Ano letivo 2015/ 2016

Geografia
Módulo 6
Portugal – As Áreas Rurais

Professora: Sónia Pereira

 A PAC baseia-se em princípios
fundamentais:
Um mercado unificado: livre circulação de produtos
agrícolas no território dos estados-membros e afectação de
meios e mecanismos comuns em toda a união europeia
para a organização deste mercado unificado;

Preferência comunitária: os produtos agrícolas da União

Europeia gozam de preferência e têm preços vantajosos
relativamente aos produtos importados; protecção do
mercado interno face aos produtos importados de países
terceiros a preços baixos e face às grandes flutuações de
preços no mercado mundial;

Solidariedade financeira: todas as despesas e gastos

resultantes da aplicação da PAC são suportados pelo
orçamento comunitário.
Para financiar a PAC foi criado o FEOGA – Fundo
Europeu de Orientação e Garantia Agrícola,
divido em 2 secções:
FEOGA ORIENTAÇÃO vocacionado para o
financiamento de programas e de projectos de
desenvolvimento e reestruturação agrícola;
FEOGA GARANTIA que financia os
mecanismos de apoio e regularização dos
mercados e preços dos produtos agro-pecuários.
 Os primeiros anos da PAC
Progressos........
A produção agrícola triplicou;
Reduziram-se a superfície e a mão-
se-obra utilizadas;
Aumentaram a produtividade e o
rendimento dos agricultores
 Este espectacular aumento da
produção, resultou devido:
 Ao emprego maciço de adubos, de produtos
fitossanitários;
 À utilização de espécies produtivas e mais
resistentes, obtidas pela hibridação e pela
biotecnologia;
 À especialização, isto é, à selecção das plantas a
cultivar de acordo com a aptidão do solo;
 À mecanização que tornou viável uma grande
diminuição do numero de trabalhadores
agrícolas.
 ........Problemas
 Criação de excedentes;
 Armazenamento de centenas de milhar de
toneladas de carne, manteiga, leite em pó,
milhões de toneladas de cereais e outros
produtos com elevados custos;
 Mais de 60 % do orçamento da Comunidade
era absorvido pelos apoios ao sector agrícola;
 Intensificação da produção que originou graves
agressões ao ambiente devido à sobrexploração
do solo, poluição de águas e solos.
A reforma da PAC
 2º Política Agrícola Comum-
PAC 1992
• REEQUILIBRAR OS MERCADOS PELO CONTROLO
EFECTIVO DA OFERTA E RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
DOS EXCEDENTES DA PRODUÇÃO;
• ASSEGURAR MAIOR ESTABILIDADE AO RENDIMENTO
DOS AGRICULTORES, OFERECENDO-LHES
SIMULTÂNEAMENTE PERSPECTIVAS DE FUTURO, EM
PARTICULAR AOS JOVENS AGRICULTORES;
• CONSEGUIR UMA DISTRIBUIÇÃO MAIS EQUITATIVA
DOS RECURSOS ORÇAMENTAIS DO FEOGA-
GARANTIA E UMA DIMINUIÇÃO DAS ASSIMETRIAS
EXISTENTES NA AGRICULTURA EUROPEIA;
• FAVORECER A EXTENSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO E A
RESOLUÇÃO DOS PROBLEMAS AMBIENTAIS;
• DEFENDER AS EXPLORAÇÕES FAMILIARES E O SEU
PAPEL NO EQUILÍBRIO DO MUNDO RURAL.
MEDIDAS DE ACOMPANHAMENTO
SET-ASIDE (PRODUTORES COM PRODUÇÃO SUPERIOR A
92 TONELADAS/ANO -POUSIO DE 15 % DAS TERRAS.
REFORMAS ANTECIPADAS DOS AGRICULTORES COM
MAIS DE 55 ANOS COMPARTICIPADAS PELA U.E. EM 75
%.
INCENTIVO À AGRICULTURA BIOLÓGICA.

OBJECTIVOS:

EVITA A POLUIÇÃO CAUSADA PELOS ADUBOS E PESTICIDAS

PRESERVA OS SOLOS, PELA SUA CORRECTA UTILIZAÇÃO E
FERTILIZAÇÃO NATURAL
CONSEGUE PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE, QUER EM
SABOR, QUER EM VALOR NUTRITIVO, E SEM RESÍDUOS
QUÍMICOS.
A integração da agricultura
portuguesa.....
A agricultura portuguesa encontrava-se
economicamente e tecnologicamente quase
estagnada, quando se iniciou, em 1977, o processo
de adesão:
 Representava 17% no PIB e 30% no emprego;
 A produtividade e o rendimento eram muito
inferiores aos dos restantes países- membros;
 O investimento era reduzido e as técnicas
pouco evoluídas;
 As infra-estruturas agrícolas eram insuficientes
e as características da estrutura fundiária
dificultavam o desenvolvimento do sector;
 Havia pouca experiência em matéria de
concorrência nos mercados interno e externo.
 Os impactos da integração
fizeram-se sentir a três níveis:
A inserção num espaço económico
excedentário em produtos agrícolas, nos
quais Portugal era carenciado;
Inserção num sistema concorrencial;
A disponibilidade de meios e
instrumentos com os quais a agricultura
portuguesa se poderia modernizar
 Os apoios traduziram-se.......
 Na mecanização do sector;
 O alargamento das produções de
regadio(horticultura, fruticultura e tomate)
 Electrificação das explorações;
 Florestação;
 Modernização e construção de novos caminhos
rurais;
 Promoção do emparcelamento;
 Desenvolvimento da formação profissional dos
agricultores;
 Encorajamento à cessação da actividade
através da pré-reforma;
 Incentivo ao associativismo agrícola
 ......reestruturando as explorações

Paisagem agrária da região de

Valença,
antes e depois do emparcelamento,
nas margens do rio Minho
.....melhorando a produção e a
transformação

Áreas da
implementação da
produção de kiwi em
Portugal
......fomentar práticas ecológicas
 Agenda 2000-A REFORMA DA PAC...
Definir uma nova política de desenvolvimento rural,
que passa a ser o segundo pilar da PAC;
Melhorar a qualidade e a segurança dos alimentos-
agricultura biológica;
Reforçar a competitividade dos produtos agrícolas no
mercado doméstico e nos mercados mundiais;
Promover um nível de vida melhor para a população
agrícola;
Criar postos de trabalho de substituição e outras
fontes de rendimento para os agricultores;