E A CORREÇÃO DO
O RIGOR
RACIOCÍNIO,
Um paranoico é capaz de
Etimologicamente
•Dedução
•Indução,
•Hipótese,
•Inferência
•Verdadeiro
•Falso.
•Válido
•Inválido
Fonte: houaiss
A lógica procura estudar as
coisas da mente,
e não as
•arco-íris bonito,
•sol distante,
•praia suave
são classificações que damos
às coisas, e não as coisas em
si.
Veja também: www.9dades.com.br/ilusao-de-
otica
E na prática, para que serve a Lógica?
Chamada de metodologia e
Válidos e Inválidos investiga o método de cada
ciência
A é A;
Ou seja:
Uma proposição verdadeira é verdadeira.
Uma proposição falsa é falsa.
Cada ser é igual a si mesmo.
AS TRÊS REGRAS BÁSICAS DA LÓGICA
Ou seja:
Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e
falsa ao mesmo tempo.
Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo.
.
AS TRÊS REGRAS BÁSICAS DA LÓGICA
A é X ou Não-X,
não há terceira possibilidade.
Ou seja:
Uma proposição ou será verdadeira, ou será
falsa: não há outra possibilidade. Uma coisa é
ou não é, não há uma terceira hipótese.
3. PROPOSIÇÃO – JUIZO - SENTENÇA
Nenhuma, pois não se trata de uma sentença para a qual se possa atribuir
um
VALOR LÓGICO.
Concluímos, pois, que...
Somente Sentenças
DECLARATIVAS
que podem ser imediatamente reconhecidas como
Verdadeiras ou Falsas.
JUÍZO PROPOSIÇÃO
Operação lógica Expressão verbal do juízo
ESTRUTURA
QUANTIFICADORES SUJEITO CÓPULA PREDICADO
O objeto da lógica
Exemplo:
Sócrates é homem. S P
OBS:
Proposições são usualmente consideradas como o conteúdo de crenças e
outros pensamentos representativos. Elas também podem ser o objeto de
outras atitudes, como desejo, preferência, intenção, como em "Desejo um carro
novo" e "Espero que chova", por exemplo.
O QUE SÃO OS TERMOS DA PROPOSIÇÃO?
Exemplo:
a) Dante escreveu Os Lusíadas.
b) Não é verdade que Dante não escreveu Os Lusíadas.
Observações:
Portanto, ATENÇÃO!
- Negar duas vezes é o mesmo que Afirmar.
Então:
- Proposição é a Ideia
- Sentença é a forma de expressar essa Ideia
CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES / JUÍZOS/IDEIAS
Pela Quantidade
(extensão em que é tomado o sujeito)
SINGULARES Este S é P / Este S não é P O sujeito designa apenas um indivíduo.
Ex.: Antônio é eletricista.
PARTICULARES Alguns S são P / Alguns S O sujeito é tomado em parte da sua extensão.
não são P Ex.: Alguns homens são professores
UNIVERSAIS Todo S é P / Nenhum S é P O sujeito é tomado em toda a sua extensão.
Ex.: Todos os homens são mortais.
Pela Qualidade
( a propriedade que possui um ser afirmativo ou negativo)
AFIRMATIVO S é P; O predicado convém ao sujeito.
Ex.: O homem é mortal.
NEGATIVO S não é P; O predicado não convém ao sujeito.
Ex.: o dia não é a noite.
Pela Modalidade
(o tipo de modalidade entre o sujeito e o predicado)
ASSERTÓRICOS (ou contingentes) O predicado convém, mas não necessariamente ao sujeito.
Ex.: A mesa é quadrada. (pode ser redonda também)
APODÍTICOS (ou necessários) O predicado convém necessariamente ao sujeito.
Ex.: Todo triângulo tem três lados.
PROBLEMÁTICOS (duvidosos) A relação afirmativa ou negativa envolve certa possibilidade.
Ex.:Passarei nas provas de exame.
Pela Relação
(entre o sujeito e o predicado)
CATEGÓRICOS A relação enunciada não está subordinada a outra, nem se apresenta em
alternativa a outra possibilidade.
Ex.: Esta pintura é de Dali.
HIPOTÉTICOS CONDICIONAIS A relação é condicional.
Ex.: Se estou atento, aprendo melhor.
HIPOTÉTICOS DISJUNTIVOS A relação é disjuntiva.
Ex.: Ou falo ou estou calado.
A RELAÇÃO ENTRE AS PROPOSIÇÕES
ACONTECE DA SEGUINTE MANEIRA:
a) Proposições Contraditórias:
quando se diz que Todo S é P e Alguns S não são P ou
Nenhum S é P e Alguns S são P
b) Proposições contrárias:
quando se diz que Todo S é P e Nenhum S é P ou Alguns S
são P e Alguns S não são P
c) Subalternas:
quando se diz que Todo S é P e Alguns S são P ou Nenhum
S é P e Alguns S não são P
4. CONCEITO E TIPOS ARGUMENTO
1. ARGUMENTO DE SENSO
COMUM
ARGUMENTO
É aquele que invoca princípio
É uma sequência de proposições ou genérico, indiscutível, conhecido
enunciados em que existe uma relação por toda a sociedade. Seu efeito
entre as premissas e a conclusão, e persuasivo é reduzido e, por isso,
que fundamentem estas últimas. ele deve ser utilizado como reforço
a um argumento mais específico.
a) Argumentos não são nem
Verdadeiros nem Falsos; Exemplo:
Sabe-se que quem tem o nome
b) As premissas de um argumento incluído no SPC passa por uma
são sentenças (Verdadeira ou situação constrangedora. Sendo
Falsa); assim, aquele cujo nome foi
inserido indevidamente nesse
c) A conclusão é uma sentença. cadastro tem direito à indenização
(Verdadeira ou Falsa) por danos morais.
4.1 ESTRUTURA DO ARGUMENTO
3ª Afirmação 1ª Afirmação
Conclusão DIGNIDADE Premissa
ALEX HUMANO
2ª Afirmação
Premissa
4.2 INFERÊNCIA
INFERÊNCIA
(ação ou efeito de inferir;
conclusão, indução.)
É a passagem das
premissas para a
conclusão.
ANALOGIA DEDUÇÃO
INDUÇÃO
De comparação de De uma ou mais
De uma
situações ou proposições
proposição
objetos diferentes, (premissas)
particular conclui-
infere-se de certas conclui-se ou
se ou chega-se a
semelhanças chega-se a uma
uma proposição
outras nova proposição,
universal
semelhanças que delas decorre
Conclusões
Conclusões
necessariamente
Prováveis verdadeiras
FALACIOSO
Qualidade do que é falaz; falsidade. Tem a intenção de enganar
4.3.1 DEDUTIVOS
Podem ser:
– Válidos: quando suas premissas, se verdadeiras,
fornecem provas convincentes para a conclusão. Isto
é, se as premissas forem verdadeiras, é impossível
que a conclusão seja falsa;
– Inválidos: não se verifica a característica anterior.
Observe um exemplo da lógica dedutiva de
Aristóteles:
Exemplo:
• Todo homem é mortal. (Premissa maior/Universal)
• Sócrates é homem. (Premissa menor/Particular)
• Logo, Sócrates é mortal. (Conclusão)
➔
Todo planeta é quadrado.
➔ A Terra é um planeta.
➔
Logo, a Terra é quadrada.
• Exemplo 1: V
Toda baleia é um mamífero. ( ) V
Todo mamífero tem pulmões.( ) V
Logo, toda baleia tem pulmões. ( )
• Exemplo 2 :
Toda aranha tem seis pernas. ( )F
Todo ser de seis pernas tem asas. ( ) F
Logo, toda aranha tem asas. ( )F
4.3.2 INDUTIVOS
Exemplo 1:
–A baleia, o homem e o cãozinho são mamíferos.
–A baleia, o homem e o cãozinho mamam.
–Logo, os mamíferos mamam.
Exemplo 2:
• Joguei uma pedra no lago, e ela afundou;
“Eu não sei falar francês, nem meu vizinho da frente, nem minha
vizinha do lado, nem o nosso zelador: Logo, ninguém do meu prédio
sabe falar francês!”
• Exemplo 3:
A vacina funcionou bem nos ratos.
A vacina funcionou bem nos macacos.
Logo, vai funcionar bem nos humanos.
• Exemplo 4:
80% dos entrevistados vão votar no candidato X.
Logo, o candidato X vai vencer as eleições.
• Exemplo 5:
•As casas bonitas e bem construídas têm de ter “criadores”, autores e construtores
inteligentes.
•O mundo é como uma casa bonita e bem construída.
•Logo, o mundo tem também de ter um “criador”: um autor e arquiteto ― Deus.
4.3.4 FALACIOSO
Exemplo:
"Deus existe, pois 85% das pessoas acreditam que sim. Não podem
estar todos enganados.“
2. ARGUMENTO POR ANALOGIA
Aparece principalmente no uso das decisões jurisprudenciais e baseia-se no princípio
de que a justiça deve tratar de maneira semelhante situações idênticas.
Exemplo:
Se o dono de um estabelecimento comercial é obrigado a pagar tributos para ter o
direito de vender sua mercadoria, por analogia, um camelô também deveria pagar
tributos sobre a mercadoria comercializada.
Exemplo:
Se o legislador especificou taxativamente os casos de incidência do tributo, a
contrário senso os demais casos não estão abrangidos
Exemplo:
Como poderia a mulher ter alvejado o marido, se o laudo médico atesta que ela
morreu minutos antes do esposo?
5.ARGUMENTO POR EXCLUSÃO (PER EXCLUSIONEM)
Propõem-se várias hipóteses e vai-se eliminando uma a uma.
Exemplo: Poder-se-ia afirmar que o réu não é capaz de controlar os seus atos, mas
soube premeditar o crime.
6.ARGUMENTO A POSTERIORI
Consiste em desenvolver um raciocínio, admitido como mais claro, de expor as
consequências de um fato, permitindo voltar às causas, eventualmente menos
conhecidas do caso em tela.
Exemplo: Já que a vítima não possui automóvel e trabalha até tarde como vendedora
em um shopping há 1 hora e meia de casa, não poderia ela deixar de passar por tal
lugar que, apesar de ermo, é caminho obrigatório para sua casa.
8.ARGUMENTO DE PROVA
É aquele que explora a prova testemunhal, e é tão mais persuasivo quanto maior for a
credibilidade e isenção de interesses do testemunho prestado.
Observação: A prova técnica, quando aceita como verdadeira, transforma-se em
prova concreta, indiscutível, em geral, ela não consegue resolver todos os problemas
da vítima, ninguém viu o acusado pulando o muro da sua casa, tampouco ouviu-se o
grito da menina, comprovando a improcedência da acusação do réu.
Exemplo: O advogado habilidoso, que não tem como negar o crime do réu, enfatiza
que ele é bom filho, bom marido, trabalhador, etc.
Exemplo:
Este técnico não tem competência para emitir um parecer sobre tal assunto. Afinal, foi o
primeiro parecer que ele realizou.
5. SILOGISMO
Esse nome dado por Aristóteles para esse tipo de argumento
Por exemplo:
P1 - Todo homem é mortal (V)
P2 - Sócrates é homem (V)
C - Logo, Sócrates é mortal (V).
AéB
Logo B é C (sempre os termos maior e menor)
CéA
5.1 OS TRÊS TERMOS DO SILOGISMO
MAIOR
MÉDIO MENOR
O que aparece na
O que aparece nas aparece na segunda
primeira premissa
duas premissas, mas premissa e é o
(chamada maior) e é
não na conclusão. primeiro termo
o segundo termo
Faz a ligação entre (sujeito) da
(predicado) da
os dois outros. conclusão.
conclusão.
Exemplo:
TODO BRASILEIRO É SUL-AMERICANO.
ORA, TODO PERNAMBUCANO É BRASILEIRO.
LOGO, TODO PERNAMBUCANO É SUL-AMERICANO.
OUTRO EXEMPLO:
Formalmente o argumento é:
AéB
CéB
Logo, A é C,
Exemplos 1:
Exemplos 4:
Exemplos 3:
a) Hipotéticos b) Disjuntivo:
Compostos por proposições Compostos por proposições
do tipo: “Se p, então q” do tipo “Ou p, ou q”.
P e Q simbolizam Proposições,
que são declarações que podem ser verdadeiras ou falsas.
EXEMPLO DE
ARGUMENTO HIPOTÉTICO:
EXEMPLO DE
ARGUMENTO DISJUNTIVO:
Afirmativas Negativas
QUANTO A QUANTIDADE, ÀS PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS PODEM SER
Particulares/Singulares
Ao se referir a
Gerais
indivíduo: Sócrates,
Recife, esta flor
proposições contrárias,
subcontrárias,
contraditórias e subalternas,
que recebe uma letra de identificação
Exemplo 1:
“Todo brasileiro é sul-americano”
Termos:
1. brasileiro
2. sula-americano
Exemplo 1:
“Todo brasileiro é sul-americano”
O termo “brasileiro”
AS PROPOSIÇÕES/SENTENÇAS SÃO:
Verdadeiras Ou Falsas
JÁ OS ARGUMENTOS SÃO
Válidos Ou Inválidos
Corretos Ou Incorretos
6. 1 VALIDADE E INVALIDADE DO ARGUMENTO
c) TER PREMISSAS
b) TER PREMISSAS CONVINCENTES:
a) SER VÁLIDO a força do argumento
VERDADEIRAS:
para que da está nas premissas,
condição com as quais
verdade das
necessária pretendemos
premissas se justificar a
para que a
possa “extrair” conclusão; por isso,
conclusão as premissas devem
a verdade da
também o ser mais aceitáveis
conclusão; que a conclusão.
seja
PORTANTO, A VALIDEZ DE UM ARGUMENTO
É impossível que
Acontece quando
todas as premissas
sua conclusão é
sejam verdadeiras e
consequência lógica
sua conclusão
de suas premissas
seja falsa
Apenas o exemplo 2
tem as premissas verdadeiras e a conclusão falsa.
Exemplos 2:
Exemplos 3:
Exemplos 4:
Forma Lógica
PREMISSSA MENOR Fred é homem . Relação - conexão
Então o argumento é INVÁLIDO. Mais uma vez, a conclusão não tem que
ser esta porque não pode, dadas as premissas, ser aquelas.
Que os futebolistas sejam atletas não implica que qualquer atleta seja
futebolistas. Nem precisa dizer que a conclusão é de fato falsa. Isso não
interessa para o caso.
ARGUMENTO VÁLIDO
Justificativa
1. Marca o momento em que as conclusões são retiradas de determinadas premissas;
3. Isso quer dizer o seguinte: Uma pessoa que aceite a verdade das premissas deveria,
em princípio, ser levado a aceitar a verdade da conclusão.
Justificativa
• (~ ou ⌐) “não” p: negação.
OBS: P Q = PROPOSIÇÕES
7.1 NEGAÇÃO
P: A vaca é quadrúpede. P ~P
V F
~P: A vaca não é quadrúpede.
F V
7.2 DISJUNÇÃO INCLUSIVA
P Q PvQ
V V F
V F V
F V V
F F F
7.4 CONJUNÇÃO
Exemplo:
P= A vaca muge. Q= A vaca é mamífero.
(P ↔ Q): A vaca muge se e somente se a vaca for mamífero.
P Q P↔Q
Tabela de verdade da disjunção: V V V
FONTE: Desenvolvida pelo autor
V F F
F V F
F F V
Atividade I
1- O que é lógica?
2- Onde surgiu e quem é o criador da lógica?
3- Para que serve a lógica?
4- Qual é a diferença entre lógica formal e lógica dialética?
5- O que é um silogismo?
6- Dê um exemplo de silogismo.
ATIVIDADE II
1- Quais são as características de uma conjunção?
2- Uma disjunção pode ser classificada de que modo?
3- O que caracteriza uma Condicional?
4- Como pode ser aplicado um conectivo Bicondicional?
5- Dê um exemplo para cada conectivo lógico apresentado.
6- Exemplifique raciocínios de:
a) Indução b) Dedução c) Analogia d) Falácias
7- Pesquise em revistas, jornais e internet sobre a aplicação
prática dos elementos da lógica.
Bibliografia Básica