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ROMA E O IMPÉRIO

A formação do Império
A Civilização Romana teve a sua origem na cidade de Roma,
situada nas margens do rio Tibre, na Península Itálica, no
século VIII a.C.
A formação do Império
• Nas colinas da planície do Lácio, algumas populações
de pastores e agricultores de origem indo-europeia,
os italiotas, dividiram-se em pequenos grupos,
formando as suas aldeias (os latinos).

• Por volta do século VIII a. C., um outro povo, o


etrusco, estabeleceu-se no noroeste da Península
Itálica.

• Os etruscos teriam ocupado a região da Lácio,


impondo os seus costumes, unificando todos os
povos em um único centro de poder, a cidade de
Roma.
A formação do Império
• Depois dos etruscos, vieram os gregos, que
ocuparam o sul da Península e a Sicília, fundando a
Magna Grécia. Os gregos desenvolveram na região,
uma intensa atividade comercial.

• Portanto, italiotas, etruscos e gregos foram os


principais povoadores da Península Itálica.

• Os edifícios públicos, os arruamentos empedrados e


os esgotos começaram então a dar forma a uma
cidade que viria a atingir o seu máximo
desenvolvimento entre os séculos II e IV d.C.
A expansão do Império
• Os habitantes de Roma
expulsaram os etruscos
por volta do ano 509
a.C., pondo fim à
monarquia.

Inicia-se o período da
República
A expansão do Império
• A partir desse momento e até o século III a.C., os romano foram
expandindo o seu território, conquistando as cidades e povos vizinhos,
incluindo os etruscos e as colónias gregas em território italiano.

• Ao mesmo tempo, Roma ia ganhando influência económica e estratégica


nos mares e ilhas mais próximos, o que levou a entrar em choque com a
poderosa cidade de Cartago.

• Decorreram então três guerras – as GUERRAS PÚNICAS, que garantiram


a vitória a Roma, a qua, no final, derrotou e conquistou Cartago.

• O poder romano, estendeu-se assim às ilhas do Mediterrâneo central e


ocidental: Sicília, Córsega, Sardenha e Baleares, bem como boa parte das
costas do norte de África e sul da Península Ibérica
A expansão do Império

A expansão romana entre os séculos V a.C. e II d.C. – principais fases no crescimento


do Império Romano.
A Romanização
• A expansão romana foi motivada por diversos fatores:
- A preocupação de garantir a sua segurança, eliminando ou mantendo os inimigos à distância;
- O desejo de assegurar o prestígio político e militar aos seus chefes;
- Proporcionar ganhos económicos em terras, metais preciosos ou outros produtos;

• No entanto, a simples conquista de novos territórios não bastava para construir


um império. Era necessário tomar medidas mais persuasivas e iniciar um
processo mais complexo e demorado para que tal acontecesse.

Longo processo da assimilação da cultura


ROMANIZAÇÃO
romana pelos povos conquistados

• No caso dos romanos, este processo consistiu em impor as suas leis e transformar
os costumes, o modo de vida e a língua falada pelos povos conquistados, de
forma a que também eles acabassem por se considerar romanos.
A Romanização
• A romanização impôs-se pelos seguintes fatores:

 um EXÉRCITO poderoso e eficiente para conquistar e depois para defender o território


e manter à distância os povos bárbaros que o ameaçavam, contribuindo para assegurar
a Pax Romana;

O LATIM, a língua oficial de todos os povos do Império, permitindo a comunicação


entre os habitantes de várias províncias do Império;

O DIREITO, conjunto de leis aplicadas a todo o Império;

 A ADMINISTRAÇÃO da maioria das cidades do Império era feita segundo o modelo de


Roma. As regiões conquistadas foram divididas em províncias e as cidades mais
importantes elevadas à categoria de municípios, isto é, territórios com alguma
autonomia financeira;

A excelente REDE DE TRANSPORTES E PONTES que possibilitava uma melhor e mais


rápida deslocação de tropas, comerciantes e funcionários imperiais;
A Romanização
 criação ou desenvolvimento de CIDADES, que funcionavam com centros da
autoridade imperial e de dinamização económica e cultural. Tentavam imitar
Roma, atraindo e influenciando as populações, devido à riqueza e melhores
condições de vida;

O DIREITO romano, conjunto de leis que garantiam a obediência e a igualdade


de tratamento entre os cidadãos do Império;

A RELIGIÃO, promovendo o culto dos deuses romanos e principalmente o culto


imperial, que representava a obediência e fidelidade ao Império;

A concessão da CIDADANIA ROMANA, pelo Édito do imperador Caracala (212


d.C.), pelo qual, todos os homens livres do Império, independentemente da sua
origem territorial, passavam a gozar de direitos civis iguais.
O poder imperial – Roma, um Império
O poder imperial – Roma, um Império
• Em 27 a.C., Octávio César Augusto iniciou o período do Império.

• O Imperador foi aos poucos colocando em prática uma série de medidas que
permitiu concentrar em si todos os poderes. Conseguiu o apoio do exército
dando-lhes gratificações, mandou distribuir alimentos pelos plebeus, e quando
conseguiu absorver para si as funções das várias instituições, ninguém se opôs.

• O imperador detinha um PODER ABSOLUTO:


• Comandante supremo do exército,
• Tinha o direito de veto sobre as decisões do Senado,
• Nomeava os governadores para as várias províncias,
• Mandava cunhar a moeda,
• Era objeto de culto, como se fosse um Deus.

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