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Ficha formativa

Soluções
Unidade 6
Ficha formativa – soluções
Unidade 6
Grupo I
A

1. A figura feminina é considerada «bela, frágil, assustada» (v. 2), com «semblante grego»
(v. 34); feliz e fresca («O teu corpo que pulsa, alegre e brando, / Na fresquidão dos linhos
matinais», vv. 15-16); «imaculada» (v. 20) e «natural» (v. 25); «branca, esbelta e fina» (v.
38); amada pela família («A tua boa mãe, que te ama tanto», v. 31), destoando do
ambiente da cidade («De repente, paraste embaraçada / Ao pé dum numeroso
ajuntamento», vv. 43-44). Opostamente, a autocaracterização inicial do eu lírico assume
contornos negativos: considera-se «feio» (v. 1), «triste» (v. 22), frequenta um café
«devasso» (v. 5), onde bebe «absinto». No entanto, possui duas qualidades importantes
para entendermos a sua atitude de solidariedade perante o «tu»: é «sólido, leal» (v. 1).
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Grupo I
A

2. Perante a observação de um quadro quotidiano, a imaginação do eu lírico opera uma


transformação poética do real. É visível essa transfiguração poética em «Julguei ver, com a vista de
poeta, / Uma pombinha tímida e quieta / Num bando ameaçador de corvos pretos» (vv. 46-48).

3. A figura feminina exerce um efeito positivo e regenerador sobre o eu lírico, que se fortalece,
desejando proteger «a débil»: «Quero estimar-te, sempre, recatada» (v. 3). Deixa de beber, já que se
sente «prestante, bom, saudável» (v. 12). Há circularidade do poema, dado que tanto o início como o
término mencionam o emissor e o destinatário da mensagem poética. Sob a influência benéfica do
elemento feminino, o eu sai revigorado, autocaracterizando-se como «hábil, prático, viril» (v. 52).
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Unidade 6
Grupo I
B

Sugestões de resposta:
4. Trata-se de um relato de viagem e apresenta as seguintes características:

• Variedade de temas: relata a experiência de visitar vários países, fazendo inter-rail


(«As três semanas que passámos de comboio pela Europa não podiam ter passado
mais rápido. É nestas alturas que a expressão “o tempo passa a correr” faz o maior
sentido», ll. 10-14; «Destes dias, levamos o melhor e o pior de cada sítio por onde
passámos», ll. 22-23).
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Grupo I
B

Sugestões de resposta:
• Predomínio da 1.ª pessoa do plural: denotando um narrador autodiegético, que conta
a sua vivência e aquilo que testemunhou – «Do interrail, só por si, trazemos a melhor
das viagens das nossas vidas e a vontade de repetir tudo outra vez. E ainda a saudade»
(ll. 52-55).

• Dimensão narrativa: abundância de nomes – «Viena» (l. 36), «Praga» (l. 37),
«Cracóvia» (l. 41); e descritiva: abundância de adjetivos – «bom» (l. 1); «longas» (ll. 5-
6); «pobre» (l. 25).
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Grupo I
B

5. No quarto parágrafo, mencionam-se os vários locais por onde viajaram e o que


trouxeram na bagagem como recordação. Para enfatizar a quantidade de locais e
lembranças específicas de cada um, recorre-se a construções sintáticas paralelas, que se
iniciam pelo nome da cidade visitada, seguida daquilo que mais os impressionou – «De
Bucareste, trouxemos facilmente o medo de uma cidade pobre, com os piores condutores
da Europa e com mais cães abandonados nas ruas cinzentas e desertas à noite» (ll. 24-
28); «De Berlim, trazemos a vergonha na história, que não é assim tão longínqua, e a
capacidade soberba de mostrar ao exterior o que de melhor se faz e o que melhor tem a
cidade» (ll. 47-51).
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Grupo II

1.1 (A)
1.2 (B)
1.3 (D)
1.4 (B)
1.5 (D)
1.6 (A)

2.1 a) Deítico temporal;


b) deítico pessoal.

2.2 Complemento oblíquo.


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Grupo III

Sugestão de resposta:

• Introdução:
Há várias formas de aprender: na escola – através da leitura, no contacto
social e também quando viajamos.

• Desenvolvimento:
O próprio ato de viajar desenvolve capacidades de organização e promove
a autonomia (exemplos: a preparação dos itens que precisamos de levar
connosco, o planeamento da viagem e dos locais a visitar).
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Grupo III

Sugestão de resposta:

• Desenvolvimento:
- O contacto com outros locais dentro do nosso país leva-nos a conhecer elementos
culturais e sociais desconhecidos da nossa própria cultura, como, por exemplo,
tradições e costumes de regiões diferentes do país.

- Viajar para outros países permite-nos descobrir novos elementos culturais in loco
(exemplos: monumentos, eventos culturais, gastronomia…) e entrar em contacto
com línguas diferentes, sabendo que a melhor forma de aprender uma língua é
interagindo com os seus falantes.
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Grupo III

Sugestão de resposta:

• Conclusão:
As viagens enriquecem-nos e abrem-nos novos horizontes. Não só
ficamos a conhecer outros povos, línguas e culturas, como temos a
oportunidade de adquirir um novo olhar sobre nós próprios e sobre a
nossa identidade cultural.
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Unidade 6
GRUPO I GRUPO II GRUPO III
A
1 …. 35 pontos 50 pontos
1 ..... 20 pontos
2 …. 5 pontos
2 ..... 20 pontos
3 …. 10 pontos
3 ..... 20 pontos
= 50 pontos
B

4 …. 20 pontos

5 …. 20 pontos

= 100 pontos

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