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NR34 – CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA PARA

TRABALHO A QUENTE – MÓDULO GERAL

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Bem vindos a FOX Treinamentos
Welcome to Training Center

BRIEFING INICIAL DE SEGURANÇA E APRESENTAÇÃO

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APRESENTAÇÃO

Fundada em 2008 em Campos dos Goytacazes/RJ, a FOX Treinamentos


dedicava-se exclusivamente ao setor de manutenção. Alcançando uma base
técnica e uma aguda visão de mercado, a identificação e aproveitamento de
novas demandas foram passos naturais que estenderam suas atividades em
Consultoria de Segurança do Trabalho e Treinamentos Industriais em QSMS
praticados no nosso CT, In Company e a Bordo de Plataformas.
Pelo seu dinamismo e versatilidade de suas ações, a FOX Treinamentos
atualmente entrega serviços e pessoas ao talento criativo de sua organização e
continua na busca constante da excelência na prestação de seus serviços.
Visite nosso site e conheça mais sobre a FOX, além de outros treinamentos.

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CERTIFICAÇÃO/CREDENCIAMENTO

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USO DO EPI

O uso dos EPIs se faz


necessário quando:

- Houver indicação
por meio de
Sinalização;

- Houver atividades
de risco à Vida e à
Saúde.

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VESTIMENTAS

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EMERGÊNCIAS

A FOX possui assistência e suporte para casos de


Emergência, com ambulância e pessoal capacitado para
executar o transporte da vítima com rapidez e segurança.

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PONTO DE ENCONTRO

O Ponto de Encontro está localizado na entrada do galpão,


próximo ao portão social.

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SANITÁRIOS

Os sanitários estão localizados nos seguintes pontos:

ÁREA EXTERNA,
RECEPÇÃO CORREDOR PRÓXIMO À ESCADA
(Unisex) (Fem. e Masc. ) (Vestiários Masc. e Fem.)

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PONTO DE COLETA SELETIVA

RECEPÇÃO e VARANDA

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BEBEDOURO

Na Recepção

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PROIBIDO FUMAR!

É proibido fumar nas instalações da FOX.

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HORÁRIOS

Por favor respeitem os horários

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RESPONSABILIDADE

É NOSSA RESPONSABILIDADE ZELAR PELA SUA SEGURANÇA E

SAÚDE NOS LOCAIS DE TREINAMENTO, PORTANTO, NOS AJUDE A

RESPEITAR OS HORÁRIOS E PROCEDIMENTOS ESTABELICIDOS.

NUMA NECESSIDADE ESPECIAL SOLICITE A SUA EMPRESA OU

SEU COORDENADOR QUE NOS ACIONE FORMALMENTE.

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PROCEDIMENTOS FOX
• NÃO É PERMITIDO QUE O ALUNO FIQUE FORA DE
SALA POR MAIS DE 05 MINUTOS.
• PEDIMOS QUE DESLIGUEM OS CELULARES OU
COLOQUEM NO MODO SILÊNCIOSO.
• NÃO INTERROMPAM A AULA.
• CAFÉ SERÁ DE 15 MINUTOS.

OBRIGADO PELA COMPREENSÃO E


COLABORAÇÃO.

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RESTAURANTE

Almoço: Self Service Livre, com direito a churrasco;

Bebida: Uma lata de refrigerante, Guaravita ou Água;

Sobremesa: Opções disponíveis no estabelecimento.

(O almoço faz parte do nosso diferencial. É uma cortesia da FOX aos nossos clientes e parceiros.

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NR34 – CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA PARA
TRABALHO A QUENTE – MÓDULO GERAL

Conteúdo programático

a) Estudo da NR-34, Item 34.5;


b) Identificação de Perigos e Análise de Riscos
• Conceitos de Perigos e Riscos;
• Técnicas de Identificação de Perigos e Análise de Riscos;
• APP e APR - Análise Preliminar de Perigos e Análise Preliminar de Riscos.
c) Permissão para Trabalho - PT;
d) Limite inferior e superior de explosividade;

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NR34 – CURSO BÁSICO DE SEGURANÇA PARA
TRABALHO A QUENTE – MÓDULO GERAL

Conteúdo programático

e) Medidas de Controle no Local de Trabalho


• Inspeção Preliminar
• Controle de materiais combustíveis e inflamáveis
• Proteção Física
• Atividades no entorno
• Sinalização e Isolamento do Local de Trabalho;
• Inspeção Posterior para controle de fontes de ignição
f) Renovação de Ar no Local de Trabalho (Ventilação/Exaustão);
g) Rede de Gases (Válvulas e Engates);
h) Ergonomia;
i) Doenças ocupacionais;
j) FISPQ.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

Publicação da NR34 - 20 de janeiro de 2011.

Alterações/Atualizações
Portaria SIT n.º 317, de 08 de maio de 2012
Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013
Portaria MTE n.º 592, de 28 de abril de 2014

Curso Básico de Segurança para Trabalhos a Quente


(inserido pela Portaria MTE n.º 1.897, de 09 de dezembro de 2013)

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5 Trabalho a Quente

34.5.1 Para fins desta Norma, considera-se trabalho a quente as atividades


de soldagem, goivagem, esmerilhamento, corte ou outras que possam
gerar fontes de ignição tais como aquecimento, centelha ou chama.

34.5.1.1 As medidas de proteção contemplam as de ordem geral e as


específicas, aplicáveis, respectivamente, a todas as
atividades inerentes ao trabalho a quente e aos trabalhos em áreas não
previamente destinadas a esse fim.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

Medidas de Ordem Geral

34.5.2 Inspeção Preliminar


34.5.2.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser efetuada
inspeção preliminar, de modo a assegurar que:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos


de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de
atividades incompatíveis com o trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.3 Proteção contra Incêndio


34.5.3.1 Cabe aos empregadores tomar as seguintes medidas de proteção
contra incêndio nos locais onde se realizam trabalhos a quente:
a) providenciar a eliminação ou manter sob controle possíveis riscos de
incêndios;
b) instalar proteção física adequada contra fogo, respingos, calor, fagulhas
ou borras, de modo a evitar o contato com materiais combustíveis ou
inflamáveis, bem como interferir em atividades paralelas ou na circulação
de pessoas;
c) manter desimpedido e próximo à área de trabalho sistema de combate a
incêndio, especificado conforme tipo e quantidade de inflamáveis e/ou
combustíveis presentes;
d) inspecionar o local e as áreas adjacentes ao término do trabalho, a fim
de evitar princípios de incêndio.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.4 Controle de fumos e contaminantes

34.5.4.1 Para o controle de fumos e contaminantes decorrentes dos


trabalhos a quente devem ser implementadas as seguintes medidas:
a) limpar adequadamente a superfície e remover os produtos de limpeza
utilizados, antes de realizar qualquer operação;
b) providenciar renovação de ar a fim de eliminar gases, vapores e fumos
empregados e/ou gerados durante os trabalhos a quente.
34.5.4.2 Sempre que ocorrer mudança nas condições ambientais
estabelecidas as atividades devem ser interrompidas, avaliando-se as
condições ambientais e adotando-se as medidas necessárias para
adequar a renovação de ar.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.4.3 Quando a composição do revestimento da peça ou dos gases


liberados no processo de solda/aquecimento não for conhecida, deve ser
utilizado equipamento autônomo de proteção respiratória ou proteção
respiratória de adução por linha de ar comprimido, de acordo com o
previsto no Programa de Proteção Respiratória - PPR.
34.5.5 Utilização de gases
34.5.5.1 Nos trabalhos a quente que utilizem gases devem ser adotadas
as seguintes medidas:
a) utilizar somente gases adequados à aplicação, de acordo com as
informações do fabricante;
b) seguir as determinações indicadas na Ficha de Informação de
Segurança de Produtos Químicos - FISPQ;
c) usar reguladores de pressão calibrados e em conformidade com o gás
empregado.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.5.2 É proibida a instalação de adaptadores entre o cilindro e o


regulador de pressão.
34.5.5.3 No caso de equipamento de oxiacetileno, deve ser utilizado
dispositivo contra retrocesso de chama nas alimentações da mangueira e
do maçarico.

34.5.5.4 Quanto ao circuito de gás, devem ser observadas:


a) a inspeção antes do início do trabalho, de modo a assegurar a
ausência de vazamentos e o seu perfeito estado de funcionamento;
b) manutenção com a periodicidade estabelecida no procedimento da
empresa, conforme especificações técnicas do fabricante/fornecedor.
34.5.5.5 Somente é permitido emendar mangueiras por meio do uso de
conector, em conformidade com as especificações técnicas do
fornecedor/fabricante.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.5.6 Os cilindros de gás devem ser:


a) mantidos em posição vertical, fixados e distantes de chamas, fontes
de centelhamento, calor ou de produtos inflamáveis;
b) instalados de forma a não se tornar parte de circuito elétrico, mesmo
que acidentalmente;
c) transportados na posição vertical, com capacete rosqueado, por meio
de equipamentos apropriados, devidamente fixados, evitando-se
colisões;
d) quando inoperantes e/ou vazios, mantidos com as válvulas fechadas;
e guardados com o protetor de válvulas (capacete rosqueado).
34.5.5.7 É proibida a instalação de cilindros de gases em ambientes
confinados.

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1 – ESTUDO DA NR34, ÍTEM 34.5

34.5.5.8 Sempre que o serviço for interrompido, devem ser fechadas as


válvulas dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de gases.
34.5.5.9 Ao término do serviço, as mangueiras de alimentação devem ser
desconectadas.
34.5.5.10 Os equipamentos inoperantes e as mangueiras de gases devem
ser mantidos fora dos espaços confinados.
34.5.6 Equipamentos elétricos
34.5.6.1 Os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser
aterrados a um ponto seguro de aterramento e instalados de acordo com
as instruções do fabricante.
34.5.6.2 Devem ser utilizados cabos elétricos de bitola adequada às
aplicações previstas, e com a isolação em perfeito estado.
34.5.6.3 Os terminais de saída devem ser mantidos em bom estado, sem
partes quebradas ou isolação trincada, principalmente aquele ligado à
peça a ser soldada.

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34.5.6.4 Deve ser assegurado que as conexões elétricas estejam bem


ajustadas, limpas e secas.

Medidas Específicas
34.5.7 Devem ser empregadas técnicas de APR para:
a) determinar as medidas de controle;
b) definir o raio de abrangência;
c) sinalizar e isolar a área;
d) avaliar a necessidade de vigilância especial contra incêndios
(observador) e de sistema de alarme;
e) outras providências, sempre que necessário.
34.5.8 Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve ser
inspecionado, e o resultado da inspeção ser registrado na Permissão de
Trabalho.

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34.5.9 As aberturas e canaletas devem ser fechadas ou protegidas, para


evitar projeção de fagulhas, combustão ou interferência em outras
atividades.
34.5.10 Quando definido na APR, o observador deve permanecer no
local, em contato permanente com as frentes de trabalho, até a
conclusão do serviço.
34.5.10.1 O observador deve receber treinamento ministrado por
trabalhador capacitado em prevenção e combate a incêndio, com
conteúdo programático e carga horária mínima conforme o item 1 do
Anexo I desta Norma.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE
RISCOS

Conceitos

Perigo
Qualquer objeto, ferramenta, máquina, situação ou ação com potencial
de provocar danos à alguém ou à um ambiente.

Risco
Fator causador de acidentes. Probabilidade dos danos ocorrerem.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE
RISCOS – TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO

Percepção de Riscos
Capacidade de identificar os riscos. Cada colaborador possui um nível
de percepção que é desenvolvido através de treinamentos de segurança
e muitas vezes através de experiências envolvendo acidentes.

Análise de riscos
Técnica utilizada para se listar os riscos, os possíveis danos e as
medidas de controle ou de prevenção. As mais conhecidas são:
APR(Análise Preliminar de Riscos) e APP(Análise Preliminar de
Perigo).

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE
RISCOS – APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos, uma visão do


trabalho a ser executado, que permite a identificação dos riscos
envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-
los ou conviver com eles em segurança.

Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de


Análise Preliminar de Risco promove e estimula o trabalho em equipe e a
responsabilidade solidária.

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2 – IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E ANÁLISE DE
RISCOS – APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
(APR)
MEDIDAS DE
PERIGO RISCO DANOS
CONTROLE

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3 - PT - PERMISSÃO PARA TRABALHO

Autorização dada por escrito, em documento próprio, para a execução


de qualquer trabalho de manutenção, montagem, desmontagem (inclusive
sistemas móveis para operações especiais ), construção, reparos ou
inspeções que envolvam riscos à integridade do pessoal, às instalações,
ao meio ambiente, à comunidade ou à continuidade operacional.

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3 - PT - PERMISSÃO PARA TRABALHO

PT – EMITIDA EM 3 VIAS, DEVENDO:


• Estar disponível no local de trabalho;
• Ser entregue ao responsável pela autorização da permissão;
• Ser arquivada;
CONTÉM:
• Requisitos mínimos para a execução dos trabalhos e medidas
estabelecidas na APR;
• Relação de todos os envolvidos e suas autorizações;
• Ter assinatura do responsável pela PT.
VALIDADE LIMITADA
• É válida para o turno de trabalho dos executantes, podendo ser
revalidada pelo responsável da PT se não ocorrer mudanças nas
condições ou na equipe de trabalho;

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4 - LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE

L.I.E. – LIMITE INFERIOR DE EXPLOSIVIDADE


Menor concentração de um gás, vapor ou pó inflamável capaz de gerar
explosão.

L.S.E. – LIMITE SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE


Maior concentração de um gás, vapor ou pó inflamável capaz de gerar
explosão.

OBS: CADA GÁS POSSUI O SEU L.I.E. E O SEU L.S.E. DISPOSTOS NA


NR15 – ANEXO 11 QUADRO 2.

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4 - LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE

GÁS SULFÍDRICO – H2S


LIE – 4% LSE - 44%

0 4 5 10 20 30 40 46 50 60 70 80 90 100
Faixa de explosividade

LIE - POUCO GÁS E MUITO AR

LSE - MUITO GÁS E POUCO AR

LE - PROPORÇÕES DE GÁS + AR + CALOR

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4 - LIMITE INFERIOR E SUPERIOR DE EXPLOSIVIDADE

MONÓXIDO DE CARBONO - CO
LIE – 12,5% LSE - 74%

0 4,5 10 20 30 40 46 50 60 70 80 90 100

Faixa de explosividade
LIE - POUCO GÁS E MUITO AR LSE - MUITO GÁS E
POUCO AR

LE - PROPORÇÕES DE
GÁS + AR + CALOR

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL
DE TRABALHO – INSPEÇÃO PRELIMINAR

34.5.2 Inspeção Preliminar


34.5.2.1 Nos locais onde se realizam trabalhos a quente deve ser
efetuada inspeção preliminar, de modo a assegurar que:

a) o local de trabalho e áreas adjacentes estejam limpos, secos e isentos


de agentes combustíveis, inflamáveis, tóxicos e contaminantes;
b) a área somente seja liberada após constatação da ausência de
atividades incompatíveis com o trabalho a quente;
c) o trabalho a quente seja executado por trabalhador capacitado.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Classificação dos Produtos Perigosos:


Na relação de produtos considerados perigosos foi adotada a classificação
da Organização das Nações Unidas (ONU) que agrupa tais produtos em
nove classes de risco. A inclusão de um produto em uma classe leva em
conta o seu risco principal.

Classe 1 – Explosivos
Substância explosiva é uma substância sólida ou líquida, ou a mistura de
substâncias, capaz de produzir gás por uma reação química, a uma
temperatura, pressão e velocidade que provoquem danos à sua volta. Estão
incluídas nessa definição as substâncias pirotécnicas, mesmo que não
desprendam gases.
Ex: Dinamite, nitrocelulose, pólvora, cordel, acendedor, cartuchos para
arma de festim, TNT (Trinitrotolueno) etc.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

A Classe 1 está subdividida em 6 subclasses:


Subclasse 1.1 - Substâncias e artigos com risco de explosão em massa.
Ex.: Nitrobenzotriazol;

Subclasse 1.2 - Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem


risco de explosão em massa. Ex.: Artigos Pirofóricos;

Subclasse 1.3 - Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno


risco de explosão, de projeção ou ambos, mas sem risco de explosão em
massa. Ex.: Cartuchos para sinalização;

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Subclasse 1.4 - Substância e artigos que não apresentam riscos


significativos. Ex.: Cartuchos para armas;

Subclasse 1.5 - Substância muito insensível com risco de explosão em


massa. Ex.: Explosivo de Demolição Tipo B;

Subclasse 1.6 - Substância extremamente insensível, sem risco de


explosão em massa. Ex.: Explosivos usados em minas de escavação.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS
Classe 2 – Gases Compridos, Liquefeitos; Dissolvidos sob Pressão ou
Altamente Refrigerados:
Gás é uma substância que a 50ºC tem a pressão de vapor superior a 300
KPa, ou, ainda, é completamente gasoso na temperatura de 20ºC e na
pressão normal de 101,3 KPa.
A Classe 2 está dividida em três subclasses, com base no risco principal
que os gases apresentam durante o transporte:

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Subclasse 2.1 - Gases inflamáveis;

Subclasse 2.2- Gases não-inflamáveis, não-tóxicos: São gases


asfixiantes ou oxidantes;

Subclasse 2.3 - Gases tóxicos.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Classe 3 – Líquidos Inflamáveis

Líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos ou


líquidos contendo sólidos em solução ou suspensão, que
produzem vapores inflamáveis a temperaturas de até 60,5ºC, em
teste de vaso fechado, ou até 65,5ºC em teste de vaso aberto. Um
caminhão tanque que tenha descarregado um líquido inflamável
continua com risco de inflamabilidade por ainda conter uma
mistura de gases inflamáveis. Nas manobras de carregamento e
descarregamento deve-se utilizar cabo-terra em todas as partes
metálicas envolvidas, para que não ocorram centelhas em virtude
da eletricidade estática.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS

Classe 4 – Sólidos Inflamáveis

Sólidos inflamáveis são substâncias sujeitas à combustão espontânea.


São substâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis. A
classe 4 é dividida em três subclasses:

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – CONTROLE DE MATERIAIS COMBUSTÍVEIS E
INFLAMÁVEIS
Subclasse 4.1 - Sólidos Inflamáveis - Sólidos, exceto os classificados
como explosivos que, em condições encontradas no transporte, são
facilmente combustíveis ou que, por atrito, podem causar ou contribuir para
o fogo. Inclui produtos auto-reagentes que podem sofrer reações fortemente
exotérmicas.

Subclasse 4.2 - Substâncias sujeitas à combustão espontânea – Elas


são sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de
transporte, ou aquecimento em contato com o ar, podendo inflamar-se.

Subclasse 4.3 - Substâncias que em contato com a água emitem gases


inflamáveis – São aquelas que, por interação com a água, podem tornar-se
espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidades
perigosas.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL
DE TRABALHO – PROTEÇÃO FÍSICA

 Roupas de Couro são as mais apropriadas.


 Tecidos Sintéticos podem derreter ou pegar fogo quando expostos a
calor intenso.
 Devem proporcionar liberdade de movimentos.
 Devem estar isentas de graxa e óleo.
 Não faça dobras em suas luvas e calças.
 Mantenha as pernas das calças sobrepondo as botas.
 Use botas de couro, de cano alto e com biqueira de aço.
 Tenha cuidado ao trabalhar em ambiente molhado ou quando estiver
transpirando
 muito.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL
DE TRABALHO – PROTEÇÃO FÍSICA

Roupas de Proteção para o


soldador:
1 – Avental de couro
2 – Manga de couro
3 – Luvas de couro
4 – Polainas de couro
5 – Sapato de segurança
6 – Touca de proteção
7 – Óculos de segurança
8 – Ombreira de couro
9 – Filtro de proteção para solda

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DO LOCAL

O objetivo da sinalização é demarcar a área de


risco, informar qual ou quais os riscos ali envolvidos
e quais as medidas de segurança a serem tomadas
próximo ao local.

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5 – MEDIDAS DE CONTROLE DE RISCOS NO LOCAL DE
TRABALHO – INSPEÇÃO POSTERIOR PARA CONTROLE DE
FONTES DE IGNIÇÃO

APÓS DO TRABALHO:

Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar


seu esfriamento até atingir a temperatura ambiente).

REALIZAR INSPEÇÃO MINUCIOSA NOS SEGUINTES PONTOS:

a. Local onde foi realizado o trabalho.


b. Áreas adjacentes.
c. Os pontos atingidos pela projeção de fagulhas incandescentes.
d. Todos os locais onde existe a possibilidade do calor ter sido
transmitido.

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6 – RENOVAÇÃO DE AR NO LOCAL DE TRABALHO
(VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO)

É o emprego de um fluxo de ar
natural ou forçado com o objetivo
de dispersar a fumaça ou
contaminantes de um local que
deseja trabalhar.

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6 – RENOVAÇÃO DE AR NO LOCAL DE TRABALHO
(VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO)

É o meio artificial necessário para a remoção de gases e vapores


prejudiciais que podem ser encontrados principalmente em ambientes
fechados e sua determinação depende do tamanho do espaço,
quantidade do gás ou vapor a ser removido.
EXISTEM ALGUNS TIPOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA QUE SÃO:
INSUFLAÇÃO (diluição)
EXAUSTÃO (remoção)

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6 – RENOVAÇÃO DE AR NO LOCAL DE TRABALHO
(VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO)

CÁLCULO DE VENTILAÇÃO POR DILUIÇÃO

Q= vazão do ventilador (m³/h)


Q=CL.V CL= concentração do gás tóxico (PPM)
LT.T V= volume do espaço (m³)
Lt= limite de tolerância segundo a NR15
T= tempo necessário para diluição do
contaminante (horas)

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6 – RENOVAÇÃO DE AR NO LOCAL DE TRABALHO
(VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO)

INERTIZAÇÃO
É tornar inerte uma atmosfera inserindo um gás inerte no local. O
processo de inertização ocorre geralmente pelo deslocamento da
atmosfera contida no interior do espaço. Portanto a inertização não limpa
a atmosfera porque ela desloca a atmosfera inflamável /explosiva porém
a substituí por uma atmosfera asfixiante simples.

A INERTIZAÇÃO GERA ATMOSFERA IPVS

PURGA
Quer dizer tornar puro, purificar, limpar e expelir. Podemos limpar por
ventilação ou lavagem com água ou vapor, tornando a atmosfera interna
pura e limpa.

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7 – ERGONOMIA

CONCEITO

ERGO = TRABALHO
NOMICS = NORMAS, REGRAS

Melhor maneira de executar a tarefa;


Organização e uso correto dos equipamentos;

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7 – ERGONOMIA

O que é Ergonomia?

• Ciência aplicada ao planejamento


ideal do local de trabalho.
• Leva em consideração a
compreensão das capacidades do
funcionário.
• Tem o objetivo de reduzir o risco de
lesões e melhorar o desempenho
produtivo.

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7 – ERGONOMIA

• É o estudo anatômico, fisiológico e psicológico do homem no seu


ambiente;

• Esta ciência procura estabelecer uma melhor relação entre o homem


com o ambiente de trabalho;

• Não é apenas um estudo físico do ambiente de trabalho do homem,


mas também um estudo psicológico, ou seja, aspectos como cansaço
mental ou perturbações mentais também são estudados.

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7 – ERGONOMIA

OBJETIVO

• Reduzir: doenças ocupacionais, afastamentos do trabalho,


cansaço, possibilidade de erros, acidentes de trabalho, ausência ao
trabalho;

• Proporcionar: conforto, segurança, qualidade de vida, satisfação


com o trabalho, proteção legal da empresa, produtividade;

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7 – ERGONOMIA

• Adequação do trabalho às capacidades naturais do homem, pela


organização de métodos e construção de máquinas e equipamentos
que se adequem as características de cada pessoa;

• Aumentar a eficiência do trabalhador ao longo do tempo,


procurando não ultrapassar as capacidades do ser humano.

• Prevenção de acidentes e doenças profissionais;

• Redução da fadiga e desconforto físico e mental do trabalhador;

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

DEFINIÇÃO:

DORT -Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho

“Patologias que acometem e se manifestam em tecidos moles, como


tendões, músculos, nervos, fáscias e ligamentos, geralmente em
Membros Superiores e Coluna Vertebral, em forma de resposta
inflamatória e/ou degeneração de tecidos, sempre de origem
ocupacional” (Sato et al., 1993).

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

CAUSAS:
•São doenças e lesões musculoesqueléticas que se desenvolvem com o
passar do tempo.
• Acontecem quando a exposição habitual ou as exigências físicas de um
trabalho excedem a capacidade física do funcionário.
• São causadas por exposição aos riscos ergonômicos.

Como se desenvolvem?
1 - Super-utilização das estruturas anatômicas osteomusculares;
+
2 - Uso biomecânico incorreto dos segmentos corporais;
+
3 - Falta de tempo para recuperação;

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

Tipos de DORT / LER


• Bursites;
• Hérnia de Disco;
• Ruptura Muscular ou Tendínea;
• Compressão de Nervos;
• Torção;
• Distensão;
• Tendinite/Tenossinovite/Epicondilite;

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

Atividades ou situações no trabalho que elevam a


probabilidade de desenvolvimento de DORT / LER.
Exercer Força:
Maior Força = Maior Risco
• Levantar, abaixar;
• Empurrar, puxar;
• Carregar;
• Agarrar;
• Pinçar;
• Prensar;

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

Posturas Inadequadas:
•Pescoço excessivamente estendido ou flexionado ou rotacionado;
• Ombros elevados (cadeira muito baixa), ombros irregulares
(segurar telefone com o ombro);
• Flexão da Coluna Vertebral (não utilizar o apoio dorsal da cadeira);

• Pés suspensos (falta de apoio para os pés);


• Braços estendidos à frente (superfície de trabalho distante);
• Punhos em extensão, flexão ou desvio lateral (falta de apoio para
punhos, equipamentos em formato ou tamanho inadequados);

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8 – DOENÇAS OCUPACIONAIS LER/DORT

LER – LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO

• Tarefa única e rápida, sem tempo de recuperação;


• Mesmo padrão de movimento, ininterruptamente por um
determinado período de tempo;
• Se repete milhares de vezes ao dia, monotonia;
• Maior risco: movimentos constantes, rápidos, com pouca ou
nenhuma pausa;
• Menor risco: movimentos lentos, interrompidos periodicamente por
pausas significativas;

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9 – FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO

A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos)


é um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) conforme norma, ABNT-NBR 14725. Este documento,
denominado “Ficha com Dados de Segurança” segundo Decreto nº 2.657
de 03/07/1998 (promulga a Convenção nº 170 da Organização
Internacional do Trabalho-OIT), deve ser recebido pelos empregadores
que utilizem produtos químicos, tornando-se um documento obrigatório
para a comercialização destes produtos.

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9 – FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO

A FISPQ fornece informações sobre vários aspectos dos produtos


químicos (substâncias ou misturas) quanto à segurança, à saúde e ao
meio ambiente; transmitindo desta maneira, conhecimentos sobre
produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações
em situação de emergência.

A FISPQ é um instrumento de comunicação dos perigos e possíveis riscos


levando em consideração o uso previsto dos produtos químicos; o
documento não leva em conta todas as situações que possam ocorrer em
um ambiente de trabalho, constituindo apenas parte da informação
necessária para a elaboração de um programa de saúde, segurança e
meio ambiente.

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9 – FISPQ FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO

MSDS/SDS (Material Safety


Data Sheet/ Safety Data
Sheet) são as siglas
mundialmente conhecidas
referentes a este documento, o
qual é apresentado por
diversos modelos pertinente a
cada país.

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