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D.

Sebastião,
rei de Portugal
Fernando Pessoa
D. Sebastião, rei de Portugal
(esquema interpretativo)

D. Sebastião, rei de Portugal

Louco, sim, louco, porque quis grandeza


Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que me a tomem


Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

Fernando Pessoa, Mensagem


D. Sebastião, rei de Portugal
(esquema interpretativo)

D. SEBASTIÃO

Primeira estrofe: Loucura e grandeza

Consequências

Morte física mas que origina a mitificação

Segunda estrofe: Repto dirigido a “outros”

Tomar a loucura do rei

Traço que distingue o ser humano dos outros animais,


destinados exclusivamente à procriação

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