CONCRETO ARMADO

AULA 01
PROF. MS. LEONARDO CARVALHO
CONCEITOS BÁSICOS
• CONCRETO

Concreto é um material de construção resultante da mistura de um

aglomerante (cimento), com agregado miúdo (areia), agregado graúdo
(brita) e água em proporções exatas e bem definidas.

• CONCRETO ARMADO
Elementos de concreto armado: “aqueles cujo comportamento
estrutural depende da aderência entre concreto e armadura e nos
quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes da
materialização dessa aderência”.

Armadura passiva é “qualquer armadura que não seja usada para

produzir forças de protensão, isto é, que não seja previamente
alongada”
NBR 6118/03 (item 3.1.3)
• VANTAGENS
• Apresenta boa resistência a
maioria das solicitações;
• Tem boa trabalhabilidade;
• As técnicas de execução são
relativamente conhecidas;
• Custo relativamente baixo;
• Pode ser Pré-moldado;
• Resistência ao fogo;
• É durável.
• DESVANTAGENS
• Peças com grandes
dimensões se comparadas a
estruturas de aço;
• São necessários sistemas de
formas para moldes das
peças;
• Peso especifico elevado;
• Reformas e adaptações são,
as vezes, complicadas.
• NORMAS TÉCNICAS

• NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto Armado

• NBR 6120: Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações
• NBR 6123: Forças Devido ao Vento em Edificações
• NBR 14931: Execução de Estruturas de Concreto
• NBR 15200: Projeto de Estruturas de Concreto em Situação
de Incêndio
• CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO
• CONCRETO FRESCO
• Consistência : Água,
granulometria e produtos
químicos específicos
• Trabalhabilidade: SLUMP
• Homogeneidade: mistura
dos elementos do concreto
• CONCRETO ENDURECIDO
• Resistência mecânica a
compressão.(fck –
resistência a característica
do concreto a compressão)
• Resiste mal a tração
Concreto fctm= 0,3 * fckˆ(2/3)
(Cisalhamento)
PROPRIEDADES DO CONCRETO
• COEFICIENTE DE POISON

• Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e tensões de

tração menores que fct, o coeficiente de Poisson pode ser
tomado igual a 0,2
v = 0,2

• MASSA ESPECIFICA

• Concreto: 2.400 kg/m3 - 24KN/m3

• Concreto Armado: 2.500 Kg/m3 - KN/m3
• ESTADOS LIMITES

• ESTADO LIMITE ULTIMO (ELU)

Diz respeito à máxima capacidade resistente da estrutura, ou
seja, a resistência limite antes de atingir a ruína. (COLAPSO)
a) Da perda de equilíbrio da estrutura como corpo rígido;
b) De esgotamento da capacidade resistente da estrutura devido
às solicitações normais e tangenciais, como um todo ou em parte
dela;
c) De esgotamento da capacidade resistente da estrutura devido
aos efeitos de segunda ordem, em todo ou em parte dela;
d) De colapso progressivo;
e) Provocado por solicitações dinâmicas;
f) Considerando exposição ao fogo;
g) Provocado por ações sísmicas;
• ESTADOS LIMITES

• ESTADO LIMITE DE SERVIÇO (ELS)

São relacionadas com o conforto do usuário, estética,
durabilidade e boa utilização da estrutura de acordo com o seu
uso. As verificações usuais são de deslocamentos excessivos,
abertura de fissuras e limite de vibração.
a) Formação de fissuras e abertura de fissuras
b) Deformações excessivas
c) Vibrações excessivas
• COEFICIENTES DE PONDERAÇÃO
Minorar as resistências

Majoração as ações
• MODULO DE ELÁSTICIDADE

O módulo de elasticidade é um parâmetro numérico relativo à

medida da deformação que o concreto sofre sob a ação de
tensões, geralmente tensões de compressão. Os concretos com
maiores resistências à compressão normalmente deformam-se
menos que os concretos de baixa resistência, e por isso têm
módulos de elasticidade maiores
• MODULO DE ELÁSTICIDADE
• AÇO

CA 25 Resistência ao escoamento de 250 Mpa

CA 50 Resistência ao escoamento de 500 MPa
CA 60 Resistência ao escoamento de 600 MPa
DURABILIDADE DA ESTRUTURA DO CONCRETO
• DURABILIDADE

As estruturas de concreto armado devem ser projetadas e

construídas de modo que, sob as condições ambientais previstas
na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado
em projeto, conservem suas segurança, estabilidade e aptidão
em serviço durante o prazo correspondente a sua vida util.

• MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO
• AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

A agressividade do meio ambiente está relacionada às ações

físicas e químicas que atuam sobre as estruturas de concreto,
independentemente das ações mecânicas, das variações
volumétricas de origem térmica, da retração hidráulica e outras
previstas no dimensionamento das estruturas de concreto.
• AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
• AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
• AGRESSIVIDADE AMBIENTAL
CARGAS ATUANTES – NBR 6120
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES PERMANENTES

“Ações permanentes são as que ocorrem com valores

praticamente constantes durante toda a vida da construção”.
Nelas devem ser incluídos o peso próprio dos elementos e o
peso de elementos construtivos fixos, como paredes, e
instalações permanentes. Também são consideradas como
permanentes as ações que crescem no tempo, tendendo a um
valor limite constante. As ações permanentes devem ser
consideradas com seus valores representativos mais
desfavoráveis para a segurança
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES PERMANENTES

• DIRETAS • INDIRETAS

As ações permanentes diretas As ações permanentes

são constituídas pelo peso indiretas são constituídas pelas
próprio da estrutura e pelos deformações impostas por
pesos dos elementos retração e deformação lenta
construtivos fixos e das (fluência) do concreto,
instalações permanentes. deslocamentos de apoio,
Como instalações permanentes imperfeiçoes geométricas e
pode-se entender os protensão.
elementos, equipamentos,
dispositivos, etc.,
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES PERMANENTES
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES PERMANENTES
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES PERMANENTES
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES VARIÁVEIS

Como o próprio termo indica, ações variáveis são aquelas que

variam ao longo do tempo. Do mesmo modo como as ações
permanentes, as ações variáveis são também divididas em ações
diretas e indiretas.
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA
• AÇÕES VARIÁVEIS
• DIRETAS
As ações variáveis diretas são
constituídas pelas cargas acidentais
previstas para o uso da construção,
pela ação do vento e da chuva,
devendo-se respeitar as prescrições
feitas por Normas Brasileiras
especificas.
Cargas acidentais são definidas pela
NBR 8681/84 como as “Ações
variáveis que atuam nas construções
em função de seu uso (pessoas,
mobiliários, veículos, materiais
diversos, etc.).”
• INDIRETAS
A variação da temperatura da
estrutura, causada globalmente
pela variação da temperatura
da atmosfera e pela insolação
direta, é considerada uniforme.
Ela depende do local de
implantação da construção e
das dimensões dos elementos
estruturais que a compõem.
• AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA

• AÇÕES VARIÁVEIS
• VALORES DE CÁLCULO

De acordo com a NBR 6118:2014, as ações devem ser

majoradas pelo coeficiente 𝛾𝑓 , que, no ELU, é determinado
pela seguinte expressão

𝛾𝑓1 Considera a variabilidade das ações;

𝛾𝑓2 Considera a simultaneidade das ações;
𝛾𝑓3Considera os erros de avaliação das ações;
• VALORES DE CÁLCULO
• VALORES DE CÁLCULO
• VALORES DE CÁLCULO

Cargas permanentes (g):

• Peso da laje
• Pisos
• Revestimentos
• Alvenaria

Cargas variáveis (q):

• Pessoas
• Móveis
• Veículos
• Vento
• Temperatura
• VALORES DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA LONGITUDINAL DA VIGA
FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
• FLEXÃO NORMAL SIMPLES

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
Determinação do K

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
Determinação do K

Armadura positiva

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES

Armadura negativa

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES

Armadura negativa

Armadura total

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES

Armadura negativa

Armadura total

Armadura negativa mínima

Minoração das resistências

• FLEXÃO NORMAL SIMPLES
DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA TRANSVERSAL DA VIGA
FLEXÃO NORMAL SIMPLES