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Câncer de mama

Aguiar Farina - 2010


Ca de mama
 OMS: 1050.000 casos novos
 OMS: nas décadas de 60 e 70 aumento de 10 vezes nas
taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de
Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
 Estimativa de novos casos: 49.240 (2010)
 Número de mortes: 11.860, sendo 11.735 mulheres e 125
homens (2008)
 Aumento na Incidência:
 Países desenvolvidos: mortalidade menor
 Países em desenvolvimento: mortalidade maior
 Sobrevida mundial após 05 anos
 Países desenvolvidos 73 %
 Países em desenvolvimento 57 %
Epidemiologia

 Nos EUA uma em cada 9 mulheres que


viverão até os 85 anos desenvolverá tu de
mama
 A taxa de sobrevida para ca de mama
localizado, aumentou de 78% em 1940
para 93% em 1993 – mamografia
 Após 10 anos 75% dos casos axila negativa
estarão vivas. Quando a axila é positiva,
apenas 25% estarão vivas
 Uma mulher com 70 anos tem quase 10
vezes o risco de uma mulher de 40
American Cancer Society
Taxa bruta de mortalidade entre 79 e
98 e estimativa para 2001 para
algumas localizações primárias no
Brasil
100.000 hab
12

10

mama
08

06

04

02

0
79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 2001

MS
Incidência de ca feminino nos EUA

35

30

25

porcentagem 20
15

10

05

órgãos
Morte por ca feminino nos EUA

35

30

25

porcentagem 20
15

10

05

órgãos
Epidemiologia

INCA
Epidemiologia

INCA
Epidemiologia – Mato Grosso

INCA
Fatores de risco para ca de mama
 Risco muito elevado (RR >3)
 Mãe ou irmã com ca de mama na pré menopausa
 Antecedente de HDA ou Neolplasia Lobular in situ
 Mutação do BRCA 1-2
 Risco medianamente elevado ( RR 1,5 a 3)
 Mãe ou irmã com ca de mama na pós menopausa
 Nuliparidade
 Antecedente de HDT ou macrocistos apócrinos
 Risco Pouco elevado (RR 1 a 1,5)
 Menarca precoce (< 12 anos)
 Menopausa tardia (> 55 anos)
 Primeira gestação após 34 anos
 Obesidade
 Dieta gordurosa
 Sedentarismo
 TRH por mais de 05 anos
 Ingestão excessiva de álcool
Câncer de mama
 Nódulo
 Indolor
 Com limite impreciso
 Superfície irregular
 Aderido ao tecido vizinho
 Com microcalcificações pleomórficas
Carcinoma avançado
Carcinoma avançado
História Natural
Comprometimento axilar

60
50

40

% 30

20

10

0
T is T1a T1b T1c T2 T3
Tamanho tumoral

Silverstein e al., 1994


Câncer de mama

 Carcinoma de Paget da
mama
 Prurido papilar
 Unilateral
 Erosão papilar
 Sangramento papilar
Câncer de mama

 Carcinoma Inflamatório
 Hiperemia em toda a superfície
mamária
 Endurecimento da mama
 Edema
 Indolor
 Geralmente sem nódulo palpável
 Linfonodos axilares freqüentes
Câncer de mama

 Carcinoma Oculto
 Linfonodo axilar de consistência dura
 Linfonodo axilar aderido
 Linfonodo axilar volumoso
 Ausência de tumor mamário, tanto ao
exame físico como aos exames de
imagem
Câncer de mama
 Diagnóstico Clínico
 Auto-exame
 Exame físico
 Inspeção
 Palpação dos linfonodos
 Palpação da mama
 Expressão
Câncer de mama

 Diagnóstico complementar
 Mamografia - Rastreamento
 Acima de 35 anos
 Aos 30 anos quando houver antecedente
familiar
 Após os 40 anos – anual
Câncer de mama

 Diagnóstico complementar
 Mamografia
 Para análise de lesão existente
 Para análise do restante da mama e
da contra lateral
 Pré cirurgia estética
 Pós cirurgia estética
Câncer de mama

 Mamografia
 Nódulo
 Distorção arquitetural
 Densidade assimétrica
 microcalcificações
Mamografia – análise da imagem nodular
Mamografia - nódulo
Mamografia -nódulo
Mamografia
– mama densa com nódulo
Mamografia - nódulo
Câncer de mama

 Diagnóstico complementar
 Ultra – sonografia
 Em pacientes com mamas densas na
mamografia
 Para diferenciar nódulo sólido de cisto
 Para marcar topografia de lesão mamária
não palpável com finalidade de orientar
biópsia
Câncer de mama

 Diagnóstico complementar invasivo


em lesões palpáveis
 Biópsia com agulha fina - citologia
 Core Biópsy – histopatológico
 Biópsia incisional
 Biópsia excisional
Câncer de mama

 Diagnóstico complementar invasivo


em lesões não palpáveis
 Marcação cutânea guiada por ultra-som
 Estereotaxia com fio metálico
 ROOL – Radioguide Occult Lesion Localization
 Uso de Azul Patente
Câncer de mama

 Tratamento
 Cirúrgico
 Quimioterápico
 Radioterápico
 Hormonioterápico
Câncer de mama

 Tratamento cirúrgico
 Cirurgia da mama
 Setorectomia
 Mastectomia total
 Tumorectomia
 Cirurgia da axila
 Linfadenectomia total
 Linfadenectomia parcial ou sentinela
 Azul patente
 Tecnécio (gama probe)
Tratamento ca LOBULAR in situ

Marcador de risco

- Exerese

- Tamoxifen 20 mg/dia/05 anos ?


Tratamento do Ca DUCTAL in situ

Tu < 02 cm e margens livres Tumor > 02 cm ou


multicêntrico

Cirurgia conservadora e radioterapia Mastectomia

-Tamoxifen
-Comedocarcinoma e ou G III
Linfadenectomia da base da axila ou
Sentinela
Carcinoma invasor T < 03 cm

-Cirurgia conservadora

-Axila
-Linfonodos palpáveis
- Linfadenectomia total

-Linfonodos não palpáveis


- Linfadenectomia sentinela
Carcinoma invasor Tu > ou = 03 cm

- Mastectomia radical ou radical modificada

- Axila

- Linfonodos palpáveis
linfadenectomia axilar total

- Linfonodos não palpáveis


linfadenectomia sentinela
Câncer de mama

 Tratamento Radioterápico
 Em cirurgias conservadoras
 Tumores com 05 cm ou mais
 Margens cirúrgicas comprometidas ou exíguas
 Pele comprometida
 Invasão extra capsular de linfonodo
 Tumores GIII
 Dissecção inadequada com menos de 10
linfonodos
 Acima de 04 linfonodos comprometidos por
neoplasia
Câncer de mama

 Tratamento quimioterápico
 Quimioterapia neo-adjuvante
 Quimioterapia adjuvante
 Quimioterapia exclusiva
Câncer de mama

 Tratamento Hormonioterápico
 Tamoxifen 20 mg/dia – pacientes com
receptor hormonal positivo

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