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Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto

Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica


Laboratório em Anatomia Patológica II
2009/2010

Oil : The Best Xylene Substitute for Tissue Pr


Mineral Oil: The Best Xylene Substitute for Tissue Processing Yet?

Introdução
 A parafina é usada quase universalmente para
infiltrar e embeber tecidos como passo final do
processamento. Como este solvente é hidrofóbico, não
se mistura na água presente em todos os tecidos
fixados, assim, estes têm de sofrer desidratação,
normalmente por acção de álcoois.

 Segue-se, então, a impregnação com parafina.


Neste ponto do processamento, são usados os agentes
diafanizadores, pois têm a capacidade de se
misturarem com os álcoois e dissolverem a parafina.

 Estes agentes estão entre as substâncias químicas


mais tóxicas e perigosas dos laboratórios de histologia,
daí ser necessário encontrar Laboratório
alternativas para estes
em Anatomia Patológica II 2
Mineral Oil: The Best Xylene Substitute for Tissue Processing Yet?

A p ó s a fixa çã o d o s te cid o s e m fo rm o l, a s
se g u in te s e ta p a s so fre m e n tã o a s a lte ra çõ e s:

Óleo mineral de base


parafínico , naftênico , base
misto Laboratório em Anatomia Patológica II 3
Mineral Oil: The Best Xylene Substitute for Tissue Processing Yet?

Objectivo

 Encontrar um substituto do xilol


 Usar o óleo mineral como substituto e avaliar os
resultados, observando as alterações, se
existirem.

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Mineral Oil: The Best Xylene Substitute for Tissue Processing Yet?

Materiais e Métodos

Pa ra a lé m d e to d o o
m a te ria l la b o ra to ria l
n e ce ssá rio a o
p ro ce ssa m e n to h isto ló g ico ,
fo ra m u tiliza d o s o s
se g u in te s te cid o s:

Appendix 1: tipos de tecido


utilizados no estudo efectuado.
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A selecção aleatória
dostecidos e a sua
avaliação vão
permitir uma maior
fidelidade nos
resultados através
dos métodos
estatísticos
aplicados.

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Ta b e la 1 – Pro to co lo s
a p lica d o s

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*
V e rPatológica
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Resultados
 Substituição de xilol por óleo mineral mostrou
que os resultados eram insatisfatórios.
(Protocolo 1).

A aplicação de novos tempos de
processamento e mistura de etanol e óleo
mineral levou a melhorias na qualidade dos
cortes. (Protocolo 9).

 Uso da mistura EIM melhorou a qualidade das


secções e características de corte * V e r Ta b e la e 4
consideravelmente (Protocolo 16). 1
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Discussão
Ø O uso do desidratante “EIM
solution” que, pela
mistura da polaridade do
álcool etílico e
isopropílico com a não
polaridade do óleo
mineral permitem
desidratar e remover as
impurezas dos tecidos
(gorduras).
ØA a d içã o d o á lco o liso p ro p ílico à
 m istu ra d e á lco o l e tílico e ó le o
m in e ra l, ve io m e lh o ra r o s
re su lta d o s a n íve l d o co rte d o s
b lo co s ( ve r ta b e la 1 e 2 ).
ØA va ria çã o e a ju ste d o s te m p o s d o p ro ce ssa m e n to
ta m b é m p e rm itira m o p tim iza r e sta n o va “ té cn ica ”
a tra vé s d a m e lh o ria a n íve ld e in filtra çã o e ,
co n se q u e n te m e n te , m icro to m ia .

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Discussão
Ø A solução EIM seguida de óleo
mineral traz resultados
equivalentes a quando se usa A p e n e tra çã o d a
xileno, quer em rotina, quer m istu ra é m a is le n ta , o
em imunohistoquímica. q u e , a p e sa r d e exig ir
Ø A utilização do 2-propanol (álcool m a is te m p o , n ã o é tã o
isopropílico) não trouxe vio le n to e p e rm ite
qualquer desvantagem, pelo m a n te r a m o rfo lo g ia e
contrário.
e stru tu ra d o s te cid o s.
Ø Foi visto que em úteros,
cérebros e tecidos
descalcificados, processados
com óleo mineral, os cortes
são muito mais macios. A
infiltração deste em nódulos
linfáticos é mais eficaz e os
cortes permanentes de tecidos
previamente congelados,
mostram menos
encolhimento/retracção
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destes.
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Discussão

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Conclusão

 Processamento de tecidos com óleo mineral


(puro ou em mistura – EIM – é equivalente
ao processamento de tecidos com xilol.

O óleo mineral tem a vantagem de ser mais


económico, menos poluente e menos
nocivo para a saúde.

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Perguntas?
Dúvidas?
Questões?

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o 1
x
Ane

Ta b e la 4 : R e su m o d a a va lia çã o d o tip o d e p ro ce d im e n to s

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o 2
x
Ane

Tabela 2: Resultados do teste de corte

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o 3
x
Ane

Apêndice 2: Critérios utilizados

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o 3
x
Ane

Tabela 5: Avaliação dos observadores

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