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Sistema

respiratório
Sistema respiratório
 É o conjunto de órgãos
responsáveis pela entrada,
filtração, aquecimento,
umidificação e saída de ar
do nosso organismo.

 Faz as trocas gasosas do


organismo com o meio
ambiente, oxigenando o
sangue e possibilitando
que ele possa suprir a
demanda de oxigênio para
que seja realizada a
respiração celular.
Pulmões  Os pulmões são estruturas elásticas que se
retraem, expulsando todo o ar pela traqueia
e estão localizados na parte central da
parede torácica chamada de mediastino.
 São divididos em lobos, sendo que o pulmão
direito tem 3 lobos e o esquerdo, 2.
 São revestidos pelas pleuras visceral e
parietal e entre estas camadas há o líquido
pleural, que lubrifica o movimento dos
pulmões durante a inspiração e expiração.
 Alvéolos pulmonares são bolsas de ar
ricamente vascularizadas, onde ocorre a
hematose (transformação do sangue venoso
em sangue arterial).
Principais distúrbios do sistema respiratório:
Insuficiência respiratória aguda
 A insuficiência respiratória aguda (IRpA) ocorre quando o
sistema respiratório é incapaz de realizar uma troca gasosa
eficiente, com consequente hipoxemia (diminuição da
concentração de oxigênio no sangue) e/ou hipercapnia
(aumento da concentração de dióxido de carbono no
sangue).

 A IRpA é uma causa frequente de hospitalizações em UTI,


provocando aumento do tempo de internação e a taxa de
mortalidade dos pacientes.

 É considerada uma síndrome multicausal, podendo ocorrer


secundariamente a outras doenças não pulmonares, podendo
se manifestar de forma aguda ou crônica.
As manifestações clínicas mais comuns
da IRpA são:
 taquipneia (aumento da frequência respiratória >24 respirações por
minuto);
 dispneia com uso de musculatura acessória, retração intercostal e de
fúrcula, batimento de asas de nariz;
 uso de musculatura acessória;
 dificuldade para falar;
 cianose central e de extremidades;
 saturação de oxigênio < 91%;
 alterações do nível de consciência: sonolência, agitação
psicomotora, confusão mental, inquietude, ansiedade,
desorientação;
 taquicardia, hipo/hipertensão arterial, dor torácica, taquiarritmias.
O diagnóstico da IRpA baseia-se:

 no exame físico e na história clínica do paciente;

 no exame laboratorial de gasometria arterial, que


revela as concentrações dos gases sanguíneos;

 na radiografia de tórax
Gasometria arterial

• PH: 7,35 - 7,45


• pCO2: 35 - 45 mmHg
• pO2: 80 – 100 mmHg
• SO2: 96 – 98%
• HCO3: 22 – 26 mEq/L
Cuidados de Enfermagem ao
paciente com IRpA

 Atentar aos sinais/sintomas mencionados


anteriormente;
 manter paciente sob monitorização continua: ritmo e
FC, PA, saturação de oxigênio, temperatura;
 manter cabeceira elevada > 30graus;
Cuidados de Enfermagem ao
paciente com IRpA
 manter oxigenioterapia conforme prescrição médica e
atentar para sinais de cianose central ou de extremidades;
 manter paciente em jejum até liberação da dieta pelo
médico;
 promover conforto e segurança ao paciente e seus
familiares, oferecendo orientações quando solicitadas;
 promover ambiente calmo, com minimização de sons, ruídos
e luz;
 manter grades elevadas para segurança do paciente.
Síndrome respiratória aguda grave

Síndrome respiratória aguda grave, síndrome


respiratória aguda severa ou pneumonia atípica
(geralmente abreviada SARS, do inglês Severe
Acute Respiratory Syndrome) , é uma doença
respiratória grave que afligiu o mundo no ano
de 2003, cuja causa não foi ainda determinada
mas se trata de uma grave pneumonia atípica.
 A síndrome respiratória aguda grave é uma doença viral
a contaminação se dá por meio da ingestão ou
aspiração de gotículas de saliva ou secreção nasal direta
ou indiretamente de uma pessoa contaminada.
 Entre dois e dez dias, surge a manifestação dos sintomas.
Eles são semelhantes aos de uma gripe comum, como dor
no corpo, articulações, cabeça e garganta, e que podem
ou não estar associados à diarreia, perda do apetite, mal-
estar e confusão mental. Entretanto, é manifestada febre
acima de 38°C e o quadro pode evoluir para tosse seca,
falta de ar e, em casos mais graves, insuficiência
respiratória. Em mais de 80% dos casos, após uma
semana, os sintomas começam a regredir.
Sinais e sintomas

 Os principais sintomas apresentados são:

 Febre Alta;
 Tosse;
 Dispnéia (dificuldade na respiração);
 Radiografias de tórax compatíveis com pneumonia viral;
 Diagnóstico é realizar coleta de aspirado e realizar PCR para
influenza.
 A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e
óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no
país para orientar na tomada de decisão em situações que requeiram
novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde
Estaduais e Municipais.
 As informações apresentadas nesse informe são referentes ao período
que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 01 a 05 de 2018,
ou seja, casos com início de sintomas de 31/12/2017 a 03/02/2018.
 Foram confirmados para Influenza 9,6% (31/324) do total de amostras
com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância
universal, com predomínio do vírus Influenza B. Entre as notificações
dos óbitos por SRAG, 3,2% (2/63) foram confirmados para influenza,
com predomínio do vírus Influenza A(H3N2).
Tratamento
 O tamiflu tem na sua composição Fosfato de Oseltamivir, um composto
antiviral que reduz a multiplicação do vírus da gripe, influenza A e B, no
organismo.
 Para Tratar a Gripe, as a posologia recomendada é:

 Adultos e adolescentes com mais de 13 anos de idade: tomar 1 cápsula de 75


mg por dia de 12 em 12 horas, durante 5 dias;
 Crianças entre 1 ano e os 12 anos de idade: O tratamento deve ser feito
durante 5 dias e a dose recomendada varia de acordo com o peso:
 Peso Corporal (Kg) Dose recomendada
 mais de 15 kg 1 cápsula de 30 mg, 2 vezes por dia
 entre os 15 kg e os 23 kg 1 cápsula de 45 mg, 2 vezes por dia
 entre os 23 kg e os 40 kg 2 cápsula de 30 mg, 2 vezes por dia
 mais de 40 kg 1 cápsula de 75 mg, 2 vezes por dia
Prevenção

A prevenção inclui a detecção precoce e


tratamento dos indivíduos doentes, evitando o
contato com outras pessoas;
E uso de EPIs, como luvas e máscaras, pelos
profissionais de saúde que tenham contato
próximo com pessoas acometidas.
Vacinação.
O que tem dentro da vacina

 Todos os anos, os subtipos dos vírus da gripe que serão


incluídos no imunizante mudam. Isso porque os diferentes
causadores dessa infecção circulam pelo mundo e sofrem
mutações com frequência.
 Quem define a composição da vacina é a própria OMS, que
reúne e analisa as informações enviadas por centros de
vigilância de todos os países. Aqui no Brasil, por exemplo,
temos três estações-sentinela: o Instituto Adolfo Lutz, em São
Paulo, a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, e o
Instituto Evandro Chagas, em Belém do Pará.
Em 2018, os tipos de vírus
incluídos em nossa campanha
são o H1N1, o H3N2 e o influenza
do tipo B Yamagata.
Quem deve tomar a vacina da gripe
 Criança de 6 meses a 5 anos
 Gestantes
 Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias
 Pessoas com mais de 60 anos
 Profissionais da saúde
 Professores da rede pública e particular
 População indígena
 Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide
 Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem
quimioterapia e radioterapia
 Portadores de trissomias, como as síndromes de Down
 Pessoas privadas de liberdade
 Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação
Casa
Edema agudo de pulmão

 Edema agudo de pulmão (EAP) é considerado uma


emergência clínica e que leva o paciente a ser
internado na UTI.
 A evolução clínica do paciente é muito rápida, com o
aparecimento de dispneia importante, cianose central e
de extremidades.
 Em pouco tempo o paciente pode apresentar-se
sonolento, confuso e evoluir para parada respiratória,
apneia e parada cardiorrespiratória.
 Tem uma taxa de mortalidade estimada entre 6% a 30%
dos pacientes internados em UTI.
Edema agudo de pulmão

 O EAP ocorre devido ao desequilíbrio entre os líquidos


do meio intravascular e o interstício; em situações
normais, há um fluxo de líquido do espaço intravascular
para os alvéolos.
 No entanto, quando o volume deste líquido torna-se
maior e a rede linfática não consegue drená-lo, ocorre
um acúmulo, provocando a inundação dos alvéolos.
 O EAP de origem cardiogênica pode ser secundário a
um IAM, piora de uma disfunção ventricular já existente,
estenose mitral.
O paciente com EAP geralmente
apresenta as seguintes manifestações
clínicas:
 dispneia de esforço, taquipneia, ortopneia;
 ansiedade, agitação psicomotora, com o paciente procurando a posição
ortostática;
 uso de musculatura acessória;
 palidez cutânea, cianose de extremidades;
 sonolência;
 hematose (sangue com aspecto de espuma, de coloração vermelho-vivo);
 hipertensão arterial importante;
 taquiarritmias;
 queda de saturação de oxigênio;
 parada respiratória, que pode evoluir para uma PCR
O tratamento do EAP baseia-se em:

 oxigenioterapia, podendo haver piora e o médico poderá optar


pela intubação orotraqueal;
 diuréticos: a furosemida é o medicamento de escolha, que deverá
ser prescrito pelo médico, para estimular a diurese.
 sulfato de morfina: tem ação vasodilatadora e promove uma
sedação leve, diminuindo a ansiedade e o esforço respiratório.
Deve ser utilizado com cuidado pois pode causar depressão
respiratória;
 vasodilatadores: a nitroglicerina não poderá ser utilizada em caso
de PAM menor que 100 mmHg; o nitroprussiato de sódio é
recomendado em caso de hipertensão arterial grave;
 inotrópicos: as drogas recomendadas são a dopamina ou a
dobutamina;
A equipe de Enfermagem deve estar preparada
a atender o paciente com este quadro clínico:
 manter cabeceira elevada a 45 graus, com grades elevadas;
 instalar monitorização hemodinâmica no paciente: eletrocardiograma, PA,
temperatura e oximetria de pulso;
 realizar ECG e glicemia capilar à admissão do paciente na UTI;
 pesar o paciente na cama-balança da UTI, à admissão e, posteriormente,
diariamente pela manhã;
 instalar oxigenioterapia, conforme prescrição médica;
 providenciar 2 acessos venosos periféricos calibrosos;
 manter paciente em jejum, até liberação médica;
 deixar carro de emergência e ventilador mecânicos de standby;
 montar aspirador a vácuo e deixar material de aspiração de retaguarda;
 explicar ao paciente/acompanhante sobre os procedimentos que for realizar;
 comunicar ao enfermeiro em caso de alterações do nível de consciência,
alterações dos sinais vitais, etc.
 atentar para o volume urinário
Suporte ventilatório ao paciente crítico

 O suporte ventilatório consiste na utilização de uma via


aérea artificial (invasiva ou não invasiva), em pacientes
com IRpA, para melhorar a sua ventilação e a
oxigenação. O objetivo do suporte ventilatório é
melhorar a troca gasosa, corrigindo a hipoxemia e/ou
hipercapnia, para evitar complicações decorrentes da
IRpA.
A oxigenioterapia e o dispositivo utilizado como suporte
ventilatório no paciente internado na UTI devem ser
prescritos pelo médico e checados, após sua instalação,
pela equipe de Enfermagem. A seguir apresentaremos os
sistemas de administração de oxigênio que podem ser
utilizados na UTI.
Cateter de oxigênio

 O cateter nasal permite um fluxo de oxigênio de 1 a 6 L/minutos, limita-se


apenas à naso e à faringe. É um dispositivo relativamente confortável de
ser usado.
 Está indicado para pacientes com hipoxemia leve ou para pacientes que
possuem contra-indicação a altos fluxos de oxigênio. Recomenda-se a
umidificação do oxigênio para fluxos maiores que 4 L/minuto.
 Como complicações pelo uso deste dispositivo, podemos citar:
 ressecamento de mucosas nasais;
 epistaxe, em caso de fluxos de oxigênio elevado;
 o fluxo de oxigênio administrado é pouco confiável
Máscara de nebulização (ou máscara
facial simples)

 É um dispositivo simples e leve, que envolve o nariz e a boca, podendo ser


ajustado ao rosto do paciente com o auxilio de fitas elásticas. Deve ser
utilizado com umidificação. Promove um fluxo de oxigênio de 6 a 8
L/minuto.
 Como complicações do uso da máscara de nebulização, podemos citar:
 ressecamento ou irritação nos olhos, principalmente com altos fluxos de
oxigênio;
 a FiO2 é pouco confiável
Máscara de alto fluxo (ou máscara
facial com reservatório)
 Tem apresentação parecida à máscara facial simples
mas contém uma bolsa reservatório acoplada, que
permite o aumento do volume de oxigênio ofertado,
promovendo uma FiO2 maior.
 Como complicações do uso da máscara facial com
reservatório, podemos citar:
 ressecamento ou irritação nos olhos, principalmente
com altos fluxos de oxigênio;
 a FiO2 é pouco confiável;
 acarreta desconforto para falar, expectorar ou
alimentar-se
Máscara de Venturi

 É composta por uma máscara e por válvulas (adaptadores), que


fornecem uma FiO2 variável, de acordo com o diâmetro do seu orifício
interno. Alguns fabricantes não recomendam a umidificação, pois alegam
que aumenta a resistência ao fluxo de oxigênio.
 A FiO2 varia de 25% a 60%, com um fluxo de oxigênio variando de 4 a 15
L/min.
Ventilação não invasiva: CPAP e BIPAP

 A ventilação não invasiva (VNI) ocorre quando há a utilização de uma


máscara facial especial conectada a um ventilador mecânico. Esta
máscara pode ser facial, oronasal, facial ou full face, e deve ser
compatível ao tamanho da face do paciente, para completo e melhor
ajuste.
Cânula orotraqueal (COT)
 A cânula orotraqueal é um tubo, que é inserido pela cavidade oral, fica
posicionado na traquéia do paciente e é conectado a um ventilador
mecânico.
 O ventilador mecânico é o responsável por realizar a ventilação e
oxigenação pelo paciente, até que ele tenha condições clínicas para
assumir sua ventilação espontânea.
Entre as principais complicações
relacionadas à cânula orotraqueal,
podemos citar:
 lesões de cavidade oral: principalmente em lábios e comissuras labiais,
ressecamento e sangramentos dos lábios;
 extubação acidental: ocorre devido a uma somatória de fatores, como
paciente com agitação psicomotora sem contenção química e/ou mecânica,
fixação inadequada da cânula orotraqueal e manuseio do paciente de forma
inadequada;
 complicações relacionadas ao cuff (balonete): o cuff é responsável por
manter a cânula orotraqueal na posição correta na traqueia, além de prevenir
a aspiração de secreções da orofaringe para os pulmões. Se o cuff estiver
hiperinsuflado pode provocar isquemia da parede da traqueia, com
possibilidade de necrose do tecido; se o cuff estiver hipoinsuflado, pode
ocorrer vazamento de ar ao redor do cuff e pode ocorrer aspiração de
secreções para os pulmões.
 pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM): é uma complicação
grave, correspondendo a 80% dos casos de pneumonia hospitalar e a mais
frequente infecção hospitalar em UTI. É definida como a pneumonia
desenvolvida 48 horas após a entubação orotraqueal. È responsável pelo
aumento da taxa de mortalidade dos pacientes em UTI, além de elevar os
custos da internação.
A assistência de Enfermagem ao
paciente com COT deve focar em:
 manter cabeceira elevada entre 30 a 45 graus (para prevenção de PAVM);
 lavar as mãos antes de manusear a COT;
 verificar a fixação da COT antes de manipular o paciente. Anotar, na folha de
controles da UTI, o número em que a COT está fixada;
 realizar a troca da fixação sempre em 2 colaboradores,.
 realizar higiene oral rigorosa, a cada 4 horas, durante todo o período que o
paciente estiver com a COT. É recomendado uso de solução oral a base de
clorexidine para realização da higiene oral. Deve-se aspirar a cavidade oral a
cada higiene para evitar acúmulo de secreções e possível broncoaspiração;
 realizar aspiração de COT e vias aéreas superiores sempre que necessário. Não
se recomenda a aspiração como rotina pré-estabelecida, com horários
definidos; a aspiração deve ocorrer quando o profissional da saúde (tecnico
de Enfermagem, enfermeiro ou fisioterapeuta) notar que a aspiração se faz
necessária.
Traqueostomia

 A traqueostomia é um procedimento cirúrgico relativamente comum em


UTI e é realizada quando o paciente necessita de um tempo prolongado
de ventilação mecânica. É indicada para pacientes que possuem
obstrução de vias aéreas, para proteção contra broncoaspiração e para
permitir a aspiração de vias aéreas inferiores.
Geralmente a traqueostomia é realizada após cerca de 12 a 16 dias em que
o paciente está em uso de COT e ventilação mecânica. Entre os benefícios
da traqueostomia, podemos citar:

 facilita o desmame da ventilação mecânica;


 diminui o risco de lesões orolabiais;
 facilita a higiene oral;
 permite a comunicação do paciente, através de mímica labial;
 possibilita a alimentação oral;
 é mais confortável para o paciente.
Os cuidados de Enfermagem para o
paciente com traqueostomia são:
 manter cabeceira elevada entre 30 a 45 graus (para prevenção de PAVM);
 lavar as mãos antes de manusear a traqueostomia;
 manipular o paciente com traqueostomia sempre com 2 ou mais
colaboradores,
 realizar higiene oral rigorosa, a cada 4 horas. É recomendado uso de solução
oral a base de clorexidine para realização da higiene oral. Deve-se aspirar a
cavidade oral a cada higiene para evitar acúmulo de secreções e possível
broncoaspiração.
 realizar aspiração de traqueostomia e vias aéreas superiores sempre que
necessário; não se recomenda a aspiração como rotina pré-estabelecida,
com horários definidos.
 realizar curativo peri-traqueostomia com técnica asséptica, com gaze e
solução fisiológia 0,9%; trocar sempre que necessário ou, pelo menos, a cada 6
horas;
 atentar para local da inserção da traqueostomia e comunicar ao enfermeiro
em caso de secreções, sangramentos e outras alterações
Constituem contra-indicaçõe ao uso
da VNI:
 pacientes com parada respiratória;
 pacientes com instabilidade hemodinâmica grave;
 pacientes com alteração do nível de consciência: sonolência, agitação
psicomotora, confusão mental;
 pacientes que se recusam a usar a VNI, pouco colaborativos;
 pacientes com lesões faciais e/ou em pós-operatório de cirurgia facial;
 pacientes com distensão abdominal, náuseas, vômitos;
 presença de sangramento digestivo alto
Diagnostico de enfermagem

 DESOBSTRUÇÃO INEFICAZ DE VIAS AÉREAS


 TROCA GASOSA PREJUDICADA
 RISCO PARA INFECÇÃO
 RISCO PARA ASPIRAÇÃO
 PADRÃO RESPIRATORIO INEFICAZ.

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