Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Células galvânicas
Pilhas
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Células galvânicas
Quando se mergulha uma barra de zinco, Zn (s), numa solução aquosa de sulfato de
cobre (II), CuSO4 (aq), a cor azul da solução de sulfato de cobre (II) vai desaparecendo e
a barra de zinco fica coberta por uma camada avermelhada de cobre metálico, Cu (s).
Solução de CuSO4
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Células galvânicas
Células galvânicas
Para que exista corrente elétrica há que fechar o circuito, o que se consegue usando
uma ponte salina.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Células galvânicas
A ponte salina é formada por um tubo em «U» que contém uma solução condutora,
por exemplo de cloreto de sódio, NaCℓ (aq), envolvida num suporte, que pode ser
algodão ou qualquer outro material que não reaja com o sal.
Zn2+ Cu2+
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.
O elétrodo
onde ocorre
oxidação
(zinco) é o
elétrodo
negativo ou
ânodo.
Pilhas como fonte de energia
• É possível fazer a transferência de eletrões entre os dois metais
usando um fio condutor, obtendo-se desta forma uma corrente
elétrica, construindo-se, assim, uma pilha.
O elétrodo
onde ocorre
redução
(cobre) é o
elétrodo
positivo ou
cátodo.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Uma pilha ou célula galvânica é um dispositivo em que é produzida
corrente elétrica a partir de uma reação de oxidação-redução
espontânea.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
A ponte salina tem duas funções: garantir o indispensável equilíbrio
elétrico dentro de cada uma das soluções e fechar o circuito elétrico.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Células galvânicas
Os catiões Na+ do sal da ponte salina movem-se para o lado da solução de sulfato de
cobre (II) e os aniões Cℓ− da ponte salina movem-se para o lado da solução de sulfato
de zinco, onde há deficiência de carga negativa, de modo a manter a neutralidade
elétrica das soluções. O dispositivo descrito constitui a pilha de Daniell.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Célula eletrolítica é um
dispositivo que transforma
energia elétrica em energia
química (eletrólise).
Resumo:
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
O potencial padrão de redução, E0, mede a tendência relativa de uma espécie para se
reduzir.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Quanto mais elevado for o potencial padrão de redução, E0, mais tendência tem para
se reduzir e mais oxidante é a espécie.
Quanto menor for o valor do potencial padrão de redução, E0, mais tendência tem para
se oxidar e mais redutora é a espécie.
Note-se, no entanto, que o termo potencial padrão, E0, refere-se sempre ao potencial
padrão de redução, ou potencial normal de redução.
Dá-se uma ou outra reação, conforme a outra reação de elétrodo seja de redução ou
de oxidação.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Montagem de uma pilha destinada a determinar o potencial de elétrodo Cu2+ (aq)/ Cu (s)
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
Pt (s) | H2 (g) (1 atm) | H+ (aq) (1,0 mol dm−3) || Cu2+ (aq) (1,0 mol dm−3) | Cu (s)
Substituindo a barra de cobre por uma de zinco, e a solução de iões Cu2+ por uma
solução de iões Zn2+, o voltímetro assinalaria o valor −0,76 V.
Pilhas e baterias: uma oxidação útil
É possível construir uma série eletroquímica qualitativa que ordena o poder oxidante
relativo, isto é, a tendência relativa que várias espécies têm para se reduzir.
Os valores da tabela dos potenciais padrão de redução podem ser utilizados para:
• identificar os polos de uma pilha – o par catião metálico/metal que tiver o potencial
padrão de redução mais elevado é o cátodo;
A força eletromotriz (f.e.m.) de uma pilha nas condições padrão, E0pilha, pode calcular-se
pela diferença entre o potencial padrão de redução da espécie que se reduz na reação
direta e o da espécie que se oxida na reação inversa.
+ 0,34 V
Células eletrolíticas
Células eletrolíticas
A corrente elétrica é fornecida por uma fonte externa e usada para forçar a reação
não espontânea a ocorrer.
Células eletrolíticas
Tal como nas pilhas, o elétrodo onde se dá a redução chama-se cátodo e o elétrodo
onde ocorre a oxidação chama-se ânodo.
• Potencial padrão de redução, E0: mede a tendência relativa de uma espécie para se
reduzir. Quanto maior o E0, maior a tendência que a espécie tem para se reduzir.
• Força eletromotriz (f.e.m.): força motriz elétrica que impele os eletrões libertados na
semicélula onde ocorre a oxidação (elétrodo negativo), através do circuito externo, para
a semicélula onde ocorre a redução (elétrodo positivo). Exprime-se em volt (V).
Conceitos fundamentais
• Força eletromotriz nas condições padrão (E0 pilha): diferença de potencial de uma pilha
que opera em condições padrão, isto é, sólidos, líquidos e gases puros à pressão de 1 bar
(≈ 1 atm), e os solutos presentes com concentração de 1,00 mol dm−3, a uma dada
temperatura.
f.e.m. de uma pilha = E0 cátodo − E0ânodo
Foi construída uma pilha eletroquímica com uma lâmina de magnésio mergulhada numa
solução aquosa 1,0 mol dm−3 em Mg2+ e uma lâmina de cobalto mergulhada numa
solução aquosa 1,0 mol dm−3 em Co2+.
Foi construída uma pilha eletroquímica com uma lâmina de magnésio mergulhada numa
solução aquosa 1,0 mol dm−3 em Mg2+ e uma lâmina de cobalto mergulhada numa
solução aquosa 1,0 mol dm−3 em Co2+.