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NR 10

Segurança em Instalações e Serviços em


Eletricidade
Bem vindos a FOX Treinamentos
Welcome to Training Center
OBJETIVO

 Fornecer conceitos de segurança para serviços nas


proximidades e nas intervenções de instalações
elétricas

 Fornecer conceitos de eletricidade necessários para


segurança

 Fornecer conceitos de primeiros socorros

 Fornecer conceitos de proteção e combate a incêndios


PÚBLICO-ALVO

Profissionais envolvidos em serviços de instalações elétricas


ou nas proximidades :

• Eletricistas, eletrotécnicos e engenheiros eletricistas


• Pintores, pedreiros que trabalhem nas proximidades
• Técnicos em telefonia, operadores de sub-estação
• Técnicos e engenheiros de segurança
• Qualquer pessoa que atue na zona de risco ou controlada
estipuladas pela NR-10.
INTERVENÇÕES

Será que se encontra esse tipo de atitude por ai?


Alguns Cuidados...

Fios caídos Antena de TV Pomar

Chuveiro Pipas Não suba em postes


Alguns Cuidados...

Construção próxima da rede Canteiro de obras Caminhão

Queimadas Construção civil Poda ou corte de árvores Chave-fusível


OS RISCOS ELÉTRICOS...

Devido a possível desinformação de profissionais


Há empresas que não permitem o uso do diversos que eventualmente operam máquinas ou
multímetro para medições de tensão em painéis realizam serviços onde há presença de instalação
pela possibilidade de baixa do isolamento devido elétrica, caracterizam-se situações de grande
a umidade e queda do multímetro. Usam risco. Motivo pela qual a NR-10 exige a presença
voltímetro pois não há necessidade de mudança de outros profissionais no treinamento.
de grandeza
...E AS CONSEQÜÊNCIAS FATAIS

Queda Eletropressão (morte devido a eletrocussão)


ALGUMAS NOTÍCIAS SOBRE O ASSUNTO

Motorista Morre Eletrocutado


Diário do Vale, Volta Redonda
23 De Outubro De 2007 – Terça-feira – Edição – 4946

O motorista João Carlos de Souza, de 33 anos, morreu ontem, depois que


encostou em um fio de alta tensão, como consta na ocorrência policial na 93ª DP. Segundo
foi apurado pelos policiais militares, a vítima teria subido na laje da casa dele, na Avenida
Beira Rio, no bairro Santo Agostinho, para pegar um martelo, quando esbarrou na rede
elétrica. Ele morreu no local.

Os PMs contaram que, quando chegaram ao local, encontraram uma guarnição


do Corpo de Bombeiros e foi solicitado um perito do ICCE (Instituto de Criminalística
Carlos Éboli). O corpo de João Carlos foi removido para o IML (Instituto Médico Legal),
em Três Poços.

http://www.diarioon.com.br/arquivo/4946/capa.asp
ALGUMAS NOTÍCIAS SOBRE O ASSUNTO

Lavador morre eletrocutado


Recife, 15 de maio de 1998

A eletricidade faz a sua terceira vítima somente esta semana na Região Metropolitana do
Recife. O lavador de carros Walter Silva da Boa Hora, 41 anos, foi eletrocutado e morto numa bomba
d'água, ao meio-dia de ontem. O acidente aconteceu num lava-jato localizado na Avenida Marilene
Guedes, no Jordão Baixo, quando Walter Boa Hora tentava consertar a máquina, que estava molhada.

Três filhos menores da vítima foram levar o almoço e presenciaram o acidente. Um dos
garotos lembra que ainda socorreu o pai para a Policlínica do Ibura. "Ao ser levado para o hospital ele
ainda estava gemendo, mas não deu tempo salvá-lo e ele morreu". A esposa de Walter, a dona de casa
Vilma Ferreira de Lima, 44 anos, comentou que a bomba d'água quebrava constantemente.

Anteontem, outras duas pessoas morreram também por choque elétrico. Entre as vítimas
estava uma menina de 4 anos. Ela morreu em conseqüência de uma forte descarga elétrica quando tentava
ligar um ventilador, na Linha do Tiro. A outra morte foi registrada no Cabo de Santo Agostinho. Um
operário foi eletrocutado enquanto trocava uma grade de ferro da loja onde trabalhava.

http://www2.uol.com.br/JC/_1998/1505/cd1505h.htm
CONTEÚDO DO CURSO

• Riscos em instalações e serviços com eletricidade;

• Riscos adicionais e acidentes de origem elétrica;

• Técnicas de análise de riscos e medidas de controle;

• Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual;

• Normas Regulamentadoras da ABNT e do MTE;

• Rotinas de trabalho e Procedimentos;

• Documentação de instalações e responsabilidades;

• Combate a incêndios e Primeiros socorros.


INTRODUÇÃO À SEGURANÇA
EM ELETRICIDADE

OBJETIVO:

• Conceituar Segurança em Eletricidade;


• Conhecer o Sistema de Geração, Transmissão, Distribuição,
Operação e Manutenção;
• Diferenciar os diversos níveis de tensão.
• Conceito de Segurança do Trabalho;
• Aspectos Físicos da Eletricidade;
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Eletricidade

A eletricidade é o ramo da
física responsável por estudar os
fenômenos referentes aos
movimentos das cargas elétricas
contidas nos átomos. Isto se dá
pela capacidade de uma carga
positiva atrair uma carga negativa.
Fig. – modelo atômico de Rutherford
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Intesidade de corrente elétrica


Onde i, é a corrente elétrica
(A);
É chamado de corrente elétrica Q é a quantidade de carga
que atravessa a seção;
o movimento de elétrons através de ∆t é o período de tempo.
um meio condutor. Esse movimento
se dá pela atração exercida sobre
um elétron de uma carga positiva
para uma negativa; tal atração é
chamada de campo elétrico.
Fig. – Representação da corrente elétrica
através de uma seção transversal.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Circuito elétrico

Fig. – Representação de um circuito elétrico


CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Corrente Alternada (CA)

É definida pela variação da


intesidade de corrente elétrica e a Fig. – Representação gráfica de formas
variação do sentido do fluxo de de ondas trifásicas

cargas elétricas por um condutor.


Essa variação ocorre
periodicamente em um determinado
tempo, gerando uma forma de onda
cíclica, que na maioria das vezes Fig. – Representação gráfica
de onda monofásica
assume a forma senoidal.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Corrente Contínua (CD) São exemplos de corrente


contínuas: baterias de automóveis ou
É determinada pelo fluxo de motocicletas de 6,12 a 24V e circuitos
corrente elétrica no mesmo sentido, eletrônicos, com tensões variando de
ou seja, quando a corrente é 1,2 a 24V.
positiva, ela se mantem positiva
constantemente. Se for negativa,
ela se mantém negativa.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Retificador de meia onda

O retificador é um dispositivo
É constituído de um diodo em
eletrônico que tem a capacidade de
série com a carga, permitindo que esta
converter uma onda que se
receba apenas as correntes geradas
encontra inicialmente em corrente
pelo ciclo positivo ou negativo da fonte,
alternada para uma onda de
dependendo do sentido do diodo.
corrente contínua.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Retificador de meia onda


CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Retificador de onda completa

Num retificador de onda


completa, tanto o ciclo positivo É importante destacar que os
quanto o negativo da fonte sao diodos sao dispostos no circuito de tal
aproveitados, de forma que sempre forma que o fluxo na carga permanece
termos uma tensão sobre a carga. no mesmo sentido.
Para obtermos esse resultado,
contamos com a presença de 4
diodos, dois para o sentido positivo
e dois para o sentido negativo.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Retificador de onda completa

Fig. – Circuito de um retificador de onda completa e gráfico de forma de onda


resultante sobre a carga.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Retificador de onda completa com filtro capacitivo

Este tipo de retificador é largamente empregado na eletrônica quando há


a necessidade de manter a corrente constante, sem oscilação.

Muito utilizado em circuitos lógicos, de controle e etc., seu circuito é


formado por um retificador de onda completa em paralelo a um banco de
capacitores ou um capacitor apenas, de forma que a oscilação é minimizada e
com o tempo torna-se nula, pois o capacitor é carregado quando a tensão sobre a
carga aumenta e, descarrega lentamente a medida que a tensão diminui, ou seja,
o capacitor impede que a tensão na carga chegue a zero bruscamente.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Retificador de onda completa com filtro capacitivo

Por esta razão ele também é chamado de filtro capacitivo. Quanto


menor for o tempo de descarga do capacitor, menor será a oscilação da forma e
onda da corrente sobre a fonte.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Comprimento de onda, período e frequência

O comprimento de onda (λ) é a distancia entre o início e o


final do ciclo da onda, ou seja, é o tamanho entre os pontos em que ela
se repete.
O periodo (T) é o tempo que a onda leva para percorrer 1
comprimento de onda.
Frequência (f) caracteriza-se pela quantidade de vezes que
uma onda percorre seu comprimento de onda num determinado tempo.
A unidade é frenquência é o Hertz (Hz) que significa a quantidade de
revoluções (ciclos) que uma onda faz em 1 segundo.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Comprimento de onda, período e frequência
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Comprimento de onda, período e frequência
Tendo em vista que o comprimento de onda é o inverso da
frequência, pode-se afirmar que: quanto maior a frequencia, menor o
comprimento de onda e, quanto menor a frequência, maior o comprimento
de onda, como pode ser observado na figura abaixo.

Fig. – A variação da frequência pela


variação do comprimento de onda. No
primeiro desenho, a frequência é menor,
ao contrário do segundo desenho no qual
temos uma frequencia maior.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Tensão elétrica

A tensão elétrica também é definida


como ddp (diferença de potencial), ou seja,
para que haja uma tensão é preciso haver
uma diferença de potencial entre dois
extremos, formando um campo elétrico
capaz de atrair elétrons. A unidade que
expressa a quantidade de tensão é Volts (V).
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Resistência

• É a capacidade que um material possui de evitar ou bloquear a passagem


de elétrons (resistir à corrente elétrica).
• É calculada pelo inverso da condutividade.
• A resistência de um fio, por exemplo, é inversamente proporcional à seção
transveral do fio e proporcial ao comprimento, à condutividade do material
e à tensão aplicada.
• Tem como característica principal a dissipação de potência de um circuito.
• É medida em ohms (Ω), em homenagem ao físico alemão G. S. Ohms.
Também é chamada de resistividade elétrica.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE

Resistência

Fig. – Resistência de uma lâmpada incandescente e de um chuveiro.


CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Resistência do corpo humano

• O corpo humano também resiste à passagem de corrente elétrica, entretanto, o


número dessa resistência vai depender das condições em que se encontram o
nosso corpo.

• Para uma pele seca e sem cortes, nosso organismo oferece uma resistência
entre 100.000 e 600.000 ohms.

• Quando está úmida e/ou com cortes, essa resistência diminui, assim como
também diminui quando trabalhamos em ambientes úmidos.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Resistência do corpo humano

• A resistência na parte interna do corpo varia de 300 a 500 ohms, que


corresponde à resistência que nossos músculos, órgãos e sangue nos
oferecem.

• Isso também pode variar de pessoa para pessoa, assim como nos homens e
mulheres.

• Em geral, homens apresentam uma resistência maior do que o organismo


feminino.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Condutores

São elementos que possuem


elétrons livres na última camada
eletrônica. Como caracteristicas, os
elementos tendem a se igualar aos gases
nobres. Portanto, os materiais condutores
tem facilidade para liberar ou receber
elétrons.
Fig. – Exemplos de fios e cabos condutores.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Isolantes
Materiais que possuem boa
eficiência em impedir que os elétrons
circulem através dele. Também são
chamados dielétricos, pois uma de suas
características é possuir uma alta rigidez
dielétrica.
Sua rigidez dielétrica é
geralmente maior quando apresentados na
forma de substâncias compostas, como:
Fig.– Latex sendo extraída da seringueira e
borracha, mica, teflon, etc. manta de teflon.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Semicondutores
São materiais que apresentam as
características tanto de um condutor
quanto de um isolante. Eles mudam suas
propriedades conforme alteramos a
temperatura em que se encontram.

Fig.– Pedras de silício e componentes eletrônicos a base de


semicondutores.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Primeira Lei de Ohms

A lei de Ohms é a fórmula que


define a tensão como sendo
diretamente proporcional a corrente e
a resistência do circuito. A expressão
matemática da lei de Ohms é V=R.I,
onde V é a ddp, R é a resistência
elétrica do circuito e I é a intensidade
da corrente elétrica do circuito.
Fig. - Círculo da variação da Lei de Ohms.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Potência elétrica

Potência elétrica (P) é definida pela quantidade de trabalho


realizada por determinado período de tempo.

O cálculo matemático utilizado para definir a potência é a tensão


vezes a corrente, ou seja, P= V.I.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Efeito Joule

É definido pela liberação de potência elétrica na forma de calor,


seja propositalmente ou não, como quando ocorrem perdas de potência
elétrica numa linha de transmissão de energia.

A quantidade de calor dissipada vai depender do tempo e da


potência sobre uma carga.

A expressão matemática é Q = R.i².t, onde Q é a quantidade de


calor, R é a resistência, i é a intensidade de corrente elétrica e t é o tempo
pelo qual a corrente percorre o condutor.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Efeito Joule

Exemplos da aplicação do efeito Joule:


CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Efeito Corona

• O efeito corona ocorre em circuitos de alta tensão, quando a ruptura de


um espaçamento entre dois condutores é parcial.

• A tensão se eleva muito, insuficiente para provocar arco ou faíscas, mas


suficiente para ionizar o gás.

• A descarga corona começa mais facilmente em proximidades de pontas


e protuberâncias.

• Quando o potencial entre as superfícies aumenta, pode haver uma


ruptura completa do dielétrico e o aparecimento de faísca.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Efeito Corona

• Os íons formam uma nuvem que começa a se deslocar para o eletrodo


oposto, estabelecendo uma pequena corrente contínua, chamada de
corrente corona.

• Este efeito pode produzir brilho no escuro, ruído sibilante e interferência


eletromagnética.

• Em casos severos, o brilho é tão intenso em torno da superfície que é


chamado de fogo de Santelmo.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Efeito Corona
CONCEITOS DE ELETRICIDADE

Quando se trata de eletricidade, temos que tomar muito CUIDADO!

Já estamos cansados de ouvir falar em choques elétricos, é no chuveiro, ferro


de passar roupas, abajur... entre outros eletrodomésticos que temos em casa.
Primeiramente a instalação elétrica de uma residência deve ser bem feita, para
não oferecer risco aos moradores do local, para isso temos engenheiros
eletricistas. Não é a toa que fizeram uma faculdade!
Dependendo das condições, um choque elétrico pode causar desde uma
"simples" queimadura no local do choque, até um acidente fatal, a MORTE.
O perigo está na corrente elétrica (quantidade de carga elétrica que passa por
segundo, medida em ampère A) no local.

• Existem 2 tipos de choque elétrico:

- Choque Estático

- Choque Dinâmico
ALGUMAS CURIOSIDADES

Visitantes provam a especialidade do artista


japonês. Ele expôs sua obra em Kashiwa, subúrbio
de Tóquio. As salsichas foram preparadas com
ajuda de uma corrente elétrica. Ele diz que
consegue cozinhar tortas e bifes pelo mesmo
método.

Cachorro-quente é preparado com o


circuito elétrico feito pelo artista Takahito
Kimura em sua instalação 'Cozinhando
com choque elétrico‘
CONCEITOS DE
ELETRICIDADE
CHOQUE ESTÁTICO

É o efeito capacitivo presente nos mais diferentes materiais


e equipamentos.
Energia elétrica gerada por atrito entre dois materiais
isolantes.

Neste caso de eletricidade estática,


os cabelos eletrizados se repelem
devido ao contato da mão com o
gerador de Van de Graaf.
CONCEITOS DE
ELETRICIDADE
CHOQUE ESTÁTICO

Dependendo do acúmulo das cargas, poderá haver o perigo


de faiscamento ou de choque elétrico.
CONCEITOS DE
ELETRICIDADE
ELETRICIDADE ESTÁTICA

Proteção:
• Eqüipotencialização para evitar o choque
• Aterramento para escoamento para o solo
• Pulseiras de aterramento em locais de fabricação de componentes
eletrônicos

+ + + + +
ATMOSFERA +
INFLAMÁVEL I
LÍQUIDO
INFLAMÁVEL
CONCEITOS DE
ELETRICIDADE
CHOQUE DINÂMICO

É o que ocorre quando se faz contato com um elemento


energizado.

• Toque acidental na parte viva do condutor.

• Toque em partes condutoras próxima aos equipamentos e


instalações, que ficaram energizadas acidentalmente por
defeito, fissura ou rachadura na isolação.

É TIPO DE CHOQUE MAIS PERIGOSO!


CONCEITOS DE
MECANISMOS E EFEITOS DO ELETRICIDADE
CHOQUE DINÂMICO
• Elevação da temperatura dos órgãos devido ao aquecimento produzido
pela corrente de choque;

• Tetanização (rigidez) dos músculos;

• Superposição da corrente do choque com a corrente


neurotransmissoras que comandam o organismo humano, criando uma
pane geral.

• Comprometimento do coração, quanto ao ritmo de batimento cardíaco


e à possibilidade de fibrilação ventricular;

• Efeito de eletrólise, mudando a qualidade do sangue;

• Comprometimento da respiração;

• Proloapso, isto é, deslocamento dos músculos e órgãos internos da


sua devida posição;

• Comprometimento de outros órgãos, como rins, cérebro, vasos, órgãos


genitais e reprodutores.
CONCEITOS DE
ELETRICIDADE

Características da eletricidade
sob o ponto de vista da segurança do trabalho

“PERIGOSA” “PREGUIÇOS
A”
INVISÍVEL I = V/R
LESÕES GRAVES OU MORTE CAMINHO DE MENOR RESISTÊNCIA

• RISCOS VISÍVEIS: trabalho em altura, operação de uma caldeira


• MENOR RESISTÊNCIA: importância do aterramento
CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

“Segurança do trabalho é um estado de convivência pacífica e produtiva

dos componentes do trabalho (recursos materiais, humanos e meio ambiente). As


funções de segurança são aquelas intrínsecas as atividades de qualquer sistema
(gerência), subsistema (divisão de setores) ou célula (profissionais), e que devem
compor o universo do desempenho de cada um destes segmentos.”
CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

O DESAFIO DA SEGURANÇA NO TRABALHO


ENVOLVENDO ELETRICIDADE

As experiências pessoais diárias e noções de eletricidade


adquiridas nos curso de ciências do ensino básico fazem a
maioria das pessoas pensar que:
• Conhecem a eletricidade e os seus riscos;
• Conhecem as proteções e soluções contra os perigos da
eletricidade.
CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Acidentes fatais
Setor elétrico, Brasil, 2002

Geral Típicos Trajeto Empreiteiras Terceiros*


416 23 8 55 330

Fonte: Fundação COGE/Eletrobrás.

* Terceiros são os membros da população que não são empregados


do setor de energia elétrica mas que interagem com as redes elétricas
do setor.
CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Nº de Acidentados da População

Fonte:http://www.funcoge.org.br/csst/relatorio2003/pdf/pdf_geral/Causas_Graf.pdf – 13/05/06 20:00h


CONCEITO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
ASPECTOS DE RISCOS FATAIS
EM CHOQUE ELÉTRICO

Choque elétrico de Choque elétrico de alta


baixa intensidade de intensidade de corrente:
corrente:
Normal em alta tensão
Normal em baixa tensão
Efeitos graves:
Queimaduras
Efeitos graves:
Paradas cardiorrespiratórias
A ELETRICIDADE É INVISÍVEL, INODORA, SILENCIOSA E
INCIPTA.

• Título ou posição hierárquica não faz um conhecedor da segurança


em eletricidade;

• A segurança das pessoas que fazem intervenções no sistema ou


equipamento elétrico, ou trabalham em um ambiente onde a
eletricidade está presente, depende:

- Do equipamento e da instalação elétrica;

- Das atitudes das pessoas para executar as intervenções e manter


a integridade;

- Do sistema que assegura que a instalação é mantida segura e que


as pessoas que fazem intervenções têm atitudes em executar
trabalhos com segurança.
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

A Norma Técnica Brasileira - NBR - 5460, especificamente, que:

• Geração de energia elétrica - Conversão de toda forma de energia


em energia elétrica;
• Transmissão de energia elétrica - Deslocamento de energia
elétrica entre Subestações;
• Distribuição de energia elétrica - Transporte de energia elétrica do
ponto considerado como terminal da transmissão até a medição da
energia (consumidor);
• Operação e manutenção de sistemas - Abrangem os trabalhos de
instalação, operação, inspeção ou reparo em instalações elétricas.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS DE
ELETRICIDADE
Visão geral do SEP

Então, um padrão de
Sistema Elétrico de Potência
seria desta forma explicitado:
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Este é o caminho
que a energia
elétrica faz da
usina até a sua
casa
NÍVEIS DE TENSÃO

NBR - 5410 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão);


NBR - 14039 (Instalações Elétricas de Média Tensão);
• Baixa tensão

- Alimentação elétrica com tensão nominal igual ou inferior


a 1000 Volts em corrente alternada (VAC) ou a 1500
Volts em Corrente contínua (VCC).

• Alta tensão

- Alimentação elétrica com tensão nominal de 1,0 KV.


NÍVEIS DE TENSÃO

NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);

• Extra-baixa tensão ou Tensão de Segurança


- Tensão não superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
• Baixa tensão
- Tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada
ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
• Alta tensão
- Tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em
corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
ELETRICIDADE
RISCOS E EFEITOS

OBJETIVO:
• Conhecer a eletricidade e suas ações diretas e indiretas;
• Analisar a intensidade da corrente e seus efeitos no organismo;
• Riscos de origem elétrica;
• O choque elétrico, mecanismos e efeitos;
• Intensidade da Corrente;
• Arcos elétricos;
• Queimaduras;
• Quedas;
• Campo eletromagnético.
ELETRICIDADE
RISCOS E EFEITOS

RISCOS ELÉTRICOS

• Mesmo em baixas tensões ela representa perigo à integridade


física e saúde do trabalhador;
• Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico com
conseqüências: diretas, e indiretas (quedas, batidas,
queimaduras indiretas e outras);
• Apresenta risco devido à possibilidade de ocorrências de
curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico
originando grandes incêndios, explosões ou acidentes
ampliados.
ELETRICIDADE
RISCOS E EFEITOS

- O Trabalho em Eletricidade pode ser mortal,


se não for feito com segurança !
O CHOQUE ELÉTRICO

• É causado por uma corrente elétrica que passa


através do corpo humano.

• Seus efeitos diretos são contrações musculares,


tetania, queimaduras (internas e externas), parada
respiratória, parada cardíaca, eletrólise de tecidos,
fibrilação cardíaca e óbito e seus efeitos indiretos
quedas, batidas e queimaduras indiretas
(externas).

• O risco de choque elétrico está presente em


praticamente todas as atividades executadas nos
setores elétrico e telefônico a exemplo de
construção, montagem, manutenção, reparo,
inspeção, medição de Sistema Elétrico Potência
(SEP) e poda de árvores em suas proximidades.
RISCOS ELÉTRICOS

A gravidade do choque elétrico depende de:

• Percurso da corrente no corpo humano


• Intensidade da corrente elétrica
• Tempo de duração do choque elétrico
• Área de contado (ponta dos dedos, palma da mão)
• Freqüência da corrente
• Tensão elétrica
• Características físicas do acidentado
RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

• A corrente elétrica danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e


cerebral.

• Provoca coágulos nos vasos sanguíneos e pode paralisar a


respiração e os músculos cardíacos.

• A corrente elétrica pode


matar imediatamente ou pode
colocar a pessoa inconsciente,
fazendo os músculos se contraírem
a 60 ciclos por segundo, que é a
frequência da corrente alternada.
RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

Pesquisadores definiram 3 tipos de efeitos manifestados pelo


corpo humano quando da presença de eletricidade:

a) Limiar de sensação (percepção);

b) Limiar de não Largar;

c) Limiar de Fibrilação Ventricular.


RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

a) Limiar de sensação (percepção):

O corpo humano começa a perceber a passagem


de corrente elétrica a partir de 01 mA.3
RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

b) Limiar de não Largar:

Está associado às contrações musculares provocadas pela


corrente elétrica no corpo humano, a corrente alternada a partir de
determinado valor, excita os nervos provocando contrações
musculares permanentes, com isso cria-se o efeito de agarramento
que impede a vítima de se soltar do circuito, a intensidade de
corrente para esse limiar varia entre 09 e 23 mA para os homens e
6 a 14 mA para as mulheres.
RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

c) Limiar de Fibrilação Ventricular

• Trajeto da corrente elétrica no corpo humano:

- Corpo humano conduz corrente elétrica, no qual cada


pessoa, uma resistência diferente.

- Depende também do percurso da corrente.

- Cada trajeto, diferentes efeitos. Uma porcentagem de


danos.
TENSÃO DE TOQUE

Tensão elétrica
existente entre os
membros superiores e
inferiores do indivíduo,
devido a um choque
dinâmico.
TENSÃO DE PASSO

Tensão de passo
é a tensão elétrica
entre os dois pés no
instante da operação
ou defeito tipo curto-
circuito monofásico à
terra no equipamento.
PERCENTUAL DE CORRENTE QUE PASSA PELO
CORAÇÃO EM FUNÇÃO DO TRAJETO
RISCOS ELÉTRICOS

MECANISMOS E EFEITOS

c) Limiar de Fibrilação Ventricular


• Tipo de corrente elétrica:

- O corpo humano é mais sensível a corrente alternada do que á corrente


contínua, os efeitos destes são os mesmos.

- Existe apenas uma diferença na sensação provocada por correntes de


baixa intensidade; a corrente continua de valores imediatamente
superiores a 5 mA que é o Limiar de Sensação, cria no organismo a
sensação de aquecimento ao passo que a corrente alternada causa a
sensação de formigamento, para valores imediatos acima de 1 mA.
RISCOS ELÉTRICOS

DURAÇÃO DO CHOQUE

O tempo de duração do choque é de grande efeito nas


conseqüências geradas, as correntes de curta duração tem
sido inócuas, razão pela qual não se considerou a eletricidade
estática, por outro lado quanto maior a duração mais danosa,
são os efeitos.
RISCOS ELÉTRICOS

Chances de salvamento

Tempo após o choque para Chances de


iniciar respiração artificial reanimação da vítima

1 minuto 95%
2 minutos 90%
3 minutos 75%

4 minutos 50%

5 minutos 25%
6 minutos 1%

8 minutos 0,5%
É interessante que o atendimento à vítima de choque elétrico seja feito nos primeiros quatro
minutos pois as chances são de 50%.
RISCOS ELÉTRICOS

RESISTÊNCIA DO CIRCUITO

Quando o corpo humano é intercalado ao circuito elétrico, ele passa a ser


percorrido por uma corrente elétrica cuja intensidade de acordo com a lei de Ohm
é em função da tensão e da resistência.

Dependendo das partes do corpo intercalado ao circuito a resistência do


conjunto pode variar, e com isso a corrente também será alterada.
RISCOS ELÉTRICOS

FREQÜÊNCIA DA CORRENTE
• O Limiar de Sensação da corrente cresce com o aumento da
freqüência, ou seja, correntes com freqüências maiores são menos
sentidas pelo organismo, estas correntes de altas freqüências acima
de 100000 Hz, cujos efeitos se limitam ao aquecimento são
amplamente utilizadas na medicina como fonte de febre artificial.
Nessas condições pode se fazer circular até 01 A sobre o corpo
humano sem causar perigo.

• Para as freqüências industriais (50 - 60 Hz), desde que a


intensidade não exceda o valor de 9 mA, o choque não produz
alterações de conseqüências graves.
RISCOS ELÉTRICOS

ARCO VOLTAICO / ELÉTRICO

• O arco voltaico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através de um


meio “isolante”, como o ar, e geralmente é produzido quando da conexão e
desconexão de dispositivos elétricos e em caso de curto-circuito.
Arcos elétricos e Explosão a Arco

Vestimenta
de
proteção
O cálculo da energia
incidente a partir de
um arco elétrico
determina o tipo de
proteção pessoal
RISCOS ELÉTRICOS

QUEIMADURAS

• Uma das lesões mais freqüentes nos acidentes de origem elétrica é a


queimadura;

• A pele humana é um bom isolante térmico, quando seca apresenta uma


resistência a corrente elétrica de 100.000 Ω, quando molhada apresenta uma
resistência de 1.000 Ω;

• A mortalidade por queimaduras varia em função da extensão e profundidade


das lesões, da idade dos acidentados.
86
87
88
89
90
RISCOS ELÉTRICOS

QUEDAS

Ocorrem em consequência de choques elétricos, de inadequação de


equipamentos de elevação (escadas, cestos, plataformas), inadequação de EPI,
falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e sinalização do
canteiro do serviço nas vias públicas e ataque de insetos.
RISCOS ADICIONAIS
TRABALHOS EM ALTURA

A norma que se trata de trabalhos em altura é a NR 35 (+ NR 18 e


34).

• 18.23.2 a utilização do cinto de segurança tipo abdominal apenas por


eletricistas, ou em situações que exijam limitação de movimentos.

• 18.23.3: Obrigatoriedade do cinto tipo pára-quedista em alturas


superiores a 2 m do piso

• Os cintos de segurança e talabartes deverão ser inspecionados pelo


usuário antes de todas as atividades: costuras, rebites, argolas,
mosquetões, molas e trava.
QUEDAS
RISCOS ELÉTRICOS

CAMPO ELETROMAGNÉTICO

É gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios


condutores.

Os efeitos danosos do campo eletromagnético nos trabalhadores


manifestam-se especialmente quando da execução de serviços na transmissão e
distribuição de energia elétrica, nas quais empregam-se elevados níveis de
tensão.
ACIDENTES DE

ORIGEM ELÉTRICA
Slide ilustrativo
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98
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103
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107
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Sapucaia do Sul: região metropolitana de Porto Alegre

Fonte: Jornal da BAND – 12.01.2005


Acidente Ocorrido com
Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

114 Fotos recebidas de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.


Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

115 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

116 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

117 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

118 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

119 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

120 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

121 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
Acidente Ocorrido com Roubo de Cabo Terra
Dentro de uma Subestação

122 Fotos recebidas sem de fora da Elektro, sem informação da fonte do acidente.
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO

OBJETIVO:

• Conhecer métodos para a análise de risco;


• Conhecer os conceitos de risco e perigo;
• Como fazer uma análise de risco;
• Como trabalhar com segurança em instalações elétricas.
• Identificação dos risco e perigos;
• Causas, efeitos e cenário;
• Recomendações preventivas e mitigadoras.
CONCEITOS DE ANÁLISE DE RISCO

• Perigo;
• Risco;
• Gerenciamento de Risco

• Identificação dos Riscos


• Análise e avaliação de Riscos
• Avaliação de riscos
• Controle dos Riscos
CONCEITOS DE ANÁLISE DE RISCO

Medidas de controle do risco elétrico

As medidas de controle do risco elétrico envolvem:


• Técnicas de análise de risco
• Documentação sobre a instalação elétrica
• Diagrama Unifilares
• Resultados de testes em equipamentos, testes de isolamento,
• Especificações de EPI e EPC
• Procedimentos de segurança e medidas de proteção coletiva.
PRINCIPAIS TÉCNICAS PARA
LEVANTAMENTO DOS RISCOS/PERIGOS

• Análise preliminar de riscos:


É um método simplificado utilizado para identificar fontes de risco, consequências
de acidentes e medidas de correção do risco ou de controle simples, sem grande
aprofundamento técnico e gerando tabelas de fácil entendimento.;
• Análise de falha humana;
• Método de análise de falhas e de efeitos:
É um método de análise de riscos tecnológicos que consiste:
- Na tabulação de todos os sistemas e equipamentos existentes numa instituição
ou planta industrial;
- Na identificação das modalidades de falhas possíveis em cada um deles;
- Na especificação dos efeitos desfavoráveis destas falhas sobre o sistema e
sobre o conjunto das instalações.
PRINCIPAIS TÉCNICAS PARA
LEVANTAMENTO DOS RISCOS/PERIGOS

• Análise de segurança de sistemas;


• Árvore de eventos;
• Árvore de falhas.
APR
MÓDULOS DE ANÁLISE

1ª coluna: Perigo; / 2ª coluna: Causa (s); / 3ª coluna: Efeito (s);


4ª coluna: Categoria de Severidade;
CATEGORIA DESCRIÇÃO
A falha não irá resultar em uma degradação maior do
I – BAIXA sistema, nenhuma lesão é esperada, não contribuindo
para um aumento do risco ao sistema.
A falha irá degradar o sistema em certa extensão,
II - MODERADA porem sem comprometê-lo seriamente, nem causar
lesões graves (danos controláveis).
A falha causará danos substanciais ao sistema,
provocando lesões e resultando em risco inaceitável
III - CRÍTICA
(ações preventivas e corretivas imediatas são
requeridas)
A falha irá produzir severa degradação ao sistema e ao
IV - meio ambiente, resultando em sua perda total, ou
CATASTRÓFICA ainda, em lesões graves e mortes (ações preventivas e
corretivas imediatas são requeridas).
APR
MÓDULOS DE ANÁLISE

5ª coluna: Categoria de Frequência


VALOR CATEGORIA DESCRIÇÃO
- Esperado ocorrer várias vezes
A Freqüente
durante a vida útil da instalação.
- Esperada uma ocorrência do
B Provável
cenário na vida útil do sistema.
- A ocorrência do cenário depende
C Ocasional de uma única falha
humana/equipamento.
- A ocorrência do cenário depende
D Remoto de falhas múltiplas no sistema
humana / equipamento.
- Falha mecânica de vasos de
Extremament pressão;
E
e Remoto - Falhas múltiplas de sistemas de
proteção.
APR
MÓDULOS DE ANÁLISE

6ª coluna: Valor do Risco;

7ª coluna: Medidas Preventivas / Mitigadoras;

8ª coluna: Número da Hipótese.


Análise Preliminar de Perigos (APP) Data: agosto/2004
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Flr. 01/01
Empresa: PBGás. Subsistema:. Gasoduto Campina Grande/PB Referência: Trecho 22 km, sendo à 19,5 Km, AC Ø 6” e 2,5 Km, AC Ø 8”

MÓDULOS DE ANÁLISE
CAT.
CAT. DE CAT. MEDIDAS
MODO DE DE CENÁ
PERIGO CAUSA EFEITOS SEVERIDA DE PREVENTIVAS /
DETECÇÃO FREQÜ RIO
DE RISCO MITIGADORAS
ÊNCIA

Furo do duto devido a: impactos


externos causador por
máquinas e equipamentos de D I Menor 01- O gás é odorizado para 1
perfuração/ escavação facilitar a detecção de
pertencentes a terceiros. vazamentos;
Formação 02- Realizar inspeção
de periódica nos sistemas de
Vazamento em flanges das atmosfera vedação de válvulas;03-
inflamável C II Menor Manter sempre atualizados 2
válvulas manuais de bloqueios.
Pequena em torno do os desenhos da Rede
liberação ponto de Principal e de Distribuição
de Gás vazamento; junto a empresas públicas e
Vazamento nas Visual e
Natural Incêndio em privadas que possam
conexões/flanges do sistema de olfativo e por C II Menor 3
tocha, caso realizar serviços de
“by pass” da válvula fechamento
haja escavação na faixa do
de válvulas
ignição. duto.04- Manter placas de
automáticas
observadas sinalização e advertência
Furo do duto devido à corrosão nas caixas de válvulas.05-
interna e externa por formação pelo Sistema
supervisório, D I Menor Manter sistema completo de 4
de pilhas galvânicas e falhas de sinalização da faixa do
solda motivado por
queda de duto.06- Manter a realização
pressão ou de Ultra-som nas soldas
aumento de executadas de acordo com
vazão. as normas vigentes.07-
Manter a realização de teste
Formação hidrostático para garantia de
Ruptura da tubulação devido a: de nuvem estanqueidade e resistência
impactos externos causador por inflamável. de dutos, soldas e
Grande
máquinas e equipamentos de Incêndio em flanges.08- Dar manutenção
liberação
perfuração/ escavação e/ou nuvem, E III Maior aos sistemas de proteção 5
de gás
ruptura dos equipamentos na caso haja catódica e manter o gás
natural.
Estação de válvulas por colisão ignição. isento de umidade.
de veículos pesados
DESENERGIZAÇÃO

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


DESENERGIZADAS
10.5.1 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas
liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a
seqüência abaixo:
a)Seccionamento;
b)Impedimento de reenergização;
c)Constatação da ausência de tensão;
d)instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
e)Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I);
f)Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
DESENERGIZAÇÃO

10.5 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DESENERGIZADAS

10.5.2 O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização


para reenergização, devendo ser reenergizada respeitando a seqüência de
procedimentos abaixo: Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

a) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no


processo de reenergização;

b) Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções


adicionais;

c) Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e

d) Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.


ATERRAMENTO

• A primeira letra representa a situação da alimentação em relação a terra:

- T = um ponto diretamente aterrado;

- I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um


ponto através de uma impedância.

• A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em


relação à terra;

- T = massas diretamente aterradas, independente do aterramento eventual de


um ponto da alimentação.

- N = massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado (em CA o


ponto aterrada é normalmente o neutro);
ATERRAMENTO

• Outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de


proteção:

- S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores


distintos;
- C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único
condutor.(condutor PEN).
ATERRAMENTO

ESQUEMA TN

• Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as


massas ligadas a esse ponto através de condutor de proteção.

ESQUEMA TT

• Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando


as massas da instalação ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente
distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.

ESQUEMA IT

• Este esquema não possui nenhum ponto de alimentação diretamente aterrado,


somente as massas da instalação são aterradas.
ATERRAMENTO

Tipos de aterramento

FUNCIONAL – Ligação à terra de um dos condutores,


(geralmente o neutro), para o funcionamento correto, seguro e
confiável da instalação.

PROTEÇÃO – Ligação à terra das massas e dos elementos


condutores estranhos à instalação, para proteção contra choques
elétricos por contatos indiretos.

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO OU DE TRABALHO – É


utilizado em caráter temporário para proteger os trabalhadores
em atividades de manutenção contra reenergização de partes
da instalação, normalmente sob tensão. Possibilita também a
eqüipotencialização dos condutores.
ATERRAMENTO (TN-C)
A
B
C

PEN

MASSAS

Condutor Neutro e Terra combinados em um


N – Condutor de Neutro
único condutor – TN - C
PE – Condutor de
Proteção Elétrica.
ATERRAMENTO (TN-S)

C N
N
PE
T

MASSAS
ATERRAMENTO (TN-CS)

PEN PE

MASSAS
ATERRAMENTO (TT)

PE

MASSA
ATERRAMENTO (IT)

IMPEDÂNCIA

PE

MASSA
DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR

O Interruptor Diferencial tem como função principal proteger as


pessoas ou o patrimônio contra faltas à terra:

• Evitando choques elétricos (proteção às pessoas)


• Evitando Incêndios (proteção ao patrimônio)

O DR não substitui um disjuntor, pois ele não protege contra


sobrecargas e curto-circuitos. Para estas proteções, devem-se utilizar os
disjuntores em associação.
DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR

Sensibilidade (In)
A sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA e deve ser dimensionada com
cuidado, pois existem perdas para terra inerentes à própria qualidade da instalação.

Proteção contra contato direto: 30mA


Contato direto com partes energizadas pode ocasionar fuga de corrente elétrica, através do
corpo humano, para terra.

Proteção contra contato indireto: 100mA a 300mA


No caso de uma falta interna em algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal
podem tornar-se "vivas" (energizadas).

Proteção contra incêndio: 500mA


Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / faíscas e provocar incêndios.
DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR

Princípio de Funcionamento

O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e


saem no circuito. As duas são de mesmo valor, porém de direções contrárias em
relação à carga.

Se chamarmos a corrente que entra na carga de +I e a que sai de -I, logo a


soma das correntes é igual a zero.

A soma só não será igual a zero se houver corrente fluindo para a terra,
como no caso de um choque elétrico.
MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO

Dispositivo a corrente de
fuga F
N

A C

EQUIPAMEN
TO
DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR

Também chamados de dispositivos a corrente de fuga.


DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL - DR

Instalação

• O DR deve estar instalado em série com os disjuntores de um quadro de distribuição.


• Em geral, ele é colocado depois do disjuntor principal e antes dos disjuntores de
distribuição.
• Para facilitar a detecção do defeito, aconselha-se proteger cada aparelho com dispositivo
diferencial.
• Caso isto não seja viável, deve-se separar por grupos que possuam características
semelhantes.

Exemplo : circuito de tomadas, circuito de iluminação, etc.


PROGRAMA PARA CONTROLE DE ENERGIAS
PERIGOSAS EM SERVIÇOS E MANUTENÇÃO
PCEP
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

1. PREPARAÇÃO
(Identificação)

2. COMUNICAÇÃO
INICIAL

3. DESLIGAMENTO
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

4. ISOLAMENTO
6. DESCARGA DE ENERGIA
RESIDUAL OU RE-ACUMULADA
5. BLOQUEIO E
IDENTIFICAÇÃO
SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

7. VERIFICAR O ISOLAMENTO 8. EXECUÇÃO DO TRABALHO


SEQUÊNCIA DE EXECUÇÃO

9. RESTABELECER A ENERGIA 10. COMUNICAÇÃO FINAL


ATERRAMENTO TEMPORÁRIO E
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Bloqueios e etiquetagem em sistemas elétricos

1 – Bloqueio e
etiquetagem
2 – Equipamento em 1 220 V
manutenção
3 – Aterramentos
provisórios 2

4 – Detector de tensão
4
3
3
INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Tipos de bloqueios

BLOQUEIO MÚLTIPLO
INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Tipos de bloqueios

Bloqueio do plugue

Bloqueio do disjuntor “lock out & tag out”


INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

Tipos de bloqueios

BLOQUEADOR UNIVERSAL PARA BLOQUEADOR TIPO MÚLTIPLO


DISJUNTORES DE ALAVANCA
GRANDE

CADEADO DE ALUMÍNIO ANODIZADO ADAPTADORES PARA BLOQUEIO


INSTALAÇÃO DE TRAVAMENTO SIMULTÂNEO EM GRUPO
VÁRIOS AUTORIZADOS BLOQUEIAM UM MESMO PONTO
INSTALAÇÃO DE TRAVAMENTO SIMULTÂNEO EM GRUPO
VÁRIOS AUTORIZADOS BLOQUEIAM UM MESMO PONTO
INSTALAÇÃO E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA
ALIMENTAÇÃO

Chaves Fusíveis
São dispositivos automáticos de
manobra (conexão/desconexão).

Chaves Facas
São dispositivos que permitem a
conexão e desconexão
mecânica do circuito.
DISPOSITIVOS DE ISOLAÇÃO ELÉTRICA

ISOLAMENTO ELÉTRICO – Processo destinado a impedir a passagem de


corrente elétrica por interposição de materiais isolantes
• Isolamento de fios elétricos
OUTROS DISPOSITIVOS DE ISOLAÇÃO

• Invólucros: envoltórios de partes energizadas destinado a impedir todo e


qualquer contato com partes internas.

• Barreiras: dispositivos que impedem todo e qualquer contato com partes


energizadas das instalações elétricas.

• Obstáculos : elementos que impedem o contato acidental, mas não


impedem o contato direto por ação deliberada.
ZONAS DE RISCOS, CONTROLADA E LIVRE

Rr - Raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros


Rc - Raio de delimitação entre zona controlada e livre em metros
ZL = Zona livre
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante com material resistente e dotada de dispositivos de segurança.
DELIMITAÇÃO DAS ZONAS

Rc - Raio de delimitação entre


Faixa de tensão Nominal da Rr - Raio de delimitação entre zona de
zona controlada e livre em
instalação elétrica em kV risco e controlada em metros
metros
1 0,20 0,70
1e3 0,22 1,22
3e6 0,25 1,25
6 e 10 0,35 1,35
10 e 15 0,38 1,38
15 e 20 0,40 1,40
20 e 30 0,56 1,56
30 e 36 0,58 1,58
36 e 45 0,63 1,63
45 e 60 0,83 1,83
60 e 70 0,90 1,90
70 e 110 1,00 2,00
110 e 132 1,10 3,10
132 e 150 1,20 3,20
150 e 220 1,60 3,60
220 e 275 1,80 3,80
275 e 380 2,50 4,50
380 e 480 3,20 5,20
480 e 700 5,20 7,20
O PROFISSIONAL DA ÁREA ELÉTRICA

QUALIFICADO – É aquele trabalhador que comprovar conclusão


de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema
Oficial de Ensino.
HABILITADO – É aquele trabalhador previamente qualificado e
com registro no competente conselho de classe.

CAPACITADO – É aquele que atenda às seguintes condições,


simultaneamente:
a) Seja treinado por profissional habilitado e autorizado;
b) Trabalhe sob a responsabilidade de um profissional habilitado e
autorizado.
AUTORIZADOS – São os trabalhadores qualificados ou capacitados com
anuência formal da empresa.
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

• Portaria MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E


EMPREGO nº 598 de 07.12.2004

• PUBLICAÇÃO DA NR 10 NO D.O.U.: 08.12.2004

FATOS HISTÓRICOS

1978 – NR10 -Instalações e Serviços em Eletricidade,


aprovada pela Portaria nº3.214/1978

1982 – Primeira alteração


REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

(Altera a Norma Regulamentadora nº 10, que trata de Instalações e


Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº 3.214, de 1978) O
MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso de suas
atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 200 da Consolidação
das Leis do Trabalho, Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e
Considerando a proposta de regulamentação revisada e apresentada pelo
Grupo de Trabalho Tripartite da Norma Regulamentadora nº 10, - GTT/NR-
10, e aprovada pela Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP, de
acordo com o disposto na Portaria nº 1.127, de 02 de outubro de 2003, que
estabelece procedimentos para elaboração de normas regulamentares
relacionadas à segurança, saúde e condições gerais de trabalho, resolve:
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

• Art. 1º Alterar a Norma Regulamentadora nº 10 que trata de


Instalações e Serviços em Eletricidade, aprovada pela Portaria nº
3.214, de 1978, que passa a vigorar na forma do disposto no Anexo
a esta Portaria.

• Art. 2º As obrigações estabelecidas nesta Norma são de


cumprimento imediato, exceto aquelas de que trata o Anexo II, que
contém prazos específicos para atendimento.

Parágrafo único. Até que se exaurem os prazos previstos para


cumprimento das obrigações de que trata o Anexo II, permanecerá em
vigor a regulamentação anterior.
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

• Art. 3º Criar a Comissão Permanente Nacional sobre


Segurança em Energia Elétrica – CPNSEE, com o
objetivo de acompanhar a implementação e propor as
adequações necessárias ao aperfeiçoamento da
Norma Regulamentadora nº 10.

• Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua


publicação.
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 1 – Disposições Gerais;
• NR 2 – Inspeção Prévia;
• NR 3 – Embargo ou Interdição;
• NR 4 – Serviços especializados em Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho;
• NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA);
• NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI;
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;


• NR 8 – Edificações;
• NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;
• NR 10 – Instalações e Serviços em Eletricidade;
• NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio
de Materiais;
• NR 12 – Máquinas e equipamentos;
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão;


• NR 14 – Fornos;
• NR 15 – Atividades e operações insalubres;
• NR 16 – Atividades e Operações Perigosas;
• NR 17 – Ergonomia;
• NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção;
• NR 19 – Explosivos;
• NR 20 – Líquidos, combustíveis e inflamáveis;
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 21 – Trabalho a Céu Aberto;


• NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração;
• NR 23 – Proteção Contra Incêndios;
• NR 24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de
trabalho;
• NR 25 – Resíduos Industriais;
• NR 26 – Sinalização de Segurança;
• NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho;
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 28 – Fiscalização e Penalidades;
• NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuários;
• NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário;
• NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura;
• NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de
Saúde;
• NR 33 - Segurança e Saúde Nos Trabalhos em Espaços
Confinados.
REGULAMENTAÇÕES DO MTE E
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Interfaces das Normas Regulamentadoras do MTE

• NR 34 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da


construção e reparação naval;
• NR 35 – Trabalho em Altura.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO


• 10.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR
estabelece os requisitos e condições mínimas
objetivando a implementação de medidas de controle
e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou
indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO


• 10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração,
transmissão, distribuição e consumo, incluindo as
etapas de projeto, construção, montagem, operação,
manutenção das instalações elétricas e quaisquer
trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais
estabelecidas pelos órgãos competentes e, na
ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


• 10.2.1 Em todas as intervenções em instalações
elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de
controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais,
mediante técnicas de análise de risco, de forma a
garantir a segurança e a saúde no trabalho.
• 10.2.2 As medidas de controle adotadas devem
integrar-se às demais iniciativas da empresa, no
âmbito da preservação da segurança, da saúde e do
meio ambiente do trabalho.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


• 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75
Kw devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no
mínimo:
a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de
controle existentes;
b) Documentação das inspeções e medições do sistema
de proteção contra descargas atmosféricas e
aterramentos elétricos;
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual


e o ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos
realizados;
e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas
classificadas; e
g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações,
cronogramas de adequações, contemplando as alíneas de “a” a
“f”.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.2 - MEDIDAS DE CONTROLE


• 10.2.6 O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser
organizado e mantido atualizado pelo empregador ou
pessoa formalmente designada pela empresa,
devendo permanecer à disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade.
• 10.2.7 Os documentos técnicos previstos no
Prontuário de Instalações Elétricas devem ser
elaborados por profissional legalmente habilitado.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS


• 10.3.1 É obrigatório que os projetos de instalações
elétricas especifiquem dispositivos de desligamento
de circuitos que possuam recursos para impedimento
de reenergização, para sinalização de advertência
com indicação da condição operativa.
• 10.3.2 O projeto elétrico, na medida do possível, deve
prever a instalação de dispositivo de seccionamento
de ação simultânea, que permita a aplicação de
impedimento de reenergização do circuito.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.3 - SEGURANÇA EM PROJETOS


• 10.3.3 O projeto de instalações elétricas deve considerar o
espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização
de seus componentes e as influências externas, quando da
operação e da realização de serviços de construção e
manutenção.
- 10.3.3.1 Os circuitos elétricos com finalidades diferentes,
tais como: comunicação, sinalização, controle e tração
elétrica devem ser identificados e instalados
separadamente, salvo quando o desenvolvimento
tecnológico permitir compartilhamento, respeitadas as
definições de projetos.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
• 10.4.1 As instalações elétricas devem ser construídas,
montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e
inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por
profissional autorizado, conforme dispõe esta NR.
• 10.4.2 Nos trabalhos e nas atividades referidas devem ser
adotadas medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos
adicionais, especialmente quanto a altura, confinamento,
campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira,
fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de
segurança.
RISCOS ADICIONAIS

Animais peçonhentos

A presença de insetos
ou animais peçonhentos, como
aranhas, escorpiões e cobras,
deve ser cuidadosamente
verificada no interior de
armários, galerias, caixas de
passagem, painéis elétricos,
principalmente em trabalhos o
campo.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO


E MANUTENÇÃO
• 10.4.3 Nos locais de trabalho só podem ser utilizados
equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis
com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do
fabricante e as influências externas.
- 10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que
possuam isolamento elétrico devem estar adequados às
tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de
acordo com as regulamentações existentes ou recomendações
dos fabricantes.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO


E MANUTENÇÃO
• 10.4.4 As instalações elétricas devem ser mantidas em condições
seguras de funcionamento e seus sistemas de proteção devem
ser inspecionados e controlados periodicamente, de acordo com
as regulamentações existentes e definições de projetos.
- 10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e
invólucros de equipamentos e instalações elétricas são
exclusivos para essa finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.4 - SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO, MONTAGEM, OPERAÇÃO E


MANUTENÇÃO
• 10.4.5 Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida
ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho
segura, de acordo com a NR 17 – Ergonomia, de forma a permitir
que ele disponha dos membros superiores livres para a realização
das tarefas.
• 10.4.6 Os ensaios e testes elétricos laboratoriais e de campo ou
comissionamento de instalações elétricas devem atender à
regulamentação estabelecida nos itens 10.6 e 10.7, e somente
podem ser realizados por trabalhadores que atendam às condições
de qualificação, habilitação, capacitação e autorização estabelecidas
nesta NR.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.6 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


ENERGIZADAS
• 10.6.1 As intervenções em instalações elétricas com tensão
igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior
a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser
realizadas por trabalhadores que atendam ao que estabelece
o item 10.8 desta Norma.
- 10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar
circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com
materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de
conservação, adequados para operação, podem ser
realizadas por qualquer pessoa não advertida.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

• 10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades devem ser suspensos de imediato na iminência
de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo.
• 10.6.4 Sempre que inovações tecnológicas forem
implementadas ou para a entrada em operações de novas
instalações ou equipamentos elétricos devem ser previamente
elaboradas análises de risco, desenvolvidas com circuitos
desenergizados, e respectivos procedimentos de trabalho.
• 10.6.5 O responsável pela execução do serviço deve
suspender as atividades quando verificar situação ou condição
de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização
imediata não seja possível.
ESTUDO DE CASO

Em 26 de janeiro de 2007, o eletricista


Lázaro Silva, 44, morreu carbonizado em um poste
de madeira de 11 metros, após receber uma
descarga elétrica de 13.8KV, no momento em que
trabalhava na troca da rede elétrica de alta tensão
(Manaus-BoaVista).

LAUDO PRELIMINAR
Em uma nota de esclarecimento divulgada, a Manaus Energia informou
que as investigações preliminares realizadas por uma equipe técnica da empresa,
no local onde ocorreu o acidente, dão conta de que Lázaro teria subido no poste
para iniciar os serviços de reparação dos cabos, sem a devida autorização do fiscal,
responsável pelos trabalhos de desligamento do circuito elétrico.

O que diz a NR-10?


NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.7 - TRABALHOS ENVOLVENDO ALTA TENSÃO (AT)


• 10.7.1 Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas
energizadas com alta tensão, que exerçam suas atividades dentro dos
limites estabelecidos como zonas controladas e de risco, conforme
Anexo I, devem atender ao disposto no item 10.8 desta NR.
• 10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência – SEP, não
podem ser realizados individualmente.
• 10.7.4 Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aquelas que interajam com o SEP, somente pode ser realizado
mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por
superior responsável pela área.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

• 10.7.5 Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT,


o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do
serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar
as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender
os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço.
• 10.7.7 A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT
dentro dos limites estabelecidos como zona de risco, conforme
Anexo I desta NR, somente pode ser realizada mediante a
desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e
dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou
equipamento.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

• 10.7.7.1 Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser


sinalizados com identificação da condição de desativação, conforme
procedimento de trabalho específico padronizado.
• 10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos,
obedecendo-se as especificações do fabricante, os procedimentos da
empresa e na ausência desses, anualmente.
• 10.7.9 Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem
como aqueles envolvidos em atividades no SEP devem dispor de
equipamento que permita a comunicação permanente com os demais
membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do
serviço.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

CONTEÚDO ABORDADO:

• EPC;
• Dispositivos de detecção de tensão e instrumentos de
medição elétrica;
• Conjunto de aterramento rápido / temporário;
• Dispositivos de manobra, coberturas, mangas e mantas
de isolamento.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

É todo dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, de abrangência


coletiva destinado a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros.

Aterramento Temporário

É um dos mais importantes


Equipamentos de Proteção
Coletiva para trabalhos em
eletricidade
INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO DE TENSÃO E
VERIFICAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da


vara que serve para verificar se existe tensão no condutor.

Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da


tensão.

Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um


certificado de aferição. São encontrados os seguintes tipos:

• Detectores de tensão por contato;

• Detectores de tensão por aproximação;

• Micro amperímetro
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS

• Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros,


carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às
instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva delas.

• Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o


escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando
a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou
usuário, caso ocorra mau funcionamento (ruptura no isolamento,
contato acidental de partes).
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

ATERRAMENTO FIXO EM REDES E LINHAS


• Quando o neutro está disponível estará ligado ao circuito de
aterramento.

ATERRAMENTO FIXO EM ESTAIS


• Os estais de âncora e contra poste são sempre aterrados e
conectados ao neutro da rede se estiver disponível. O condutor de
aterramento é instalado internamente ao poste, sempre que
possível.

ATERRAMENTO DE VEÍCULOS
• Nas atividades com linha viva de distribuição, o veículo sempre
deve ser aterrado.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

DISPOSITIVO DE MANOBRA

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva


e operações em equipamentos e instalações energizadas ou
desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais
como:

• Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e


curto-circuito temporário em linhas desenergizadas. (distribuição e
transmissão);

• Manobras de chave faca e chave fusível;


NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

DISPOSITIVO DE MANOBRA

• Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível;

• Operação de detecção de tensão;

• Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico;

• Poda de árvores;

• Limpeza de rede.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

VARAS DE MANOBRA

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente


em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

BASTÕES

• São similares e do mesmo material das varas de manobra.

• São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de


salvamento há ganchos para remover o acidentado.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

TAPETE ISOLANTE

• Utilizada para a proteção contra choque elétrico de acordo com


o nível de tensão. Normas utilizadas - ASTM D178 Standard
Specification for Rubber Insulating Matting.

• Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade).


Critérios para aceitação - o material deverá suportar a tensão
nominal alternada de acordo com sua classe de isolação
durante um minuto.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

MANGA ISOLANTE DE BORRACHA

• Utilização - Proteção contra choque elétrico


de acordo com o nível de tensão. Normas
utilizadas - ASTM D1051 Standard
Specification for Rubber Insulating Sleeves; e
ASTM F 476 Standard Specification for In-
Service Care of Insulating Sleeves.

• Ensaio realizado: Tensão aplicada (com


rastreabilidade). Critérios para aceitação - o
material deverá suportar a tensão nominal
alternada de acordo com sua classe de
isolação durante três minutos.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

MANGUEIRA ISOLANTE DE BORRACHA

• Utilização - Proteção contra choque elétrico de acordo com o nível de


tensão. Normas utilizadas - ASTM D1051 Standard Specification for Rubber
Insulating Line Hose; e ASTM F 478 Standard Specification for In-Service
Care of Insulating Line Hose and Covers (reensaio).

• Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade). Critérios para


aceitação - o material deverá suportar a tensão nominal alternada de acordo
com sua classe de isolação durante três minutos.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

COBERTOR ISOLANTE DE BORRACHA

• Utilização - Proteção contra choque elétrico de acordo com o nível de tensão.


Normas utilizadas - ASTM D1049 Standard Specification for Rubber
Insulating Covers; e ASTM F 478 Standard Specification for In-Service Care
of Insulating Line Hose and Covers (reensaio).

• Ensaio realizado: Tensão aplicada (com rastreabilidade). Critérios para


aceitação - o material deverá suportar a tensão de ensaio por três minutos
sem ocorrência de flashover ou rompimento.
NR-6 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Outros Equipamentos de proteção coletiva

Cones de sinalização.

Banqueta isolante.
Sinalizador Strobo.

Grade metálica dobrável Fitas de marcação reflexivas.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
CONTEÚDO ABORDADO:
• EPI;
• Mitos;
• Calçados;
• Luvas;
• Capacetes;
• Vestimentas de proteção contra arcos elétricos;
• Verificação, uso e conservação;
• Ferramentas isoladas até 1 kv.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
6.1. Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR,
considera-se: Equipamento de Proteção Individual - EPI todo dispositivo
de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a
proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

6.2. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente,


EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)

a) Sempre que as medidas de proteção coletiva forem


tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de
doenças profissionais e do trabalho;

b) Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo


implantadas;

c) Para atender a situações de emergência.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)

6.6. Obrigações do empregador.

6.6.1. Obriga-se o empregador quanto ao EPI a:

a) Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado; (106.007-4


/ i2);

b) Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTE e de


empresas cadastradas no DNSST/MTE; (106.008-2 / i4);

c) Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado; (106.009-0 /


i1);

d) Tornar obrigatório o seu uso; (106.010-4 / i2);


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
6.6. Obrigações do empregador.

6.6.1. Obriga-se o empregador quanto ao EPI a:

e) Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;


(106.011-2 / i2);

f) Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;


(106.012-0 / i1);

g) Comunicar ao MTE qualquer irregularidade

observada no EPI. (106.013-9 / i1).


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)

6.7. Obrigações do empregado.

6.7.1. Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:

a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o


torne impróprio para uso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
MITOS
Existem alguns mitos que não servem mais como desculpa para não usar
EPI, como por exemplo:

• EPI são desconfortáveis;

• O aplicador não usa EPI;

• EPI são caros;

Figura 22: Triângulo das despesas


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
MITOS
• Por que usar EPI?
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
CALÇADO DE PROTEÇÃO SOLADO ISOLANTE
Utilização - Proteção em caso de contato acidental com circuitos abertos
até 600Vac sob condições secas. Norma utilizada - ANSI Z-41:
Protective Footwear e NBR-12576 (calçado de proteção - Determinação
da resistência do solado à passagem da Corrente Elétrica).
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
CALÇADO DE PROTEÇÃO SOLADO CONDUTIVO
Utilização - Tipo1 - Proteção onde há acúmulo de eletricidade estática; e
Tipo 2 - Proteção contra choque elétrico devido à entrada e saída de
linha energizada. Norma utilizada - ANSI Z-41: Protective Footwear.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
LUVAS
Luva de baixa à alta tensão, com 6 classes diferentes, - tamanhos
9,5/10,0/10,5 - caixa com 01 par.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
Tabela – Classes de luvas isolantes (NBR 10622/89)

Classe Cor Tensão de Tensão de Tensão de


uso (V) ensaio (V) perfuração (V)

00 Bege 500 2.500 5.000


0 vermelha 1.000 5.000 6.000
1 branca 7.500 10.000 20.000
2 amarela 17.500 20.000 30.000
3 verde 26.500 30.000 40.000
4 laranja 36.000 40.000 50.000
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
CAPACETES E PROTETORES AURICULARES
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)

VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO

• NR 10 - 2004 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho


brasileiro que regulamenta serviços em eletricidade, atualizada em
2004;

• NR 6 - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho


brasileiro que regulamenta EPIs (C.A - Certificado de aprovação
para todos os produtos);

• NFPA 70E:2004 - Norma Americana para roupas e níveis de


proteção contra arcos elétricos, atualizada em 2004;

• ASTM F1959/99 - Roupas de proteção para Eletricistas.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
MACACÃO CONDUTIVO
• Sistema integrado de proteção térmica e condutibilidade
(no uso conjunto com luvas, meias e botas condutivas);

• Proteção testada e aprovada para até 500kV de tensão;

• Capuz acoplado e com cordão de ajuste no mesmo


material da roupa;

• Tirantes de conexão dimensionados para garantir o mínimo


de desequilíbrio entre o potencial eletromagnético destes e
o do conjunto;

• Bolsos para acondicionamento de ferramentas e dos


tirantes de conexão;

• Fechamento frontal e de bolsos em velcro RF.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
VESTIMENTAS CONTRA RISCOS ELÉTRICOS
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPI)
CUIDADOS COM O EPI
• O EPI é um equipamento de uso pessoal. Não utilize o de
outra pessoa.

• Não use o seu capacete para retirada de água de poças ou


para a guarda de materiais que possam contaminá-lo.

• Não use o seu capacete para outros fins que não seja o de
proteger sua própria cabeça.

• Acostume-se a lavar periodicamente o seu capacete.

• Habitue-se a lavar os seus óculos de segurança com água e


sabão, para higienizá-los. Seque-os com papel ou pano
limpos, para não arranhá-los.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

CONTEÚDO ABORDADO:

• Instalações elétricas desenergizadas;


• Liberação para serviços;
• Sinalização;
• Inspeções de área, serviços, ferramental e equipamento.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser


planejados e realizados em conformidade com procedimentos
de trabalho específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por
profissional que atenda ao que estabelece o item 10.8 desta
NR.

10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser


precedidos de ordens de serviço especificas, aprovadas por
trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o
local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem
adotados.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no


mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais,
medidas de controle e orientações finais.

10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de


segurança e saúde e a autorização de que trata o item 10.8
devem ter a participação em todo processo de desenvolvimento
do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT, quando houver.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em


conformidade com o treinamento ministrado, previsto no Anexo II
desta NR.

10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores


indicado e em condições de exercer a supervisão e condução
dos trabalhos.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros,


em conjunto com o responsável pela execução do serviço,
devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a
atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de
segurança aplicáveis ao serviço.

10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de


riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos,
de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

• Remoção / Inserção de Gavetas em CCM´S Energizados:


(Centrais de comando de motores)
ROTINA DE TRABALHO - PROCEDIMENTO

• Esta atividade deverá ser executada somente se a solicitação


de desenergizar o equipamento for negada pelo proprietário,
formalmente, por escrito, na permissão de trabalho.

• Para esta operação, deverão ser usados os seguintes


equipamentos de proteção, além dos EPI´s convencionais de
qualquer trabalhador:

- Luvas isolantes adequadas à tensão de operação;


- Proteção contra queimadura (roupas de Nomex);
- Protetor facial resistente ao calor.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

NR 26
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

VERMELHO

A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de


advertência de perigo:

• Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e


quaisquer outras obstruções temporárias;

• Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de


emergência.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

AMARELO
• Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam risco;

• Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estruturas e equipamentos


em que se possa esbarrar;

• Áreas destinadas à armazenagem;

• Zonas de segurança.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

PRETO
– O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e
combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível,
alcatrão, piche, etc.).

AZUL
• O azul será utilizado para indicar "Cuidado!", ficando o seu emprego limitado a
avisos contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora
de serviço.

• Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção;

• Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.


SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

VERDE
– O verde é a cor que caracteriza "segurança".

LARANJA

• Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;


• partes móveis de máquinas e equipamentos;
• Partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou
abertas;
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

PÚRPURA

• A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das


radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares.

LILÁS
• O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis.
As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de
lubrificantes.
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

CINZA
– Cinza claro - deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo;

– Cinza escuro - deverá ser usado para identificar eletrodutos.

ALUMÍNIO

• O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos,


inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex. óleo diesel, gasolina,
querosene, óleo lubrificante, etc.).
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

MARROM

– O marrom pode ser adotado, a critério da empresa, para identificar qualquer


fluído não identificável pelas demais cores.
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

CONTEÚDO ABORDADO:

• Planejamento da tarefa no campo;

• Ferramentas e materiais adequados para a tarefa;

• Documentação para Instalações Elétricas.


PLANEJAMENTO DA TAREFA NO CAMPO

• De posse de toda documentação a equipe deve se dirigir até o local de


realização da tarefa, onde após estacionar o veiculo deverá dar início a
execução da mesma.

• É importante que antes de iniciar a tarefa cada componente da equipe


verifique se estão de posse dos EPIS previstos para realizar a tarefa.
PLANEJAMENTO DA TAREFA NO CAMPO

NOTA 1 - Adentrar a área restrita sem estar usando os EPI’s constitui falha
grave.

• Verificar as condições físicas e operacionais da área e dos equipamentos


envolvidos, inspecionando se não existe riscos á execução da tarefa,
animais peçonhentos e manobras anteriores não informadas;

• Comparar se as condições operativas encontradas em campo são


correspondentes às previsões do planejamento havido na base
operacional.
PLANEJAMENTO DA TAREFA NO CAMPO

NOTA 2 - Caso tenha ocorrido modificações acionar o COS.

• Distribuir sub-tarefas aos componentes da equipe, visando a realização


total da tarefa. Alocar esquemas, manuais, diagramas e folhas de registros
e ensaios de modo adequado e organizado.

• Listar os materiais, ferramentas e equipamentos necessários para a


execução de cada sub-tarefa.
PLANEJAMENTO DA TAREFA NO CAMPO

NOTA 2 - Caso tenha ocorrido modificações acionar o COS.

• Listar os EPI’s e EPC’s necessários para a execução de cada sub-tarefa

• Alocar os EPC’s correta e adequadamente de forma organizada;

• Verificar a posse da documentação referente à tarefa;

• Agrupar a equipe.
PESSOAL NECESSÁRIO

Equipe executante - de acordo com o tipo e característica do serviço


a ser executado, (deverá eleger o responsável pela tarefa).
FERRAMENTAS E MATERIAIS
ADEQUADOS PARA A TAREFA

EPI’s:
• Uniforme completo, padrão;

• Capacete de segurança;

• Óculos de segurança;

• Botina de segurança;

• Outros correlacionados com os riscos.

• EPC’s

• Adequados para execução das tarefas.


DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

• Inspeção;

• Auditoria;

• Contratos com empresas prestadoras de serviços;

• PCMSO;

• PPRA;

• PCMAT;

• Documentos da CIPA;

• SESMT;
DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

• Documentos de registro funcional do trabalhador


• Prova de entrega de EPI
• Certificação de EPC
• Registros de horas de trabalho
• Laudos periciais de periculosidade e insalubridade
• PT - permissão para trabalho
• OS - Ordem de serviço
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.13 - RESPONSABILIDADES

- 10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR


são solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.

- 10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os


trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos,
instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle
contra os riscos elétricos a serem adotados.

- 10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho


envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e adotar
medidas preventivas e corretivas.
NR 10 – INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

10.13.4 Cabe aos trabalhadores:

a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas


que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;

b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento


das disposições legais e regulamentares, inclusive quanto
aos procedimentos internos de segurança e saúde; e

c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do


serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas.
ITENS NÃO COMENTADOS

• 10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às


atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e
influências eletromagnéticas.

• 10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas


destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com
atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.

• 10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e


adequados às suas atividades, disponibilizando os meios para a sua
aplicação.
A FOX Treinamentos agradece pela
preferência e participação!

FOX Consultoria e Treinamentos On & Offshore

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Telefone: (22) 2770-6725 / 3051-2114 / ID 125*77220

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