Você está na página 1de 20

A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UM RICO

INSTRUMENTO NO PROCESSO DE

ENSINO-APRENDIZAGEM

SIMÔNICA DA COSTA FERREIRA


Mestranda em Educação – PPGE/UNESP

PAULA CRISTINA DANTAS


Graduanda do curso de Pedagogia - UNESP
A ESCOLHA DA HISTÓRIA

Para a escolha da história a ser


contada deve-se levar em consideração a
faixa etária, o ponto de vista literário, o
interesse do ouvinte, e as condições
socioeconômicas. (Isso pode demorar um
tempo)
QUADRO

FAIXA ETÁRIA

INTERESSES
Até 3 anos: fase pré- • Histórias de bichinhos, objetos,
mágica seres da natureza (humanizados)
• Histórias de crianças
3 a 6 anos: fase mágica • Histórias de repetição e
PRÉ-ESCOLARES acumulativas (Dona Baratinha, A
formiguinha e a neve etc.)
• Histórias de fadas
7 anos • Histórias de crianças, animais e
encantamento
• Aventuras no ambiente próximo:
família, comunidade
• Histórias de fadas
8 anos • Histórias de fadas com enredo
mais elaborado
ESCOLARES
• Histórias humorísticas
9 anos • Histórias de fadas
• Histórias vinculadas à realidade
10 anos • Aventuras, narrativas de viagens,
explorações, invenções
• Fábulas, mitos e lendas
ESTUDANDO A
HISTÓRIA
Segundo Coelho (2002, p. 21)
Estudar uma história é, em primeiro lugar,
divertir-se com ela, captar a mensagem que nela
está implícita e, em seguida, após algumas
leituras, identificar os seus elementos
essenciais, isto é, que constituem a sua
estrutura.
QUAIS SÃO OS ELEMENTOS

ESSENCIAIS

DA NARRATIVA?
Introdução

Enredo

Clímax

Desfecho
A introdução diz:
 Quando: “Era uma vez...”, “No tempo em que os bichos falavam...”
 Onde: “Numa floresta distante...”
 Quem: “Três porquinhos decidiram fazer uma casa para morar”. (COELHO
p. 22)

Enredo:
 Casa de palha/ lobo sopra, derruba/ porquinho foge.
 Casa de madeira idem.
 Casa de tijolo com chaminé/ lobo não consegue derrubar
 Tentativas do lobo para capturar o terceiro porquinho/ convites para
passeios: horta, pomar e feira.
 Espertezas do porquinho para escapar do perigo
Clímax:

 O lobo vai descendo pela chaminé, vai descendo...

Desfecho:

 O porquinho convida os dois irmãos para morarem juntos.


(COELHO, p. 23)
TÉCNICAS
SIMPLES NARRATIVA:

 A mais fascinante de todas, mais antiga,


tradicional e autêntica expressão do contador
de histórias.
Não requer nenhum acessório e se
processa por meio da voz do
narrador, de sua postura.

A evidência fica na expressão


corporal.
COM O LIVRO

A técnica com o livro muitas vezes é


necessária devido ao fato das ilustrações
completarem a história.
Segundo Coelho,
Devemos mostrar o livro para a classe virando
lentamente as páginas com a mão direita, enquanto a
esquerda sustenta a parte inferior do livro, aberto
de frente para o público. Narrar com o livro não é,
propriamente, ler a história. O narrador a conhece,
já estudou e a vai contando com suas próprias
palavras, sem titubeios, vacilações ou consultas ao
texto, o que prejudicaria a integridade da narrativa.
COM GRAVURAS
Nessa técnica aconselha-se o uso de gravuras
ampliadas, pois algumas histórias vem em livros
pequenos. Essas podem ser expandidas em
cartolina, papel cartão entre outros.
FLANELÓGRAFO
O mais importante nessa técnica é ação do
personagem principal, num movimento constante.

Não confundir uso do flanelógrafo com


apresentação de gravuras. Na gravura reproduz-se a
cena, no flanelógrafo, cada personagem é colocado,
individualmente, ocupando seu lugar no quadro, o que
dá ideia de movimento.
A DURAÇÃO DAS HISTÓRIAS

 5 a 10 minutos para os pequeninos

 15 a 20 minutos para os maiores

Isso é muito flexível


ATIVIDADES
Sempre que possível propor uma atividades subsequentes.
Exemplos:
 Dramatização
 Pantomima
 Desenhos, recortes, modelagem, dobradura
 Criação de textos orais e escritos
 Brincadeiras
 Construção de maquete.
MUITO

OBRIGADA

AGORA DIVIRTAM-SE!
REFERÊNCIA

COELHO, Betty. Contar histórias


uma arte sem idade. São Paulo.
Ática, 2002.

Você também pode gostar