Nome da Formadora
Sofia Gonçalves Empresa Agrícola
25-02-2019
Objetivos
1. Gestão Agrícola
2. Fatores de produção
• Proveito
• Custo
• Custo total e custo unitário
• Custo afundado
Conteúdos
• Sistema de custeio
• Métodos contabilísticos
Conteúdos
7. Ferramentas de controlo
O ciclo da gestão inclui três vértices distintos, todos ligados entre si e sem
princípio ou fim aparente – o Planeamento, a Implementação e o Controlo,
tal como se pode ver na figura seguinte.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Ciclo da gestão
Ciclo da gestão
Ciclo da gestão
Ciclo da gestão
Ciclo da gestão
Painel de Controlo
Painel de Controlo
Painel de Controlo
Painel de Controlo
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Qualquer empresa agrícola possui os chamados fatores de produção:
terra, capital e trabalho.
• Capital: refere-se ao todo dos bens inseridos sobre a terra e tem como
objetivo o aumento da produtividade e da rentabilidade da empresa rural.
• Terra: local onde se aplicam os capitais para obter a produção. Alguns
autores consideram o fator de produção mais importante.
• Trabalho: é a mão de obra, o capital humano, enfim, os recursos
humanos que desempenham suas atividades na terra e com o capital.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Empresa agrícola
Para que uma empresa agrícola obtenha bons resultados com seus fatores
de produção, faz-se necessário que alguns fatores sejam analisados em
todo o seu planejamento e para tal precisamos analisar o que chamamos
de sistema de produção.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Empresa agrícola
É um conjunto de práticas
e/ou operações de culturas
que caracterizam as
explorações agropecuárias.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
Empresa agrícola
• Formas de exploração
Uma outra maneira de caracterizar as estruturas agrárias de uma dada
região ou País está relacionada com as respetivas formas de exploração da
área disponível, ou seja, com as diferentes formas jurídicas pelas quais as
empresas agrícolas dispõem da terra que utilizam.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Centro de análise ou responsabilidade
Nas de menor dimensão, embora essa estrutura física não seja evidente, as
diversas funções são igualmente desempenhadas.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Exemplo:
Se admitirmos que uma empresa agrícola tem uma oficina para reparação
das suas alfaias, oficina essa que está sob a responsabilidade direta do
responsável pela produção, o centro de custo Oficinas apareceria definido
associado ao centro de responsabilidade da Produção.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Centro de análise ou responsabilidade
Exemplo:
Se todos os custos associados às oficinas forem classificados como tal, é
possível, por exemplo, quantificar o custo anual de reparação das alfaias
(ou mesmo de cada alfaia, caso a cada uma delas corresponda um centro
de custos), informação determinante, por exemplo, na opção de
substituição de equipamento.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
Centro de investimentos
Considerações suplementares
É normal as atividades transferirem recursos entre si em vez de utilizarem
recursos exclusivamente adquiridos ao exterior ou de colocar os produtos
obtidos no mercado. Uma atividade de cultura de cereal poderá produzir
feno para auto-utilização numa atividade de criação de animais.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Centro de análise ou responsabilidade
Considerações suplementares
❖ Estratégias Empresariais
Focalização ou Especialização
Focalização ou Especialização
❖ Estratégias Empresariais
Focalização ou Especialização
Diversificação
Diversificação
❖ Estratégias de Negócio
❖ Estratégias de Negócio
Diferenciação do produto
Diferenciação – é qualquer ação praticada que faça com que um produto
apareça perante o consumidor com características individuais e que o
destaquem relativamente aos produtos concorrentes.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Estratégias de Negócio
Diferenciação do produto
Um produto como a maçã poderá ser diferenciado das restantes maçãs do
mercado através de um sistema de certificação de qualidade no uso de
fitofármacos, como um produto biológico (sem uso de adubos ou
fitofármacos), como um produto local (quer seja para apoio à comunidade
local, quer seja por mostrar que evita a poluição associada ao transporte –
dependendo da sensibilidade do consumidor alvo), pela cor e brilho, pelo
sabor, pela embalagem, etc.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Estratégias de Negócio
Diferenciação do produto
A diferenciação do produto tem como objetivo a entrada em novos
mercados, e o alcance de novos consumidores que, quer por consumirem
maiores quantidades, quer por estarem dispostos a pagar um preço mais
elevado pelo produto (caso mais usual), não só compensam o empresário
pelo custo da diferenciação como ainda provocam um aumento nos seus
resultados.
Capítulo 1 – Gestão Agrícola
❖ Estratégias de Negócio
Diferenciação do produto
Um produto diferenciado é um produto com menor concorrência (não há
produtos semelhantes).
Diferenciação do produto
A forma de diferenciação de um produto, assim como o seu sucesso,
dependem em grande escala da imaginação e capacidade de análise dos
mercado e dos consumidores por parte do empresário.
❖ Estratégias de Negócio
❖ Estratégias de Negócio
❖ Estratégias de Negócio
❖ Estratégias de Negócio
❖ Exercitando o conhecimento...
❖ Exercitando o conhecimento...
Capital
Empresário
Valor anualizado
O valor anualizado está incluído na componente de custos fixos do custo
anual e é composto por:
Amortização
A amortização corresponde ao valor que deve ser gerado pelo
equipamento ou benfeitoria anualmente de modo a garantir a sua
substituição no final da sua vida útil. Pode ser por isso equiparado à
desvalorização do capital.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Amortização
Embora haja diversas formas de cálculo de amortização, a mais comum
consiste em dividir o valor inicial do equipamento subtraído do valor que
se espera obter pela venda do equipamento ou benfeitoria no final da vida
útil (este valor chama-se valor residual e é normalmente estimado como
sendo 10% do valor inicial) pela sua vida útil:
Amortização = (valor inicial – valor residual) / vida útil
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Vida útil
Por vida útil entende-se número de anos de permanência do capital fixo
inanimado, ou benfeitoria, na exploração. Para o conceito de vida útil é
importante considerar que esta deve considerar o número de anos em que
o equipamento ou benfeitoria desempenha as mesmas funções sem
necessidade de substituição, e não o tempo de permanência na exploração
caso esta venha a desempenhar novas funções.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Vida útil
É normal um trator permanecer mais de dez anos numa exploração.
No entanto, ao fim de dez anos é natural que deixe de ser utilizado no
cultivo e passe por exemplo a ser utilizado na alimentação de animais. O
importante neste caso é que ao fim de 10 anos o trator terá que ser
substituído na sua função de cultivo, logo a sua vida útil é de dez anos.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Vida útil
O seguro é também uma componente fixa do custo anual, embora não seja
obrigatório para todo o tipo de capital fixo inanimado nem benfeitorias.
Considerações suplementares
O cálculo do valor anualizado depende de estimativas (valor residual, vida
útil, juro de empate de capital) e não é por isso um valor objectivo. Na
contabilidade fiscal, por exemplo, poderá ser interessante jogar com o
número de anos de vida útil de modo a abater a carga fiscal o mais
possível.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Considerações suplementares
Já no que respeita à contabilidade de gestão dever-se-á utilizar valores que
nos pareçam os mais próximos da realidade. Após o cálculo da totalidade
de custos anuais da exploração estes deverão ser revistos e a sua coerência
verificada.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Considerações suplementares
É também importante ter em atenção que quanto maior a vida útil de um
equipamento maiores as possibilidades de erro. Nestes casos aconselha-se
a revisão periódica, por exemplo anual, e ajuste dos valores anualizados,
de modo a corrigir os erros nas estimativas.
Capítulo 2 – Fatores de Produção
Considerações suplementares
Os custos anuais são uma componente essencial dos resultados da
exploração, mas deverão sempre ser interpretados tendo em conta aquilo
que são, estimativas.
http://agrogestao.com/pgfga2/cd/index.html?bt1_empresa
_agricola.htm