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PROCESSO SELETIVO PARA INSTRUTOR DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL – ELETROTÉCNICA
SISTEMA FEDERAÇÃO DAS INDUSTRIAS NO ESTADO DE MATO
GROSSO

MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO


ELÉTRICO
Conforme a NBR 5410:2004 e NR-10

Prof. Élber Araújo Hipólito


Eng. Eletricista
Desenergização

• A desenergização consiste em um conjunto de ações


coordenadas, sequenciadas e controladas.
• Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos
apropriados, obedecida a sequência abaixo:

Seccionamento
É o ato de promover a
descontinuidade elétrica total,
obtida mediante o acionamento
de dispositivo apropriado.

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Impedimento de reenergização
É o estabelecimento de condições que
impedem a reenergização do circuito ou
equipamento desenergizado, assegurando ao
trabalhador o controle do seccionamento.

Constatação da ausência de tensão


É a verificação da efetiva ausência de tensão nos
condutores do circuito elétrico.

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Instalação de aterramento
temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos
Constatada a inexistência de tensão, os condutores
deverão ser ligados à haste terra do conjunto de
aterramento temporário e realizado a
equipotencialização das fases.

Proteção dos elementos energizados


existentes na zona controlada
Faixa de tensão
Define-se zonaNominal da como
controlada Rr - Raio de delimitação
a área em torno Rc
da - parte
Raio de delimitação
instalação elétrica
condutora (kV) segregada,
energizada, entreacessível,
Zc e Zr (m)de dimensões
entre Zc e Zl (m)
< 1 de acordo com nível
estabelecidas 0,2 de tensão, cuja 0,7
aproximaçãoe < 3só é permitida a profissionais
0,22 autorizados, 1,22
e < 6 no Anexo I da Norma Regulamentadora
como disposto 0,25 Nº10. 1,25
Podendo ser feito com anteparos, dupla, isolação invólucros,
etc.
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Instalação da sinalização de
impedimento de reenergização
Destinada à advertência e à identificação da razão de
desenergização e informações do responsável.

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Aterramento
Ligação intencional à terra através da qual correntes elétricas
podem fluir.

O aterramento pode ser:


Funcional: ligação através de um dos condutores do sistema neutro.

Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores


estranhos à instalação.

Temporário: ligação elétrica efetiva com baixa impedância


intencional à terra, destinada a garantir a equipotencialidade e
mantida continuamente durante a intervenção na instalação
elétrica.

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Esquema TN
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente
aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de
condutores de proteção. São consideradas três variantes de
esquema TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do
condutor de proteção.

Esquema TN-S

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Esquema TN-C

Esquema TN-C-S

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Esquema TT
O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente
aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de
aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento
da alimentação.

Esquema TT

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Esquema IT
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um
ponto da alimentação é aterrado através de impedância. As
massas da instalação são aterradas.

Esquema IT

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Equipotencialização
É o procedimento que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para
os fins desejados.

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Referência Bibliográfica
• ABNT, Norma Brasileira - Instalações Elétricas de
Baixa Tensão NBR.5410:2004 versão corrigida,
2008.
• NR, Norma Regulamentadora ministério do
trabalho e Emprego. NR-10 - SEGURANÇA EM
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE, 2004
• Mamede Filho, João., “Instalações Elétricas
Industriais 9ªed ”, LTC, 2017.

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Bons estudos e até a próxima!

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