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O ESTRESSE E A COMUNIDADE

CRISTÃ

Iran Rodrigues de Oliveira – UR: 1823899


1. Introdução
 Definição de stress
 Stress positivo
 Stress negativo
2. Objetivo
3. Fatores estressores na atividade pastoral
 Biológico
 Familiar
 Espiritual
 Social
4. Como lidar com o stress na atividade pastoral
5. Conclusão
6. Referenciais
IDENTIFICAR QUAIS SÃO OS
PRINCIPAIS FATORES DE
ESTRESSE NA LIDERANÇA
NA SUA IGREJA.
DESENVOLVIMENTO
• BIOLÓGICO
Vida sedentária, má dieta alimentar, negligência a visita periódica ao
médico, ausência de período de férias com a família e predisposição
genética agravada por baixa imunidade; sobrecarga de trabalho; poucas
horas de sono; viagens para fira do país com longo período longe da família
e mudança no fuso horário e consequentemente no metabolismo biológico.
• EFEITO DO STRESS NO CONTEXTO
FAMILIAR
Algumas fontes internas de stress são o
conflito pela falta de tempo para si
mesmo e para os filhos, o que muitas
vezes torna a mulher impaciente, irritada
com barulho e crianças, sem paciência e
distante do parceiro. Este conflito gera
consequências negativas nos
relacionamentos afetivos e com os filhos,
gerando muitas vezes a culpa, que acaba
por sua vez gerando mais stress.
Stress espiritual (Spiritual stress) – ... o sentimento de
responsabilidade para com Deus por nosso ministério; a pressão para
pregar bem, pastorear amavelmente. “ser um bom ministro”.

11 DICAS ESPIRITUAIS PARA REDUZIR O ESTRESSE


1 – AJUDE O PRÓXIMO
2 – RESERVE UM MOMENTO 7 – TUDO MUDA
DO DIA PARA VOCÊ
8 – SE CONECTE COM A FÉ
3 – OUÇA MÚSICAS ALEGRES
4 – MANTENHA O SALMO 66
9 – TENHA O CONTROLO
SEMPRE PRESENTE
EMOCIONAL
5 – DEFINA BEM O QUE É 10 – SE EXERCITE
REALMENTE IMPORTANTE
6 – FALE COM SEU ANJO DA GUARDA 11 – ATENÇÃO PLENA
Fatores sociais – muito envolvimento na atividade da igreja,
dificuldades financeiras para investimento pessoal, familiar e de
saúde, contextos de trabalho com demandas repetidas de situações
diversificadas envolvendo um número exaustivo de atendimentos à
problemas para os quais muitas vezes não está preparado
emocionalmente para auxiliar;
 Em princípio, não há uma fórmula mágica que ao ser utilizada
instantaneamente resolve o problema do stress. Não há métodos
simplistas que possam provocar resultados duradouros. Na
verdade, todo imediatismo é prejudicial em razão da
complexidade dos fatores que estão envolvidos em torno do
sujeito / pastor levando-o à um estado de stress prejudicial. Como
vimos acima, não se é possível viver sem o stress. Ele faz parte da
vida e do cotidiano de todo ser humano sendo imprescindível à
sua ação, mobilidade e produtividade. O problema reside nos
estados de stress em que há comprometimento da saúde
biopsicossocial. Proponho algumas ações que poderão auxiliar ao
pastor a como lidar melhor com o stress:
1. Admitir que seu trabalho é antes de qualquer coisa uma
vocação divina.

Como vimos, esse aspecto o diferencia das demais atividades por


adicionar o aspecto sagrado que estabelece a necessidade de
submissão ao direcionamento do espaço/geográfico e
competência do pastor em um determinado contexto não lhe
dando opção para agir livremente escolhendo mudar de um local
para outro sem previamente estar ciente de ser essa a vontade de
Deus. Estar consciente disso deve levá-lo a exercitar sua confiança
aos cuidados do Senhor Deus que o vocacional ao tempo em que
busque elaborar melhor os aspectos presentes ao seu redor como
desafios que certamente Deus o capacitará para superá-los.
2. Ter cuidado com sua agenda de trabalho

O pastor deve organizar e planejar sua agenda levando em


consideração algumas prioridades: sua vida devocional e
pessoal com Deus; sua família; seu preparo e suas atividades na
igreja. Deve exercitar o hábito de tentar traçar um plano de ação
que corresponda a realidade inclusive respeitando sua condição
física e emocional/ suas necessidades humanas e suas
competências. Evitar tentar fazer tudo em um só dia de trabalho.
Há pastores cuja agenda de trabalho está acima do próprio
tempo que ele dispõe para a igreja. Planeje com prudência e
reconhecendo seus limites espirituais, mentais, emocionais,
geográfico e familiar. Dentro do possível, deve fugir do ativismo.
Em caráter final, quem avalia e aprova seu ministério é o Senhor
Deus que o comissionou para esta tarefa e o ativismo não faz
parte de seu critério de análise e avaliação.
3. Buscar lidar melhor com suas expectativas quanto a si, a sua
família e a igreja onde trabalha
Deve realizar o que foi confiado a fazer sem o anseio de que os
outros reconheçam seu trabalho e lhe elogie. Certamente que
surgirão muitas pessoas que o farão mas nem sempre isto
ocorre. Importante o pastor aprender lidar com o silencio de sua
congregação, com suas elevadas exigências, com seu senso
crítico aguçado e por vezes com sua ingratidão. Sua maior
expectativa levando em conta a vocação sagrada é com o
próprio Deus e Ele lhe recompensará.
4. Praticar atividade física disciplinarmente

O exercício físico regular ajuda a manter o corpo mais saudável.


Um estudo apontou que atividades físicas regulares podem
auxiliar:

 Na manutenção ou desenvolvimento das estruturas ósseas e


musculares;
 Na prevenção ou redução de tensão arterial
 Aumento da capacidade de resposta do organismo para combater
o stress
 Alivio da tensão muscular
 Redução da dor
 Melhor percepção de bem-estar
 Uma maior percepção de eficácia e controle pessoal
 Um tempo de afastamento e distração face aos problemas do
quotidiano.
5. Aprender a delegar

Há pastores que sofrem de insegurança frente a outras pessoas


que demonstram certa habilidade e destreza igual ou superior a
sua. Em especial quando a congregação percebe tais pessoas
talentosas e passam a elogiar, o pastor não se sente à vontade
para treiná-lo e dividir as atribuições do ministério com esses
colegas. A delegação de tarefas pode prescindir como prevenção
no acometimento de uma sobrecarga que acumulada ano após
ano acaba resultando em níveis elevados de stress. Jetro orientou
ao Líder Moises quanto a esta prática dizendo: Êxodos 18.
6. Resguardar um tempo semanal para folga e tirar anualmente
suas férias.
Esta disciplina pode parecer simplória mas produz resultados
benéficos a saúde do pastor e de sua família. Seu dia de folga deve
ser dedicado para fazer aquilo que está fora de sua rotina de
trabalho. Tal prática servirá como um filtro mental e servirá para
oxigenar sua vida. O período de férias deve acordado com a
diretoria da igreja e bem planejado com a família buscando
possibilidades que estejam ao alcance do pastor e que traga para
todos um refrigério. Ao sair de férias, o pastor deve evitar o uso do
celular para ficar ligando e procurando saber como se encontra a
igreja, deve evitar comentar sobre os problemas que não foram
solucionados dentro do ano de atividade, deve cultivar sua vida
devocional, o lazer, uma boa leitura e alimentar-se bem. Deve
também descansar dormindo um pouco mais que o normal em seu
dia a dia. Pode agregar ainda uma atividade física leve mas regular e
em oração, entregar o novo ano de atividade a Deus
7. Buscar integrar-se ao pastoreio de pastores
Este é um processo de mentoriamento que vem dado certo em
alguns contextos eclesiásticos. O mentoriamento servirá como um
escape regular das tensões vividas no ministério que sob a troca
de experiência com pastores mais experientes e que já
superaram diversas situações, o pastor pode sentir-se seguro e
colocar sua angustias, frustrações, expectativas, anseios e temores
sem o receio de ser mal interpretado. A medida que a confiança é
fortalecida, o ambiente de mentoriamento servirá como caminho
preventivo de situações que acumuladas poderiam vir a provocar
um nível elevando de stress e até situações mais graves. É
importante para o pastor, saber que é humano, que possui
sentimentos e fraquezas, e que de fato existem situações que são
atípicas com as quais ele precisará aprender a lidar. Ter alguém
mais maduro pronto a ouvi-lo ajudará no processo de maturidade.
8. Saber o momento exato de sair de cena

O pastor pela própria demanda do seu trabalho acaba


desenvolvendo uma síndrome do ativismo. Anseia estar de
dentro de todas as atividades realizadas pela congregação e por
vezes se lança a realizar atividade que não possui a mínima
habilidade. É preciso saber sair de cena, ausentar-se, recolher-
se de modo a deixar que as coisas aconteçam a partir dos
demais colaboradores. As vezes existe uma crença equivocada e
até distorcida de que se não se fizer presente o trabalho não
ocorrerá bem. Muitos líderes seguindo esta premissa se viram
esgotados em pouco tempo de suas carreiras ministeriais.
Desenvolva o hábito de sair de cena e buscar refúgio na
presença de Deus em oração, adoração e descanso. Salmos 127.
• Conforme pudemos observar nos estudos exposto anteriores,
trazemos a definição de estresse e quais os tipos de stress;

•Podemos assim afirmar que o estresse é um processo de


adoecimento do corpo humano, podendo ser expresso de várias
maneiras tais como: biológicos, social, familiar e espiritual;

• E por fim mostramos de forma clara e objetiva como lidar com o


stress.
Referências Bibliográficas

 _______________________
 Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo. Cultura Cristã, p 881
 Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo. Cultura Cristã p 1388
 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã. São
Paulo.2009, p 591
 CARTER, E James / TRULL E. Joe. Ética Ministerial: Um guia para
formação moral de líderes. São Paulo. Vida Nova. 2010, p 47.
 BUCKLAND, Colin. O líder de Carne e Osso. São Paulo. Vida Nova.
2003,p 64 e 68.
 FERNANDES, Estevam de Oliveira. O espetáculo do Sagrado. A
emergente religião midiática. Epigrafe. Niterói, 2011, pg 54,55
 EMMANUEL, Marilda Novais Lipp. O Stress está dentro de você.
São Paulo.Contexto,2000. Pg 12-13.
 GONZÁLEZ, Miguel A. Alvarez. Stress temas de
psiconeuroendocrinologia. São Paulo. Robe Editorial, 2001. Pg 20

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