Do que exatamente estamos falando quando avaliamos risco?
Uma vez que a avaliação é um juízo de valor, qual é o padrão de
comparação que estamos utilizando?
Quais são as qualificações alguém deve ter para fazer uma avaliação?
Duas pessoas qualificadas avaliarão do mesmo modo um mesmo
objeto?
Nossas avaliações tem significado claro?
RISCO
O nosso processo de avaliação de risco, relativamente fácil
de usar, poderá produzir dados valiosos?
Alternativamente, um modelo de avaliação de risco
completo e detalhado pode chegar a ser praticado? SGSO é uma tendência mundial que será classificada como uma disciplina acadêmica, ou seja: terá uma base teórica, legitimidade estatística, reprodutibilidade das medidas.
Deverá ser prático e acessível a todos os PSAC.
DEFINIÇÕES
A possibilidade de ocorrência de ferimentos em pessoas,
danos a equipamentos ou estruturas, perda de material ou redução da capacidade para desempenhar uma função, medida em termos de probabilidade e severidade (ICAO, 2007).
A combinação da severidade prevista do efeito potencial
com a probabilidade de um perigo, tomando como referência a pior condição possível (FAA, 2006). CONSIDERAÇÕES
Compreender o risco associado a uma atividade requer a compreensão
dos perigos que a cercam.
É extremamente improvável que uma medida plena da severidade ou
da probabilidade de ocorrência de um perigo esteja disponível. O cálculo do risco é, inerentemente, é uma estimativa.
O conhecimento da severidade ou da probabilidade de ocorrência de
um perigo é melhor descrito não por um único valor, mas sim por uma melhor distribuição das severidades potenciais ou probabilidades. CONSIDERAÇÕES
Em todas as atividades, exceto nas mais simples e ingênuas, um cálculo de
risco requer não só a consideração do perigo, mas também a consideração da eficácia dos controles para que adotou.
De modo similar à medida dos perigos, uma medição da eficácia dos
controles também é inerentemente um processo de estimativa, sendo essas medidas melhor descritas por distribuições, não por valores individuais.
Não se pode avaliar um risco, de forma realista, sem também avaliar os
custos dos controles.
A avaliação de risco é um equilíbrio entre o potencial de perda e o custo dos
controles. MATRIZ DE RISCO Alto Risco – Risco inaceitável: nos casos de Risco Inicial, significa que as mudanças não devem ser implementadas até que os riscos associados aos perigos sejam mitigados e reduzidos a Médio ou Baixo Risco (Risco Previsível).
Nos casos de Risco Corrente, as operações/atividades nas
condições atuais devem cessar até que o risco seja reduzido, pelo menos, a um nível tolerável. Nesse caso, a mitigação e a supervisão dos riscos (Residuais) serão necessárias. Médio Risco – Risco tolerável: significa que o risco (Inicial ou Corrente) deve ser mitigado a um nível tão baixo quanto praticável (ALARP).
Em tais condições, a mudança pode ser implementada
ou as operações podem ser mantidas, desde que haja a Supervisão do Desempenho da Segurança Operacional e o monitoramento dos riscos correntes. Baixo Risco – Risco aceitável sem restrição ou limitação: significa que não precisa ser tomada nenhuma medida e que os riscos assumidos (Inicial ou Corrente) compensam os benefícios auferidos.
Os perigos não precisam ser gerenciados ativamente,
porém precisam ser documentados. No entanto, se a organização entender que uma mitigação representa baixo custo ou pequeno esforço, o risco poderá ser mitigado. AÇÕES EXECUTIVAS DE GERENCIAMENTO
Notificação aos níveis adequados, da gestão dos riscos que são
encontrados na operação.
Requisitos priorizados para intervenção após a descoberta
inicial.
Cobrança aos responsáveis pelo processo a responderem a uma
descoberta de risco no tempo indicado.
Requisitos priorizados para resposta à solicitação de ações