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6.1) Introdução
• http://www.youtube.com/watch?v=GxA49uVP2Ns&feature=related
• http://www.youtube.com/watch?v=wA8f0okOwlM
6.2) Mecanismo. Modelo da distância crítica.
• A separação dos sólidos é devida à aceleração centrífuga, dada por r w 2 v 2 / r
• Consideremos agora uma partícula com diam. d que entra no ciclone à distância x
da periferia, com a mesma velocidade do gás, vg. O raio médio do percurso do gás
é R.
• A partícula é acelerada em direção à parede e atinge rapidamente a velocidade
terminal vt . Pressupondo a lei de Stokes, com a aceleração da gravidade g
substituída pela aceleração centrífuga:
vt
S d 2vG2 (6.1)
18 R
t x (6.2)
vt
9 ( x L) L
d (6.4)
N vG ( S )
9 L
Partículas de diam. d d100 serão teoricamente capturadas
N vG ( S )
9 L
d
e partículas de diam. 50 têm 50% de probabilidade de o ser,
2 N vG ( S )
desde que a sua distribuição inicial seja uniforme. Numa população com diam.
uniforme será capturada a metade que estiver mais perto da parede que L/2.
9 L
Generalizando: d (6.5)
N vG ( S )
O modelo da distância crítica tem limitações (ver figura acetato 9) devidas a que :
(i) as órbitas não têm todas o mesmo raio;
(ii) as partículas não têm à entrada distribuição homogénea;
(iii) há colisões e ricochetes de partículas;
(iv) o gás traz a sua própria turbulência.
6.3) Curvas de eficiência.
9 L
d (6.5)
N vG ( S )
d L vG ( S )
(6.6)
d vG ( S ) L
A figura mostra várias curvas experimentais de em função de d. As curvas são
válidas para valores específicos de vg, , e dimensão característica do ciclone
(no caso o diametro principal, D).
A curva pode no entanto ser corrigida para outros valores de vg, , ou D, como
se mostra abaixo, onde a curva inferior pode ser obtida a partir da superior
usando a equação (6.6) e agindo sobre as abcissas .
EXEMPLO : Converter curva de ciclone de diametro D em curva de diametro 3D.
Partindo da equação (6.6) e tendo em conta que só variam as variáveis geométricas
e que são todas proporcionais entre si, vem:
d L vG ( S ) d3D 3D
1,73
d vG ( S ) L dD D
Os pontos da curva 3D são obtidos para várias ordenadas, corrigindo a abcissa, por
exemplo, para =0,8:
(i) lê-se na curva D dD0,8 6 m
(ii) e calcula-se a abcissa correspondente da curva 3D (ver fig. pg. anterior)
0 1,0 0,5 0
2 2,5 1,75 0.02 0,35
10 5,0 3,75 0.08 0,7
40 7,5 6,25 0.30 0,8
95 10,0 8,75 0.55 0,9
100 15,0 12,5 0.05 0,94
0,5 1x0 0
1,75 (1-0,.35) 0,02 = 0,013 0,013/0,155 = 0,08
3,75 (1-0,7) 0,08 = 0,024 0,024/0,155 = 0,15
6,25 (1-0,8) 0,30 = 0,060 0,060/0,155 = 0,39
8,75 (1-0,9) 0,55 = 0,055 0,055/0,155 = 0,36
12,5 (1-0,94) 0,05 = 0,003 0,003/0,155 = 0,019
(1 ) f
i i 0,155
Uma forma mais geral da curva de eficiências é apresentada na fig. abaixo.
é representado em função de (d /d50) . Uma curva deste tipo é geral para uma
família de ciclones geometricamente semelhantes .
N50=5
5 0 0,1 0 0
17,5 0,02 0,35 0,13 0,0026
37,5 0,08 0,75 0,35 0,0264
62,5 0,30 1,25 0,58 0,174
87,5 0,55 1,75 0,75 0,412
125 0,05 2,5 0,88 0,044
Diam.
Equival.
Fração retida
no peneiro 2ª tentativa : d50=10 m
d (m) d/d50 i.fraçã
(d/d50) o
5 0 0,5 0,2 0
17,5 0,02 1,75 0,75 0,008
37,5 0,08 3,75 0,95 0,076
62,5 0,30 6,25 1 0,3
87,5 0,55 8,75 1 0,55
125 0,05 12,5 1 0,05
CICLONE fii 0,984
OK!
Logo, fazendo vg ~ 15 m/s, desprezando a densidade do gás e tendo em conta que
N50 =5, vem:
5 9 L 9 2,28 10 5 L
d 50 1 10 m
2 N vG ( S ) 2 5 15 800
P Pin Pout v 2
P 0,024 v 2