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FRATURAS

José Maria de Castro Abreu Junior


Professor de Medicina Legal
Faculdade de Direito - UFPA
Classificação das fraturas quanto ao
ferimento
 Fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas
extremidades ósseas.
 Aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando
a pele, ou existe uma ferida associada que se
estende desde o osso fraturado até a pele.
Sinais e sintomas de fraturas
 Dor: geralmente o local da fratura está muito sensível, a
vítima apresenta mal-estar intenso.
 Edema: inchaço provocado pelo aumento de líquido entre
os tecidos.
 Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou
angulação num local que não possui articulação.
 Impotência funcional: a lesão impede ou dificulta os
movimentos, devido à dor e à alteração músculo-
esquelética.
 A vítima geralmente protege o local fraturado.
Sinais e sintomas de fraturas
 Crepitação: sensação audível e palpável causada
pelo atrito entre os fragmentos ósseos.
 Não deve ser reproduzida intencionalmente, por
provocar dor e agravar a lesão.
 Fragmentos expostos: os fragmentos ósseos
podem se projetar através da pele ou serem vistos
ao fundo do ferimento.
FRATURAS

 Atendimento
 Acionar serviço pré-hospitalar se existir
 Não mover a vítima até imobilizar a fratura
 Deixar as talas firmes
 Imobilizar incluindo articulação proximal e distal
 Conduzir a vítima ate local de atendimento
definitivo

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FRATURAS

 O atendimento correto evita o agravamento das

lesões reduzindo a dor e o sangramento

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FRATURAS ESPECIAIS

 Coluna
 Não manipular

 Imobilização

 Acionar serviço Pré-

hospitalar
 Remoção adequada

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FRATURAS ESPECIAIS

 Fêmur
 Acionar o serviço pré-hospitalar
 Manter vítima deitada e aquecida
 Fazer leve tração mantendo o membro em posição
normal
 Imobilizar

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Luxação
INTRODUÇÃO
 É o desalinhamento das extremidades ósseas
de uma articulação fazendo com que as
superfícies articulares percam o contato
entre si.

ARTICULAÇÕES MAIS COMUNS(ombro ,cotovelo e quadril)


TRAUMA DIRETO OU INDIRETO – QUEDAS
CONTRAÇÕES MUSCULARES INTENSAS
Sinais e sintomas
 Dor: aumenta se a vítima tenta
movimentar a articulação.
 - Edema.
 - Deformidade.
 - Impotência funcional.
 -Encurtamento ou alongamento.
Entorse
INTRODUÇÃO
 É a torção ou distensão brusca de uma
articulação, além de seu grau normal de
amplitude.
SINAIS E SINTOMAS
 São similares aos das luxações.
 Sendo que nas entorses os ligamentos
geralmente sofrem ruptura ou estiramento,
provocados pelo trauma na articulação.
Razões para a imobilização
 Alívio da dor.
 Prevenção de outras lesões de
músculos, nervos e vasos sangüíneos.
 Manutenção da perfusão no membro.
Tratamento pré-hospitalar
 1. Informe o que planeja fazer.
 2. Exponha o local, removendo roupas se necessário.
 3. Controle hemorragias e cubra feridas. Não empurre
fragmentos ósseos, nem tente removê-los. Use curativos
estéreis.
 4. Avalie o pulso distal, a sensibilidade e a perfusão.
 5. Imobilize. Use tensão suave para colocação da tala na
extremidade Lesionada.
Tratamento pré-hospitalar
 6. Mantenha a tração e o alinhamento até que a tala
esteja posicionada e fixa, imobilizando uma articulação
acima e uma abaixo da lesão. As talas devem ser
ajustadas de maneira a não interromper a circulação
local. Em alguns casos, a extremidade deverá ser
imobilizada na posição encontrada.
 7. Revise a presença de pulso e sensibilidade.
Assegure-se de que a imobilização está adequada e não
restringe a circulação.
 8. Previna ou trate o choque.
Tratamento pré-hospitalar
 Observação: na maioria das vezes, é impossível saber
sem o uso de raio-X se o paciente é verdadeiramente
portador de uma fratura, entorse ou luxação. No
entanto, até ser provado o contrário, devemos sempre
tratá-lo como portador de tais lesões.
Tala de tração
 A tala de tração é um equipamento utilizado para
imobilização exclusiva de fratura fechada de fêmur, esse
procedimento deve ser realizado por, no mínimo, 2
socorristas. Um socorrista será responsável por avaliar e
estabilizar, manualmente, o seguimento lesionado; e o
outro se responsabilizará pelo preparo e instalação da tala
de tração.
Tala de tração
 1. Após avaliar e identificar a fratura, um dos socorristas deverá
posicionar a tornozeleira da tala no paciente, realizando, logo após, a
estabilização manual e o alinhamento da extremidade lesionada.
 2. O outro socorrista deverá preparar o equipamento, usando, como
referência, a extremidade não traumatizada, para estabelecer o
comprimento da tração. Em seguida, ele realiza a abertura das faixas
de fixação da tala e libera a faixa de tração. Logo após, posiciona a tala
abaixo do membro lesionado, apoiando a extremidade superior da
tala próxima ao colo do fêmur do paciente. Fixa a primeira faixa na
raiz da coxa do paciente, estabilizando a parte superior do aparelho.
Nesse momento, a faixa de tração será posicionada na haste da
tornozeleira. O socorrista eleva o suporte da tala e a tração é, então,
realizada, girando o botão que aciona a catraca. Por último, as tiras de
fixação restantes deverão ser ajustadas e fixadas, duas acima e duas
abaixo do joelho.
Tala de tração
 A tala de tração está instalada e pronta, se for o caso, para
realização do rolamento do paciente sobre a prancha, o
socorrista deverá utilizar as hastes da tala como apoio,
durante a execução do rolamento, promovendo uma
estabilização da extremidade lesionada.
 * Um dos socorristas deverá fixar o suporte elevado da tala
de tração, junto à prancha, a fim de evitar movimentação da
fratura durante o transporte.
FRATURA MMII
LUXAÇÃO
FRATURA MMSS
ATENÇÃO
Na maioria das vezes, é difícil constatar se o paciente é
verdadeiramente portador de uma fratura, entorse ou luxação. no
entanto, até ser provado o contrário o mesmo deverá ser tratado
como portador de tais lesões.
FRATURA E REMODELAÇÃO ÓSSEA
FRATURA E REMODELAÇÃO ÓSSEA

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