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METODOLOGIA DE

INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO –
METODOLOGIA DA PESQUISA

PROJETO DE INVESTIGAÇÃO.

Prof. Telma
32462218 noite
88454831
81488141
Telma.bonifacio@yahoo.com.br
1
UNIVERSIDADE LUSOFONA DE HUMANIDADES E TECNOLOGIAS
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO EDUCACIONAL COM ACESSO AO
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
UNIDADE CURRICULAR: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM
EDUCAÇÃO – PROJETO DE INVESTIGAÇÃO.
METODOLOGIA DA PESQUISA

• Carga Horária: 30 horas/aula


• Crédito: 2
• Avaliação 1: Seminário sobre obra de relevância
investigativa.
• Avaliação 2: Projeto de investigação individual.
• Professora: Dra. Telma Bonifácio dos Santos
Reinaldo
• E-mail: telma.bonifacio@yahoo.com.br
2
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
COMPETÊNCIAS A SEREM ACESSADAS

1. Domínio cognitivo dos conteúdos trabalhados;


METODOLOGIA DA PESQUISA

2. Aplicação da terminologia presente no conteúdo


tratado;
3. Capacidade de iniciação cientifica no âmbito do
conteúdo trabalhado;
4. Capacidade de aplicação do conteúdo trabalhado
no cotidiano acadêmico;
5. Aptidão para socializar seus conhecimentos no
âmbito acadêmico.

3
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA

1. O NASCIMENTO DO SABER CIENTIFICO


METODOLOGIA DA PESQUISA

1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS


1.1.1 A intuição
1.1.2 A tradição
1.1.3 A autoridade

1.2 O SABER RACIONAL


1.2.1 O reino dos filósofos
1.2.2 A ciência triunfante
1.2.3 As ciências humanas e o positivismo
i) Empirismo
ii) Objetividade
iii) Experimentação
iv) Validade
v) Previsibilidade

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PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA

2. A PESQUISA CIENTÍFICA ATUALMENTE


METODOLOGIA DA PESQUISA

2.1 O ENFRAQUECIMENTO DO POSITIVISMO


2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS
2.2.1 A complexidade dos fatos humanos
2.2.2 O pesquisador como ator social
2.2.3 Objetividade e subjetividade
2.2.4 Quantitativo versus qualitativo
2.2.5 A problematização

3. DO PROBLEMA A HIPÓTESE
3.1 O PROBLEMA DE PESQUISA
3.2 O VERDADEIRO PROBLEMA
3.3 INTERROGAÇÕES E GENERALIZAÇÕES
3.4 TEORIAS, VALORES E SABERES

5
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA
4. O PERCURSO: PROBLEMA-PERGUNTA-HIPÓTESE
4.1 O BOM PROBLEMA E A BOA PERGUNTA
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.2 GUIAS BIBLIOGRÁFICOS


4.3 DA HIPÓTESE A CONCLUSÃO
4.4 METODOLOGIA
4.4.1 Estudo de caso
4.4.2 História de vida
4.4.3 Pesquisa documental

4.5 TÉCNICAS
4.5.1 Observação-ação
4.5.2 Observação participante
4.5.3 Testemunhos
4.5.4 Questionários
4.5.5 Entrevistas
6
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA
METODOLOGIA DA PESQUISA

5. O RELATÓRIO DA PESQUISA
5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTIFICA
5.1.1 Artigo Cientifico
5.1.2 Monografia
5.1.3 Dissertação e Teses
5.1.4 Fontes documentais
5.1.5 A validação e a resposta dos expertos.

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PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA
BIBLIOGRAFIA
METODOLOGIA DA PESQUISA

ANDRÉ, Marli Eliza D. Tendências atuais da pesquisa na escola. Cad. CEDES.


Ano18, v. 43, pp. 46-57, 1997. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.
43php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621997000200005>. Acesso em: 05 de
jan.2008.
________. A. Etnografia da prática escolar. 11. ed. Campinas, SP: Papirus,
2004.
BOGDAN, R. Introducción a los Métodos Cualitativos de Investigación. Madrid:
Paidós ,1992.
CHIZOTTI, Antonio. Pesquisa Qualitativa em Ciências Humanas e Sociais.
Petropolis: Vozes, 2006.
COSTA, Marisa Vorraber (org.) Caminhos investigativos. Novos olhares na
pesquisa em educação. Porto Alegre: Mediação,1996.

8
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA
BIBLIOGRAFIA
METODOLOGIA DA PESQUISA

CALVINO, Ítalo. Palomar. São Paulo:Companhia das Letras, 1994.


DEMO. Pedro. Pesquisa participante: saber pensar e intervir juntos. Brasília:
Líber Livro, 2007.
D’ONOFRIO, Salvatori. Metodologia do trabalho intelectual. São
Paulo:Atlas,1999.
LAVILLE Christian e DIONNE, Jean. A Construção do saber: manual de
metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artes Médicas;
Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1999.
KUHN, T. S. The Structure of Scientific Revolutions. Chicago: University of
Chicago Press, 1970.
_________. A Estrutura das Revoluções Científicas. Tradução de Beatriz
Vianna Boeira e Nelson Boeira. São Paulo: Perspectiva, 1991. 9
PLANO
PLANO DE
DE AULA
AULA
PROGRAMA
METODOLOGIA DA PESQUISA

BIBLIOGRAFIA

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa social: teoria, método e


criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
_________. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São
Paulo: Hucitec, 2008.
VIANA, Heraldo Marelim. Pesquisa em Educação - a observação. Serie
Pesquisa em Educação. Brasília: Plano Editora, 2003.

10
O
O MÉTODO
MÉTODO

O método são regras precisas e fáceis,


a partir da observação exata das quais
METODOLOGIA DA PESQUISA

se terá certeza de nunca tomar um erro


por uma verdade, e, sem aí desperdiçar
inutilmente as forças de sua mente,
mas ampliando seu saber por meio de
um contínuo progresso, chegar ao
conhecimento verdadeiro de tudo do
que se é capaz.
René Descartes

11
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO

Para sobreviver e facilitar sua


METODOLOGIA DA PESQUISA

existência, o ser humano


confrontou-se permanentemente
com a necessidade de dispor do
saber, inclusive de construí-lo por si
só.
Ele o fez de diversas maneiras
antes de chegar ao que hoje é
julgado como o mais eficaz: a
pesquisa científica. Os antigos
meios de conhecer, entretanto, não
desapareceram e ainda coexistem
com o método científico. 12
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
METODOLOGIA DA PESQUISA

O objetivo principal da pesquisa do saber é


conhecer o funcionamento das coisas, para melhor
controlá-las, e fazer previsões melhores a partir daí.
Inúmeros conhecimentos são assim adquiridos a
partir da experiência pessoal. A criança que se
queima ao tocar o fogão aceso, aprende que é
quente. Se toca uma segunda vez, depois uma
terceira, constata que é sempre quente. Daí infere
uma generalização: o fogão é quente, queima! E
uma consequência para seus comportamentos
futuros: o fogão, é melhor não tocá-lo.
13
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
MITOS E EXPLICAÇÕES DO MUNDO
As religiões e as mitologias responderam, com freqüência, às primeiras inquietudes
METODOLOGIA DA PESQUISA

do homem sobre o mundo e seu funcionamento, seu próprio lugar nesse mundo e
seu futuro. O que não se pode explicar pela razão e pelo saber disponível é
compensado pelos mitos ou pelo sobrenatural. Assim, esta lenda Kayapó-gorotire é
uma das versões a respeito da origem das plantas cultivadas, no caso o milho, de
grande importância na alimentação dos ameríndios brasileiros.

ORIGEM DAS PLANTAS CULTIVADAS


No tempo em que os índios comiam apenas orelha-de-pau (urupê) e farelo de
árvores podres, uma mulher que tomava banho soube por uma ratinho da existência
do milho, que crescia numa árvore enorme, onde as araras e os macacos brigavam
pelos grãos. O tronco era tão grosso que foi preciso ir à aldeia pegar mais um
machado. No caminho, os meninos mataram e comeram uma mucura e se
transformaram em velhos. Os feiticeiros se esforçaram por devolver-lhes a juventude,
mas não conseguiram. Desde então, a carne de mucura é absolutamente proibida.
Graças ao milho, os índios passaram a viver na abundância. À medida que se
multiplicavam, foram aparecendo tribos de diferentes línguas e costumes.
Segundo relato registrado no livro LÉVI-STRAUSS, Claude. O cru e o cozido. Trad. Beatriz
Perrone-Moisés. São Paulo: Brasiliense, 1991, p. 166.
14
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DO DO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
1.1.1 A intuição
METODOLOGIA DA PESQUISA

Um saber desse modo construído é aceito assim


que uma primeira compreensão vem à mente.
Assim, da observação que o sol nasce todos os
dias de um lado da Terra e se põe do outro, o
homem pensou, por muito tempo, que o Sol girava
em torno da Terra. Essa compreensão do
fenômeno pareceu satisfatória durante séculos,
sem mais provas do que a simples observação.
Também chamada de “senso comum”, “bom
senso”. 15
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
1.1.2 A tradição
METODOLOGIA DA PESQUISA

Na família, na comunidade em diversas escalas, a


tradição lega saber que parece útil a todos e que
se julga adequado conhecer para conduzir sua
vida. Esse saber é mantido por ser
presumidamente verdadeiro hoje em dia, e o é
hoje porque o era no passado e deveria assim
permanecer, pensa-se, no futuro. A tradição dita o
que se deve conhecer, compreender e indica
como se comportar.
16
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
1.1.3 A autoridade
METODOLOGIA DA PESQUISA

Com freqüência, sem provas metodicamente


elaboradas, autoridades se encarregam da
transmissão da tradição. Desse modo, a Igreja
Católica decidiu, muito cedo, regras para o
casamento tendo como objetivo prevenir as uniões
incestuosas e inclusive cosanguíneas. Impõe sua
autoridade aos fiéis por meio dos preceitos ensinados
pelo clero. Todas as religiões transmitem, portanto,
sua autoridade através de saberes que guiam a vida
de seus fiéis sem que seu sentido ou origem sejam
evidentes. 17
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.1 OS SABERES ESPONTÂNEOS
METODOLOGIA DA PESQUISA

1.1.3 A autoridade

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11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2 O SABER RACIONAL
METODOLOGIA DA PESQUISA

Muito cedo, o ser humano sentiu a fragilidade do


saber fundamentado na intuição, no senso comum
ou na tradição; rapidamente desenvolveu o desejo
de saber mais e de dispor de conhecimentos
metodicamente elaborados e, portanto, mais
confiáveis. Mas a trajetória foi longa entre esses
primeiros desejos e a concepção do saber racional
que acabou se estabelecendo, no Ocidente, há
apenas um século com uma forma dita científica.
19
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2.1 O reino dos filósofos
METODOLOGIA DA PESQUISA

Uma importante fonte encontra-se na Grécia


Antiga. É nela que surge, de modo generalizado, a
desconfiança em relação às explicações do
universo baseado nos deuses, na magia ou na
superstição. Os filósofos gregos desenvolvem os
instrumentos da lógica, especialmente a distinção
entre sujeito e objeto: de um lado o sujeito que
procura conhecer, e de outro, o objeto a ser
conhecido.
20
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2.1 O reino dos filósofos
METODOLOGIA DA PESQUISA

A observação da queda da maçã, que teria inspirado a Newton a Lei da Gravidade,


é um exemplo tão frequentemente utilizado, como aqui pelo desenhista Gotlib, que
acabou se tornando caricatural. Na realidade, foi a partir da seqüência de múltiplas
observações, experiências e reflexões que Newton acabou por enunciar a lei da
gravidade universal.
21
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2.2 A ciência triunfante
Durante o século XVIII, os princípios da ciência
METODOLOGIA DA PESQUISA

experimental desenvolvem-se por meio de múltiplas


aplicações. As descobertas são muitas, sobretudo no
campo dos conhecimentos de natureza física. Pois, no
domínio que hoje denominamos ciências humanas, o
procedimento especulativo dos filósofos predomina. O
que não impede que façam grandes reflexões sobre a
condição do homem social e gozem de uma
considerável influência na sociedade, particularmente
junto às classes dominantes. Não chamamos, aliás, em
vão o século XVIII de o “Século das Luzes”. 22
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO

1.2.3 As ciências humanas e o positivismo


METODOLOGIA DA PESQUISA

Seguindo o modelo das ciências da natureza as


ciências humanas desenvolvem-se durante a segunda
metade do século XIX. Até então, o estudo do homem
social havia permanecido entre os filósofos, do qual
trataram, muitas vezes, de maneira brilhante. No século
precedente, as especulações dos filósofos tiveram uma
considerável influência na concepção das sociedades e
de seu governo, prevalecendo a concepção positivista.

23
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2.3 As ciências humanas e o positivismo
METODOLOGIA DA PESQUISA

i) Empirismo
O conhecimento positivo parte da realidade como os
sentidos a percebem e ajusta-se à realidade.
ii) Objetividade
O conhecimento positivo deve respeitar integralmente o
objeto do qual trata o estudo; cada um deve reconhecê-
lo tal como é.

24
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
1.2.3 As ciências humanas e o positivismo
METODOLOGIA DA PESQUISA

iii) Experimentação
O conhecimento positivo repousa na experimentação. A
observação de um fenômeno leva o pesquisador a
supor tal ou tal causa ou consequência: é a hipótese.
iv) Validade
A experimentação é rigorosamente controlada para
afastar os elementos que poderiam perturbá-la, e seus
resultados, graças às ciências matemáticas, são
mensurados com precisão.
25
11 O
O NASCIMENTO
NASCIMENTO DODO SABER
SABER
CIENTÍFICO
CIENTÍFICO
METODOLOGIA DA PESQUISA

1.2.3 As ciências humanas e o positivismo


v) Leis e previsão
Sobre o modelo do saber constituído no domínio físico,
supõe-se que se podem igualmente estabelecer, no
domínio do ser humano, as leis que o determinam.

26
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
METODOLOGIA DA PESQUISA

A perspectiva positivista, altamente valorizada na


época, e a espécie de culto dedicado à ciência tão
difundido então agourariam no futuro. As ciências
humanas sofreram, todas, sua influência. Mas se
sentiu, desde muito cedo, os limites desse modelo,
algumas de suas ambigüidades e de suas
inadequações com o objeto de estudo (o ser
humano). Sendo assim, em seguida, questionado.

27
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
2.1 O ENFRAQUECIMENTO DO
POSITIVISMO
METODOLOGIA DA PESQUISA

Claude Bernard, médico e teórico


do positivismo e do método
experimental evocado
anteriormente, deixava entender
que a abordagem positivista
poderia ser aplicada, com sucesso,
a todos os objetos de
conhecimento, tanto naturais
quanto humanos. Ora, nas ciências
humanas, isso não se deu sem 28
problemas.
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE

2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS


METODOLOGIA DA PESQUISA

Tratam de objetos que não se parecem nem de longe.


Com efeito, seus objetos são muito diferentes, por seu
grau de complexidade e por sua facilidade de serem
identificados e observados com precisão. Isso se
percebeu com certa rapidez.

29
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE

2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS


METODOLOGIA DA PESQUISA

2.2.1 A complexidade dos fatos humanos


Os fatos humanos são, por outro lado, mais complexos
que os fatos da natureza. Émile Durkheim, estimava que
se devia “considerar os fatos sociais como coisas” e que
a mente apenas poderia compreender tais fatos “com a
condição de sair de si mesma, pela via de observação e
de experimentações”.

30
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS
2.2.2 O pesquisador como ator social
METODOLOGIA DA PESQUISA

Claude Bernard, escrevia a propósito do papel do


pesquisador:
O observador deve ser o fotógrafo do fenômeno, sua
observação deve representar exatamente a natureza.
Deve observar sem qualquer ideia preconcebida; a
mente do observador deve ficar passiva, ou seja, deve
calar-se; ele escuta a natureza natureza e escreve o que
esta lhe dita. [...] (Introduction à l”étude de la médecine
expérimentale, 1865)
31
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS
2.2.3 Objetividade e subjetividade
METODOLOGIA DA PESQUISA

O desgaste da idéia de determinismo é acompanhado


de uma transformação de conceito de objetividade. Ao
mesmo tempo que o pesquisador conscientiza-se de
que ele é quem provoca numerosas de suas
observações, que sem sua intervenção não
aconteceriam, é difícil para ele pretender continuar
procurando na natureza as forças naturais obscuras
que as determinariam, forças que teriam apenas como
missão observar discretamente para determiná-las.
32
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS
2.2.4 Quantitativo versus qualitativo
METODOLOGIA DA PESQUISA

A pesquisa de espírito positivista aprecia números.


Pretende tomar a medida exata dos fenômenos
humanos e do que os explica. É, para ela, uma das
principais chaves da objetividade e da validade dos
saberes construídos. Consequentemente, deve
escolher com precisão o que será medido e apenas
conservar o que é mensurável de modo preciso. Para
os adversários desse método, trata-se de truncar o
real afastando numerosos aspectos assenciais à
compreensão. 33
22 A
A PESQUISA
PESQUISA CIENTÍFICA
CIENTÍFICA
ATUALMENTE
ATUALMENTE
2.2 AS CIÊNCIAS NATURAIS E AS CIÊNCIAS HUMANAS
2.2.5 A problematização
METODOLOGIA DA PESQUISA

Conscientizar-se do problema

Torná-lo significativo e delimitá-lo PROPOR E DEFINIR UM


PROBLEMA Analisar dados disponíveis
Formulá-lo em forma de pergunta
Formular a hipótese tendo
ELABORAR UMA consciência de sua
HIPÓTESE natureza provisória
Decidir sobre novos dados
necessários
Prever suas implicações
Reconhecê-los VERIFICAR A HIPÓTESE lógicas

Analisar, avaliar e interpretar os Invalidar, confirmar ou


dados em relação à hipótese. modificar a hipótese

CONCLUIR Traçar esquema de


explicação significativo
34
Quando possível,
generalizar a conclusão
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE

O gráfico apresentado no slide anterior, consiste em


um caminho que, partindo de um problema, leva o
METODOLOGIA DA PESQUISA

pesquisador a formular uma hipótese, hipótese que


verifica em seguida, antes de concluir. Um duplo
movimento, portanto: o primeiro conduzido à hipótese,
o segundo dela repartindo para chegar à conclusão.

35
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE

3.1 O PROBLEMA DE PESQUISA

Um problema de pesquisa é um problema! Pois a


METODOLOGIA DA PESQUISA

mente humana é, em geral, bastante sábia para não


se inquietar inutilmente. [...] O que mobiliza a mente
humana são problemas, ou seja, a busca de um maior
entendimento de questões postas pelo real, ou ainda
a busca de soluções para problemas nele existentes,
tendo em vista a sua modificação para melhor. Para aí
chegar, a pesquisa é um excelente meio.

36
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE

3.2 O VERDADEIRO PROBLEMA

Um problema de pesquisa é um problema que se


METODOLOGIA DA PESQUISA

pode “resolver” com conhecimentos e dados já


disponíveis ou com aqueles factíveis de serem
produzidos.
Suponhamos que um pesquisador veja um problema
no aumento da taxa de divórcios. Poder-se-ia
imaginar abordar o problema sob três ângulos
diferentes:

37
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE

3.2 O VERDADEIRO PROBLEMA


O casamento sendo a principal causa do divórcio,
METODOLOGIA DA PESQUISA

dever-se-ia interditá-lo;
O casamento é uma instituição divina cujos laços
não deveriam jamais ser rompidos;
O aumento da indiferença amorosa entre cônjuges é
o que causa o divórcio.

38
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE

3.3 INTERROGAÇÕES E GENERALIZAÇÕES


Entende-se por interrogações iniciais as primeiras
METODOLOGIA DA PESQUISA

percepções a respeito de uma situação que causa


problema, e que mereceria ser questionada, examinada
de mais perto. É, com frequência, um movimento pré-
lógico do pensamento, da ordem da intuição.
As conclusões ou interpretações finais constituem um
tipo corrente de generalização. São conhecimentos
construídos para explicar conjuntos de fatos brutos.

39
33 DO
DO PROBLEMA
PROBLEMA À
À HIPÓTESE
HIPÓTESE
3.4 TEORIA, VALORES E SABERES

Teoria – explicação geral de um conjunto de


METODOLOGIA DA PESQUISA

fenômenos; pode ser aplicada, em princípio, a todos


os fenômenos semelhantes.
Valores – são também representações mentais,
representações do que é bom, desejável, ideal, de
como as coisas deveriam ser ou procurar ser; são
preferências, inclinações, disposições para um estado
considerado desejável;
Saberes – são representações coletivas acumuladas
através dos tempos.
40
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE

Operações que conduzem da problemática sentida à


METODOLOGIA DA PESQUISA

problemática racional e que passam geralmente pelo


que se costuma nomear a revisão da literatura.
4.1 O BOM PROBLEMA E A BOA PERGUNTA

Um pesquisador não pode, muitas vezes, abordar um


problema sob todos os ângulos, sobretudo se é um
iniciante. Que ângulo então escolher?

41
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE

4.2 GUIAS BIBLIOGRÁFICAS


METODOLOGIA DA PESQUISA

A documentação do pesquisador consiste


principalmente em livros e artigos; mas também pode
ser de relatórios de pesquisa não publicados, teses,
enciclopédias e dicionários especializados, resenhas
de obras, inventários de diversas naturezas.
Bibliografias gerais de referências
Bibliografias gerais em Ciências Humanas
Bibliografias gerais por disciplina
Bibliografia temáticas 42
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.3 DA HIPÓTESE A CONCLUSÃO
METODOLOGIA DA PESQUISA

Emitir um julgamento esclarecido sobre o valor de


uma hipótese exige informações sobre as quais apoiá-
lo. O primeiro cuidado do pesquisador é então
interrogar-se sobre a natureza dos dados necessários
à sua verificação e sobre seus modos de coleta.

43
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.4 METODOLOGIA
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.4.1 Estudo de caso

O estudo de caso incide sempre sobre um caso


particular, examinando em profundidade. O
pesquisador seleciona um caso, na medida em que
este lhe pareça típico, representativo de outros casos
análogos.

44
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.4 METODOLOGIA
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.4.2 História de vida

A história de vida, como qualquer outro material


empírico, permanece muda quando privada de
problematização.
4.4.3 Pesquisa documental

Pouco importa a forma, os documentos aportam


informação diretamente: os dados estão lá, resta fazer
sua triagem, criticá-los, isto é, julgar sua qualidade em
função das necessidades da pesquisa, codificá-las ou
45
categorizá-las.
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.5 TÉCNICAS
METODOLOGIA DA PESQUISA

Para coletar informação a propósito de fenômenos


humanos, o pesquisador pode, segundo a natureza do
fenômeno e a de suas preocupações de pesquisa, ou
consultar documentos sobre a questão, ou encontrar essa
informação observando o próprio fenômeno, ou ainda
interrogar pessoas que o conhecem.
4.5.1 Observação-ação
Para ter informação sobre um acidente, pode-se ler o que
o jornal refere ou interrogar as testemunhas, a menos que
seja o próprio observador uma das testemunhas, tendo 46
assim a informação “de primeira mão”.
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.5 TÉCNICAS
4.5.2 Observação participante
Técnica pela qual o pesquisador
integra-se e participa na vida de um
grupo para compreender-lhe o
sentido de dentro.

47
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.5 TÉCNICAS
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.5.3 Testemunhos
Uma maneira reconhecida e aprovada, própria das
Ciências Humanas, de obter informação consiste em
colher os depoimentos de pessoas que detêm essa
informação, permitindo a exploração dos conhecimentos
das pessoas, mas também de suas representações,
crenças, valores, opiniões, sentimentos, esperanças,
desejos, projetos, etc. As maneiras de chegar a esses
objetos de estudo,e a muitos outros, são variadas: os
termos – questionários e entrevistas – recorrem um amplo
espectro de técnicas e de instrumentos que servem 48para
interrogar as pessoas.
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.5 TÉCNICAS
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.5.3 Testemunhos
4.5.3.1 Questionários
Para saber a opinião da população
sobre uma escolha de sociedade
como a da preservação dos
programas sociais, é preciso
interrogá-la. Talvez não a população
inteira, mas uma amostra
suficientemente grande, constituída
com os cuidados requeridos para
assegurar sua representatividade.49
44 O
O PERCURSO:
PERCURSO: PROBLEMA-
PROBLEMA-
PERGUNTA-HIPÓTESE
PERGUNTA-HIPÓTESE
4.5 TÉCNICAS
4.5.3 Testemunhos
METODOLOGIA DA PESQUISA

4.5.3.2 Entrevistas
A entrevista semi-estruturada – série de perguntas
abertas, feitas verbalmente em uma ordem prevista, mas
na qual o entrevistador pode acrescentar perguntas de
esclarecimento.
A entrevista parcialmente estruturada – entrevistas
cujos temas são particularizados e as questões (abertas)
preparadas antecipadamente. Mas, com plena liberdade
quanto à retirada eventual de algumas perguntas, à
ordem em que essas perguntas estão colocadas e ao
acréscimo de perguntas improvisadas. 50
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA

A redação do relatório é a última fase do movimento


de pesquisa que conduziu o pesquisador de sua
METODOLOGIA DA PESQUISA

conscientização de um problema à idéia de uma


solução plausível, depois à comprovação dessa
solução. Nesse momento,empenha-se em divulgar o
que se deve reter dessa comprovação, ou seja, suas
conclusões, e para que se possa bem compreendê-
las, empenha-se também em relembrar o itinerário
seguido para chegar a elas e em que se baseiam
suas conclusões. Agora chega o fim, e seu trabalho
é mais de comunicação do que de produção de
novos saberes.
51
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA

5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

A comunicação científica apresenta uma verdadeira explosão.


METODOLOGIA DA PESQUISA

Tomemos as revistas científicas, por exemplo. O certo é que a


pesquisa cientifica deve ser comunicada.
Alguns se preocupam com tal explosão. Como poderia um
pesquisador se manter informado da pesquisa em sua área?
Serão essas revistas suficientemente seletivas? Não haveria o
risco de uma deterioração da qualidade, provocada, em
particular, pela facilidade permitida pelo computador e pelas
modernas técnicas de edição e difusão?

52
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA

5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA


5.1.1 Artigo Científico
METODOLOGIA DA PESQUISA

É provavelmente o meio por


excelência para a comunicação da
pesquisa. É nas revistas que se vê
melhor e mais rapidamente a ciência
que se faz; é nela que a comunidade
pode avaliar a justa medida da
pesquisa, pois o pesquisador precisa
dizer o essencial, e com concisão,
pois as páginas são limitadas.

53
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA
5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
5.1.2 Monografia
METODOLOGIA DA PESQUISA

Entende-se por monografia um


estudo aprofundado de determinada
questão. É certamente a forma mais
elaborada do relatório de pesquisa.
Por isso, é um suporte incontornável
do conhecimento científico e um
recurso insubstituível para o
pesquisador e o estudante. É
particularmente completo, quando se
destina, em primeiro lugar, aos pares
da comunidade científica.
54
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA

5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA


5.1.3 Dissertações e Teses
METODOLOGIA DA PESQUISA

Dissertações e teses constituem o produto de


pesquisas desenvolvidas em cursos de nível de pós-
graduação (mestrado e doutorado). Abordam um
tema único, exigindo investigações próprias à área
de especialização e métodos específicos. (...) A
diferença entre tese e dissertação refere-se ao grau
de profundidade e originalidade exigido na tese,
defendida na conclusão de curso de doutoramento”.
(FRANÇA, 1996)
55
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA
5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
5.1.4 Fontes documentais
METODOLOGIA DA PESQUISA

´´E a origem de uma informação, especialmente para


fins de investigação, quer seja em historia, educação
ou produção de literatura acadêmica em geral.Em
determinados contextos, os termos autor e fonte são
sinônimos. Na historiografia, especificamente, há o
termo Documento Histórico, como são chamadas tais
fontes.
As fontes documentais podem ser primárias,
secundárias, ou terciárias

56
O RELATÓRIO DE PESQUISA
Fontes documentais
• Uma fonte primária em historiografia é um documento ou
qualquer fonte cuja origem remonta,grosso modo, à época que
se está pesquisando, freqüentemente produzida pelas próprias
pessoas estudadas. São exemplos comuns de fontes primárias:
• correspondências e diários
• assentos de registros públicos ou privados (civis, imobiliários ,
censitários, financeiros etc.)
• periódicos
• textos literários e narrativos

57
• Fonte secundária, consiste em todo trabalho que se baseia
em outro, este sendo a fonte original ou primária. Tem como
característica o fato de não produzir uma informação
original, mas sobre ela trabalhar, procedendo a análise,
ampliação, comparação, etc.

• A fonte secundária compõe-se de elementos derivados das


obras originais, refere-se a trabalhos escritos com o objetivo
de analisar e interpretar fontes primárias e, normalmente,
com o auxílio e consulta de outras obras consideradas,
também, fontes secundárias.

• A Historiografia considera fontes secundárias todos os


escritos não contemporâneos aos fatos que narra.
• A maioria dos trabalhos acadêmicos hoje publicados são
fontes secundárias ou mesmo terciárias. Uma fonte
secundária ideal geralmente é caracterizada por reportar
dados oriundos de fontes primárias, bem como por analisar,
interpretar e avaliar os eventos que são objeto de estudo..
58
• Uma fonte terciária é uma seleção e compilação
de fontes primárias (material original sobre
alguma informação) e secundárias (comentários,
análises e crítica baseados nas fontes primárias).
• Enquanto a diferenciação entre as fontes
primária e secundária é essencial na
historiografia, a distinção entre estas e as fontes
terciárias é mais superficial.

• Exemplos típicos de fontes terciárias são as


bibliografias, listas de leituras e artigos sobre
pesquisas. As enciclopédias e manuais de
instrução são exemplos de peças que reúnem
tanto fontes secundárias como terciárias,
apresentando por um lado comentários e
análises, e por outro tratando de proporcionar
uma visão resumida do material disponível sobre
a matéria.
59
55 O
O RELATÓRIO
RELATÓRIO DE
DE PESQUISA
PESQUISA
5.1 A COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
5.1.5 A validação e a resposta dos expertos
METODOLOGIA DA PESQUISA

Validação é o cruzamento dos resultados oriundos


de uma pesquisa feito através de determinados
instrumentos e técnicas, também pode ser chamado
de triangulação de dados que significa a
confirmação ou cruzamento de múltiplos pontos de
vista; a visão de vários informantes; o emprego de
varias técnicas de coleta de dados que acompanha
o trabalho de pesquisa e a opinião de especialistas
sobre o assunto.
60
Estrutura dos elementos
 Definição do assunto
 Delimitação do assunto
EXPOSIÇÃO DO  Situação do assunto
ASSUNTO  Estabelecimento de
objetivos
 Formulação de hipóteses

REVISÃO DA
INTRODUÇÃO LITERATURA

METODOLOGIA
ADOTADA

 Apresentação dos resultados


 Interpretação dos resultados
TEXTO  Comentário das descobertas
DESENVOLVIMENTO
PRINCIPAL significativas
 Comparação com teorias
anteriormente aceitas

 Deduções lógicas
 Análise das conseqüências e
inferências
CONCLUSÃO  Sugestões para pesquisas
posteriores
 Recomendações

61
MUITO OBRIGADA!

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