COSO E IN C OMP RESSÍV EL

IS
ESCOAMENTO INTERNO, V
 O B EN T O D U A R T E JU N IO R
CONSTANTIN
FELIPE PEREIRA COSTA
Ô N IO D E O L IV EI R A FE IT O SA
GABRIEL AN T
LI M A C A V A LC A N T E JU N IO R
JEFFERSON GEORGY DE
LEANDRO SILVA CASTRO
V IN ÍC IU S LA B R E D O S S A N T OS
MA R C O S
Y F O N T ES D A N T A S S A N T AN A
N AT AN
ESCOAMENTOS VISCOSOS
• SÃO ESCOAMENTOS DE FLUIDOS VISCOSOS: ;
• VISCOSIDADE: RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO;

• TENSÃO CISALHANTE AO PLANO NA DIREÇÃO DE ;

••  VELOCIDADE DO FLUIDO NA DIREÇÃO DE ;
• .
• A RAZAO ENTRE A VISCOSIDADE ABSOLUTA E A MASSA ESPECÍFICA É CHAMADA DE VISCOSIDADE
CINEMÁTICA .
ESCOAMENTOS VISCOSOS
• NÚMERO DE REYNOLDS:

• MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO;

• VELOCIDADE DO FLUIDO;
••  LONGITUDE CARACTERÍSTICA;
• VISCOSIDADE DO FLUIDO;
• PARA UM BAIXO NÚMERO DE REYNOLDS, O EFEITO VISCOSO É DOMINANTE, PARA UM ALTO NÚMERO DE
REYNOLDS, O EFEITO VISCOSO É DESPREZÍVEL.
ESCOAMENTOS INTERNOS

• SÃO ESCOAMENTOS COMPLETAMENTE LIMITADOS POR SUPERFÍCIES SÓLIDAS;

• ESCOAMENTOS EM TUBOS, DUTOS, BOCAIS, DIFUSORES, CONTRAÇÕES E EXPANSÕES SÚBITAS, VÁLVULAS
E ACESSÓRIOS;
• PODEM SER LAMINARES (SOLUÇÃO ANALÍTICA) E TURBULENTOS (SOLUÇÃO NUMÉRICA).
ESCOAMENTOS INCOMPRESSÍVEIS
• ESCOAMENTOS NOS QUAIS AS VARIAÇÕES DE MASSA ESPECÍFICA SÃO DESPREZÍVEIS;
• ESCOAMENTOS DE GASES COM TRANSFERÊNCIA DE CALOR DESPREZÍVEL E NÚMERO DE MACH ;
• NÚMERO DE MACH:
• 
• VELOCIDADE DO FLUIDO;
• VELOCIDADE DO SOM.
INTRODUÇÃO

• O REGIME DE ESCOAMENTO (LAMINAR OU TURBULENTO) É DETERMINADO PELO NÚMERO DE REYNOLDS;

• EXPERIMENTO CLÁSSICO DE REYNOLDS;
•  TRANSIÇÃO PARA A TURBULÊNCIA: ;
•
• A ALTA VISCOSIDADE E A BAIXA DENSIDADE CONTRIBUEM PARA UM ESCOAMENTO MAIS LAMINAR.
 FIGURA 1 – ESCOAMENTO EM UM TUBO

FONTE: FOX(1998)

• O FLUIDO ENTRA COM VELOCIDADE , E A SUA VELOCIDADE MÉDIA EM TODO O ESCOAMENTO DEVE SER A MESMA, O
QUE FAZ COM QUE A VELOCIDADE NO CENTRO AUMENTE, JÁ QUE A SUPERFÍCIE SÓLIDA VAI ANULANDO A
VELOCIDADE PRÓXIMO À ELA;
•• ESSA
 
FORÇA DE CISALHAMENTO FAZ COM QUE A CAMADA LIMITE TENDA A SE TORNAR UMA LINHA DE CENTRO;
• A PARTIR DAÍ, DIZ-SE QUE O ESCOAMENTO TORNOU-SE INTEIRAMENTE VISCOSO.
• QUANDO A FORMA DA DISTRIBUIÇÃO DE VELOCIDADE NÃO AUMENTA MAIS COM O AUMENTO DA
DISTÂNCIA, O ESCOAMENTO ESTÁ COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO;
• A DISTÂNCIA NECESSÁRIA PARA ISSO OCORRER É CHAMADA DE COMPRIMENTO DE ENTRADA;
•• ESCOAMENTO
  LAMINARES TEM COMPRIMENTOS DE ENTRADA MAIORES, E OS TURBULENTOS MENORES;
• PARA ESCOAMENTOS LAMINARES, O COMPRIMENTO DE ENTRADA É FUNÇÃO DE :

• DIÂMETRO DO TUBO.
ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO

• EXEMPLOS CLÁSSICOS DE ESCOAMENTOS LAMINARES COMPLETAMENTE DESENVOLVIDOS: ENTRE

PLACAS PARALELAS INFINITAS E EM TUBOS;
• OBTER O CAMPO DE VELOCIDADE PARA DETERMINAR A TENSÃO DE CISALHAMENTO, A QUEDA DE PRESSÃO
E A VAZÃO;
• INICIA-SE APLICANDO A FORMULAÇÃO DA SEGUNDA LEI DE NEWTON.
ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS

• PARA ESSE TIPO DE ESCOAMENTO, CONSIDERA-SE DOIS CASOS: UM EM QUE AS PLACAS SÃO
ESTACIONÁRIAS, E OUTRO EM QUE A PLACA SUPERIOR SE MOVE COM VELOCIDADE CONSTANTE.
AMBAS AS PLACAS ESTACIONÁRIAS
FIGURA 2 – ESCOAMENTO EM PLACAS FLANAS INFINITAS E PARALELAS

FONTE: FOX(1998)

• PELA CONDIÇÃO DE NÃO-DESLIZAMENTO NA PAREDE DAS PLACAS, TEM-SE AS SEGUINTES CONDIÇÕES DE

CONTORNO:
•  EM
EM
• O ESPAÇAMENTO ENTRE AS PLACAS É INFINITO NA DIREÇÃO DE , E NENHUMA PROPRIEDADE DO FLUIDO
VARIA NESSA DIREÇÃO;
• COMO O ESCOAMENTO É COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO, A VELOCIDADE NÃO PODE VARIAR COM ,
LOGO, ELA É UMA FUNÇÃO APENAS DE ;
••  SOMENTE A PRESSÃO VARIARÁ NA DIREÇÃO DE ;
• PELA EQUAÇÃO BÁSICA DA SEGUNDA LEI DE NEWTON NA FORMA INTEGRAL PARA UM VOLUME DE
CONTROLE:
• DA EQUAÇÃO (5), TEM-SE AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:
• (1) ESCOAMENTO PERMANENTE, O QUE LEVA A: ;
• (2) AUSÊNCIA DE FORÇAS DE CAMPO NA COMPONENTE : ;
•  (3) COMO E NÃO VARIAM COM , NÃO HÁ FLUXO RESULTANTE DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO EM
RELAÇÃO À SUPERFÍCIE DE CONTROLE: ;
• LOGO, DA EQUAÇÃO (5) RESULTA:
• AS FORÇAS SOBRE O VOLUME DE CONTROLE NA DIREÇÃO DE SÃO AS FORÇAS NORMAIS (DE PRESSÃO),
QUE ATUAM NAS FACES DA ESQUERDA E DA DIREITA, E AS FORÇAS TANGENCIAIS (DE CISALHAMENTO),
QUE ATUAM NAS FACES SUPERIOR E INFERIOR;
• SE A PRESSÃO NO CENTRO DO ELEMENTO É , ENTÃO AS FORÇAS DE PRESSÃO NAS FACES DE ESQUERDA E
DIREITA SÃO:
•  

• SE A TENSÃO DE CISALHAMENTO NO CENTRO DO ELEMENTO É , ENTÃO AS FORÇAS DE CISALHAMENTO NAS

FACES SUPERIOR E INFERIOR SÃO:
• APLICANDO AS EQUAÇÕES (7) E (8) EM (6):

• A EQUAÇÃO (9) SÓ É SATISFEITA PARA OS DOIS TERMOS SENDO CONSTANTES, O QUE LEVA A:
• 
•A EQUAÇÃO (10) INDICA QUE A TENSÃO DE CISALHAMENTO VARIA LINEARMENTE COM . UTILIZANDO A
EQUAÇÃO (1):
• APLICANDO AS CONDIÇÕES DE CONTORNO NA EQUAÇÃO (11), TEM-SE:
• 
VELOCIDADE DO FLUIDO

• SUBSTITUINDO OS VALORES DAS CONSTANTES NA EQUAÇÃO (11) OBTÊM-SE:

• 
•A EQUAÇÃO (12) DÁ O PERFIL DA VELOCIDADE EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
TENSÃO DE CISALHAMENTO

• SUBSTITUINDO O VALOR DA CONSTANTE NA EQUAÇÃO (10) OBTÊM-SE:

• 
• A EQUAÇÃO (13) DÁ A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO EM UM ESCOAMENTO LAMINAR
COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
VAZÃO VOLUMÉTRICA
• A VAZÃO É DADA POR:

• PARA UMA PROFUNDIDADE NA DIREÇÃO :

• 

•A EQUAÇÃO (15) DÁ A VAZÃO POR UNIDADE DE PROFUNDIDADE EM UM ESCOAMENTO LAMINAR

COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
VAZÃO COMO FUNÇÃO DA QUEDA DE PRESSÃO

• COMO É CONSTANTE, A PRESSÃO VARIA LINEARMENTE COM :

• SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO (15), TEM-SE:

• 
• A EQUAÇÃO (16) DÁ A VAZÃO POR UNIDADE DE PROFUNDIDADE COMO FUNÇÃO DA QUEDA DE PRESSÃO EM
UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS
INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
VELOCIDADE MÉDIA

• A MAGNITUDE DA VELOCIDADE MÉDIA É DADA POR:

• LOGO:
• 

•A EQUAÇÃO (17) DÁ A INTENSIDADE DA VELOCIDADE MÉDIA EM UM ESCOAMENTO LAMINAR

COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
PONTO DE VELOCIDADE MÁXIMA

• PARA DETERMINA-LA, BASTA FAZER . DERIVANDO A EQUAÇÃO (12) EM RELAÇÃO A :

• O VALOR DE QUE ANULA A EQUAÇÃO (18) É . SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO (12):

• 
• AS EQUAÇÕES (19) E (20) DÃO A INTENSIDADE DA VELOCIDADE MÁXIMA EM UM ESCOAMENTO LAMINAR
COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS, QUE
OCORRE EXATAMENTE NO PLANO , EM METADE DA DISTÂNCIA ENTRE AS PLACAS.
 FIGURA 3 – PERFIL DA VELOCIDADE PARA ESCOAMENTO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS

FONTE: FOX(1998) (MODIFICADA)

• PERCEBE-SE PELA FIGURA 3, QUE A VELOCIDADE EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE

DESENVOLVIDO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS TEM UM PERFIL PARABÓLICO.
•  PARA ESTE CASO DE ESCOAMENTO, ELE SE TORNA TURBULENTO PARA , REGIÃO EM QUE ESTAS EQUAÇÕES
•
DEIXAM DE SER VÁLIDAS.
APLICAÇÃO

• O FLUIDO DE UM SISTEMA HIDRÁULICO DE ALTA PRESSÃO (COMO O SISTEMA DE FREIOS DE UM

AUTOMÓVEL) FREQUENTEMENTE VAZA ATRAVÉS DA FOLGA ANULAR ENTRE UM PISTÃO E UM CILINDRO.
•  PARA FOLGAS MUITO PEQUENAS , ESSE CAMPO DE ESCOAMENTO PODE SER MODELADO COMO UM
•
ESCOAMENTO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS E ESTACIONÁRIAS.
PLACA SUPERIOR MOVENDO-SE COM VELOCIDADE
CONSTANTEFIGURA 4 – ESCOAMENTO EM PLACAS FLANAS INFINITAS E PARALELAS EM QUE UMA
SE MOVE

FONTE: FOX(1998)

• NESSE CASO, AS CONDIÇÕES INICIAIS MUDAM:

•  EM
EM
• O PROCEDIMENTO É RIGOROSAMENTE ANÁLOGO AO CASO ANTERIOR ATÉ CHEGAR-SE NA EQUAÇÃO (11):

• A PARTIR DAÍ, O PROCEDIMENTO MUDA, JÁ QUE AS CONDIÇÕES INICIAIS SÃO DIFERENTES, O QUE TORNA
DIFERENTE AS CONSTANTES.

• 
VELOCIDADE DO FLUIDO

• SUBSTITUINDO OS VALORES DAS CONSTANTES NA EQUAÇÃO (11) OBTÊM-SE:

• 
•A EQUAÇÃO (21) DÁ O PERFIL DA VELOCIDADE EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS, COM A SEGUNDA MOVENDO-SE COM
VELOCIDADE CONSTANTE.
TENSÃO DE CISALHAMENTO

• SUBSTITUINDO DA EQUAÇÃO (21) NA EQUAÇÃO (1), OBTÉM-SE:

• 
• A EQUAÇÃO (22) DÁ A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO EM UM ESCOAMENTO LAMINAR
COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS, COM A SEGUNDA
MOVENDO-SE COM VELOCIDADE CONSTANTE.
VAZÃO VOLUMÉTRICA
• A VAZÃO É DADA POR:

• PARA UMA PROFUNDIDADE NA DIREÇÃO :

• 

• A EQUAÇÃO (23) DÁ A VAZÃO EM VOLUME POR UNIDADE DE PROFUNDIDADE EM UM ESCOAMENTO

LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS, COM A
SEGUNDA MOVENDO-SE COM VELOCIDADE CONSTANTE.
VELOCIDADE MÉDIA

• A MAGNITUDE DA VELOCIDADE MÉDIA É DADA POR:

• LOGO:
• 
• A EQUAÇÃO (24) DÁ A VELOCIDADE MÉDIA DO FLUIDO EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO ENTRE DUAS PLACAS PARALELAS INFINITAS, COM A SEGUNDA MOVENDO-SE COM
VELOCIDADE CONSTANTE.
PONTO DE VELOCIDADE MÁXIMA

• PARA DETERMINAR O PONTO DE VELOCIDADE MÁXIMA, BASTA FAZER . DERIVANDO A EQUAÇÃO (21) EM
RELAÇÃO A :

••  O VALOR DE QUE ANULA A EQUAÇÃO (25) É

• PARA OBTER , BASTA SUBSTITUIR ESSE VALOR NA EQUAÇÃO (21).

 FIGURA 5 – PERFIL DA VELOCIDADE PARA ESCOAMENTO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS , COM A SUPERIOR EM
MOVIMENTO

FONTE: FOX(1998)

• NESSE CASO, A VELOCIDADE TEM UMA COMBINAÇÃO DE PERFIS PARABÓLICO E LINEAR, DEPENDENTES
DOS VALORES DE E DE . TRÊS CASOS POSSÍVEIS PODEM SER VISTOS NA FIGURA (5).
•  PARA ESTE CASO DE ESCOAMENTO, ELE SE TORNA TURBULENTO PARA , REGIÃO EM QUE ESTAS EQUAÇÕES
•
DEIXAM DE SER VÁLIDAS.
APLICAÇÃO
• UM MANCAL DE DESLIZAMENTO, POR EXEMPLO, OS MANCAIS DO VIRABREQUIM DO MOTOR DE UM
AUTOMÓVEL, POSSUI UM CILINDRO INTERNO DESLIZANTE GIRANDO DENTRO DE UM SUPORTE
ESTACIONÁRIO.
• PARA CARGAS LEVES, OS CENTRO DOS DOIS MEMBROS ESSENCIALMENTE COINCIDEM, E A PEQUENA
FOLGA É SIMÉTRICA. COMO A FOLGA É PEQUENA, É RAZOÁVEL “DESENROLAR” O MANCAL E MODELAR O
CAMPO DE ESCOAMENTO COMO UM ESCOAMENTO ENTRE PLACAS PARALELAS INFINITAS, COM UMA
DELAS EM MOVIMENTO.
ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO EM UM TUBO
FIGURA 6 – ESCOAMENTO LAMINAR EM TUBO

FONTE: FOX(1998)
• NESSE CASO É MAIS ADEQUADO TRABALHAR COM COORDENADAS CILÍNDRICAS: , E .
•• TEM-SE
 
COMO ÚNICA CONDIÇÃO INICIAL, PELO PRINCÍPIO DO NÃO-DESLIZAMENTO:
EM
• COMO O DESLIZAMENTO É COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO, A VELOCIDADE NÃO PODE VARIAR COM ,
LOGO, ELA É UMA FUNÇÃO APENAS DE ;
• SOMENTE A PRESSÃO VARIARÁ NA DIREÇÃO DE ;
•  PELA EQUAÇÃO BÁSICA DA SEGUNDA LEI DE NEWTON NA FORMA INTEGRAL PARA UM VOLUME DE
•
CONTROLE:
• DA EQUAÇÃO (5), TEM-SE AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:
• (1) ESCOAMENTO PERMANENTE, O QUE LEVA A: ;
• (2) AUSÊNCIA DE FORÇAS DE CAMPO NA COMPONENTE : ;
•  (3) COMO E NÃO VARIAM COM , NÃO HÁ FLUXO RESULTANTE DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO EM
RELAÇÃO À SUPERFÍCIE DE CONTROLE: ;
• LOGO, DA EQUAÇÃO (5) RESULTA:
• AS FORÇAS SOBRE O VOLUME DE CONTROLE NA DIREÇÃO DE SÃO AS FORÇAS NORMAIS (DE PRESSÃO),
QUE ATUAM NAS EXTREMIDADES DA ESQUERDA E DA DIREITA, E AS FORÇAS TANGENCIAIS (DE
CISALHAMENTO), QUE ATUAM NAS SUPERFÍCIES CILÍNDRICAS INTERNA E EXTERNA;
• SE A PRESSÃO NA EXTREMIDADE ESQUERDA É , ENTÃO AS FORÇAS DE PRESSÃO NAS EXTREMIDADES DA
ESQUERDA E DA DIREITA SÃO:
•  

• SE A TENSÃO DE CISALHAMENTO NA SUPERFÍCIE INTERNA DO VOLUME DE CONTROLE É , ENTÃO AS FORÇAS

DE CISALHAMENTO NAS SUPERFÍCIES INTERNA E EXTERNA SÃO:
• APLICANDO AS EQUAÇÕES (26) E (27) EM (6):

• 
• A EQUAÇÃO (28) SÓ É SATISFEITA SE OS DOIS LADOS FOREM CONSTANTES, O QUE LEVA A:
• COMO , TEM-SE:

• 
• NA EQUAÇÃO (30), A VELOCIDADE EM DEVE SER FINITA, O QUE LEVA A . APLICANDO A CONDIÇÃO INICIAL:
VELOCIDADE DO FLUIDO

• SUBSTITUINDO OS VALORES DAS CONSTANTES NA EQUAÇÃO (30):

• 
•A EQUAÇÃO (31) DÁ O PERFIL DA VELOCIDADE EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDO EM UM TUBO.
TENSÃO CISALHANTE

• TEM-SE, SUBSTITUINDO O VALOR DE NA EQUAÇÃO (29):

• 
• A EQUAÇÃO (32) DÁ A DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO EM UM ESCOAMENTO LAMINAR
COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM UM TUBO.
VAZÃO VOLUMÉTRICA

• A VAZÃO É DADA POR:

• 
VAZÃO VOLUMÉTRICA

•  AEQUAÇÃO (33) DÁ A VAZÃO EM VOLUME PARA UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE

DESENVOLVIDO EM UM TUBO.
VAZÃO COMO FUNÇÃO DA QUEDA DE PRESSÃO

• COMO É CONSTANTE, A PRESSÃO VARIA LINEARMENTE COM :

• SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO (33), TEM-SE:

• 

• A EQUAÇÃO (34) DÁ A VAZÃO EM VOLUME COMO FUNÇÃO DA VARIAÇÃO DE PRESSÃO PARA UM

ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM UM TUBO.
VELOCIDADE MÉDIA

• A MAGNITUDE DA VELOCIDADE MÉDIA É DADA POR:

• LOGO:
• 

• A EQUAÇÃO (35) DÁ A VELOCIDADE MÉDIA DO FLUIDO EM UM ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE

DESENVOLVIDO EM UM TUBO.
PONTO DE VELOCIDADE MÁXIMA

• PARA DETERMINA-LA, BASTA FAZER . DERIVANDO A EQUAÇÃO (31) EM RELAÇÃO A :

• O VALOR DE QUE ANULA A EQUAÇÃO (36) É . SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO (31):

• 
• AS EQUAÇÕES (37) E (38) DÃO A INTENSIDADE DA VELOCIDADE MÁXIMA EM UM ESCOAMENTO LAMINAR
COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM UM TUBO, QUE OCORRE EXATAMENTE NA RETA , QUE É O EIXO DO
TUBO CILÍNDRICO.
 FIGURA 1 – ESCOAMENTO EM UM TUBO

FONTE: FOX(1998)

• NA FIGURA 1, PERCEBE-SE QUE O PERFIL DA VELOCIDADE É PARABÓLICO.

•  CONFORME JÁ DITO, O ESCOAMENTO PASSA A SER TURBULENTO PARA ESSE CASO PARA , PONTO EM QUE
ESSAS EQUAÇÕES DEIXAM DE SER VÁLIDAS.
ESCOAMENTOS TURBULENTOS COMPLETAMENTE
DESENVOLVIDOS
• AGORA SERÃO ANALISADAS AS VARIAÇÕES DE PRESSÃO QUE RESULTAM DO ESCOAMENTO
INCOMPRESSÍVEL EM TUBOS, DUTOS E SISTEMAS EM GERAL;
• A EQUAÇÃO DE BERNOULLI INDICA QUE A PRESSÃO VARIA QUANDO HÁ VARIAÇÃO NO POTENCIAL OU NA
VELOCIDADE;
• A PRESENÇA DE ATRITO NOS ESCOAMENTOS OCASIONA UMA MAIOR PERDA DE PRESSÃO, QUANDO
COMPARADA COM O ESCOAMENTO IDEAL;
• AS PERDAS MAIORES SÃO DECORRENTES DO ATRITO EM TRECHOS DE ÁREA CONSTANTE, ENQUANTO AS
PERDAS MENORES SÃO DECORRENTES DE VÁLVULAS, TÊS, COTOVELOS E EFEITOS DO ATRITO EM TRECHOS
DE ÁREA VARIADA;
• A PARTIR DE AGORA, SERÁ TRATADO O CASO DE ESCOAMENTOS TURBULENTOS;
DISTRIBUIÇÃO DA TENSÃO DE CISALHAMENTO EM
ESCOAMENTOS COMPLETAMENTE DESENVOLVIDOS EM TUBOS

• A EQUAÇÃO (32) É VÁLIDA TANTO PARA ESCOAMENTOS LAMINARES COMO TURBULENTOS:

• A TENSÃO NA PAREDE (IGUAL E OPOSTA À TENSÃO NO FLUIDO DA PAREDE) É:

• 

• A RELAÇÃO NÃO É VÁLIDA PARA ESCOAMENTOS TURBULENTOS, ASSIM COMO TODAS AS OUTRAS
EQUAÇÕES GERADAS A PARTIR DESTA, COMO O PERFIL DE VELOCIDADE, A VAZÃO, ETC.
• O QUE SE PODE FAZER PARA ESSA SEÇÃO É UMA ANÁLISE DE RESULTADOS SEMI-EMPÍRICOS CLÁSSICOS;
• ESSE TIPO DE ESCOAMENTO É REPRESENTADO EM CADA PONTO PELA MÉDIA TEMPORAL DA VELOCIDADE E
PELAS COMPONENTES E NAS DIREÇÕES DE E DA FLUTUAÇÃO ALEATÓRIA DA VELOCIDADE. A BARRA
SOBRE A VARIÁVEL INDICA A MÉDIA TEMPORAL;
•  

• A TENSÃO APARENTE É CONHECIDA COMO TENSÃO PRINCIPAL DE REYNOLDS.

 FIGURA 7 – TENSÃO DE REYNOLDS PARA ESCOAMENTO EM UM TUBO

FONTE: FOX(1998)

• NA FIGURA 7 PODE-SE VER PARA DOIS NÚMEROS DE REYNOLDS;

• O CISALHAMENTO TURBULENTO É DOMINANTE NA REGIÃO CENTRAL DO TUBO, ENQUANTO QUE , , E
PORTANTO, PARA QUANDO SE APROXIMA DA PAREDE DO TUBO. NA PAREDE, O CISALHAMENTO É
•  VISCOSO.
• COMO É NULO NA PAREDE, TEM-SE QUE:
PERFIS DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS TURBULENTOS

• DIVIDINDO A EQUAÇÃO (40) POR , CHEGA-SE EM:

• O TERMO APARECE COM FREQUÊNCIA NA ANÁLISE DE ESCOAMENTOS TURBULENTOS. A QUANTIDADE É

CHAMADA DE VELOCIDADE DE ATRITO E É DENOTADA PELO SÍMBOLO .
••  PRÓXIMO À PAREDE, O CISALHAMENTO VISCOSO PREDOMINA, E O PERFIL DE VELOCIDADE MÉDIA SEGUE A
RELAÇÃO VISCOSA LINEAR:

• ESSA RELAÇÃO É VÁLIDA PARA , E ESTA REGIÃO É CHAMADA DE SUBCAMADA VISCOSA.

• PARA VALORES DE , OS DADOS SÃO BEM REPRESENTADOS PELA EQUAÇÃO SEMILOGARÍTMICA:

• NESSA REGIÃO, AMBOS OS CISALHAMENTOS SÃO IMPORTANTES;

•• A  REGIÃO É CHAMADA DE REGIÃO DE TRANSIÇÃO OU CAMADA TAMPÃO;
• PARA VALORES MUITO PRÓXIMOS DA LINHA DE CENTRO A VELOCIDADE PODE SER DADA POR:

• A EQUAÇÃO (44) É CONHECIDA COMO LEI DA DEFICIÊNCIA, POIS MOSTRA QUE A DEFICIÊNCIA DA
VELOCIDADE DEPENDE APENAS DA RAZÃO DA DISTÂNCIA E NÃO DA VISCOSIDADE DO FLUIDO.
 FIGURA 8 – PERFIL DA VELOCIDADE EM ESCOAMENTO TURBULENTO

FONTE: FOX(1998)

• A FIGURA 8 MOSTRA O PERFIL DA VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS TURBULENTOS. VALE LEMBRAR QUE

ESSA RELAÇÕES SÃO OBTIDAS POR DADOS EXPERIMENTAIS;

• O GRÁFICO PRESENTE NA FIGURA 8 É SEMILOGARÍTMICO.

• DE FORMA GERAL, O PERFIL DE VELOCIDADE EM UM ESCOAMENTO TURBULENTO PODE SER
REPRESENTADO PELA EQUAÇÃO EMPÍRICA DA LEI DE POTÊNCIA:

• O TERMO É VARIÁVEL DE ACORDO COM O NÚMERO DE REYNOLDS:

• 
• A EQUAÇÃO (46) É VÁLIDA PARA .
• PELA LEI DE POTÊNCIA, PODE-SE CHEGAR NA RAZÃO ENTRE A VELOCIDADE MÉDIA E A VELOCIDADE DA
LINHA DE CENTRO:
 FIGURA 9 – PERFIL DA VELOCIDADE DE LEI DE POTÊNCIA EM ESCOAMENTO TURBULENTO

FONTE: FOX(1998)

• A FIGURA 9 MOSTRA O PERFIL DA VELOCIDADE DE LEI DE POTÊNCIA EM ESCOAMENTOS TURBULENTOS.

• 
• O PERFIL NÃO É VÁLIDO PARA .
 FIGURA 10 – PERFIL DA VELOCIDADE EM ESCOAMENTO TURBULENTO COMO FUNÇÃO DO RAIO

FONTE: FOX(1998)

• A FIGURA 10 COMPARA O PERFIL PARABÓLICO DO ESCOAMENTO LAMINAR COM DOIS PERFIS DE

VELOCIDADE DE ESCOAMENTO TURBULENTO.
CONSIDERAÇÕES DE ENERGIA NO ESCOAMENTO EM TUBOS
FIGURA 11 – VOLUME DE CONTROLE PARA ANÁLISE DE ENERGIA EM UM COTOVELO REDUTOR

FONTE: FOX(1998)

• ATÉ AQUI, FORAM UTILIZADAS AS EQUAÇÕES DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO E DA CONSERVAÇÃO DA MASSA

PARA ANALISAR OS ESCOAMENTOS;
• A CONSERVAÇÃO DA ENERGIA (PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA) SERÁ UTILIZADA AGORA PARA A ANÁLISE;
• ELA PROPICIA UMA MELHOR PERCEPÇÃO DAS PERDAS POR PRESSÃO NOS ESCOAMENTOS VISCOSOS INTERNOS;
• A FIGURA 11 MOSTRA UM SISTEMA COM COTOVELO REDUTOR, DOS QUAIS SERÃO FEITAS AS ANÁLISES DE ENERGIA.
• A EQUAÇÃO BÁSICA DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA UM VOLUME DE CONTROLE É:

• PODE-SE FAZER AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:

•• (1)
 
E SÃO NULOS;
• (2) (EMBORA AS TENSÕES ESTEJAM PRESENTES NA PAREDE DO COTOVELO, AS VELOCIDADES ALI SÃO
NULAS);

• (3) ESCOAMENTO PERMANENTE: ;

• (4) ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL;
• (5) ENERGIA INTERNA E PRESSÃO UNIFORMES ATRAVÉS DAS SEÇÕES E ;
• DESSA FORMA, TEM-SE:
• 
• É CONVENIENTE INTRODUZIR A VELOCIDADE MÉDIA NA EQUAÇÃO (50) PARA PERMITIR A ELIMINAÇÃO
DAS INTEGRAIS, PARA FAZER ISSO, DEFINE-SE UM COEFICIENTE DE ENERGIA CINÉTICA.
COEFICIENTE DE ENERGIA CINÉTICA
• O COEFICIENTE DE ENERGIA CINÉTICA É DEFINIDO COMO:

• PODE-SE IMAGINAR COMO UM FATOR DE CORREÇÃO QUE PERMITE USAR A VELOCIDADE MÉDIA PARA
CALCULAR A ENERGIA CINÉTICA EM UMA SEÇÃO TRANSVERSAL;
•  PARA ESCOAMENTOS LAMINARES: ;
• PARA ESCOAMENTOS TURBULENTOS:

• ASSIM COMO , VARIA COM . DESSA FORMA, PARA GRANDES NÚMEROS DE RENOLDS, O QUE LEVA AO FATO
DE QUE A VARIAÇÃO DE ENERGIA CINÉTICA É, EM GERAL, PEQUENA COMPARADA COM OS TERMOS
DOMINANTES DA EQUAÇÃO DE ENERGIA.
PERDA DE CARGA

• USANDO A DEFINIÇÃO DO COEFICIENTE DE ENERGIA CINÉTICA, A EQUAÇÃO DA ENERGIA (50) PODE SER
REESCRITA COMO:

••  DIVIDINDO PELA VAZÃO EM MASSA:

• IDENTIFICA-SE NA EQUAÇÃO (53) COMO A PERDA DE ENERGIA TOTAL POR UNIDADE DE MASSA;
• ELA PERMITE CALCULAR A PERDA DE ENERGIA MECÂNICA CAUSADA PELO ATRITO ENTRE DUAS SEÇÕES DE
UM TUBO;
• EM UM ESCOAMENTO SEM ATRITO, E . NESSE CASO, A PRESSÃO SÓ VARIA COM VARIAÇÃO DE
VELOCIDADE OU DE POTENCIAL;
• EM UM ESCOAMENTO COM ATRITO, A EQUAÇÃO (53) INDICA QUE A PRESSÃO VARIARÁ MESMO PARA UM
•  TUBO HORIZONTAL DE ÁREA CONSTANTE, POIS A ENERGIA MECÂNICA É CONSTANTEMENTE
TRANSFORMADA EM ENERGIA TÉRMICA;
• PODE-SE EXPRESSAR O BALANÇO DE ENERGIA EM TERMOS DA ENERGIA POR UNIDADE DE PESO,
DIVIDINDO A EQUAÇÃO (53) PELA GRAVIDADE :

• O TERMO TEM DIMENSÃO DE COMPRIMENTO, ENQUANTO TEM DIMENSÃO DE ENERGIA POR UNIDADE DE
MASSA. AMBOS PODEM SER UTILIZADOS PARA O TERMO “PERDA DE CARGA”.
CÁLCULO DE PERDA DE CARGA

• A PERDA TOTAL DE CARGA É CONSIDERADA COMO A SOMA DE PERDAS MAIORES, CAUSADAS POR EFEITOS
DE ATRITO NO ESCOAMENTO COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM TUBOS DE SEÇÃO CONSTANTE, COM
AS PERDAS LOCALIZADAS, CAUSADAS POR ENTRADAS, ACESSÓRIOS, VARIAÇÕES DE ÁREA E OUTRAS:
• 
• NA EQUAÇÃO (55), SÃO AS PERDAS MAIORES, ENQUANTO SÃO AS PERDAS LOCALIZADAS;
• OS DOIS TIPOS DE PERDAS SERÃO ANALISADOS SEPARADAMENTE.
PERDAS MAIORES: FATOR DE ATRITO
• PARA UM ESCOAMENTO COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM TUBO DE ÁREA CONSTANTE:

• ISSO LEVA A EQUAÇÃO (53) A:

• 
• SE O TUBO É HORIZONTAL:
ESCOAMENTO LAMINAR
• PODE-SE RETIRAR DA EQUAÇÃO (34):

• SUBSTITUINDO NA EQUAÇÃO (56):

• 

• A EQUAÇÃO (57) DÁ AS PERDAS MAIORES PARA O CASO DE UM ESCOAMENTO LAMINAR.

ESCOAMENTO TURBULENTO
• PARA ESCOAMENTOS TURBULENTOS, A QUEDA DE PRESSÃO NÃO PODE SER DETERMINADA
ANALITICAMENTE;
• RESULTADOS EXPERIMENTAIS MOSTRAM QUE ELA É FUNÇÃO DO DIÂMETRO , DO COMPRIMENTO , DA
RUGOSIDADE DO TUBO , DA VELOCIDADE MÉDIA DO ESCOAMENTO , DA MASSA ESPECÍFICA E DA
VISCOSIDADE DO FLUIDO . TEM-SE QUE:
•  

• APLICANDO ANÁLISE DIMENSIONAL, CHEGA-SE EM UMA CORRELAÇÃO DA FORMA:

• A ANÁLISE DIMENSIONAL PREVÊ A RELAÇÃO FUNCIONAL, MAS OS VALORES REAIS DEVEM SER OBTIDOS
EXPERIMENTALMENTE.
• EXPERIÊNCIAS MOSTRAM QUE A PERDA DE CARGA ADIMENSIONAL É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A .
POR CONSEGUINTE, PODE-SE ESCREVER:

••  INTRODUZINDO UMA CONSTANTE NO LADO ESQUERDO DA EQUAÇÃO:

• A FUNÇÃO , É DEFINIDA COMO O FATOR DE ATRITO :

• PORTANTO:

•  O FATOR DE ATRITO É DETERMINADO EXPERIMENTALMENTE.

•
• PARA O ESCOAMENTO LAMINAR, TEM-SE:
• LOGO, O FATOR DE ATRITO PARA ESCOAMENTO LAMINAR É:

• LOGO, NO ESCOAMENTO LAMINAR, O FATOR DE ATRITO É FUNÇÃO APENAS DE , SENDO INDEPENDENTE DA

RUGOSIDADE RELATIVA;
• 
• PARA ESCOAMENTOS TURBULENTOS DE ALTOS NÚMEROS DE REYNOLDS, O FATOR DE ATRITO PASSA A
DEPENDER SOMENTE DE , E DIZ-SE QUE CHEGOU NO REGIME DE ESCOAMENTO COMPLETAMENTE RUGOSO;
• O VALOR DE QUE TORNA O ESCOAMENTO TURBULENTO DECRESCE COM O AUMENTO DA RUGOSIDADE
RELATIVA.
• DE FORMA GERAL, PODE-SE DIZER QUE O FATOR DE ATRITO :
• (1) DECRESCE COM O AUMENTO DO NÚMERO DE REYNOLDS ENQUANTO O ESCOAMENTO PERMANECE
LAMINAR;
•  (2) AUMENTA BRUSCAMENTE NA TRANSIÇÃO DE LAMINAR A TURBULENTO;
•
• (3) DECRESCE GRADUALMENTE NA REGIÃO TURBULENTA, TENDENDO A FICAR CONSTANTE PARA GRANDES
VALORES DO NÚMERO DE REYNOLDS.
• DE FORMA GERAL, PODE-SE DIZER QUE A PERDA DE ENERGIA :
• (1) É DIRETAMENTE PROPORCIONAL À VELOCIDADE MÉDIA ENQUANTO O ESCOAMENTO PERMANECE
LAMINAR;
•  (2) AUMENTA RAPIDAMENTE NA TRANSIÇÃO DE LAMINAR A TURBULENTO;
• (3) É DIRETAMENTE PROPORCIONAL AO QUADRADO DA VELOCIDADE MÉDIA PARA A ZONA INTEIRAMENTE
RUGOSA;
• (4) AUMENTA A UMA TAXA TAL QUE PARA O RESTANTE DA REGIÃO TURBULENTA.
 TABELA 1 – RUGOSIDADE PARA MATERIAIS COMUNS DA ENGENHARIA

FONTE: FOX(1998)

• PARA DETERMINAR A PERDA DE CARGA EM UM ESCOAMENTO COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO SOB

CONDIÇÕES CONHECIDAS, DEVE-SE AVALIAR PRIMEIRAMENTE O NÚMERO DE REYNOLDS ;
• EM
  SEGUIDA, OBTER A RUGOSIDADE ATRAVÉS DE UMA TABELA, COMO A TABELA 1.
• APÓS ISSO, OBTER O FATOR DE ATRITO PELA FIGURA (12);
• POR FIM, CONHECENDO OS TRÊS VALORES ACIMA, APLICA-SE AS EQUAÇÕES (57) E (58).
FIGURA 12 – FATOR DE ATRITO PARA ESCOAMENTO EM TUBO

FONTE: FOX(1998)
• PARA EVITAR O USO DE GRÁFICOS NA DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ATRITO EM ESCOAMENTOS
TURBULENTOS, ALGUMAS EXPRESSÕES MATEMÁTICAS FORAM CRIADAS POR AJUSTES DE DADOS
EXPERIMENTAIS.
• A EXPRESSÃO MAIS USUAL É A DE COLEBROOK:
••  PARA ESCOAMENTOS TURBULENTOS EM TUBOS LISOS, A CORRELAÇÃO DE BLASIUS, VÁLIDA PARA , É:

• JUNTANDO AS EQUAÇÕES (62), (39), (56) E (58), OBTÉM-SE UMA EXPRESSÃO ÚTIL PARA A TENSÃO DE
CISALHAMENTO NA PAREDE:
PERDAS MENORES OU LOCALIZADAS
• AS PERDAS LOCALIZADAS SÃO RELATIVAMENTE MENORES SE O SISTEMA INCLUIR LONGOS TRECHOS RETOS
DE TUBOS DE SEÇÃO CONSTANTE;

• DEPENDENDO DO DISPOSITIVO, AS PERDAS LOCALIZADAS PODEM SER CALCULADAS DE DUAS FORMAS:

••  É O COEFICIENTE DE PERDA QUE DEVE SER DETERMINADO EXPERIMENTALMENTE PARA CADA SITUAÇÃO;
• É O COMPRIMENTO EQUIVALENTE DE UM TUBO RETO;
• PARA ESCOAMENTO EM CURVAS E ACESSÓRIOS DE UMA TUBULAÇÃO, O COEFICIENTE DE PERDA VARIA
COM O DIÂMETRO DO TUBO;
• O COMPRIMENTO EQUIVALENTE TENDE PARA UMA CONSTANTE PARA DIFERENTES BITOLAS DE UM DADO
TIPO DE ACESSÓRIO.
• EXISTEM DADOS EXPERIMENTAIS PARA SE OBTER AS PERDAS MENORES, PORÉM VALE A RESSALVA DE
QUE VÁRIAS BIBLIOGRAFIAS DIVERGEM PARA A MESMA CONFIGURAÇÃO DE ESCOAMENTO;
• SERÃO ANALISADOS OS DIVERSOS TIPOS DE PERDAS LOCALIZADAS:
• (1) PERDAS EM ENTRADAS E SAÍDAS;
• (2) PERDAS EM EXPANSÕES E CONTRAÇÕES;
• (3) PERDAS EM CURVAS EM TUBOS;
• (4) PERDAS EM VÁLVULAS E ACESSÓRIOS.
ENTRADAS E SAÍDAS
• UMA ENTRADA MAL PROJETADA PODE TRAZER GRANDES PERDAS;
• SE ELA TIVER CANTOS VIVOS, O ESCOAMENTO DE SEPARA NAS QUINAS E A VENA CONTRACTA É
FORMADA;

• TRÊS TIPOS DE ENTRADA PODEM SER ANALISADAS:

• (1) REENTRANTE;
• (2) BORDA VIVA;
• (3) ARREDONDADO.
• NÃO É POSSÍVEL MELHORAR O COEFICIENTE DE PERDA MENOR PARA UMA SAÍDA;
• A ADIÇÃO DE UM DIFUSOR PODE REDUZIR AS PERDAS CONSIDERAVELMENTE.
FIGURA 13 – SEÇÃO DE TUBO REMOVIDA APÓS 40 ANOS DE SERVIÇO COMO LINHA DE SUPRIMENTO DE ÁGUA

FONTE: FOX(1998)
TABELA 2 – COEFICIENTES DE PERDAS LOCALIZADAS PARA ENTRADAS EM TUBOS

FONTE: FOX(1998)
EXPANSÕES E CONTRAÇÕES
FIGURA 14 - COEFICIENTES DE PERDA PARA ESCOAMENTO ATRAVÉS DE MUDANÇA SÚBITA DE ÁREA

FONTE: FOX(1998)

• AS PERDAS PARA CADA CASO BASEIAM-SE NO MAIOR VALOR DE ;

•  AS PERDAS POR VARIAÇÃO DE ÁREA PODEM SER REDUZIDAS COM A INSTALAÇÃO DE UM BOCAL OU
DIFUSOR ENTRE AS DUAS SEÇÕES DE TUBO RETO.
   TABELA 3 – COEFICIENTES DE PERDA PARA CONTRAÇÕES GRADUAIS

FONTE: FOX(1998)

• AS PERDAS EM DIFUSORES DEPENDEM DE VÁRIAS VARIÁVEIS GEOMÉTRICAS E DO ESCOAMENTO;

•• SEUS
 
DADOS SÃO REPRESENTADOS EM TERMOS DE UM COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO DE PRESSÃO: ;
• É DEFINIDO COMO A RAZÃO DO AUMENTO DA PRESSÃO ESTÁTICA E A PRESSÃO DINÂMICA DE ENTRADA:
• A EQUAÇÃO (66) INDICA QUAL FRAÇÃO DA ENERGIA CINÉTICA DO ESCOAMENTO DE ENTRADA SE
TRANSFORMA EM UM AUMENTO DE PRESSÃO;

• O COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO DE PRESSÃO IDEAL É:

••  É A RAZÃO ENTRE AS ÁREAS.

• NA REALIDADE, POR NÃO SER IDEALIZADO, É SEMPRE MENOR QUE ;
• DIFUSORES MENOS AFUNILADOS TENDEM A APRESENTAR UM MAIS PRÓXIMO DO IDEAL;
• QUANDO O COMPRIMENTO DO CONE DIMINUI, PARA ALGUM COMPRIMENTO COMEÇA-SE A VER UMA
QUEDA DE PARA UMA DADA RAZÃO FIXA DE ÁREA. ESSE COMPRIMENTO É CHAMADO DE COMPRIMENTO
ÓTIMO.
FIGURA 15 – RECUPERAÇÃO DE PRESSÃO PARA ESCOAMENTOS CÔNICOS COMPLETAMENTE DESENVOLVIDOS

FONTE: FOX(1998)
• DA EQUAÇÃO (53), COM A GRAVIDADE DESPREZADA, E , TEM-SE:

• 
• COMO :
• A EQUAÇÃO (67) PODE SER OBTIDA DA (68) FAZENDO-SE ;
• COMBINANDO-SE AS EQUAÇÕES (67) E (68):
••  A EQUAÇÃO (69) É UMA EXPRESSÃO PARA A PERDA DE CARGA EM TERMOS DOS VALORES REAL E IDEAL DO
COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO DA PRESSÃO;
• A RECUPERAÇÃO DE PRESSÃO DO DIFUSOR É ESSENCIALMENTE INDEPENDENTE DO NÚMERO DE REYNOLDS
DE ENTRADA, PARA .
CURVAS EM TUBOS
FIGURA 16 – RESISTÊNCIA TOTAL REPRESENTATIVA PARA CURVAS EM TUBOS E COTOVELOS FLANGEADOS E CURVAS DE GOMOS E DE MEIA ESQUADRIA

FONTE: FOX(1998)

• A PERDA É REPRESENTADA MAIS CONVENIENTEMENTE POR UM COMPRIMENTO EQUIVALENTE DE TUBO

RETO , QUE DEPENDE DO RAIO DE CURVATURA RELATIVO;
•  POR SIMPLICIDADE E CONSTRUÇÃO BARATA, AS CURVAS DE GOMOS (OU MEIA ESQUADRIA) SÃO
•
UTILIZADAS COM FREQUÊNCIA EM GRANDES TUBULAÇÕES;
VÁLVULAS E ACESSÓRIOS
• AS PERDAS ATRAVÉS DE VÁLVULAS E ACESSÓRIOS TAMBÉM SÃO EXPRESSAS EM TERMOS DE UM
COMPRIMENTO EQUIVALENTE DE TUBO RETO;
• AS RESISTÊNCIAS SÃO DADAS PARA VÁLVULAS TOTALMENTE ABERTAS;
• OS ACESSÓRIOS PODEM TER CONEXÕES ROSQUEADAS, FLANGEADAS OU SOLDADAS. PARA PEQUENOS
DIÂMETROS, AS ROSQUEADAS SÃO MAIS COMUNS; ENQUANTO QUE PARA GRANDES DIÂMETROS TÊM-SE
CONEXÕES FLANGEADAS OU SOLDADAS;
• EM TUBULAÇÕES CURTAS, ESSAS PERDAS PODEM SER GRANDE PARTE DA PERDA TOTAL DO SISTEMA,
LOGO, É NECESSÁRIO SEMPRE ESTIMAR CUIDADOSAMENTE AS PERDAS LOCALIZADAS, AFIM DE EVITAR
ERROS DE ENGENHARIA.
TABELA 4 – COMPRIMENTOS EQUIVALENTES ADIMENSIONAIS REPRESENTATIVOS PARA VÁLVULAS E ACESSÓRIOS

FONTE: FOX(1998)
BOMBAS, VENTILADORES E SOPRADORES

• EM MUITOS ESCOAMENTOS PRÁTICOS, É NECESSÁRIO UMA FORÇA MOTRIZ PARA MANTER O

ESCOAMENTO CONTRA O ATRITO, COMPENSANDO AS PERDAS;
• PARA LÍQUIDOS, SÃO UTILIZADAS BOMBAS, E PARA GASES, VENTILADORES E SOPRADORES;
••  A PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA APLICADA ATRAVÉS DE UMA BOMBA É:
• A ALTURA DE CARGA (ENERGIA/MASSA) PRODUZIDA PELA BOMBA É:

• EM MUITOS CASOS, OS DIÂMETROS DE ENTRADA E SAÍDA DA BOMBA (E, PORTANTO, AS VELOCIDADES) E

ELEVAÇÕES SÃO AS MESMAS OU TEM DIFERENÇAS DESPREZÍVEIS, DE MODO QUE:
•  

• A BOMBA ADICIONA ENERGIA AO FLUIDO NA FORMA DE GANHO DE PRESSÃO;

• A ALTURA DE CARGA DA BOMBA SUPERA A PERDA DE CARGA DE TODA A TUBULAÇÃO.
• MULTIPLICANDO A EQUAÇÃO (70) POR , E LEMBRANDO QUE É A POTÊNCIA FORNECIDA PELA BOMBA AO
FLUIDO:

•• O  RENDIMENTO DA BOMBA É:

• NA EQUAÇÃO DA ENERGIA (53), PODE-SE INCLUIR A BOMBA NO SISTEMA, DE FORMA QUE A ALTURA DE
CARGA DA BOMBA SE TORNA UMA PERDA NEGATIVA:
DUTOS NÃO-CIRCULARES

• AS CORRELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS SÃO APLICADOS A DUTOS NÃO-

CIRCULARES, COMO RETANGULARES, POR EXEMPLO. É PRECISO QUE A RAZÃO ENTRE ALTURA E LARGURA
SEJA INFERIOR A 3 OU 4;
• PARA
  ISSO, INTRODUZ-SE O CONCEITO DE DIÂMETRO HIDRÁULICO:

• NA EQUAÇÃO (74), É A ÁREA DA SEÇÃO TRANSVERSAL E É O PERÍMETRO MOLHADO, QUE É O

COMPRIMENTO DA PAREDE EM CONTATO COM O FLUIDO EM QUALQUER SEÇÃO TRANSVERSAL;
• A CORRELAÇÃO PODE SER VISTA, JÁ QUE, PARA UM DUTO CIRCULAR:

• PARA UM DUTO RETANGULAR DE LARGURA E ALTURA :

••  A RAZÃO DE ESPECTRO É DEFINIDA COMO .

• O CONCEITO DE DIÂMETRO HIDRÁULICO PODE SER APLICADO PARA A FAIXA ;
• ESSES DUTOS SÃO COMUNS, POIS SUA FABRICAÇÃO EM CHAPA METÁLICA FINA É FÁCIL E BARATA;
• PARA GEOMETRIAS MAIS EXTREMAS, AS PERDAS CAUSADAS POR ESCOAMENTOS SECUNDÁRIOS
AUMENTAM MUITO RAPIDAMENTE, SENDO NECESSÁRIO O USO DE DADOS EXPERIMENTAIS PARA
INFORMAÇÕES PRECISAS.
PROBLEMAS DE ESCOAMENTOS EM TUBOS

• USA-SE TODAS AS EQUAÇÕES MOSTRADAS ATÉ AQUI PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE ESCOAMENTOS
EM TUBOS;

• DIVIDE-SE EM DUAS PARTES PRINCIPAIS:

• (1) SISTEMAS DE TRAJETO ÚNICO;
• (2) SISTEMAS DE MÚLTIPLOS TRAJETOS.
SISTEMAS DE TRAJETO ÚNICO
• PODEM VIR QUATRO TIPOS DE PROBLEMAS, QUE SÃO MUITO UTILIZADOS NA PRÁTICA:
• (1) DETERMINAR A QUEDA DE PRESSÃO , PARA UM DADO TUBO E UMA DADA VAZÃO ;
• (2) DETERMINAR O COMPRIMENTO DO TUBO, PARA UMA DADA PERDA DE CARGA , DIÂMETRO DO TUBO E
•  VAZÃO ;
• (3) DETERMINAR A VAZÃO , PARA UM DADO TUBO E UMA PERDA DE CARGA ;
• (4) DETERMINAR O DIÂMETRO DO TUBO, PARA UM DADO COMPRIMENTO DO TUBO, QUEDA DE PRESSÃO
E VAZÃO .
 TABELA 5 – DIÂMETROS PADRONIZADOS PARA TUBOS DE AÇO CARBONO, AÇO LIGADO E AÇO INOXIDÁVEL

FONTE: FOX(1998)

• EM CASOS QUE SE NECESSITA CALCULAR O DIÂMETRO, É ÚTIL QUE SE ESCOLHA DIÂMETROS

COMERCIALMENTE DISPONÍVEIS;

• ALGUNS DELES PODEM SER VISTOS NA TABELA 5.

DETERMINAR A QUEDA DE PRESSÃO
DETERMINAR O COMPRIMENTO DO TUBO
DETERMINAR A VAZÃO
DETERMINAR O DIÂMETRO DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO TUBO
SISTEMAS DE TRAJETOS MÚLTIPLOS
FIGURA 17 – REDE DE TUBOS

• SÃO ANÁLOGOS AOS CIRCUITOS ELÉTRICOS: O

POTENCIAL ELÉTRICO É ANÁLOGO À ALTURA DE
CARGA DE PRESSÃO, A CORRENTE ELÉTRICA É
ANÁLOGA À VAZÃO, E A RESISTÊNCIA ELÉTRICA É
ANÁLOGA À RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO;
•A DIFICULDADE ADICIONAL É QUE A
RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO É FUNÇÃO DA
VAZÃO, DIFERENTEMENTE DOS CIRCUITOS
ELÉTRICOS, EM QUE A RESISTÊNCIA É UMA
CONSTANTE;

FONTE: FOX(1998)
 FIGURA 17 – REDE DE TUBOS

• AS DUAS REGRAS PARA ANÁLISE DE REDE DE

TUBOS:
• (1)O FLUXO (VAZÃO) LÍQUIDO PARA FORA DE
QUALQUER NÓ (JUNÇÃO) É ZERO;
• (2) CADA NÓ TEM UMA ÚNICA ALTURA DE CARGA
DE PRESSÃO.

FONTE: FOX(1998)
• A REGRA 1 DIZ QUE O FLUXO PARA DENTRO DO NÓ
2 PROVENIENTE DO TUBO A DEVE SER IGUAL À
SOMA DOS FLUXOS DE SAÍDA PARA OS TUBOS B E FIGURA 17 – REDE DE TUBOS
E;
• A REGRA 2 DIZ QUE A ALTURA DE CARGA NO NÓ 7
DEVE SER IGUAL À ALTURA DE CARGA NO NÓ 6
MENOS A PERDA DE CARGA ATRAVÉS DO TUBO F
(OU G), OU ENTÃO IGUAL À ALTURA DE CARGA DO
NÓ 3 MAIS A PERDA DE CARGA NO TUBO H;
• OS PROBLEMAS MAIS COMUNS DE TRAJETOS
MÚLTIPLOS CONSISTE EM ENCONTRAR A VAZÃO
EM CADA TUBO PARA UMA DADA DIFERENÇA DE
PRESSÃO APLICADA.

FONTE: FOX(1998)
MEDIDA DE VAZÃO

• A ESCOLHA DE UM MEDIDOR DE VAZÃO É INFLUENCIADA PELA INCERTEZA EXIGIDA, FAIXA DE MEDIDA,

CUSTO, COMPLICAÇÕES, FACILIDADE DE LEITURA OU DE REDUÇÃO DE DADOS, E TEMPO DE VIDA EM
SERVIÇO. O DISPOSITIVO MAIS SIMPLES E MAIS BARATO QUE FORNEÇA A EXATIDÃO DESEJADA DEVE SER
ESCOLHIDO;
MÉTODOS DIRETOS
• É A SIMPLES MEDIÇÃO DE UMA QUANTIDADE DE FLUIDO QUE SE ACUMULA EM UM RECIPIENTE EM UM
DADO TEMPO;
• SE O TEMPO FOR LONGO O SUFICIENTE PARA SER MEDIDO COM INCERTEZA PEQUENA, A PRECISÃO TENDE
A SER BOA;
• DEVE-SE CONSIDERAR A COMPRESSIBILIDADE PARA LEITORES DE MASSA OU VOLUME, JÁ QUE A MASSA
ESPECÍFICA MUDA;
• EM APLICAÇÕES ESPECIALIZADAS, OS MEDIDORES DE DESLOCAMENTO POSITIVO PODEM SER
ESPECIFICADOS, NOS QUAIS O FLUIDO MOVE UM COMPONENTE COMO UM PISTÃO ALTERNATIVO OU
DISCO OSCILANTE À MEDIDA QUE PASSA PELO MEDIDOR;
• COMO EXEMPLOS, TEM-SE MEDIDORES RESIDENCIAIS DE ÁGUA E DE GÁS NATURAL, E AS BOMBAS DE GÁS
OU GASOLINA, QUE AUTOMATIZAM O ABASTECIMENTO DE VEÍCULOS.
MEDIDORES DE VAZÃO DE RESTRIÇÃO PARA
ESCOAMENTOS INTERNOS
• BASEIA-SE NO PRINCÍPIO DA ACELERAÇÃO DE UMA CORRENTE FLUIDA ATRAVÉS DE UMA FORMA DE
BOCAL. A VARIAÇÃO DE VELOCIDADE LEVA A UMA VARIAÇÃO DA PRESSÃO;
• ESSA VARIAÇÃO PODE SER MEDIDA POR UM MEDIDOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL OU UM MANÔMETRO;
•• A  VAZÃO É INFERIDA ATRAVÉS DE UMA ANÁLISE TEÓRICA OU DE UMA CORRELAÇÃO EXPERIMENTAL PARA
O DISPOSITIVO;
• HÁ A FORMAÇÃO DE UMA VENA CONTRACTA NO TUBO NA SEÇÃO ;
• A VAZÃO TEÓRICA É RELACIONADA COM O DIFERENCIAL DE PRESSÃO ATRAVÉS DAS EQUAÇÕES DE
BERNOULLI, E FATORES DE CORREÇÃO EMPÍRICOS PODEM SER USADOS PARA OBTER A VAZÃO REAL.
FIGURA 18 – ESCOAMENTO EM UM BOCAL PARA MEDIÇÃO DE VAZÃO

FONTE: FOX(1998)
• DA EQUAÇÃO (53), TEM-SE AS SEGUINTES CONSIDERAÇÕES:

• (1) ESCOAMENTO PERMANENTE;

• (2) ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL;
•  (3) ESCOAMENTO AO LONGO DE UMA LINHA DE CORRENTE;
• (4) NÃO HÁ ATRITO: ;
• (5) VELOCIDADE UNIFORME NAS SEÇÕES : ;
• (6) A PRESSÃO É UNIFORME ATRAVÉS DAS SEÇÕES ;
• (7) NÃO HÁ DIFERENÇA DE NÍVEL: .
• LOGO, TEM-SE:

• 
• COMO :
• A VAZÃO EM MASSA TEÓRICA É:

•• A  EQUAÇÃO (77) MOSTRA QUE, PARA UM DADO FLUIDO E GEOMETRIA DO MEDIDOR , A VAZÃO É
DIRETAMENTE PROPORCIONAL À RAIZ QUADRADA DA QUEDA DE PRESSÃO DETECTADA PELAS TOMADAS
DE PRESSÃO DO MEDIDOR.
• VÁRIOS EFEITOS FAZEM COM QUE A EQUAÇÃO (77) SEJA LIMITADA, COMO A FORMAÇÃO DA VENA
CONTRACTA NA SEÇÃO , ESCOAMENTO UNIFORME APENAS PARA ALTOS NÚMEROS DE REYNOLDS, EFEITOS
DE ATRITO, E A LOCALIZAÇÃO DAS TOMADAS DE PRESSÃO.
• A EQUAÇÃO TEÓRICA É AJUSTADAS PARA EFEITOS DO NÚMERO DE REYNOLDS E PARA A RAZÃO DE
DIÂMETROS, DEFININDO-SE UM COEFICIENTE DE DESCARGA EMPÍRICO TAL QUE:

• FAZENDO , ENTÃO , LOGO:

• 
• O TERMO É O FATOR DE VELOCIDADE DE APROXIMAÇÃO. O COEFICIENTE DE DESCARGA E O FATOR DE
VELOCIDADE DE APROXIMAÇÃO SÃO COMBINADOS PARA FORMAR O COEFICIENTE DE VAZÃO:
• LOGO, A VAZÃO EM MASSA REAL É EXPRESSA COMO:

• DADOS DE TESTES TÊM SIDO USADOS PARA DESENVOLVER EQUAÇÕES EMPÍRICAS QUE PREDIZEM OS
COEFICIENTES E A PARTIR DO ORIFÍCIO DO MEDIDOR, DIÂMETRO DO TUBO E NÚMERO DE REYNOLDS. SE
ALGUM PARÂMETRO CAIR FORA DA FAIXA ESPECIFICADA PELO EQUAÇÃO, OS COEFICIENTES DEVEM SER
MEDIDOS EXPERIMENTALMENTE;
•  
• PARA , EM REGIME DE ESCOAMENTO TURBULENTO:

• O SUBSCRITO DENOTA O COEFICIENTE PARA . AS CONSTANTES E PERMITEM O TRANSPORTE POR

ESCALA PARA NÚMEROS DE REYNOLDS FINITOS.
 TABELA 6 – CARACTERÍSTICAS DE MEDIDORES DE VAZÃO DE ORIFÍCIO, BOCAL MEDIDOR E VENTURI

FONTE: FOX(1998)

• A TABELA 6 MOSTRA ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE TRÊS TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO;

• UMA ALTA PERDA DE CARGA IMPLICA EM UM ALTO CUSTO DE OPERAÇÃO. PARA ATENUAR, DEVE-SE TER
UM ALTO CUSTO INICIAL (COLUNA 4);
• DEVE-SE DECIDIR ENTRE UM ALTO CUSTO INICIAL COM BAIXO CUSTO DE OPERAÇÃO, OU UM BAIXO
CUSTO INICIAL COM ALTO CUSTO DE OPERAÇÃO.
PLACA DE ORIFÍCIO
FIGURA 19 – GEOMETRIA DE ORIFÍCIO E LOCALIZAÇÃO DAS TOMADAS DE PRESSÃO

• A PLACA É INTERPOSTA ENTRE FLANGES DE TUBOS;

• É DE BAIXO CUSTO INICIAL E FÁCIL INSTALAÇÃO OU
REPOSIÇÃO;
• AS PRINCIPAIS DESVANTAGENS SÃO SUA
CAPACIDADE LIMITADA E ELEVADA PERDA DE CARGA
PERMANENTE;
• AS TOMADAS DE PRESSÃO PODEM SER COLOCADAS FONTE: FOX(1998)

EM DIVERSOS LOCAIS
• A LOCALIZAÇÃO DAS TOMADAS DE PRESSÃO INFLUENCIA O COEFICIENTE DE VAZÃO EMPÍRICO. ASSIM, OS
VALORES PARA E DEVEM SER SELECIONADOS DE MANUAIS OU DE NORMAS;
• A EQUAÇÃO DE CORRELAÇÃO RECOMENDADA PARA UM ORIFÍCIO CONCÊNTRICO COM TOMADAS DE
• CANTO
  É:

• A EQUAÇÃO (81) PREDIZ OS COEFICIENTES DE DESCARGA COM PRECISÃO DE PARA E PARA ;

• AO COEFICIENTE DE VAZÃO COMO FUNÇÃO DO NÚMERO REYNOLDS PODE SER VISTO NA FIGURA 20.
FIGURA 20 – COEFICIENTES DE VAZÃO PARA ORIFÍCIOS CONCÊNTRICOS COM TOMADAS DE CANTO

FONTE: FOX(1998)
BOCAL MEDIDOR
FIGURA 19 – GEOMETRIA DE ORIFÍCIO E LOCALIZAÇÃO DAS TOMADAS DE PRESSÃO
• PODEM SER EMPREGADOS TANTO EM PLENOS
COMO EM DUTOS;
• SUA SEÇÃO É APROXIMADAMENTE UM QUARTO
DE ELIPSE;
•  SUA EQUAÇÃO DE CORRELAÇÃO É:

•A EQUAÇÃO (82) PREDIZ COEFICIENTES DE

DESCARGA PARA BOCAIS MEDIDORES COM
FONTE: FOX(1998)
PRECISÃO DE PARA E .
FIGURA 21 – COEFICIENTES DE VAZÃO PARA BOCAIS ASME DE RAIO LONGO

FONTE: FOX(1998)
INSTALAÇÃO EM TUBO

• PARA A INSTALAÇÃO EM TUBO, É UMA FUNÇÃO DE E DE ;

• A FIGURA (21) MOSTRA QUE É INDEPENDENTE DO NÚMERO DE REYNOLDS PARA . ASSIM VAZÕES ALTAS
•  PODEM SER CALCULADAS DIRETAMENTE DA EQUAÇÃO (78);
• PARA VAZÕES MAIS BAIXAS, EM QUE É UMA FUNÇÃO FRACA DE , ALGUMA ITERAÇÃO PODE SER
NECESSÁRIA.
INSTALAÇÃO EM PLENO
• PARA INSTALAÇÃO EM PLENO (OU CÂMARA PRESSURIZADA), OS BOCAIS PODEM SER FABRICADOS DE
ALUMÍNIO EXPANDIDO, FIBRA DE VIDRO MOLDADA OU OUTROS MATERIAIS DE BAIXO CUSTO;
• SÃO, PORTANTO, DE FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO SIMPLES E BARATA;
•• PARA
  BOCAIS EM PLENO , QUE ESTÁ FORA DA FAIXA DE APLICABILIDADE DA EQUAÇÃO (80). COEFICIENTES
DE VAZÃO TÍPICOS ESTÃO NA FAIXA DE ; SENDO OS VALORES MAIORES APLICADOS A ALTOS NÚMEROS DE
REYNOLDS;
• COM ESSAS CONSIDERAÇÕES, A VAZÃO EM MASSA PODE SER CALCULADA COM ERRO PRÓXIMO DE ,
USANDO A EQUAÇÃO (78) COM .
VENTURI

• MEDIDORES VENTURI OU TUBOS DE VENTURI DÃO FEITOS COM TOLERÂNCIA MUITO BAIXA, DE FORMA
QUE É MAIS PRECISO; COMO RESULTADO, ELES SÃO PESADOS, VOLUMOSOS E CAROS;
• POSSUI EXCELENTE RECUPERAÇÃO DE PRESSÃO, E CONSEQUENTEMENTE, PERDA DE CARGA BAIXA.
•  DEVIDO AO SEU CONTORNO INTERNO MUITO LISO, ELE É AUTOLIMPANTE;
• DADOS EXPERIMENTAIS MOSTRAM QUE PARA NÚMEROS DE REYNOLDS ELEVADOS: ;
• DESSA FORMA, PODE SER USADO PARA A MEDIÇÃO DA VAZÃO EM MASSA COM CERCA DE DE ERRO.
COMPARAÇÃO DE PERDAS
• PELA RELAÇÃO DA VARIAÇÃO DE PRESSÃO COM A
FIGURA 22 – PERDA DE CARGA PERMANENTE PARA OS TRÊS TIPOS DE MEDIDORES

VAZÃO NÃO SER LINEAR, A FAIXA DE VAZÕES QUE

PODEM SER MEDIDAS COM PRECISÃO É LIMITADA;
•A PERDA DE CARGA INTRODUZIDA POR UM
ELEMENTO DE MEDIÇÃO PODE SER EXPRESSA
COMO UMA FRAÇÃO DA PRESSÃO DIFERENCIAL ;
•  
• A FIGURA 22 MOSTRA AS PERDAS DE PRESSÃO
COMO FUNÇÕES DA RAZÃO DOS DIÂMETROS,
PARA OS TRÊS TIPOS DE MEDIDORES;
• PERCEBE-SE QUE O VENTURI POSSUI A MENOR
PERDA, SEGUIDO DO BOCAL, E O ORIFÍCIO VEM FONTE: FOX(1998)
POR ÚLTIMO.
ELEMENTO DE ESCOAMENTO LAMINAR
•O LFE (LAMINAR FLOW ELEMENT) É PROJETADO PARA PRODUZIR UMA DIFERENÇA DE PRESSÃO
DIRETAMENTE PROPORCIONAL À VAZÃO;
• SUA SEÇÃO MEDIDORES POSSUI VÁRIOS PEQUENOS TUBOS, DE FORMA QUE O ESCOAMENTO SE TORNE
LAMINAR NO INTERIOR DESSES TUBOS;
• USA-SE ENTÃO A EQUAÇÃO (34) PARA DETERMINAR A VAZÃO EM UM DOS TUBOS. A VAZÃO TOTAL SERÁ A
• SOMA
  DE TODAS AS VAZÕES DOS TUBOS, QUE É UMA FUNÇÃO LINEAR DA QUEDA DE PRESSÃO;

• A VAZÃO DEPENDE TAMBÉM DA VISCOSIDADE, QUE DEPENDE DA TEMPERATURA. LOGO A TEMPERATURA

DO FLUIDO DEVE SER CONHECIDA PARA UMA CORRETA MEDIÇÃO USANDO O LFE.
• ELE CUSTA PRATICAMENTE O MESMO DO VENTURI, SENDO MUITO MENOR E MAIS LEVE. POR ISSO, O LFE
TEM SIDO MUITO USADO EM APLICAÇÕES QUE EXIGEM COMPACIDADE E FAIXA ESTENDIDA DE VAZÃO.
MEDIDORES DE VAZÃO LINEARES
• SÃO MAIS VANTAJOSOS QUE OS MEDIDORES DE VAZÃO DE RESTRIÇÃO DE ÁREA POR TEREM UMA SAÍDA
LINEAR;
• DENTRE VÁRIOS, PODE –SE CITAR:
• (1) MEDIDORES DE ÁREA VARIÁVEL, OU DE FLUTUADOR, OU ROTÂMETRO;
• (2) MEDIDOR DE TURBINA;
• (3) MEDIDOR DE VÓRTICE;
• (4) MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO;
• (5) MEDIDOR DE VAZÃO MAGNÉTICO;
• (6) MEDIDOR ULTRASSÔNICO;
ROTÂMETRO
FIGURA 23 – MEDIDOR DE VAZÃO DO TIPO ÁREA VARIÁVEL COM FLUTUADOR

• INDICA DIRETAMENTE A VAZÃO DE LÍQUIDOS E

GASES;
• EM OPERAÇÃO, A BOLA OU OUTRO FLUTUADOR É
CARREGADO PARA CIMA PELO FLUIDO EM
ESCOAMENTO ATÉ QUE O ARRASTO E O PESO SE
EQUILIBREM;
• SÃO DISPONÍVEIS COM CALIBRAÇÃO DE FÁBRICA
PARA DIVERSOS FLUIDOS COMUNS E FAIXAS DE
VAZÃO VARIADAS. FONTE: FOX(1998)
MEDIDOR DE TURBINA
FIGURA 24 – MEDIDOR DE VAZÃO DE TURBINA

• UM ROTOR COM PALHETAS, LIVRE PARA GIRAR, É

MONTADO EM UMA SEÇÃO CILÍNDRICA DE UM
TUBO;
•A TAXA DE ROTAÇÃO DO ROTOR É
APROXIMADAMENTE PROPORCIONAL À VAZÃO EM
UMA AMPLA FAIXA;
• A VELOCIDADE DE ROTAÇÃO DA TURBINA PODE
SER MEDIDA USANDO UM DETECTOR MAGNÉTICO.
FONTE: FOX(1998)
 MEDIDOR DE VÓRTICE FIGURA 25 – MEDIDOR DE VÓRTICE
• UM ESCOAMENTO UNIFORME GERA UMA TRILHA DE VÓRTICE A
PASSAR POR UM CORPO ROMBUDO, COMO UM CILINDRO
PERPENDICULAR AO ESCOAMENTO;
• A ALTERNÂNCIA FAZ O CILINDRO OSCILAR, E A OSCILAÇÃO É USADA
PARA MEDIR A VAZÃO;
• A MEDIÇÃO DA OSCILAÇÃO PODE SER FEITA POR UM STRAIN GAGE
OU OUTRO SENSOR;
•• A  CARACTERIZAÇÃO DO FENÔMENO É FEITA PELO NÚMERO DE
STROUHAL:

•A EQUAÇÃO (83) DIZ QUE A VELOCIDADE DE ESCOAMENTO É

DIRETAMENTE PROPORCIONAL À FREQUÊNCIA DE OSCILAÇÃO;
FONTE: INSTRUMART
• É O DIÂMETRO DO CILINDRO E O NÚMERO DE STROUHAL É
APROXIMADAMENTE CONSTANTE: ;
MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO
FIGURA 26 – MEDIDOR DE VAZÃO ELETROMAGNÉTICO

• UTILIZA O PRINCÍPIO DA INDUÇÃO

ELETROMAGNÉTICA;
• UM CAMPO MAGNÉTICO É CRIADO DE FORMA
TRANSVERSAL AO TUBO;
• A PASSAGEM DE UM FLUIDO CONDUTOR GERA
UMA TENSÃO ELÉTRICA DIRETAMENTE
PROPORCIONAL À VELOCIDADE MÉDIA AXIAL;
• A TENSÃO É ENTÃO LIDA E A VAZÃO ESTIMADA; FONTE: SANESOLUTI
MEDIDOR DE VAZÃO MAGNÉTICO
FIGURA 27 – MEDIDOR DE VAZÃO MAGNÉTICO

• PODEM SER USADOS COM LÍQUIDOS QUE TEM

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA ACIMA DE ;
•• A  VELOCIDADE MÍNIMA DE ESCOAMENTO DEVE
SER SUPERIOR A ;
• NÃO HÁ RESTRIÇÕES QUANTO AO NÚMERO DE
REYNOLDS;

FONTE: YOKOGAWA
MEDIDOR ULTRASSÔNICO
FIGURA 28 – MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO

• RESPONDE À VELOCIDADE MÉDIA EM UMA

SEÇÃO TRANSVERSAL DE UM TUBO;
• É DE DOIS TIPOS:
• (1) O TEMPO DE PROPAGAÇÃO É MEDIDO PARA
LÍQUIDOS LIMPOS;
• (2) O DESVIO DA FREQUÊNCIA DE REFLEXÃO É
MEDIDO PARA FLUIDOS COM PARTICULADOS;
FONTE: SUPPORTAUTOMACAO
MÉTODOS TRANSVERSOS
• HÁ CASOS, COMO NO MANUSEIO DE AR OU DE EQUIPAMENTO DE REFRIGERAÇÃO, EM QUE O USO DE
MEDIDORES FIXOS NÃO É POSSÍVEL. NESSE CASO, É NECESSÁRIO UTILIZAR MÉTODOS TRANSVERSOS;
• NESSE CASO, A SEÇÃO TRANSVERSAL DO TUBO É DIVIDIDA EM VÁRIOS SEGMENTOS DE ÁREAS IGUAIS;
• A VELOCIDADE É MEDIDA NO CENTRO DE CADA SEGMENTO POR MEIO DE UM TUBO DE PILOT, UM TUBO DE
CARGA (PRESSÃO) TOTAL OU UM ANEMÔMETRO ADEQUADO;
• A VAZÃO EM VOLUME PARA CADA SEGMENTO É APROXIMADA COMO O PRODUTO DA VELOCIDADE PELA
ÁREA, E A VAZÃO TOTAL É A SOMA DE TODAS AS VAZÕES INDIVIDUAIS.
REFERÊNCIAS
• INSTRUMART - HTTPS://WWW.INSTRUMART.COM/PRODUCTS/31616/ROSEMOUNT-8800D-SERIES-VORTEX-
FLOW-METER

• INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS – FOX

• SANESOLUTI - HTTPS://SANESOLUTI.COM.BR/PRODUTO/MEDIDOR-DE-VAZAO-ELETROMAGNETICO-CARRETEL/
• SUPORT AUTOMAÇÃO -
HTTP://WWW.SUPPORTAUTOMACAO.COM.BR/PRODUTOS/ENDRESSHAUSER/ENDRESS-HAUSER-
VAZAO/ULTRASSONICO-PORTATIL/

• YOKOGAWA - HTTPS://WWW.YOKOGAWA.COM.BR/PRODUTOS/INSTRUMENTOS-DE-CAMPO/MEDIDORES-DE-
VAZAO