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UFRB- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

• DISCENTES: Ithana Oliveira, Juliana Alves, Gracielle Oliveira,


Carolina, Eliana

• DOCENTE: Marco Antônio

• TURMA: 2017.2

• DISCIPLINA: História Moderna


V - Etiqueta e Cerimonial
COMPORTAMENTO E MENTALIDADE DOS HOMENS COMO FUNÇÕES DA
ESTRUTURA DE PODER DE SUA SOCIEDADE
AUTOR: NORBERT ELIAS
Estruturação da Corte
• O “monde” dos séculos XVII e XVIII era rígido e coerente;
• A corte de Luís XIV – O Rei Sol;
• A vida social se concentrava na própria corte;
• Hierarquia das casas: Versailles – a residência do rei.
• O tamanho, a arquitetura, e decoração – expressão do prestígio da casa.
• O rei tinha o maior prestígio e portanto a maior e melhor habitação.
• Versailles: Residência autêntica da sociedade de corte.
Palácio de
Versailles, Paris.
França.
Etiqueta e Cerimonial
• A cerimônia do “lever” (despertar) real;
 Cerimônia organizada e cada função tem seu prestígio;
Um Fetiche de Prestígio;
• A etiqueta tinha função simbólica de grande importância na sociedade
cortesã;
Etiqueta Hierarquia de Privilégios
Competição dos indivíduos Preservação do poder
• A etiqueta e cerimonial – Perpetuum Mobile espectral
 Autônomo do seus valores práticos por conta da competição social;
• Deixar de lado a etiqueta e cerimonial = Romper com sua condição social;
• Etiqueta e Cerimonial – Ferramentas para manutenção e equilíbrio social;
• O rei Luís XIV utilizou dos da sua posição para consolidar sua posição
de prestígio usando os mecanismos cerimoniais e a etiqueta;
• Exemplo de Saint-Simon Reflexo da estrutura e disputas entre a elite
cortês;
• Cerimoniais - forma de diferenciação e matização dos níveis sociais na
corte;
• Status – Nível Oficial (título e família) + Posição Vigente (reputação);
• Ordem social oscila é importante estar a par das noticias para não
tratar erroneamente alguém;
• Semelhança a bolsa de valores – a opinião sobre o valor dos indivíduos,
valor exposto pela etiqueta;
• FIGURAÇÃO SOCIAL
• Relações de interdependências – coerções externas e internas;
• Condiz com o comportamento dos indivíduos;
• “Racionalidade da Corte” > Equilíbrio entre o controle das emoções e a
realidade social;
• Controle das emoções em função das chances de ganhos;
• A racionalidade da corte visa estratégias e planejamentos de
comportamento diante das disputas por prestígio no convívio social;
• A figuração social, auxilia no entendimentos dos indivíduos da época;
• Cortesãos são escravos da formalidade
• Na sociedade burguesa e capitalista, as condições financeira e as funções
profissionais se fundamentam a existência social;
 Respeito é necessário no ambiente profissional;
• Em toda “Boa Sociedade”, pertencer a ela faz parte da sua identidade
individual e existência social;
• Quanto mais intensa essa “boa sociedade” maior é sua coesão social;
- Maior na sociedade de corte Coesão social baseada na opinião social
Funda a existência na sociedade
- Menor na sociedade burguesa,
• “Honra” – Expressão da opinião social
 Perder a “honra” era perder seu lugar social, sem identidade pessoal;
• Comportamento – Expressão da opinião social Instrumento de controle e
formação social;
 A Society Inglesa;
• Importância do comportamento;
• Os núcleos:
 Parlamento,
 Nobreza,
 Gentry (Burgueses muito ricos).
• Disputas Políticas e parlamentares constituíam sua “boa sociedade”;
• Parlamento – Instituição integradora da sociedade.

 A “boa sociedade” Alemã;


• Poder descentralizado, do Kaiser para as nobrezas regionais;
• Organizava-se em cortes regionais Exerciam forte influência, tinha sentimento de
pertencimento e de honra;
• Falta de uma elite central;
• Alta nobreza restrita as famílias naturalmente nobres;
• Valorizavam o histórico familiar;
• Status = Histórico familiar + Posição social+ Prestígio+ Opinião Pública Regional;
• Exclui a burguesia do convívio social;
• Várias “boas sociedades” alemãs Cada uma com aspectos próprios
• Objetivo das comparações:
• Tornar compreensível a inevitabilidade da dependência da opinião pública;
• Na Ancient Régime era impossível escapar dessas formulas de alcançar prestígio pela
falta de alternativas que não arriscasse seu status social;
• Dependiam da vida social cortês;
• O valor do prestígio alcançado é o peso exercido pelo individuo na figuração da corte;
• Tudo se converte a chances de prestígio;
• Um juízo de valor – Importância do significado para a corte e não da coisa em si.
• Personalizar as coisas; Ex.: “lever” – Sem objetivo prático, somente simbólico;
• Sem confirmação social pelo comportamento do prestígio = sem prestígio
• Prestígio = Identidade do cortesão
• Em cada cerimonial, cada gesto é etiqueta e tem seu peso;
• COERSÃO PRIMORDIAL – Necessidade de afirmação social
 Separar a nobreza provincial da administrativa e do povo;
• Regra Sociológica:
- Pertencer a uma classe de elite é um valor autônomo e um fim em si;
- Formas de distanciamento das outras classes = Marca de toda elite;
• Não se questiona sua posição social;
• Existencialismo Refletido
- Salvaguardar sua existência distinta;
• Surgem tendencias exclusisvistas e elitistas na classe burguesa – formas de expressão
simbolicas de prestígio e destaque;
• A VIDA NA CORTE É UM JOGO E NADA PACÍFICA
• Pessoas presas ao seu circulo social;
• Constantes escândalos e intrigas, ex.: Maria Antonieta e Madame Dubarry
• Associar-se a alta nobreza poderosa para sobreviver;
• ASPECTOS DOS MEMBROS DA CORTE:
I. A ARTE DE OBSERVAR PESSOAS;
• A arte de descrever as pessoas;
• Levar em consideração nos outros: constituição, habilidades, motivos e limitações;
• Fingir e perceber o fingimentos dos outros;
• Auto-observação, para a disciplina no convívio social;
II. A ARTE DE LIDAR COM PESSOAS;
• A maneira de se lidar provinha dos objetivos de quem “lida”;
• Cada fala e gesto calculados Conduzir o interlocutor;
III. RACIONALIDADE DE CORTE;
• Controle das emoções em função de determinados objetivos vitais;
• Tornar calculável a vida/convívio Organização deixava os comportamentos previsíveis;.
• Relação entre estrutura da sociedade e personalidade;
• Arte chamada de “classicismo” – Expressão de uma sociedade de corte;
• Teatro Clássico Francês;
• Rousseau – Iluminismo;
Maior autonomia do sentimento;
• Heranças das sociedades de corte:
Artísticas
Culturais – A maioria perdeu seus sentidos originais;
• Comparação com a sociedade capitalista e burguesa.
Luís XIV Luís XV Luís XVI

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