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LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM

EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA

http://www.youtube.com/watch?v=ITxxvypa5go
Portal de Armazenagem
entrada estática
Transferência
Segurança
Despaletização
Registo Unitização
Computacional Registro do peso
Espaço para Registro
manobras Computacional
eqptos

Cofre
Inspeção Armazéns
Qualidade Equipamentos
Registo Fluxos
expedição Cargas Frigorificas
Docas Registo
Pátio de Camiões Computacional
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
O MANUSEIO OU MOVIMENTAÇÃO INTERNA significa transportar pequenas
quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas. É executada dentro de depósitos,
fábricas e lojas, assim como no transbordo entre modais de transporte.

UNITIZAÇÃO DE CARGAS:
Consiste no processo de arranjar várias unidades menores noutras maiores de forma
a que constituam uma só unidade com o objetivo de facilitar o manuseio e o
transporte.
Vantagens:
•Redução do tempo de carga e descarga;
•Otimização do espaço cúbico;
•Redução do tempo de inventário;
•Flexibilidade nas mudanças de arranjo físico.
Tipos de cargas unitizadas:
•Carga conteinerizada;
•Carga paletizada;
•Carga auto - utilizada (cintas);
•Carga Pré - lingada (tubos).
Logistica - Manuseio de Materiais
http://www.youtube.com/watch?v=7p8ysuxNI00
CLASSIFICAÇÃO DE MOVIMENTOS
GRANEL: métodos e equipamentos de transportes usados
desde a extração até ao armazenamento.
CARGA UNITÁRIA: cargas contidas num único recipiente.
EMBALAGEM: técnicas usadas no projeto, seleção e
utilização de recipientes para transporte de produtos em
processos e acabados.
ARMAZENAGEM: recebimento, empilhamento ou colocação
em prateleiras ou em suportes especiais.
VIAS DE TRANSPORTE: estudo do carregamento,definição do
modal de transporte,desembarque e transferência para vias
de transporte dos materiais.
ANALISE DE DADOS: todos os aspectos analíticos da
movimentação de materiais.
ABORDAGENS PRINCIPAIS
 REDUÇÃO DE CUSTOS
Mão de obra: Substituição da braçal pelos meios mecânicos
Materiais: Melhor acondicionamento e transporte mais racional
Despesas gerais: Racionalização dos processos.
 AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA
Aumento de Produção: intensificação no fornecimento
Aumento da capacidade de armazenagem
Melhor distribuição de armazenagem.
 MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO
Melhor segurança
Redução da fadiga
Maior conforto para o pessoal.
 MELHORES DISTRIBUIÇÕES
Melhoria na circulação
Localização estratégica de almoxarifados
Melhorias nos serviços ao usuário
Maior disponibilidade
LEIS DE MOVIMENTAÇÃO
Obediência ao fluxo das operações
Mínima distância
Mínima manipulação
Segurança e satisfação
Padronização
Flexibilidade
Máxima utilização do equipamento
Máxima utilização da gravidade
Método alternativo
Menor custo total
Equipamentos de Movimentação
DEVEMOS ANALISAR:
Produto
Edificação
Método
Custo
Área necessária para o funcionamento
Fonte de energia necessária
Deslocamento
Direção do movimento
Operador
OPERAÇÃO E SEGURANÇA
Os equipamentos utilizados na movimentação de
materiais, serão calculados e construídos de maneira que
ofereçam as necessárias garantias de resistência e
segurança e conservados em perfeitas condições de
trabalho.
Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível,
a carga máxima de trabalho permitida. Para os
equipamentos destinados à movimentação do pessoal
serão exigidas condições especiais de segurança.
Nos equipamentos de transporte, com força motriz
própria, o operador deverá receber treino específico,
dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de
gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser
controlada para evitar concentrações, no ambiente de
trabalho, acima dos limites permitidos.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
Envenenamento por Gestão Empresarial - 1: Introdução
http://www.youtube.com/watch?v=MMrCNLmhkz4

Envenenamento por Gestão Empresarial - 2: Vendas


http://www.youtube.com/watch?v=eWwtM06qbk4

Envenenamento por Gestão Empresarial - 3: Armazenagem


http://www.youtube.com/watch?v=z9Dlx4H4Jpg

Envenenamento por Gestão Empresarial - 4: Produção


http://www.youtube.com/watch?v=t8z1lnxlxg0

Envenenamento por Gestão Empresarial - 5: Compras


http://www.youtube.com/watch?v=2ikOpx3hDkE

Envenenamento por Gestão Empresarial - 6: Transportes


http://www.youtube.com/watch?v=ACzBvLv_s74
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
TIPOS DE ARMAZENAMENTO:
A) ARMAZENAMENTO POR GRUPO;
B) ARMAZENAGEM POR TAMANHO, PESO E VOLUME;
C) ARMAZENAGEM POR FREQÜÊNCIA;
D) ARMAZENAGEM POR LOCAL DE MONTAGEM.

Identificação da Localização em stock: é o sistema que visa a correta e


eficiente localização dos materiais dentro do armazém.
A) Codificação de Endereço:

XX.XX.XX.XX.XX.XX
Prédio
Rua
Fileira
Posição
Pilha
Andar
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
TIPOS DE ENDEREÇAMENTOS:
•Sistema de Endereçamento Fixo;
•Sistema de endereçamento variável.

CONSIDERAÇÕES PARA O AUMENTO DA EFICIÊNCIA DOS ARMAZÉNS:


Divisão do depósito em seções:
•Diferenciar produtos especiais dos demais;
•Evitar roubos e furtos (pequenos objetos).
Rotatividade do stock:
•stock: com baixa rotatividade = Locais de stockagem largos e profundos, com
empilhamento alto.
•stock: com alta rotatividade = Locais de stockagem com baixa altura e rasos,
com empilhamento mínimo.
Sequenciação dos Pedidos:
•Sequenciação por produto: apanhar os itens do pedido de acordo com a
sequência do roteiro a ser percorrido no armazém;
•Coleta por zona: Coletores responsáveis por áreas específicas;
•Decomposição do Pedido: Designar os produtos do pedido de acordo com o local
de armazenagem.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
EXPEDIÇÃO: é o conjunto de operações relacionadas com a entrega do
material pela função de armazenagem aos requisitantes usuários,
transportadoras ou qualquer outro.

A) Tipos de Expedição:
•Para Usuários: Vendas;
•Para outras unidades de atendimento: Transferências;
•Para terceiros: Devolução ou empréstimos.

B) Recomendações Gerais para a Expedição de Produtos:


•Função privativa do Armazenamento;
•Todo processo deve estar respaldado de documentação;
•A expedição deve ser planejada de modo a facilitar as operações de
armazenagem;
•Os materiais expedidos devem sempre estar acondicionados e embalados;
Atrasos na expedição pode acarretar:
- Insatisfação ao requisitante;
- Atraso ou paralisação da produção;
- Acumulação de materiais na expedição.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
C) Como aumentar a produtividade na separação de pedidos:
Eliminar ou combinar operações:
- Separar e embalar (pick - pack);
- Levar o material ao separador;
- Separar por agrupamento de pedidos;
- Carrinhos / contendores com divisórias para separar um grupo de
pedido;
- Retirar do stock de acordo com o número de etiquetas auto - adesiva;
- Separar e dar baixa simultaneamente (carrossel)
Localizar produtos populares nos locais mais acessíveis.
Equilibrar as atividades de entrada e saída:
- Evitar congestionamentos na zona de itens A;
- Estabelecer horários diferentes de entrada e saída;
- Rotas com fluxos definidos nos corredores.
Distribuir itens que saem juntos numa área comum:
- Formação de kits;
- Estabelecer células de stockagem / separação
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
DIVIDIR A ÁREA DE STOCK DA SEPARAÇÃO
Agrupar os pedidos na separação para reduzir tempo:
- Separação de múltiplos pedidos;
Listar itens na sequência da rota de separação:
- Eliminar idas e vindas;
- Dividir por zonas de separação;
Estabelecer códigos de identificação e localização:
- Cores nas estantes;
- Marcação no piso;
- Mostradores ao nível dos olhos;
- Caracteres nítidos e simples.
Selecione os veículos de movimentação:
- Fornecer simplicidade e conforto ao separador;
- Evitar abrir caixas;
.Selecionar a melhor combinação de estruturas de stockagem com os
equipamentos de movimentação.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
DEVOLUÇÕES DE MATERIAIS: Incorporar ao stock ou atribuir um
destino mais conveniente aos materiais oriundos de sobra ou
desativação na linha de produção ou em outros locais da empresa.

01.Classificação:
- Materiais em condições normais de uso;
- Materiais sujeitos a recuperação;
- Materiais inutilizáveis.
02.Triagem:
- Para stock;
- Para recuperação;
- Para transformação;
- Para alienação (inutilidade).

INVENTÁRIO: É uma contagem física de materiais de um determinado


grupo ou todos os itens em stock com as quantidades contabilizadas.
SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
•A escolha de um equipamento deve ser realizada tendo-se
em vista que as operações são parte de um sistema e não
atividades isoladas, não sendo uma tarefa fácil.

•A seleção deve ser feita com base, entre outras, nas


seguintes questões:

Qual o uso do equipamento?


Quais vantagens oferecidas pelo equipamento?
Quais são as desvantagens ?
Qual a relação custo versus benefício proporcionado?
TRATORES
Podem ser utilizados para fins industriais e execução de
serviços de terraplanagem
Considerando-se a tração, podem ser considerados de
esteiras ou pneus.
CARRETAS, SEMI-REBOQUE OU GALERA

CARRETAS, SEMI-REBOQUE OU GALERA é o


termo utilizado no transporte rodoviário para designar o
equipamento que transporta cargas por vias rodoviárias,
tracionado por um camião-trator do tipo cavalo mecânico.
O semi reboque é acoplado ao camião através do engate
universal .

• A diferença entre carretas e camiões é que nas carretas a


força motriz as rodas de tração e o motor ficam numa parte
enquanto a carga fica noutra. A parte em que fica a cabine
recebe o nome de cavalo mecânico e a parte em que fica a
carga (módulo de carga) é o semi-reboque.
CARRETAS
Usos: Transporte de
cargas entre
departamentos,
transporte de grupo de
motores da fábrica para
linha de montagem
Vantagens: Baixo • Desvantagens: Mão de obra
investimento, baixo adicional, necessidade de
custo operacional, equipamentos extra de carga e
de descarga
flexibilidade
CARRINHOS
CARRINHOS ( antigos e Desvantagens: Baixa
simples equipamentos de capacidade de atuação e raio
de atuação, baixa
transporte, em média 50 a
produtividade
100 kg)

Usos: movimentação de
cargas a curtas distâncias,
trabalhos de conservação e
reparação

Vantagens: Baixo custo,


versatilidade, silenciosos,
baixo custo de manutenção
CARRINHOS

O mais simples dos equipamentos que formam o sistema


sem limites fixos.
Princípio básico: uma plataforma com rodas e um timão
direcional
EMPILHADORAS

•A empilhadora é um veículo automotor


utilizado para movimentar, transportar e
sustentar cargas,dotada de garfos e
outros dispositivos que permite essa
movimentação no deslocamento de
materiais tanto no sentido horizontal
como no sentido vertical, carregando
e/ou empilhando.
Tipos de Empilhadoras

CONTRAPESO

DE ARMAZENAGEM

TRILATERAL
Tipos de Empilhadoras

Empilhadora frontal de • Empilhadoras de


contrapeso Almoxarifado
As rodas dianteiras funcionam • Os braços
como ponto de apoio e o projetam-se para
contrapeso traseiro promove a a parte inferior do
neutralização dessa força que equipamento;
a carga faz Requerem pouco
espaço nos
corredores (1,50 m
) e têm boa altura
de empilhamento
(12 m )
Tipos de Empilhadoras

EMPILHADORAS LATERAIS
formam o suporte ideal para a rápida
movimentação de cargas longas
Elas estão especialmente equipadas para
locais de armazenamento de toras de
madeiras;
perfis metálicos
empilhamento de cargas longas de
diversos tipos (perfis, pacotes de chapas,
paletes, etc.
Tipos de Empilhadoras
EMPILHADORAS FRONTAIS Desvantagens: Retorno quase
sempre vazio, diminuição da
capacidade com o aumento da
Usos: Deslocar, movimentar
altura de elevação, transporte
e elevar cargas em todas em
lento em relação a
todos os setores de atividdae
equipamentos especializados.

Vantagens: Material robusto


para utilização intensiva e
polivalente , Permitem
cargas pesadas e volumosa,
versatilidade quanto ao local
de operação> piso, ambiente
etc
TALHAS
TALHAS- Indicadas para Desvantagens:
deslocar cargas pesadas, Desaconselhada para
volumosas e desajeitadas,
produção em série e
com frequência variável
exige mão de obra
adicional
 Usos: Deslocamento
vertical, deslocamento
horizontal (com monovias),
movimentação de cargas
pesadas e desajeitadas

 Vantagens: Baixo custo


inicial,facilidade de
instalação
TRANSPORTADOR DE RODÍZIOS
TRANSPORTADOR Desvantagens:
DE RODÍZIOS Capacidade limitada de
Usos: São usados para carga e de produção, as
cargas unitárias médias cargas exigem orientação
e leves como manual nas curvas
embalagens e caixas.

Vantagens: pode fazer


curvas, ocupa pouco
espaço, não requer
operador especializado,
estrutura leve e simples
de sustentação
RODÍZIOS
Podem ser descritos como um conjunto formado por uma
pequena roda, encaixada em um garfo a fim de possibilitar
por rolamento seu deslocamento.
Os de maior capacidade são utilizados na fabricação de
carrinhos de mão, andaimes, e portões pesados.
Os menores destinam-se a equipamentos hospitalares
como macas e cadeiras.
GUINDASTES
São compostos de coluna e lança com guincho, acionado
por dispositivo mecânico ou elétrico.
Sua aplicação é indicada quando as cargas pesam mais de 5
toneladas
Podem ser mecânicos ou hidráulicos (estes podem ser sobre
pneus,sobre chassi, sobre esteiras ou fixos).
GUINDASTES, TALHAS, ELEVADORES
VEÍCULOS INDUSTRIAIS
TRANSPORTADORES
Sistemas de transportadores contínuos
TRANSPORTADOR DE ROSCA
Movimentação de materiais pulverizados ou granulados
TRANSPORTADOR MAGNÉTICO
Uso em atividades com metal
TRANSPORTADOR PNEUMÁTICO
TRANSPORTADOR VIBRATÓRIO
TRANSPORTADOR DE ROLETE LIVRE
TRANSPORTADOR AÉREO DE CORRENTES
SISTEMA DE MANUSEIO PARA ÁREAS RESTRITAS

• Usado quando se tem uma determinada área restrita, onde


vão ser movimentadas cargas intermitentemente.
• A ponte rolante é o equipamento mais utilizado entre
todos.
• Este sistema é comumente utilizado em Almoxarifados.

• Exemplos: Pontes Rolantes, Pórticos e Stacker Crane


PONTES ROLANTES
Constam de uma viga
suspensa sobre um vão
livre, que roda sobre
trilhos.
São empregadas no
transporte e elevação de
cargas em instalações
industriais.
São empregadas em
fábricas ou depósitos que
permitem o
aproveitamento total da
área útil.
PÓRTICOS
São vigas elevadas e
auto sustentáveis sobre
trilhos.

Possuem sistema de
elevação semelhante ao
das pontes rolantes.

São utilizados no
armazenamento em
locais descobertos.
STACKER CRANE
É o sistema de área
restrita mais avançado
e sofisticado .
Nesse sistema o espaço
é aproveitado ao
máximo.
Consiste numa torre
apoiada sobre um
trilho inferior e guiada
por um trilho superior.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
PALETIZAÇÃO:
- PALETE: Plataforma de apoio e acondicionamento de carga, com
dimensões padronizadas com apoio para garfo de empilhadeira ou
outro equipamento, podendo ser de plástico, madeira ou metal.
- TIPOS DE PALETES:

SC-01 Palete Padrão Abras PBR1 SC-02 Palete Padrão Abras PBR2 SC-03 4 Entradas
1.200 x 1.000 mm 1.250 x 1.050 mm Dupla Face - Reversível

SC-11 2 Entradas - Face Simples


ARMAZENAGEM DINÂMICA PALETIZADA
http://www.youtube.com/watch?v=hzwcgxDaJZM

PALETIZAÇÃO DE CAIXAS DE PAPELÃO


http://www.youtube.com/watch?v=5MDqX6FwMwE

PALETIZAÇÃO FARDOS DE ARROZ


http://www.youtube.com/watch?v=FkYPh8V7KGs

PALETIZAÇÃO MANUAL
http://www.youtube.com/watch?v=8Eor3kNeZFs
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
Tipos de Movimentação::
A) Manual;
B) Mecanizada;
C) Automatizada.

Equipamentos de Movimentação:
Empilhadoras e Pequenos Veículos

Porta-Paletes
Empilhadora Trilateral ou Paleteira Rebocador Elétrico
Empilhadora com garfo
http://www.youtube http://www.youtube. http://www.youtu
http://www.youtu
.com/watch?v=trL_ com/watch?v=Aogx be.com/watch?v
be.com/watch?v=
o7xNCnQ FOOTII4 =VDpsJwX8gCs
RpZvHF-NAos
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
TRANSPORTADORES:

Pista transportadora c/ Roldanas

Pista transportadora c/ Esteira Elevadores de Caneca


OUTROS EQUIPAMENTOS:

Pórticos Móveis Guinchos de Coluna


ORGANIZAÇÃO DOS STOCKS
A organização e a arrumação do stock devem estar vinculadas à área
física existente e o que pretendemos armazenar.

Ela deve ser efetuada da seguinte maneira:


• Armazém - pode ser identificado por letra ou número (alfanumérico).
• Quadra - pode ser identificada por letra ou número.
• Rua - identificada por letra ou número.
• Prateleira - identificada por letra ou número.
• Gaveta - número.
• Área externa - número ou letra.
• Se esse conceito for aplicado por sistema eletrônico, permite a
identificação do material de forma fácil e rápida e em certas
situações, identificar um único item, um armazém, uma quadra e
assim por diante.
ARMAZENAGEM
A armazenagem é a administração do espaço necessário para manter os
stocks.
O PLANEAMENTO DE ARMAZÉNS INCLUI:
•localização,
•dimensionamento de área,
•arranjo físico,
•baias de atracação,
•equipamentos para movimentação,
•tipo e sistemas de armazenagem,
•sistemas informatizados para localização de stocks
•e mão-de-obra disponível.
O funcionamento adequado do armazém exige que ele disponha de um
sistema rápido para transferência da carga, imobilizando o veículo
durante o menor tempo possível.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM
As estruturas de armazenagem
são elementos básicos para a
paletização e o uso racional de
espaço e atendem aos mais
diversos tipos de carga. São
estruturas constituídas por perfis
em L, U, tubos modulares e
perfurados, dispostos de modo a
formar estantes, berços ou outros
dispositivos de sustentação de
cargas.

Porta palete – vista de frente


MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:
SISTEMA PORTA PALETE

CARACTERÍSTICAS:
• Acesso direto a cada palete armazenado;
• Possibilidade de retirar qualquer mercadoria sem
ter a necessidade de mover ou deslocar as
restantes;
• Controlo fácil de stocks, já que cada espaço
pertence a uma palete;
• Adaptabilidade a qualquer tipo de carga, tanto
por peso quanto por volume.

RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com grandes
quantidades de itens;
• Produtos com variedade de peso e tamanho.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
• Porta-paletes convencional - é a estrutura mais utilizada.
Empregada quando é necessária seletividade nas operações de
carregamento, isto é, quando as cargas dos paletes forem muito
variadas permitindo a escolha da carga em qualquer posição da
estrutura sem nenhum obstáculo; movimentação dentro dos
armazéns. Apesar de necessitar de muita área para corredores,
compensa pela seletividade e rapidez na operação.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS

Porta-paletes convencional
Porta-paletes para corredores estreitos
Porta-paletes para transelevadores
Porta-paletes autoportante
Porta-paletes móvel
Estrutura Dinâmica (Deslizante)
Estrutura Cantiléver
Estrutura drive-in e drive-thru
Estrutura Push-Back
Estrutura Flow-Rack
MEZANINOS
QUAL A PALAVRA INTRUSA?

SEBES
RADAR
ANONA
ZUMZUM
MIM
CRITÉRIOS DE ARRUMAÇÃO DOS MATERIAIS

Um à retaguarda - RESERVA -, e outro mais junto da entrega -


DISTRIBUIÇÃO -, designando-se este Critério por:

Stock de reserva → stock de distribuição.

Condicionar a localização às características de cada artigo:


•Ao peso,
•Ao volume,
•À perecividade,
•À fragilidade/robustez, etc.
•Por famílias de artigos;
•Por ordem de código;
•Por departamento utilizador;
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Utilização do espaço versus velocidade
conseguir minimizar a superfície utilizada
sem que a velocidade de expedição seja afetada

mais pedidos de clientes atendidos,


mais se vende e
lucro para a empresa é maior.

Existem variadíssimas formas e equipamentos de armazenagem, desde a


armazenagem por empilhamento, as estantes para paletes de profundidade
simples ou dupla, as estantes drive-in, drive- thru, push back, sistemas
dinâmicos ou automáticos. MELHOR SOLUÇÃO É OPTAR POR UMA
MISTURA DE TODA ESTA OFERTA, aproveitando-se as vantagens de cada
um, atendendo sempre às características de giro e volume das mercadorias
que se pretende armazenar.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem por empilhamento

Colocar as unidades de carga em pilhas nas filas de


armazenamento.

Armazenar grandes quantidades de determinados produtos,


e quando é possível empilha-los até uma altura razoável sem
que estes se esmaguem.

Implica uma grande utilização de espaço, mas em contrapartida


não envolve grande investimento.
EQUIPAMENTO - ARMAZENAGEM DE PRODUTOS LEVES

=== Estantes
É o tipo de estrutura que se utiliza para o armazenamento de produtos com
pequeno volume e peso, não paletizados e com armazenamento

==== Estantes de grande comprimento


É um sistema utilizado basicamente para o armazenamento de cargas leves
mas que simultaneamente possuem um [[tamanho]] relativamente grande.
Esta é uma estrutura intermediária entre as estantes e as estantes para paletes

==== Estantes em dois andares


Esta é a denominação que se dá às estantes convencionais que tem uma
grande altura, e que estão posicionadas em conjuntos formando corredores,
sendo o acesso à parte superior feito através de uma escada.A principal
vantagem deste sistema é a junção das principais características das estantes
leves (o armazenamento manual, a selectividade, o baixo custo) com a
possibilidade de aproveitamento máximo da altura
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

ESTANTES SIMPLES CARACTERÍSTICAS:

• Facilita a montagem;
• Grande capacidade de carga;
• Estabilidade perfeita;
• Estética adaptável, que lhe permite harmonizar
com qualquer ambiente;
• Combinações múltiplas e possibilidade de níveis;
• Adaptabilidade total aos espaços disponíveis

RECOMENDADO PARA:

• Empresas que trabalham com itens pequenos e


que precisam ser movimentados ligeiramente;
• Empresas que manuseiem de forma manual;
• Armazéns alugados, onde já existe o espaço pré -
definido.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:

==== Estante para palete dinâmica


Designada, em inglês, por ''live storage'' ou ''gravity flow rack'', é um
sistema muito parecido com o ''push-back'' na sua selectividade e
densidade de armazenagem. O tipo de paletes utilizados neste tipo de
estrutura é muito importante, visto que, o que vai determinar o
perfeito funcionamento do sistema, sem risco de paragens ou quebras,
é o bom apoio das paletes nos roletes.A operação deste sistema faz-se
colocando-se uma palete numa extremidade da pista, e devido à
inclinação da pista, esta vai deslizando até à extremidade oposta da
estrutura. Aqui, a primeira palete a entrar será obrigatoriamente a
primeira a sair. A velocidade neste sistema é mais elevada do que no
''drive-in'' ou no ''push-back'', visto que o operador não tem qualquer
controlo sobre a velocidade de fluxo da carga, esta velocidade é
imposta pelos roletes ou rodízios do sistema de freios.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:
STOCK DINÂMICO
CARACTERÍSTICAS:

• Os paletes são colocados na parte superior e são


deslocados por gravidade;
• Rotação perfeita do produto (PEPS);
• Poupa tempo na manipulação dos paletes;
• Elimina interferências na preparação dos pedidos,
ao contar com corredores de carga e descarga;
• Possibilita manter um inventário permanente e
controlar saldo;
• Excelente controle do produto armazenado.

RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com produtos com
prazo de validade pequena;
• Locais onde o espaço não seja tão importante.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
Estrutura Dinâmica (Deslizante)
A principal característica é a rotação
automática de stocks, permitindo a utilização do
sistema FIFO, pois pela sua configuração, o
palete é colocado em uma das extremidades do
túnel e desliza até a outra por uma pista de
roletes com redutores de velocidade, para
manter o palete em uma velocidade constante.
Permite grande concentração de carga, pois
necessita de somente dois corredores, um para
abastecimento e outro para retirada do palete. É
empregada, principalmente, para estocagem de
produtos alimentícios, com controlo de validade,
e cargas paletizadas.
Nesse sistema o palete é colocado pela
empilhadora num trilho inclinado com roletes e
desliza até a outra extremidade, onde existe um
stop para contenção. Sem dúvida, é uma das
mais caras, mas muito utilizada na indústria de
alimentos para atender aos prazos de validade
dos produtos perecíveis.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
• Porta-paletes para corredores estreitos - permite otimização do
espaço útil de armazenagem em função da redução dos corredores
para movimentação. Porém, o custo do investimento torna-se maior
em função dos trilhos ou fios indutivos que são necessários para a
movimentação das empilhadeiras trilaterais. Em caso de pane da
empilhadora, outra máquina convencional não tem acesso aos
paletes.
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
• Porta-paletes para transelevadores - também otimiza o espaço útil,
já que seu corredor é ainda menor que da empilhadeira trilateral. Em
função de alturas superiores às estruturas convencionais, permite
elevada densidade de carga com rapidez na movimentação.
Possibilita o aproveitamento do espaço vertical e propicia segurança
no manuseio do palete, automação e controlo do FIFO - first in, first
out (primeiro entrar, primeiro a sair).
ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM PRINCIPAIS SÃO:
• Porta-paletes autoportante - elimina a necessidade
de construção de um edifício previamente. Permite
o aproveitamento do espaço vertical (em média,
utilizam-se em torno de 30m). O tempo de
construção é menor e pode-se conseguir, também,
redução no valor do investimento, uma vez que a
estrutura de armazenagem vai ser utilizada como
suporte do fechamento lateral e da cobertura,
possibilitando maior distribuição de cargas no piso,
traduzindo em economia nas fundações.
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

ARMAZÉNS AUTO PORTANTES

CARACTERÍSTICAS:

• Não é necessária a construção de um grande


edifício previamente para instalar um armazém;
• Evitam - se perdas de espaço, visto que o
armazém é projetado para se ajustar às medidas
necessárias;
• Menos custos de investimento e menos tempo de
execução.

RECOMENDADO PARA:
• Empresas que precisam stocar em grandes
altitudes.
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

ARMAZÉNS MIDI LOADS


CARACTERÍSTICAS:

• Automação Total;
• O produto vai ao operador;
• Evita perdas no armazém, visto que um operador
manipula somente uma caixa;
• Maximização do espaço disponível;
• Comodidade e facilidade de acesso às caixas.

RECOMENDADO PARA:

• Empresas que trabalham com pequenos volumes;


• Produtos não paletizados e colocados em caixa;
• Empresas que fracionam seus volumes.
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

PORTA PALETE LEVE


CARACTERÍSTICAS:

• Armazena produtos leves e pequenos;


• Proporciona maior agilidade no processo de
preparação de encomendas;

RECOMENDADO PARA:

• Empresas que manuseiam manualmente os


produtos.
MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DE PRODUTOS
ESTRUTURAS DE ARMAZENAMENTO:

ARMÁRIOS MÓVEIS CARACTERÍSTICAS:

• Grande aproveitamento do espaço;


• Grande capacidade de adaptação a qualquer
espaço disponível;
• Segurança total dos produtos armazenados, tanto
contra intrusos como incêndios ou deteriorações;
• Facilidade de montagem.

RECOMENDADO PARA:

• Empresas que trabalham produtos pequenos mas


com alto valor agregado.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante convencional para paletes

•Estrutura pesada,
•Permite uma elevada seletividade
•Paletes são colocadas e retiradas individualmente
pelas empilhadoras.

•É um sistema utilizado principalmente para a armazenagem


de cargas paletizadas. É uma estrutura pesada, que permite
uma elevada selectividade, visto que as paletes são colocadas
e retiradas individualmente pelas empilhadoras.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante convencional para paletes
Este sistema tem uma série de vantagens, como por exemplo:
#Possibilita a localização e a movimentação de qualquer palete sem que seja
necessário mover as outras;
#Permite a arrumação de uma grande variedade de produtos;
#Faculta planos de apoio de diversas alturas;
#Ajusta-se a cargas de rotação relativamente elevada;
#Pode ser facilmente montado e desmontado;
#É compatível com a maior parte dos equipamentos de movimentação e com a
maioria dos tipos de pisos industriais.
#Protege a mercadoria contra estragos;
#Permite um melhor aproveitamento do pé-direito;Possui no entanto também
algumas desvantagens, tais como: Para um pé-direito superior a 8 metros há
necessidade de se utilizar equipamentos especiais;
#Baixa densidade de ''stock'' devido à necessidade de corredores para a circulação das
empilhadoras;
#Obriga a um ''layout'' bem definido;
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para paletes drive-in ou drive-thru
Bloco de estruturas contínuas com corredores, é utilizado quando a carga pode ser
paletizada, é pouco variada e não necessita de alta selectividade ou velocidade.

Utilizadas quando o aproveitamento do espaço é mais importante que a agilidade


no processo de armazenamento.

DRIVE-IN DRIVE-THRU
arrumação da estrutura arrumação da estrutura
impossibilita a empilhadora de possibilita a empilhadora de
atravessar os corredores. atravessar os corredores, pois a
indicada para armazéns frigoríficos, onde o arrumação é feita na parte
aproveitamento do espaço é a prioridade, superior.
devido aos elevadíssimos custos associados
à infra-estrutura e energia eléctrica.
http://www.youtube.com/watch?v=QT4hMX-evYY
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estante para paletes drive-in ou drive-thru
Porta-paletes móvel - sua principal característica é a pequena
área destinada à circulação. O palete fica mais protegido, pois
quando não se está movimentando, a estrutura fica na forma de
um blocado. Muito utilizado em espaços extremamente restritos
para armazenagem de produtos de baixo giro e alto valor
agregado. Apresenta, como vantagem, alta densidade.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estrutura Estante
drive-in e para paletes drive-in ou drive-thru
drive-thru
Um dos maiores problemas enfrentados no
armazenamento de materiais é o dilema entre o
aproveitamento volumétrico da área de
armazenagem e a acessibilidade dos materiais
estocados, principalmente para permitir a
rotatitividade tipo FIFO (PEPS). A acessibilidade
100% aos materiais stocados de maneira
estática só é possível com a perda de espaço de
armazenamento por corredores, como mostra a
figura ao lado:

Estrutura drive-in
O armazenamento tipo drive-in permite melhor
aproveitamento do espaço de stocagem, porém
limita o acesso aos materiais. Este tipo de
armazenamento caracteriza-se pela colocação e
retirada dos materiais pelo mesmo corredor. Ou
seja a rotatividade do stock é apropriada para o
tipo LIFO (UEPS).
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estrutura Estante
drive-in e para paletes drive-in ou drive-thru
drive-thru

==== Estante para paletes ''drive-in'' ou ''drive-thru''


Consiste num bloco de estruturas contínuas com corredores, é utilizado quando a
carga pode ser paletizada, é pouco variada e não necessita de alta selectividade ou
velocidade.
Os componentes deste sistema de armazenagem são bastante semelhantes aos da
estante convencional para paletes, no entanto esta estrutura apresenta uma maior
fragilidade, pois é bastante instável, necessitando de algumas exigências extras para a
estabilizar.
Neste tipo de estruturas, como a selectividade é baixa, a retirada das paletes é feita de
uma forma mais lenta.
A principal diferença entre o ''drive-in'' e o ''drive-thru'', é que no primeiro a
arrumação da estrutura impossibilita a empilhadora de atravessar os corredores,
enquanto que no segundo essa movimentação já é possível pois a arrumação é feita
na parte superior.Estes tipos de estrutura são utilizados principalmente quando o
aproveitamento do espaço é mais importante que a agilidade no processo de
armazenamento.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estante para paletes drive-in ou drive-thru

ESTANTE PARA PALETIZAÇÃO COMPACTA - DRIVE IN

CARACTERÍSTICAS:

• Requer o mínimo de corredores para manobrar;


• Máxima utilização do espaço disponível (85%);
• Ideal para armazenar produtos homogêneos, cuja
rotação ou acesso direto não seja um fator
determinante.

RECOMENDADO PARA:
• Armazéns de Consolidação;
• Empresas que trabalham com produtos
bastante padronizados;
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estante para paletes drive-in ou drive-thru

Estrutura drive-in e drive-thru


Estrutura drive-thru
No armazenamento drive-thru, o acesso é
feito por dois corredores: um para a entrada
de materiais e outro para a saida. Este tipo de
arranjo permite a rotatividade FIFO (PEPS),
mas diminui a área de estocagem, além de a
ocupação média das posições-palete ser
menor do que na opção drive-in.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Estante para paletes drive-in ou drive-thru
http://www.youtube.com/watch?v=QT4hMX-evYY
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete push-back

Paletes são colocadas em trilhos que possuem uma leve


inclinação, e a primeira palete colocada é empurrada para trás
pela segunda, e assim sucessivamente.
Possibilita o controlo da velocidade da palete por parte do
operador da empilhadora.
Quando se retira uma palete, as outras descem a pista, ficando
sempre uma palete na parte frontal. Esta característica faz
aumentar a seletividade desta estrutura.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete push-back
Sistema utilizado para armazenagem de paletes semelhante ao drive-in, porém
com inúmeras vantagens principalmente relacionadas à operação,
possibilitando uma seletividade maior em função de permitir o acesso a
qualquer nível de armazenagem. Nesse sistema, a empilhadeira "empurra"
cada palete sobre um trilho com vários níveis, permitindo a armazenagem de
até quatro paletes na profundidade.
Também conhecida por Glide In - Gravity feed, Push-Back (alimentado por
gravidade, empurra e volta), é insuperável em produtividade de movimentação,
densidade de armazenagem e economia total de armazenagem de cargas
diferentes. Esta é uma opção para o aumento da densidade de armazenagem
sem a necessidade de investimentos em equipamentos de movimentação, pois
os paletes ficam sempre posicionados nos corredores com fácil acesso, isto é,
qualquer nível é completamente acessado sem necessidade de descarregar o
nível inferior. A utilização dos perfis de aço laminados estruturais é
absolutamente necessária para garantir o perfeito funcionamento de trilhos,
carros e rodízios dos sistemas.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete push-back

==== Estante para palete ''push-back'‘


semelhantes ao ''drive-in'' utilizado para cargas paletizadas. As paletes são colocadas
em trilhos que possuem uma leve inclinação, e a primeira palete colocada é
empurrada para trás pela segunda, e assim sucessivamente.Quando se procede à
retirada das paletes, como a pista de carga é um pouco inclinada, possibilita o controlo
da velocidade da palete por parte do operador da empilhadora.Quando se retira uma
palete, as outras descem a pista, ficando sempre uma palete na parte frontal. Esta
característica faz aumentar a selectividade desta estrutura, no entanto como é
composta por um complexo sistema de trilhos, o número de posições paletes na
profundidade é de apenas 2 a 5 paletes.
confeccionados em aço os sistemas de armazenagem são equipamentos de
acondicionamento de matéria-prima ou produtos acabados, por meio manual ou por
equipamentos de movimentação, tais como: empilhadeira, trans elevadores, etc...
Existem diversos tipos de equipamentos de armazenagem que são utilizados de
acordo com alguns critérios a serem analisados tais como: tipo de produto a ser
armazenado, área disponível, etc
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete push-back

Com o aumento da ocupação volumétrica da fábrica (relação entre o volume total do


armazém e o volume da carga estocada), é possível listar como benefícios a obtenção
de maior produtividade operacional (itens movimentados por homem-hora), maior
agilidade no fluxo de materiais, maior organização dos stocks, maior produtividade nas
operações de inventário e a utilização do LIFO (last in - first out) nas operações de
transferências entre centro de distribuição e lojas ou depósitos.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete push-back
http://www.youtube.com/watch?v=pNzSzO8tc24&feature=related
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete live storage ou gravity flow rack
A operação deste sistema faz-se colocando-se uma palete numa extremidade
da pista, e devido à inclinação da pista, esta vai deslizando até à extremidade
oposta da estrutura.
Aqui, a primeira palete a entrar será obrigatoriamente a primeira a sair.
A velocidade neste sistema é mais elevada do que no drive-in ou no push-
back, visto que o operador não tem qualquer controlo sobre a velocidade
de fluxo da carga, esta velocidade é imposta pelos roletes ou rodízios do
sistema de freios.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete live storage ou gravity flow rack
SISTEMA FLOW - RACK

CARACTERÍSTICAS:

• Ideal para trabalhar o sistema PEPS


• Comporta o maior número de itens na parte
frontal das estantes;
• Diminui o tempo de operação das encomendas;
• Maximiza os espaços de operação.

RECOMENDADO PARA:

• Empresas que trabalham com produtos com data


de validade restrita;
• Ideal para pequenos volumes;
• Mercadorias não paletizadas.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete live storage ou gravity flow rack

Estrutura Flow-Rack
É usada com movimentações manuais e mantém, sempre, uma
caixa à disposição do usuário, facilitando, assim, o picking, ou
seja, a montagem de um pedido, como se fosse um
supermercado. Como elas precisam ser de pouca altura, pois são
usadas manualmente, é bastante comum montá-las na parte
inferior de uma estrutura porta-paletes convencional, no intuito de
usar a parte superior para estocagem do mesmo produto, em
paletes, simulando um atacado na parte superior e um varejo na
parte inferior.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Estante para palete live storage ou gravity flow rack
http://www.youtube.com/watch?v=z_MnyxkqgZg&feature=related
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Cantilever
Utiliza-se quando é necessário armazenar de maneira rápida produtos não
paletizados e com um grande e variável comprimento como, por exemplo,
tubos e chapas de aço.
Possui uma alta densidade e seletividade de armazenamento
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Cantilever
CANTILEVER
CARACTERÍSTICAS:

• Ideais para produtos compridos;


• Possibilidade de regulagem da altura sem
problemas;
• Regulagem autônoma dos braços.

RECOMENDADO PARA:
• Empresas que trabalham com tubos, barras,
perfis, madeira, etc.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Cantilever
Permite boa seletividade e velocidade de armazenagem. Sistema perfeito para
armazenagem de peças de grande comprimento. É destinada às cargas
armazenadas pela lateral, preferencialmente por empilhadores, como madeiras,
barras, tubos, trefilados, pranchas.
De preço elevado é composta por colunas centrais e braços em balanço para
suporte das cargas, formando um tipo de árvore metálica. Em alguns casos, pode ser
substituída por estrutura com cantoneiras perfuradas, montadas nos sentidos vertical
e horizontal, formando quadros de casulos e possibilitando armazenar os mais variados
tipos de perfis pela parte frontal. Esse outro tipo de estrutura é extremamente mais
barato, porém exige carregamento e descarregamento manual, tornando a
movimentação mais morosa que a da estrutura Cantiléver, onde se movimentam vários
perfis de uma só vez.
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos pesados:
Cantilever
http://www.youtube.com/watch?v=K2sLDIS-dYc
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos leves:
Estantes
É o tipo de estrutura que se utiliza para o armazenamento de produtos com
pequeno volume e peso, não paletizados e com armazenamento manual.

Estantes de grande comprimento


É um sistema utilizado basicamente para o armazenamento de cargas leves
mas que simultaneamente possuem um tamanho relativamente grande. Esta é
uma estrutura intermediária entre as estantes e as estantes para paletes

Estantes flow-rack
Esta estrutura é utilizada para o armazenamento de cargas leves (caixas).
Neste sistema o produto é colocado num plano inclinado com trilhos e este
desliza até à outra extremidade do trilho
SUPORTES DE ARRUMAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO
Armazenagem de produtos leves:
Estantes em dois andares
Esta é a denominação que se dá às estantes
convencionais que tem
uma grande altura,
estão posicionadas em conjuntos formando
corredores, sendo o acesso à parte superior feito
através de uma escada.

Vantagens deste sistema é :


•O armazenamento manual,
•A seletividade,
•Baixo custo
•Aproveitamento máximo da altura.
ORGANIZAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO DO ESPAÇO

Divisórias
São utilizadas para se fazer a divisão de ambientes industriais, organizando-se
desta forma o espaço em áreas, sendo possível a colocação de portas ou
guichets.
ORGANIZAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO DO ESPAÇO

Mezanino

Um mezanino é um tipo de plataforma, geralmente desmontável, que


permite o movimento de pessoas e/ou equipamentos em baixo ou em
cima deste,

Objectivo : aumentar a área disponível no armazém,

Vantagem
Montados encostados a uma parede, dificultam a tarefa de colocar e retirar
mercadoria de cima deste.

Desvantagem
Aproveitamento de espaço
É usado para a duplicação de uma determinada área, dividindo-se o
espaço verticalmente com a colocação de pisos intermediários. Como
sistema de armazenagem é utilizado para cargas a granel das quais são
exemplo as caixas soltas.
ORGANIZAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO DO ESPAÇO

Mezanino
MEZANINOS METÁLICOS CARACTERÍSTICAS:

• Multiplica o espaço de armazenagem da


empresa;
• Montagem rápida, fácil e limpa;
• Adaptável às necessidades concretas de cada
cliente, devido à grande variedade de medidas,
tipos de piso, sistemas de construção, etc.

RECOMENDADO PARA:
• Empresas que precisam aumentar seu espaço de
stockagem;
• Situações onde o investimento em novos locais
de armazenagem não compensa o valor do
terreno.
ORGANIZAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO DO ESPAÇO

Mezanino
http://www.youtube.com/watch?v=dIcc6c7MFdU
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MODELO DE OPERAÇÃO DE ARMAZÉM
Operação do Armazém

Linhas de rack’s fixos....


....utilizadas no recebimento de cargas.
Operação do Armazém

Carregadores móveis autopropelidos...


....utilizados na transferência para as linhas de despaletização.

102
Operação do Armazém

Linhas utilizadas para separação das cargas.


Operação do Armazém

Plataformas hidráulicas...
...utilizadas para transferências de cargas nas linhas de rack’s fixos.
Operação do Armazém

Rack’s fixos....
.....utilizados nas Linhas de Recebimento.
Operação do Armazém

Linha de Carregador Móvel...

...utilizada na transferência de cargas do recebimento para linha de


Paletização e stock.
Operação do Armazém

Linha de Carregadores Móveis Autopropelidos....

....utilizados para a transferência de cargas para as linhas de recebimento.

107
Operação do Armazém

Rack’s com balança...

... utilizados para pesagem dos paletes.

108
Operação do Armazém

Empilhadoras GLP 2,5 Ton....


....utilizadas no recebimento frontal e na paletização de cargas.

109
Operação do Armazém

Balanças

...as cargas são pesadas nas linhas antes de serem encaminhadas para
armazenamento.

110
Operação do Armazém

Envelopadoras...
..utilizadas para unitizar as cargas para o seu armazenamento.

111
Operação do Armazém

Registro nos Sistemas Informatizados

...as cargas são registrados no sistema informatizado e recebem uma


etiqueta com código de barras .
Operação do Armazém

Registro nos Sistemas Informatizados

...etiqueta com código de barras .


Operação do Armazém

Paleteiras Elétricas... Empilhadoras GLP’s....


....utilizadas na movimentação de cargas entre setores.

114
Operação do Armazém

Empilhadoras Elétricas...
...utilizadas na armazenagem e retiradas de cargas
nas estruturas de armazenagem.

115
Operação do Armazém

Estrutura tipo Porta-Paletes


...utilizadas na armazenagem de cargas de stock.

116
Operação do Armazém

Armazenagem com empilhadeira de “armazenagem retrátil elétrica”


....em estrutura tipo cantillever (em balanço)....
Operação do Armazém

Sistema automatizado de Transelevadores...


... armazenagem de cargas com peso até 1000 Kg.

VANTAGENS
MAIOR AGILIDADE .
--MAIOR SEGURANÇA E CONTROLE.
-MENOR CUSTO DE MÃO-DE-OBRA.
-REDUÇÃO DE ÁREA.
118
Operação do Armazém

Docas Mecânicas...

....utilizadas na transferência de cargas unitizadas da plataforma para os camiões.


Operação do Armazém

Plataformas Hidráulicas...

...transferem as cargas paletizadas para os camiões.


Operação do Armazém

PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Empilhadora GLP 10 Ton ...


....utilizadas para descarregar cargas dos camiões no pátio.
Operação do Armazém

Plataformas hidráulicas....
.... utilizadas no recebimento de cargas
nivelamento com os camiões.
Operação do Armazém

Trator Rebocador...
...os tratores são utilizados na movimentação dos paletes aeronáuticos.
Armazenamento e Embalagens de Materiais

Helio Souto Dapena


INVENTÁRIO
GESTÃO DE STOCKS

Gestão de stocks ou Administração de stocks

crucial à boa administração das empresas

reflexos imediatos

resultados comerciais e financeiros da empresa.

Como?
COMO?
O conhecimento das existências, em quantidade e em valor,
responde a várias necessidades da empresa, servindo para
alimentar a contabilidade, gerir a tesouraria e gerir os
reaprovisionamentos.

É indispensável o conhecimento do preço unitário dos artigos


para os poder integrar no cálculo dos preços de custo dos
produtos finais ou em curso.
È portanto necessário que os stocks e os seus movimentos
sejam correctamente valorizados.

ATRAVÉS DO INVENTÁRIO PERMANENTE


INDICADORES DA GESTÃO DE STOCK
INVENTÁRIO FÍSICO:
Contagem física dos itens de stock

- Periódico – feito no encerramento dos exercícios


fiscais, ou duas vezes ao ano.

- Rotativo – consiste na contagem permanente dos


itens em stock.
INDICADORES DA GESTÃO DE STOCK
Nível de serviço ou de atendimento: Mede a eficácia do
stock no atendimento às solicitações dos usuários.

Rotação de stock :
Mede quantas vezes o stock se renova num dado período de
tempo.

Cobertura de stocks:
Indica o tempo (por ex., dias) que o stock médio será
suficiente para cobrir a procura média.

Acurácia do controlo:
Mede a percentagem dos itens corretos em relação ao total
de itens.
FASES DA ANÁLISE DE INVENTÁRIO
1. Levantamento de todos os inputs da empresa e
respectiva codificação

2. Identificação das características específicas dos


inputs

3. Levantamento do valor de compras de cada input


feitas no ano anterior

4. Aplicação do método ABC


Este diz-nos que 20% dos inputs correspondem a
80% do valor das compras
GESTÃO DE STOCKS
INVENTÁRIO (stock) = RESERVA DE MATERIAIS
facilitar a produção satisfazer a procura
inclui pelos clientes.

- Matérias-primas e componentes
- Produtos em vias de fabrico
- Produtos finais

Um inventário (stock) é uma reserva de materiais para


facilitar a produção ou satisfazer a procura pelos clientes.
Produção -> assegura a suavidade e eficiência da produção
Marketing -> assegura o serviço ao cliente
Finanças -> fundos alocados aos inventários
NECESSIDADE DE EXISTÊNCIA DE INVENTÁRIOS

Proteção contra as incertezas (procura aleatória,


imprevistos)
 Stocks de segurança
 Produção e encomendas de acordo com critérios
económicos
 Lotes de fabrico e lotes de encomenda (descontos de
quantidade)
 Cobrir antecipadamente flutuações da procura ou do
fornecimento (sazonais)
 Cobrir necessidades de trânsito dos produtos
 Produtos em vias de fabrico (entre postos de trabalho)
Terceirizar ou utilizar equipe própria para realizar os inventários físicos

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TERCEIRIZAÇÃO DE INVENTÁRIOS


Vantagens Desvantagens
Evita ter custos com equipe interna Não familiarizada com a estrutura
da empresa
Equipe treinada para contagem Não voltada para solucionar os
problemas
Não há necessidade de aquisição Realiza uma única contagem
equipamentos portáteis para a
recolha de dados

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE 1 EQUIPA PRÓPRIA PARA INVENTARIAR

Vantagens Desvantagens
Pessoas envolvidas em solucionar Custos com equipe própria
divergências
Equipe conhece a estrutura da Custos com equipamentos portáteis
empresa para a recolha de dados
CAUSAS DOS ERROS DE INVENTÁRIO
DIAGRAMA DE ISHIKAWA OU DIAGRAMA ESPINHA DE PEIXE
POR QUE EXISTEM STOCKS NA EMPRESA?
Fluxo das entradas e fluxo das saídas com diferentes ritmos
 Erros de previsão
 Produção por lotes
 Produzir mais do que é necessário
 Prazos de fornecimento e pouca habilidade na negociação dos prazos
acordados
Deficiências de qualidade
 Sistemas fabris não balanceados (diferenças de cadências entre os
equipamentos) originando
Stocks entre as operações.
 E ainda, muitas vezes ligados ao processo do fabrico
 Produção antecipada para reduzir o prazo de satisfação dos clientes
 Produção antecipada para regular as oscilações da procura e para
compensar irregularidades
Da fabricação (avarias, paragens, etc.)
 Mudanças de fabrico.
TIPOS DE MOVIMENTOS MAIS UTILIZADOS
Os materiais dentro da empresa estão sujeitos aos
mais diversos tipos de movimentos. Destes, os mais
utilizados são os seguintes:

• Entradas de compras – produtos provenientes de


fornecedores que provocam o aumento dos stocks
• Saídas para utilização interna – produtos
requisitados para uso na própria empresa e que
originam a redução dos stocks
• Expedição – movimento de saída para o exterior
que conduz à redução dos stocks
TIPOS DE MOVIMENTOS MAIS UTILIZADOS
• Transferências – movimentos entre armazéns ou
entre locais de armazenagem, que não conduzem
ao aumento em termos globais do inventário

• Devoluções de fabricação – ou mais genericamente


devoluções de utilização, compreendem
movimentos de entrada em stock proveniente de
saídas de stock não utilizadas

• Devoluções a fornecedores – movimento de saída


resultante da não-aceitação de materiais
provenientes de compras, mas cuja não
conformidade só foi detetada após o movimento de
Entrada da Compra.
TIPOS DE DOCUMENTOS
TIPOS DE DOCUMENTOS PARA INTERNOS:
ENTRADAS E SAÍDAS DE ARMAZÉM
Servem para fazer ajustes de stocks, podemos usar estas para
correcções de contagens em Stocks.
TIPOS DE DOCUMENTOS PARA INTERNOS:
TRANSFERÊNCIAS DE ARMAZÉM
As Transferênçias de Armazem servem para fazer ajustes de
stocks no acto de movimentação de mercadorias entre armazéns.
TIPOS DE DOCUMENTOS PARA INTERNOS:
ACERTO DE INVENTÁRIO
Os Acertos de Inventário servem para fazer ajustes de stocks em contagens a decorrer.
TIPOS DE DOCUMENTOS PARA INTERNOS:
ORDEM DE PRODUÇÃO
Este documento descreve todos os aspectos da produção, desde a definição
dos componentes dos produtos atá às tarefas a realizar (montagem, testes,
etc.). Poderá (ou não) ter como origem um Orçamento. A Ordem de Produção,
tal como o Orçamento, permite definir a Lista de Tarefas e tem associada
uma Lista de Materiais que poderá ser usada para efectuar as Encomendas a
Fornecedor.
ENCOMENDAS A FORNECEDOR
Caso não tenha componentes suficientes em stock para satisfazer a produção
deverá criar as encomendas a fornecedor a partir da Lista de Materiais, de
modo a que, uma vez chegada a factura, fiquem registados os desvios em
relação ao cálculo inicial dos custos (obtido a partir do último preço de custo.
SAÍDAS PARA PRODUÇÃO
Para justificar a saída dos componentes de um armazém de aprovisionamento
para um armazém de produção é necessário criar uma Saída para Produção.
Esta operação é efectuada a partir da Lista de Tarefas.
ENTRADAS DE PRODUÇÃO
Quando a produção é concluída há que dar entrada em stock dos artigos
acabados de produzir. Para tal, deverá ser criada uma Saída para Produção.
Esta operação é efectuada a partir do menu das linhas do Orçamento.
ORDEM DE PRODUÇÃO:
FASES DO CONTRATO E
DOCUMENTAÇÃO COMERCIAL

1 -ENCOMENDA 2 - ENTREGA 3- LIQUIDAÇÃO 4 - PAGAMENTO


Nota de encomenda
A nota de encomenda é o documento escrito
no qual o vendedor e o consumidor registam
o seu acordo sobre o objecto e o preço da
venda, quando o consumidor não pode levar
imediatamente o bem comprado.
Portanto, a nota de encomenda é uma prova
de promessa de compra e venda.
NOTA DE ENCOMENDA
• DOCUMENTO UTILIZADO NO COMÉRCIO POR GROSSO, PARA SE
PROCEDER À ENCOMENDA DA MERCADORIA. É EMITIDO PELO
COMPRADOR EM DUPLICADO. O ORIGINAL É ENVIADO AO VENDEDOR
(FORNECEDOR), FICANDO O DUPLICADO NA POSSE DO COMPRADOR, A
FIM DE VERIFICAR SE A MERCADORIA RECEBIDA ESTÁ DE ACORDO COM A
ENCOMENDA
• DEVE CONTER:
– O timbre do comprador com a indicação do nome, direcção, NIF, capital social e número
do Registo na conservatória.
– O número do documento, localidade e data de emissão.
– As condições de entrega e pagamento das mercadorias.
– As especificações das mercadorias em quantidade e qualidade.
– O preço unitário das mercadorias.
– A assinatura do responsável
Requisição

• É um documento idêntico à nota de encomenda e


normalmente utilizado no comércio a retalho e
serve para o comprador levantar os artigos, de
imediato, do estabelecimento do vendedor.
• A requisição deve conter os mesmos elementos
referidos para a nota de encomenda.
Guia de Remessa
• É emitida pelo vendedor e destina-se a acompanhar a
mercadoria até ao armazém do comprador. É através deste
documento que o comprador verifica se a mercadoria
entregue está de acordo com a encomenda.

• Emite-se em triplicado, destinando-se:


– O original a acompanhar a mercadoria ao comprador.
– O duplicado a acompanhar a mercadoria e a ser
recolhida nos actos de fiscalização durante a circulação
dos bens, pelas entidades competentes.
– O triplicado a ficar na posse do vendedor.
Guia de Remessa
Art.º 3.º Decreto-Lei 45/89, de 11 de
Fevereiro a Guia de Remessa
deve conter:
• o timbre do vendedor com
indicação do nome, direcção, NIF,
capital social e número registo na
conservatória.
•O nome a direcção e NIF do
comprador.
•Os demais elementos referidos
para a nota de encomenda.

Requisitos:
• os impressos devem ser
numerados , seguida e
tipograficamente.
•A aquisição deve ser efectuada
mediante requisição escrita do
adquirente utilizador.
•…
Guia de Remessa
A Guia de remessa é um documento juridicamente vinculativo
que indica que ocorreu o envio de mercadoria ou a
prestação de serviços.
Sem este documento, as mercadorias só podem ser
entregues se já tiver sido criada uma factura.

A guia de remessa indica que ocorreu o envio de


mercadoria ou a prestação de serviços;
É emitida pelo vendedor e destina-se a acompanhar a mercadoria até ao
armazém do comprador. É através deste documento que o comprador verifica
se a mercadoria entregue está de acordo com a encomenda.

Emite-se em triplicado, destinando-se:


O original a acompanhar a mercadoria ao comprador.
O duplicado a acompanhar a mercadoria
Qual a diferença entre uma guia de remessa, uma guia de
devolução e uma guia de transporte?

Os três documentos têm um efeito logístico e não financeiro/


contabilístico, no entanto diferem em termos de finalidade e no
contexto em que são utilizadas:

•A guia de remessa indica que ocorreu o envio de mercadoria


ou a prestação de serviços;

•A guia de devolução acompanha a devolução da mercadoria


e em termos práticos pede ao fornecedor que faça a consequente
e respectiva emissão de uma Nota de Crédito sobre essa
devolução;

•A guia de transporte acompanha a mercadoria durante o seu


transporte.
Factura
A factura deve ser emitida pelo
vendedor até ao quinto dia útil
• É o documento em que o vendedor procede à
seguinte ao do momento (data) em que
a transacção se tenha realizado. Deve
liquidação do valor da mercadoria,
ser preenchida em duplicado ,
destinando-se o original ao comprador
apresentando o cálculo do preço a pagar pelo
e ficando o duplicado na posse do
vendedor.
comprador.
Art.º 35 n.º 5 CIVA e Art.º 171 do
Código das Sociedades Comerciais
A factura deve conter:
•Os elementos referidos para a nota de
encomenda e guia de remessa.
•As taxas de IVA aplicáveis e o
montante de imposto devido.
•O motivo justificativo de não aplicação
do IVA se for caso disso.
Factura
• É o documento em que o vendedor procede à
liquidação do valor da mercadoria,
apresentando o cálculo do preço a pagar pelo
comprador.
FACTURAS DE CLIENTES
A Factura é um documento onde consta a relação
das mercadorias vendidas, marcas, quantidades,
preços, impostos e a importância total.

Facturas Pró-forma de Clientes


• A Factura Pró Forma, é um documento sem valor
ao abrigo do código do IVA, mas poderá ser
utilizada para:
• Fornecer uma indicação exacta e por escrito sobre
os bens/serviços a fornecer dando uma "simulação"
de uma Factura verdadeira.
• Possibilitar a transformação automática da Factura
Pro-Forma em Factura.
A Factura
 É a descrição de uma dívida e uma indicação do que
deve pagar.
 Permite controlar, antes do pagamento, se o montante
reclamado é exacto e justificado, nomeadamente se
corresponde ao orçamento anteriormente
estabelecido, se a taxa do IVA aplicada é a correcta, etc.
 Pode igualmente ser uma prova de compra para o
consumidor na hipótese de não se terem efectuado
nem um orçamento, nem uma nota de encomenda.
Nota de débito – (cliente paga)
• Deve ser emitida em duplicado pelo vendedor e
destina-se a corrigir o valor da factura para mais.
• Deve emitir-se uma nota de débito nos seguintes
casos:
– Erros de cálculo, para menos, no valor da factura.
– Despesas por conta do comprador que não foram
incluídas na factura.

•A nota de débito é utilizada frequentemente para


debitar encargos por conta do cliente, despesas
com serviços bancários, juros, taxas, etc.
Nota de crédito (cliente recebe)
• Deve ser emitida em duplicado pelo vendedor e
destina-se a corrigir o valor da factura para menos.
• Deve emitir-se uma nota de crédito nos seguintes
casos:
– Erros de cálculo, para mais, no valor da factura.
– Descontos não incluídos na factura.
– Devolução de mercadorias pelo comprador
(neste caso a nota de crédito é denominada nota
de devolução)
A Nota de Crédito geralmente contém:
 Código, Data, Endereço de
faturamento, Endereço de Entrega,
Condições de Pagamento;
 Lista de produtos com preços e
quantidades;
 Normalmente ela também faz
referência a factura original e pode
estar especificada a razão de sua
emissão;
 O vendedor geralmente emite uma
Nota de Crédito para igual ou
menor valor do que a factura
original, em seguida, reembolsa o
dinheiro ao comprador ou abate
este Crédito de um saldo devedor
de outras possíveis transacções do
mesmo comprador.
RECIBO
• Recibo vem do verbo receber, é a declaração escrita de ter comprado
ou recebido alguma coisa, documento comprovativo.
• O recibo de compra é muito importante pois funciona como um
comprovativo de que adquirimos o produto. Em caso de qualquer
problema, devemos apresentá-lo possibilitando assim hipótese de
defesa do consumidor.
• O OBJECTIVO DO RECIBO é registar os pagamentos efectuados por
Clientes assim como a emissão do respectivo comprovativo do
pagamento efectuado por parte do cliente:
• Registar e Liquidar os diversos recebimentos de facturas efectuados
por clientes.
• Movimentação de Contas Correntes de Clientes, inputando o
respectivo valor a Crédito na Conta Corrente do cliente.
• Um recibo pode conter mais do que um Meio de Pagamento, poderá
por ex. utilizar Cheque e Numerário, para tal, basta apenas adicionar
uma linha ao detalhe de pagamentos do Recibo.
Recibo
• Este documento é emitido em duplicado pelo vendedor e
serve de comprovativo do pagamento efectuado pelo
comprador.
• O original deve ser entregue ao comprador ficando o
duplicado na posse do vendedor.
• Deve conter:
• o timbre do vendedor com indicação do nome, direcção, NIF,
capital social e número registo na conservatória.
• O nome a direcção e NIF do comprador.
• O número do documento, a localidade e a data de emissão.
• A quantia expressa em algarismos e por extenso.
• A referência ao número da factura a que respeita o pagamento.
• A assinatura do vendedor
Factura-recibo
e
Vendas a dinheiro
• Estes documentos são utilizados quando a fase de
liquidação coincide com a fase de pagamento, isto
é, quando a venda é efectuada a pronto.
• A Venda a dinheiro é apenas utilizada pelos
retalhistas. Este documento é equivalente à factura
e deve conter todos os seus elementos, bem como
obedecer aos mesmos requisitos.
ROTULAGEM
É obrigatória a rotulagem do país de origem:na fruta, vegetais,
azeite, mel e carne bovina, mas não para a maioria dos produtos. A
regra poderá aplicar-se a toda a carne e peixe, após a aprovação do
parlamento europeu.
Nos embalados, o código de barras não é uma garantia: por detrás do
prefixo 560 pode estar produção estrangeira, existem diferentes tipos
de codificação e a adesão às suas normas é facultativa.
O código mais comum é composto por 13 dígitos e atribuído
pela gs1, entidade formada por 108 organizações que operam em
mais de 150 países. Cada país tem o seu prefixo. O prefixo 560,
que apadrinhou um movimento pela compra de produtos nacionais,
identifica apenas que a empresa detentora da marca tem
registo comercial em portugal. Nada garante que se trata de
um produto de origem portuguesa.
Uma empresa nacional pode ter cá a sua sede, mas fabricar os seus
produtos noutros países ou incorporar materiais importados. Também
uma marca internacional pode ter uma filial no nosso país e ser
comercializada com o registo português.
ROTULAGEM
Não encontrar o 560 não significa que o produto seja estrangeiro. A
empresa que o representa pode estar registada noutro país e,
por isso, o código é diferente.
Se detetar um código de barras sem os 13 dígitos, o produto pode
usar outro sistema de codificação e ser mais “made in portugal” do
que aparenta.
Estrutura do código GS1, o mais utilizado

Os 3 primeiros números, ou prefixo, indicam apenas o registo


comercial da marca. A produção pode ser feita fora.
Exemplo de um produto nacional que utiliza outro sistema de codificação, sem o prefixo 560.
http://www.youtube.com/watch?v=B1HD0MhQQj4

http://www.youtube.com/watch?v=nGG3rQeZhkY

http://www.youtube.com/watch?v=TLrBp7Ss-eo

http://www.youtube.com/watch?v=P6k9y3CDIiI

http://www.youtube.com/watch?v=EZmStSieTJE

http://www.youtube.com/watch?v=zVT5ywug48Q
TRANSPORTE MULTIMODAL
O transporte multimodal é a articulação entre vários
modos de transporte, de forma a tornar mais rápidas
e eficazes as operações de transbordo.
O Transporte Multimodal é aquele em que serão
necessários mais de um tipo de veículo para conduzir
a mercadoria até ao seu destino final, deste modo
serão utilizados desde camiões, navios, aviões ou
outro tipo de condução necessário para a entrega .
Assim para a mercadoria chegar até ao seu destino
final ela necessitará de passar por mais de um tipo de
transporte, podendo contratar uma empresa que faça
essas mudanças, sem que o importador
ou exportador se envolva nessas trocas.
TRANSPORTE MULTIMODAL
Em matéria de modais os transportes podem ser dividos
em rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário.
Existem claras vantagens e desvantagens nos diferentes tipos
de transporte, bem como possíveis melhorias de modo a
torná-los mais competitivos.

MODO RODOVIÁRIO
Vantagens
Manuseamento mais simples (cargas menores)
Grande competitividade em distâncias curtas/médias
Elevado grau de adaptação
Baixo investimento para o operador
Rápido e eficaz
Custos mais baixos de embalagem
Grande cobertura geográfica
TRANSPORTE MULTIMODAL
Desvantagens
Aumento do preço com a distância
Espaço limitado
Sujeito às condições atmosféricas
Sujeito ao trânsito
Sujeito à regulamentação (circulação, horários)
Melhorias Possíveis
Melhoria nos contentores de modo a adaptarem-se a
outros tipos de transporte (interface multimodal)
Melhoria nos sistemas semi-automáticos de cargas e
descargas
Aumento no uso de contentores/paletes standard
Implantação de sistemas de localização por coordenadas
geográficas
Uso de sistemas de comunicação rádio
TRANSPORTE MULTIMODAL - MODO FERROVIÁRIO
Comboio de carga
VANTAGENS
Ideal para grandes quantidades de carga
Baixo custo para grandes distâncias
Bom para produtos de baixo valor e alta densidade
Pouco afectado pelo tráfico e condições atmosféricas
Amigo do ambiente
DESVANTAGENS
Serviços e horários pouco flexíveis
Pouco competitivo para distâncias curtas e cargas
pequenas
Grande dependência de outros transportes
(nomeadamente rodoviário)
Pouco flexível pois só para de terminal em terminal
Elevados custos de manuseamento
TRANSPORTE MULTIMODAL - MODO FERROVIÁRIO
Melhorias Possíveis
Aumento da velocidade de trajecto e das cargas/descargas
Comboios mais frequentes
Melhoria de equipamento dos terminais
MODO AÉREO
VANTAGENS
Bom para situações de "aperto" em situação de distâncias longas.
Bom para mercadoria de elevado valor a grandes distâncias
Boa fiabilidade e frequência entre cidades
Velocidade de transporte

DESVANTAGENS
Pouco flexível, pois trabalha terminal a terminal
Mais lento do que rodoviário para pequenas distâncias
Elevado custo para grande parte dos produtos

Melhorias Possíveis
Melhor adaptação ao multimodal, transportando partes de veículos
rodoviários
Sistemas informatizados mais sofisticados para a gestão das
capacidades de transporte
Melhoria de cargas e descargas em terminais
MODO AQUAVIÁRIO (DIVIDIDO EM TRANSPORTE
MARÍTIMO(MARES), LACUSTRE (LAGOS)E FLUVIAL(RIOS))
Navio de carga.
VANTAGENS
Competitivo para produtos de muito baixo custo (químicos
industriais, ferro,cimento, petróleo, minerais e outros)
DESVANTAGENS
Velocidade reduzida
Muito pouco flexível
Limitados a zonas com orla marítima ou rios navegáveis
Melhorias Possíveis
Associação a sistemas de armazenagem e transporte em
terminal
Melhor funcionamento sempre que inserido em
plataformas multimodais
http://www.youtube.com/watch?v=tLQsQUs57B8
TRANSPORTE MULTIMODAL - MODO DUTOVIÁRIO
VANTAGENS
Longa vida útil
Pouca manutenção
Baixa mão-de-obra
Rápido
Funciona a pronto para líquidos ou gases(gás natural ,
químicos e outros)

DESVANTAGENS
Não se adapta a muitos tipos de produtos
Investimento inicial elevado
Melhorias Possíveis
Sistemas de construção por módulos e mais rápidos
Sistemas de controlo e observação de avarias
http://www.youtube.com/watch?v=dq6_VEiJ0a0
EXERCICIO PRÁTICO
1. O que significa transportar? Exemplifique.

2. Quais as decisões que devemos ter em relação ao


embarque das mercadorias, no geral?( lembrem-se que
existem diferentes tipos de mercadorias, sendo que
umas exigem mais cuidados do que outras ).
Exemplifique.

3. Qual a utilidade dos transportes? Exemplifique.

4. Quando utilizamos transportes no COMÉRCIO


EXTERIOR que tipos de necessidades é que devemos ter
em consideração?( em termos comerciais, tecnológicos,
culturais… ) Exemplifique.
1. Transportar significa, de uma forma simples, mover pessoas e/ou
mercadorias de um Determinado local para outro.

2. DECISÕES QUANTO AO EMBARQUE DA MERCADORIA


• Perecibilidade
• Fragilidade
• Volatilidade
• Periculosidade
• Rigidez
• Peso e volume

3. O TRANSPORTE POSSIBILITA:
• Circulação de mercadorias e passageiros
• Promoção e distribuição de riquezas
• Promoção da ocupação territorial
• Fomento do mercado produtor e consumidor
4. O TRANSPORTE NO COMÉRCIO EXTERIOR
• Necessidade de conhecer o mercado consumidor para
atender a procura com o Nível de Serviço requerido (tempo,
€, qualidade)
• Necessidade de tecnologia e agilidade comercial
• Necessidade de trabalhar com um preço competitivo
Envolve:
• Ambiente físico
• Ambiente comercial
Tipos de mercadorias transportadas
• Bens de capital
• Bens de consumo
• Produtos energéticos
• Produtos agrícolas e agropecuária
• Bens de alto valor agregado
• Preparo da carga para transporte
EXERCICIO PRÁTICO
1. Porque é que as empresas devem ter espaço de
armazenamento? Dê 4 razões.

2. O ESTUDO DOS LOCAIS ONDE OS MATERIAIS DEVERÃO


SER ARRUMADOS PODE SEGUIR 3 PRINCÍPIOS:
• um local determinado para cada artigo;
• um local indeterminado para cada artigo;
• um local determinado para cada família de artigos.
Dê 1 exemplo para cada uma das situações.

3.Existem 4 principios pelos quais nos podemos orientar


para escolher o local para armazenar os artigos. São eles:
Complementariedade; Compatibilidade; Popularidade;
Tamanho. Analisando cada uma das palavras, diga como é
RAZÕES PARA AS EMPRESAS TEREM ESPAÇO DE ARMAZENAMENTO:
• Redução dos custos de transporte/produção; ( Faço compras menos
vezes, em maior quantidade = vantagem negocial com os fornecedores)
• Auxílio no processo produtivo; ( não andar sempre a comprar
matérias-primas – ter stocks )
• Auxílio no processo de Marketing; ( consigo dar uma resposta mais
rápida, económica e eficiente aos meus clientes )
• Coordenação da procura e da oferta. ( consigo controlar a quantidade
de produtos finais e dar mais rápidamente vazão às encomendas que
forem surgindo – ter stocks )

O ESTUDO DOS LOCAIS ONDE OS MATERIAIS DEVERÃO SER


ARRUMADOS PODE SEGUIR 3 PRINCÍPIOS:
• um local determinado para cada artigo;
• um local indeterminado para cada artigo;
• um local determinado para cada família de artigos.
QUAL A FORMA DE ESCOLHER O LOCAL DE UM ARTIGO?

Podemos seguir, individualmente ou conjuntamente estes


CRITÉRIOS:

• Complementariedade (os artigos que são comprados juntos


pelos clientes devem ser mantidos juntos);
• Compatibilidade (os artigos que por algum motivo não são
compatíveis devem ficar separados);
• Popularidade (cada artigo tem uma taxa de rotação
diferente e o custo de manuseamento pode ser diminuido se
os que têm taxa mais alta forem mantidos perto do seu local
de consumo);
• Tamanho (os artigos podem ser organizados pelo volume
que ocupam).
EXERCICIO PRÁTICO
1. Quais as vantagens e desvantagens de termos sistemas de
movimentação automáticos?

2. Existem meios de transporte por água , por ar e por terra . Dê 2


exemplos para cada um destes elementos.

3.As transferências de mercadorias podem ser intramodais ou


intermodais. Qual é a diferença entre elas? Dê um exemplo para cada
uma das situações.

4. Quais são as 3 maiores vantagens do transporte intermodal?

5. O transporte intermodal envolve grandes recursos. Quais?

6. Os transportes podem ser dividos


em _______________, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário.
Qual a palavra em falta?
EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO AUTOMÁTICO
Vantagens de sistemas automáticos
redução nos custos operacionais
melhoria dos níveis de serviço
aumento do controlo através de mais e, sobretudo, melhor
informação
Desvantagens de sistemas automáticos
custo de capital inicial
tempo de não-funcionamento - avarias e manutenção
problemas de software- falta de formação e documentação,
incompatibilidade...
problemas de capacidade
falta de flexibilidade
custos de manutenção
exige pessoal mais especializado e treinado
será que o operário aceita?
obsolescência
A INTERMODALIDADE
Transportar significa, de uma forma simples, mover pessoas e/ou
mercadorias de um Determinado local para outro. O meio de transporte
pode ser: por água - usando navios,Barcaças ou barcos; por ar – aviões ou
helicópteros e por terra – através de caminhos-de-ferro, Camiões, etc.
Focalizando apenas nos movimentos de mercadorias, as suas transferências
podem ser Intramodais ou intermodais, sendo diferentes entre si e não
mutuamente exclusivas.
A TRANSFERÊNCIA INTRAMODAL é aquela feita entre diferentes veículos
pertencentes a um mesmo meio de transporte, como por exemplo, a
transferência de um contentor de um camião para o outro. É,
operacionalmente, mais simples de ser feita porque os veículos são
semelhantes.

A TRANSFERÊNCIA INTERMODAL é o processo de se levar cargas


directamente da origem ao destino, envolvendo dois ou mais meios de
transporte diferentes, de tal modo que todas as etapas de transporte,
incluindo a troca de informações, sejam eficientemente conectadas e
coordenadas oferecendo flexibilidade para quem as usa. Envolve a
transferência de uma carga entre diferentes veículos em diferentes meios .
VANTAGEM TRANSPORTE INTERMODAL :
aproveitar o que de melhor cada meio pode oferecer com o
objectivo de aumentar a eficiência no processo de transporte
e reduzir custos enquanto oferece um serviço bastante
competitivo. De uma forma sintética:
• Aumenta a competitividade
• Racionaliza a actividade logística
• Promove boas práticas ambientais

TRANSPORTE INTERMODAL Envolve grandes recursos, como:


infra-estrutura física, meios de transportes e uso de
avançados sistemas de comunicação para a transmissão de
dados e outras formas de informação.
Analise ABC (lei de Pareto)
Como não é possível nem aconselhável tratar todos
os artigos da mesma forma, a analise ABC é uma
ferramenta de gestão muito simples, mas com
grande eficácia na classificação correcta dos stocks,
criando três níveis de prioridade distintos na gestão
dos mesmos.
Assim, este método classifica os stocks em três
grandes grupos, A, B ou C, de acordo com a
percentagem dos consumos anuais que cada grupo
representa.
Analise ABC (lei de Pareto)
A SEPARAÇÃO É FEITA DE ACORDO COM A SEGUINTE METODOLOGIA:
Classe A
Este e o grupo de artigos com maior valor de consumo anual,
embora seja representado por um pequeno numero de
artigos: 15 a 20% do total de artigos correspondem a 75 a
80% do valor do consumo anual total.
Classe B
Este e um grupo intermédio: 20 a 25% do total de
artigos representam 10 a 15% do valor do consumo anual de
todos os artigos.
Classe C
Este grupo de artigos possui o menor valor de consumo
anual, embora represente um elevado numero de referencias:
60 a 65% do numero total de artigos correspondem a 5 a 10%
do valor do consumo anual de todos os artigos.
Analise ABC (lei de Pareto)

A Curva ABC ou 80-20, é baseada no teorema do


economista Vilfredo Pareto, na Itália, no século
XIX, num estudo sobre a renda e riqueza, ele
observou uma pequena parcela da população,
20%, que concentrava a maior parte da riqueza,
80%.
Analise ABC (lei de Pareto)
A gestão de cada grupo deve ser realizada da
seguinte forma:
• Classe A
Os artigos devem ser controlados frequentemente de forma a
manter existências baixas e evitar rupturas.
• Classe B
Os artigos devem ser controlados de forma mais
automatizada.
• Classe C
Os artigos devem possuir regras de decisão muito simples e
totalmente automatizadas. Os níveis de stock de segurança
podem ser elevados de forma a minimizar os
inconvenientes de eventuais rupturas.
Analise ABC (lei de Pareto)

Curva ABC
Identificação de itens críticos no stock
através da classificação ABC
• Análise ABC  processo de divisão de itens
em três classes, de acordo com sua utilização
de capital.
• Problema  modelos de stocks exigem tempo
e recursos humanos na sua gestão.
• Objetivo  focar a atenção nos itens principais
em termos de utilização de capital.
Sistema de Classificação ABC
Como funciona...
• Segue o princípio de Pareto (i.e., poucos são vitais).
• Abordagem ABC:
– cerca de 20% dos itens vendidos somam cerca de 80% do
volume anual de faturamento da empresa (demanda 
preço);
– poucos produtos, se bem administrados, têm potencial de
redução nos riscos associados ao forecasting;
– esses itens são chamados itens “A”.
Políticas de stocks para cada grupo
• Grupo A - 20% itens vendidos / 80% do faturamento anual.
Política:
– grupo prioritário;
– modelo individualmente cada produto
– atualização constante dos modelos
Grupos B e C
Grupo B:
– gere modelos individuais de stocks, mas relaxe nos
detalhes; investigação detalhada dos itens neste grupo
tende a não se pagar.
Grupo C:
– 30-60% itens vendidos / 5% do faturamento anual;
– gere modelos agregados de estoques;
– revise modelos semestralmente.
Armazenagem e Distribuição
Armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga,
carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados
ou semi-acabados.
Distribuição é um dos processos da logística responsável pela administração dos
materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega do
produto no destino final.
Cross Docking é um processo de distribuição onde a mercadoria recebida é
redirecionada sem uma armazenagem prévia.
Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de
Armazém, é uma parte importante da cadeia de Supply Chain, fornece a rotação
dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e
cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns. O sistema
também dirige e otimiza a disposição de "put-away" ou colocação no armazém,
baseado em informações de tempo real sobre o status do uso de prateleiras.
Picking, Packing e Posting
Estruturação dos processos de picking (coleta), packing (embalagem), posting
(envio) de mercadorias para vendas, desenhando os fluxos e treinando os
funcionários.
Picking: processo que consiste na coleta das mercadorias que foram vendidas na
loja virtual.
Packing: processo de preparar o pedido para o envio, emitindo o documento
fiscal, embalando e conferindo o pedido.
Posting e Tracking: processo de envio e acompanhamento dos pedidos apósa conferencia
(rastreamento).

Transportadoras: elo de ligação entre a armazenagem e o cliente, geralmente feita por empresas
terceiras, os transportes podem ter o modal Aéreo, Marítimo ou Terrestre e em alguns casos
utilizar uma ou mais destas opções.

Localização: o local onde o estoque do eCommerce estará localizado éfundamental para o


sucesso. Fácil acesso e capilaridade, como localização pertode estradas, entrada de caminhões e
VUCs. Outro ponto importante é aproximidade ou facilidade para entregas dos principais
fornecedores.

Layout: devido as diversas peculiaridades que o negócio de eCommerce exige, odesenho da


planta baixa de um estoque, além do espaço para armazenagem,diversas outras áreas físicas
como mesa para entrada e saída de mercadorias,espaço dedicado para produção das fotos,
gaiola de saída de mercadorias, e entrada para caminhões e VUCs.
Dicas Essenciais para o Acondicionamento Adequado da carga
A carga mal acondicionada pode tombar do veículo, provocar congestionamento de tráfego e a
morte ou lesões a terceiros, logo devemos ter em mente a grande responsabilidade desta
atividade.
A carga mal acondicionada pode provocar muitos problemas, desde morte ou lesões aos
ocupantes do veículo até travagem de emergência ou de uma colisão.
A mudança de direção de um veículo pode ser afetada pela forma com que a carga se encontra
distribuída e/ou acondicionada, dificultando o controle do veículo.

Algumas das seguintes dez regras são essencialmente dirigidas ao condutor, na medida em que
este transporta fisicamente a carga até ao seu destino e, deste modo, se encontra diretamente
exposto aos riscos que envolvem a operação de transporte:

• Antes de carregar o veículo, verificar se a plataforma de carga, a carroceria e o equipamento de


fixação da carga se encontram em boas condições de funcionamento.

• A carga deve ser acondicionada de modo a que não possa mover-se, rolar, oscilar devido a
vibrações, cair do veiculo ou fazer com que este se volte.

• Determinar o(s) sistema(s) de acondicionamento que melhor se adapte(m) às características da


carga (travamento ou bloqueio, amarração directa, amarração de topo ou uma combinação
destas).

• Verificar se as recomendações do fabricante relativas ao veículo e ao material de travamento são


observadas.
• Verificar se o equipamento de fixação da carga é proporcional às condições da viagem. As
travagens de emergência, as viragens bruscas para evitar obstaculos, as estradas em mas
condições ou as condições meteorologicas adversas sao situações que devem ser consideradas
como circunstancias normais que podem ocorrer durante os percursos. O equipamento de fixação
deve ser capaz de suportar estas condições.

• Sempre que uma carga for carregada/descarregada ou redistribuída, é necessário inspecionar a


carga e verificar se existe excesso de carga e/ou se o peso da carga esta mal distribuido antes de
iniciar o transporte. Certificar-se de que a carga esta bem distribuida, de modo a que o centro de
gravidade da totalidade da carga assente o mais perto possivel do eixo longitudinal e seja mantido
o mais baixo possivel: as mercadorias mais pesadas por baixo e as mais leves por cima.

• Sempre que possível, verificar periodicamente o acondicionamento da carga durante o percurso.


A primeira inspeção deve ser feita, de preferencia, depois de percorridos alguns quilometros, num
local de paragem seguro. Alem disso, o acondicionamento da carga deve ser inspecionado apos
uma travagem de emergencia ou qualquer outra situação anormal que ocorra durante o percurso.

• Sempre que possível, utilizar equipamento que facilite o acondicionamento da carga, por
exemplo, materiais de atrito, divisorias de carga, correias ou cintas, cantoneiras, etc.

• Certificar-se de que os dispositivos de acondicionamento não danificam as mercadorias


transportadas.

• Conduzir suavemente, ou seja, adaptar a velocidade às circunstâncias de modo a evitar


alterações bruscas de direção e travagens de emergencia. Se esta recomendação for seguida, as
forcas exercidas pela carga manter-se-ao baixas e nao devem ocorrer problemas.
POSTERGAÇÃO ( POSTPONEMENT)

Etapas da produção que podem ser adiadas até o


último momento nas operações de um armazém.

 embalagens
 rótulos.
POSTPONEMENT

Vantagens = diminuição do risco de “erros”


ERP
Enterprise resource planning
Planeamento de Recursos Empresariais
Exemplos:
Relatórios de ajustes de inventário, de
recebimento de contagem cíclica.
WMS
Warehouse management system.
Sistema de Gerenciamento de Armazéns.
Exemplos:
Volume e peso do item;
Código do lote;
Localização;
Vida útil na prateleira.
LEAN SUPPLY CHAIN:
Estratégia de otimização de toda a cadeia de
abastecimento, com base na integração e
administração de todas as empresas participantes
( do fornecedor ao cliente).
Planejamento estratégico; tecnologia da
informação; colaboração; sincronismo
operacional; redesenho de processos; dinâmica de
estoques; treinamento; indicadores de
desempenho e alianças sustentadas.
LEAN MANUFACTURING:
Versão atual do Just-in-time, com o objetivo de
combater atividades que não agregam valor ao
processo.

1.Célula de manufatura: Fluxo de produção;


Alterações de lay-out. com o objetivo de
PRODUZIR MAIS EM MENOR TEMPO.
LEAN MANUFACTURING:

2.Kanban: (sistema programação e controle da


produção), baseado na reposição de stocks
previamente disponibilizados e estrategicamente
posicionados na malha logística. Painel com cartões
de controle de acordo com a demanda atendida,
com o objetivo de REDUÇÃO DE stock. Subst.
Cartões por Informações Eletrônicas via código de
barras e radiofreqüência.
LEAN MANUFACTURING:

3.Setup rápido: Máquinas com possibilidade de


alterar o produto final. Objetivo de melhorar o
tempo de PREPARAÇÃO DA MÁQUINA para a
produção de outro produto.
LEAN MANUFACTURING:

4.Manutenção produtiva total: manutenção


autônoma. Aplicando treinamento nos
operadores, pequenos problemas podem ser
sanados, sem a necessidade de PARADA para
MANUTENÇÃO.
LEAN MANUFACTURING:

5.HOUSEKEEPING: conjunto de técnicas


motivacionais para implementar a filosofia 5 (“S”).
Seiri: separar o necessário e eliminar o
desnecessário.
Seiton: organizar os itens e identificá-los para que
qualquer um possa localizá-los facilmente.
LEAN MANUFACTURING:

Seiso: limpar, manter tudo limpo.

Seiketsu: manter o estado dos 3 S anteriores


buscando a padronização.

Shitsuke: autodisciplinar-se para manter e


praticar corretamente os padrões e melhorá-
los continuamente.
LEAN MANUFACTURING:

6.KAIZEN: Kai = mudar Zen= melhor

Objetivo: promover a melhoria contínua.


Descartar idéias convencionais e saber corrigir o
erro imediatamente.
ÓTIMO INIMIGO DO BOM.
LEAN MANUFACTURING:

6.POKA YOKE:

Capacidade dos empregados para reconhecer as


inspeções de qualidade.
Ao invés de ter um Inspetor de Qualidade, garantir
que operador, máquina e processo envolvido,
produzam entre si, sem defeitos.
E-procurement:

Comércio eletrônico é uma modalidade focada na


automação do fluxo de informações entre duas
empresas (B2B);
entre empresa e consumidor final (B2C), e até
mesmo entre dois consumidores (C2C), com
ênfase na colocação do pedido de compras,
confirmações de faturamento, pedidos de
transportes e rastreamento de entregas por meio
da internet – EDI.
EDI:

Eletronic data interchange.

Intercâmbio eletrônico de dados


LOGÍSTICA REVERSA:

Transformar problema em oportunidade.

EXEMPLO: No ato da entrega, efetuar uma


retirada. Por exemplo um cartucho para recarga de
uma impressora, ou um transformador que
necessita de manutenção.
TIPOS DE STOCKS
1. Stock de Produção / Processo
2. Stock de Organização
3. Stock Regular / Cíclico
4. Stock de Ciclo
5. Stock de Segurança (ES)
6. Stock Sazonal ou de Antecipação
7. Stock em Trânsito
8. Stock Virtual (EV)
9. Stock Obsoleto (Morto)
TIPOS DE STOCKS
• Stock de Produção / Processo
São criados durante a linha de produção ou de processamento do
produto, entre o tempo de produção e o transporte efetivo deste
produto até o seu destino final.

• Stock de Organização
São utilizados para manter o processo de produção ou suprimento
funcionando continuamente sem interrupções.

• Stock Regular / Cíclico


Necessários para satisfazer a procura média durante o tempo entre os
reabastecimentos sucessivos.
TIPOS DE STOCKS
• Stock de Segurança
São as unidades a mais, mantidas fisicamente disponíveis num ponto de
stocagem, para prever o caso em que a procura excede as expectativas
ou quando parte do lote foi reprovado no controle de qualidade.

• Stock Sazonal ou de Antecipação


São criados para fornecer condições de suprimento quando a
capacidade de produção e a procura estão desequilibradas. Quando
estes períodos são previstos, os stocks podem ser incrementados
(antecipados) para garantir o suprimento.
STOCKS DE SEGURANÇA
O stock de segurança representa o stock adicional às existências
normais que permite minimizar os impactos de um aumento
inesperado da procura por parte dos clientes e um atraso não previsto
no fornecimento dos fornecedores, ou seja um aumento do seu prazo
de entrega. Tem por finalidade principal evitar uma rotura de stocks.

Existem várias formas de calcular o stock de segurança:

• Fórmula simples: Depende da variação do consumo médio mensal para cada


período; esta fórmula utiliza-se para empresas com forte componente sazonal nas
vendas;
• Fórmula Vicente/Santos: Depende dos acréscimos previsíveis tanto do consumo
como dos prazos de entrega; leva a um stock de segurança entre 10 a 20% superior
ao consumo médio mensal;
• Fórmula de Battersby: Depende da amplitude das vendas em determinados
períodos (meses);
• Fórmula inglesa: Depende do consumo médio mensal, do prazo de entrega e da
constante do nível de serviço (ou seja, o inverso da rutura admissível, um valor
definido pela empresa).
TIPOS DE STOCKS
• Stock em Trânsito
São os stocks que estão em trânsito entre o ponto de stocagem ou de
produção. Quanto maior a distância e menor a velocidade de
deslocamento, maior será a quantidade de stock em trânsito.

• Stock Virtual (EV)


São os itens que já foram pedidos (adicionado o ponto de pedido) ao
setor de compras e este já o efetivou, mas ainda não chegou ao ponto
de armazenagem ou ainda estão em processo de liberação pelo controle
de qualidade.

• Stock Obsoleto (Morto)


São partes do stock que deterioram ou tem sua validade vencida, ou
ainda foram danificadas ou reprovados na linha de produção.
O Controlo Operacional do Armazém
Para que os produtos possam fluir eficientemente através do
armazém, tem de existir informação que ajude a dirigir as
actividades do próprio armazém e a medir a eficiência da
utilização dos seus recursos.

O processo de informação inclui:


•O desenvolvimento do orçamento anual,
•A preparação de mapas mensais ou trimestrais dos recursos,
•A programação diária e semanal das actividades do armazém
•Relatórios sobre as operações
•E as actividades a decorrer no armazém.
ENTIDADES INTERVENIENTES
Entidades intervenientes num processo de aquisição de um
bem:

• Serviço – Entidade pertencente a um Organismo e que


consome bens.
• Fornecedor – Entidade designada para fornecer, ou já
fornecedora, de um bem.
• Economato – Serviço que gere o material em armazém e a
sua entrega aos outros Serviços de um Organismo.
• Compras – Serviço que efectua e gere o processo de
aquisição de um bem.
• Armazém – Serviço ou espaço onde são depositados, de
um modo provisório, os bens adquiridos pelo Organismo.
FASES QUE INTEGRAM O FORNECIMENTO, DE UM BEM / SERVIÇO
1.Quando um serviço necessita de um bem pede-o à secção de
Economato através de uma Requisição interna.
2. O Economato verifica a existência do bem em armazém.
3. Se houver no Armazém o bem pretendido este é entregue ao Serviço
acompanhado de uma Guia de entrega.
4. Se não houver no Armazém, dá-se início a um processo de aquisição
através de um pedido à secção de Compras.
5. A secção de Compras efetua o processo de consulta ao mercado e é
tomada uma decisão de aquisição de um bem a uma dada Firma, a
qual é formalizada por uma Requisição oficial ou Nota de
encomenda.
6. O Fornecedor, após a receção da Requisição oficial ou Nota de
encomenda, entrega o bem ao Organismo. A entrega, dependendo
do tipo de bem, pode ser no Armazém ou no Serviço. No entanto,
quem acusa a receção do bem é o Economato através da recepção da
Guia de remessa/Factura do Fornecedor.
7. Após entendimento de boa receção do bem, este é passível de
pagamento.
Base de dados dos fornecedores
Quais os elementos que consideramos importantes registar
numa base de dados de fornecedores?
Ficheiro de fornecedores:

• Nome do fornecedor
• A morada;
• O contacto telefónico;
• O seu código
• Números de telefone e de fax
• Nome do empregado a contactar
• Principais produtos que fornece
• O prazo de entrega;
• O prazo de pagamento;
• O transporte que utiliza;
• Contactos anteriores
• Informações diversas: encomendas realizadas, solidez financeira, etc.
As encomendas articuladas com a gestão de stocks
•A gestão das encomendas aos fornecedores:

Decorre desde o envio da nota de encomenda até ao pagamento ao


fornecedor, de acordo com os seguintes passos:

- Envio da nota de encomenda


- Confirmação da recepção da nota de encomenda
- Anulação eventual da nota de encomenda
- Vigilância do prazo de entrega
- Entrada do artigo em armazém
- Recepção e verificação da factura
- Emissão da ordem de pagamento
Também será conveniente a verificação do volume de negócios do
fornecedor, assim como do seu cumprimento dos prazos de entrega e
ainda da qualidade dos artigos.
As encomendas articuladas com a gestão de stocks
• A gestão das encomendas das fábricas:

Vai desde a receção da encomenda até à colocação


à disposição do requisitante, o que decorre nas
fases seguintes:

- Receção da encomenda
- Saída desta de armazém
- Emissão da nota de saída de armazém
Ficheiro de artigos:
Um ficheiro de artigos deve poder registar, a todo o
momento, a
totalidade de artigos existente em stock e, para cada um
deles:

• Nome do artigo
• Nomenclatura
• Formas comerciais do produto
• Propriedades
• Acondicionamento
• Utilização na empresa
• Produtos de substituição
• Fornecedores possíveis
• Encomendas passadas
Ficheiro de artigos:
Para que os ficheiros possam estar actualizados,
torna-se necessário:

• No ficheiro de artigos:
- Acrescentar uma nova referência
- Modificar as características que definem um produto
( a designação, o preço, … )
- Retirar um artigo que deixou de ser
consumido/vendido
- Solicitar ou responder à procura de qualquer artigo
- Listar todos os artigos triados sob qualquer critério
OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS
– Armazenagem
– Gestão das entradas/saídas
– Inventários
OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS
Armazenagem
– Gestão mono-armazém / mono-localização
• Neste tipo de organização todos os produtos são
armazenados e geridos num único lugar. Este tipo de
organização tem a vantagem de simplificar a gestão do
stock mas implica necessariamente numerosas
movimentações de onde resultam atrasos e custos.
– Gestão multi-armazém / multi-localização
• Com o objectivo de minimizar as movimentações é, por
vezes, preferível repartir os stocks por vários locais de
armazenagem. Cada armazém agrupa os produtos por tipo
(produtos acabados, matérias-primas) ou em função de
proximidade geográfica.
OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS
Gestão de entradas e saídas
– Recepção
• Consiste na entrada de um produto em armazém.
Para este tipo de transacção deve-se verificar a
conformidade dos produtos recebidos bem como a
sua qualidade.
– Entrega
• Os artigos solicitados são retirados do stock sob a
forma de nota de encomenda de um cliente
(produtos acabados) ou uma ficha de saída
(produtos fabricados).
OPERAÇÕES DA GESTÃO DE STOCKS
Inventários
Um inventário consiste numa operação de contagem física
dos artigos nas prateleiras do armazém.
• Diferentes tipos de inventário:
1. Inventário permanente: Consiste em manter
permanentemente actualizadas as quantidades de cada
artigo em stock através das transacções.
2. Inventário intermitente :É realizado no final do ano
contabilístico. Efectua-se para todos os artigos da empresa
o que implica uma apreciável carga de trabalho que pode
perturbar a sua actividade.
3. Inventário rotativo: Consiste em examinar o stock por
grupos de artigos e verificar a sua exactidão em termos de
quantidades e localização desses artigos. A frequência de
realização deste inventário é diferente consoante o
tipo/importância do artigo.
CARVALHO, José Mexia Crespo de - Logística. Lisboa: Edições Sílabo, 1996. ISBN 978-972-618-147-7
DIAS, João Carlos Quaresma - Logística Global e Macrologística. Lisboa: Edições Sílabo. 2005. ISBN 978-972-618-369-3
CASADEVANTE Y MÚJICA, José Luis Fernández – A armazenagem na prática. Lisboa: Editorial Pórtico, 1974.
KRIPPENDORFF, Herbert - Manual de Armazenagem Moderna. Lisboa: Editorial Pórtico, D.L. 1972.

http://pt.wikibooks.org/wiki/Log%C3%ADstica/Gest%C3%A3o_de_armaz%C3%A9ns/O
pera%C3%A7%C3%A3o_de_um_armaz%C3%A9m/Fluxos_num_armaz%C3%A9m

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