Você está na página 1de 12

Distribuição da População Empregada - 2012

Estatuto Profissional TOTAL %

STP Total 56.295 100,0

Trabalhador por de outrem com contrato 8.931 15,9

Trabalhador por conta de outrem, sem contrato 21.093 37,5

Funcionários da Administração Pública 2.568 4,6

Agente da Função Pública com contrato 1.063 1,9

Trabalhador das Forças Armadas ou da Marinha 539 1,0

Trabalhador por conta própria 19.680 35,0

Empregador 560 1,0

Trabalhador Familiar não Remunerado 1.547 2,7

Assistente de produção para consumo familiar 314 0,6


Regime dos Trabalhadores Independentes
• Conforme anteriormente explicitado, temos o regime jurídico aplicável uniformemente aos
trabalhadores independentes e um figurino institucional organizado para responder aos
trabalhadores por conta de outrem.

• Uma das grandes vantagens do regime jurídico aplicável, consiste no facto de definir escalões de
rendimento a partir do salário mínimo indexado a função pública, incidindo os descontos sobre
uma remuneração a ser escolhida pelo afiliado, que varia entre 1 e 10 vezes o salário mínimo.

• Permitir ao trabalhador escolher entre uma taxa de contribuição de 10% com direito à pensão de
velhice e de invalidez e uma taxa de contribuição de 14% com direito a todas as prestações
previstas para os trabalhadores por conta de outrem.

• Considerando que o salário mínimo da função pública situa-se em 1.200.000 Dbs (~40 €), fazendo
a estratificação dos trabalhadores independentes por níveis de rendimento, é possível encontrar
muitos trabalhadores no sector agrícola, a quem esse regime é perfeitamente aplicável e até com
possibilidades de se posicionar nos escalões mais elevados.
Artigo 132.º
Caracterização de trabalhadores independentes
• 1. Para efeitos do presente capítulo, considera-se trabalhador independente
quem exerça actividade profissional sem sujeição a contrato de trabalho e não se
encontre, em função da mesma, inscrito no regime dos trabalhadores por conta
de outrem.
• 2. Presumem-se trabalhadores independentes, nomeadamente, os que no
exercício da sua actividade:
• a) Não estão sujeitos às ordens, regras e orientações da entidade a quem prestam
a sua actividade profissional;
• b) Podem escolher os processos e meios de trabalho, sendo estes da sua
propriedade, no todo ou em parte;
• c) Não estão obrigados à permanência num determinado local;
• d) Não estão sujeitos a horários de trabalho, salvo se os mesmos resultarem da lei
ou regulamentos
Artigo 144.º
Determinação do montante das contribuições
• 1. O montante mensal das contribuições é determinado pela
aplicação da taxa de 10% ou 14%, respectivamente, no caso de
esquema obrigatório ou alargado, a uma re-muneração convencional
escolhida pelo trabalhador.
• 2. A escolha pode ser feita de entre os escalões seguin-tes, indexados
ao montante do salário mínimo praticado na função pública,
arredondado para o milhar de dobras imediatamente superior.
Artigo 145.º
Declaração da remuneração convencional
• 1. O trabalhador independente deve indicar, aquando da declaração
do exercício de actividade, qual a remuneração convencional que
escolhe.
• 2. Na falta de declaração, ser-lhe-á fixada, oficiosamente, como
remuneração convencional a corresponden-te ao escalão mínimo.
Escalões de Contribuição

Remunerações Convencionais

Escalões Base = Salário Mínimo da Função Pública

1.° 1x(1200=

2.° 3x(3600)

3.° 5x(6000)

4.° 7x(8400)

5.º 10x(12000)
Artigo 146.º
Alteração dos escalões
• 1. A alteração do escalão remuneratório é sempre possível se for para
escalão inferior, embora só produza efeitos no ano civil seguinte
àquele em que for requerida e efectuada.
• 2. A alteração para o escalão superior só é possível após 1 (um) ano
de contribuição no escalão anterior e apenas enquanto o trabalhador
não tiver alcançado os cinco anos finais antes da idade de reforma.
Artigo 147.º
Suspensão da obrigação de contribuir
• 1. As situações de incapacidade para o trabalho devidas a doença
com duração superior a 30 dias, devidamen-te comprovada,
determinam a suspensão da obrigação de contribuir desde o dia 1 do
mês seguinte ao do início do impedimento e até ao dia 1 do mês
seguinte àquele em que ocorra a cessação da incapacidade.
• 2. No caso do esquema alargado, há equivalência à en-trada de
contribuições nos períodos a que corresponda pagamento do
subsídio de doença.
Artigo 148.º
Isenção da obrigação de contribuir
• 1. Ficam isentos de contribuir, se o requererem, os trabalhadores
independentes que:
• a) Sejam pensionistas;
• b) Iniciem o exercício da actividade profissional depois de ter
alcançado os cinco anos antes da idade de reforma;
• c) Estejam abrangidos pelo regime geral dos trabalhadores por conta
de outrem.
Artigo 138.º
Eventualidades protegidas
• 1. Integram obrigatoriamente o regime dos trabalhadores
independentes as eventualidades de invalidez, velhice e morte.
• 2. Os trabalhadores independentes podem optar por um esquema
alargado de prestações contemplando as eventualidades do esquema
obrigatório, bem como a doença, a maternidade e a concessão do
subsídio de funeral.
• 3. O subsídio por doença fica dependente de um perí-odo de espera
de 30 dias.
Prestações da Segurança Social
Prestações Diferidas(10%)

• Pensões de invalidez;
• Pensões de velhice;
• Pensões de sobrevivência
Prestações da Segurança Social
• Prestações Imediatas(14%)
• São despesas da protecção social obrigatória:
• a) O subsídio de doença;
• b) O subsídio de maternidade e paternidade;
• c) O subsídio de acidente de trabalho e doença profissional;

Você também pode gostar