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fisiológica de auto-regulação,
reparação;
de adaptação às exigências
ambientais
Advêm das alterações celulares que por sua vez levam a uma
modificação da secreção das moléculas dos tecidos intersticiais e a
uma evolução contínua das interacções celulares;
ÓRGÃOS
(ROBERT, 1995)
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
SISTEMA IMUNITÁRIO
Perde a sua eficácia quanto à
mensagem – receptor
As alterações no sistema imunitário
podem ser atribuídas à perda da função
do timo e consequentemente dos
linfócitos T
SISTEMA NEUROENDÓCRINO
Alterações a nível da célula e da
interacção mensagem - receptor
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
20 - 80 anos
EQUILÍBRIO
O idoso inclina-se para a frente de forma a manter o
centro de gravidade;
PESO
Estabiliza entre os 65 – 70 anos, mas a proporção do
tecido gordo aumenta, ficando este acumulado entre
a fibra muscular e à volta das vísceras.
ADAPTAÇÃO
PÁLPEBRAS
ALTERAÇÕES ANATÓMICAS NO
OUVIDO
Entre os 40 - 50 anos
Ouvido Externo
Pavilhão auricular cresce alguns milímetros
ao longo da vida;
Atrofia nas paredes de suporte do canal
auditivo externo;
Acumulação do cerúmen no canal auditivo
pode desencadear a surdez de condução;
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Ouvido médio
Ouvido interno
A cóclea sofre no mínimo quatro alterações:
Perda sensorial devido à redução da elasticidade da
membrana basilar que por sua vez reduz a amplitude e
a pressão de força do órgão de corti;
Perda de neurónios em toda a cóclea, sendo superior
essa perda ao nível da extremidade basal que transmite
as altas frequências;
A estria vascular (um anel de tecidos com diferenciação
específica existente na cóclea) atrofia-se com a idade;
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
CAUSAS DA PERDA DA
ACUIDADE AUDITIVA
Acúfenos
TACTO
60 – 70 anos, perda de
sensibilidade na palma da mão e
na planta do pé;
PALADAR
A deterioração do reconhecimento do
paladar progride da porção anterior
para a porção posterior da língua;
Sensibilidade à percepção do doce e
do salgado;
Para a maioria dos idosos os
alimentos sabem a ácido ou amargo;
Diminuição na produção da saliva
contribui para a redução da
percepção do sabor
Tabaco;
Déficesdietéticos e metabólicos (B3 –niacina;
B12 – zinco)
(MEIR – RUGE, 1989)
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
OLFACTO
A perda do olfacto é
superior à perda do
paladar.
Causas?
Atrofia
Aumento do número
de pêlos nas narinas
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
MODIFICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Contribuem para a diminuição da
capacidade e da eficácia pulmonar
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Surgem na pessoa saudável a partir da 6 década
Vasos Sanguíneos
Artérias e arteríolas perdem a elasticidade;
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS
mastigação e digestão podem estar afectadas
pelo estado dos dentes e maxilares
Bexiga
Não se circunscreve à
genitalidade: ela é também vida
sentimental …..
Modificam a aparência e a
estrutura, assim como, o
funcionamento do organismo.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Músculos
Atrofiam-se (em especial os do tronco e das extremidades)
conduzindo à deterioração do tonus muscular; à perda de potência,
à diminuição da força muscular nos antebraços, pernas, dorso,
mandíbula e lábios e à diminuição da endurance e da agilidade;
Articulações
Ossos
Desequilíbrio no processo de reabsorção
do cálcio;
Tecido ósseo torna-se mais poroso e mais
frágil, devido há desmineralização
constante da massa e da densidade
óssea, desencadeando a osteoporose
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
PELE
(FRANCESCHINI, 1997)
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
ALTERAÇÕES DA PELE
O envelhecimento da pele
decorre da perda importante
de elastina que por sua vez
diminui a tonicidade; as
fibras elásticas são
substituídas por fibras de
colagénio desprovidas de
flexibilidade.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Epiderme
Depois dos 70 anos o teor de água das células diminui em 10% dando à pele uma
consistência flácida;
As divisões celulares da camada basal diminuem e a epiderme torna-se cada vez
mais fina; aos 70 anos a espessura da pele é de 0,7 a 0,9 milímetros;
Células córneas – o tempo da sua renovação alonga - se, a maturação destas
células é imperfeita e a queratinização não proporciona uma camada córnea regular
e homogénea, mas sim uma descamação irregular tornando – a seca e áspera;
A junção dermo-epidérmica sofre aplanamento;
O número de células de langerhans é menor;
Forma-se montes de queratina (queratoses) tornando a pele rugosa;
A barreira epidérmica altera-se porque as células têm dificuldade em conservar os
líquidos e hidratar a pele;
O número de melanócitos diminui, estes perdem a capacidade de sintetizar a
melanina, daí a dificuldade de bronzeamento nos idosos, por outro lado as células
malpighianas perdem a capacidade de reduzir a melanina;
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Derme
Confere à pele consistência, firmeza e resistência. Com o passar dos anos
surgem as seguintes alterações na derme:
O teor em fibras quer em qualidade e em quantidade modifica-se
As fibras elásticas deixam de ser renovadas após os 20 anos;
As fibras oxitalanas desaparecem entre os 30 – 40 anos;
As fibras de reticulina desaparecem após os 30 anos
O teor de água diminui, uma vez que os polissacarídeos produzidos pelos
fibroblastos são insuficientes para fixar toda a água, isto porque os fibroblastos
são em menor número e a sua actividade fica também diminuída. As alterações
que ocorrem nos fibroblastos contribuem para que a pele se torne fina, com
aparência de papel de seda transparente, menos resistente, enrugada, sem
elasticidade, pondo a descoberto a rede vascular subjacente.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Derme (continuação)
O número de vasos sanguíneos que atravessa a derme diminui;
Os mastócitos são em menor número, logo o poder macrófago reduz,
por outro lado os constituintes dos mastócitos (heparina, bradicinina,
histamina e slow reactive, são também em menor número), razão
porque os idosos apresentam equimoses e maior hipersensibilidade
cutânea.
Nota:
A derme atrofia, perde consistência firme e elástica. Quando sujeita a
traumatismos fica mais exposta a lacerações e a hematomas sob a
epiderme.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
Hipoderme
As fibras conjuntivas diminuem com
a idade
Glândulas Sudoríparas
atrofiam, mas não diminuem em número
o número de glândulas em actividade sofre uma
redução, devido há diminuição dos estímulos
das hormonas sexuais e dos neuromediadores
a sudação diminui com a idade (por volta dos 50
anos e é nula a partir dos 70 anos)
A hidratação superficial pela sudação
enfraquece, tornando a pele seca;
Modifica-se também o processo de controlo da
temperatura corporal pela sudação.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
NOS ANEXOS DA EPIDERME (glândulas
sudoríparas, pêlos, cabelos, unhas)
Glândulas sebáceas
No homem, os níveis de gordura (sebo)
mantém-se inalterados desde a idade
adulta até os 80 anos
Na mulher, a secreção sebácea diminui
após a menopausa, mantendo-se
inalterada após os 60 anos
Nota: glândulas sebáceas o
número e a actividade diminuem, bem
como os seus estímulos pelas
hormonas sexuais.
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
CABELOS
A partir dos 50 anos
começam a mudar de
tonalidade (brancos)
tornam-se mais finos,
e menos densos
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
PÊLOS
A partir dos 50 anos
Diminuem (nas axilas, púbis, nas extremidades dos dedos dos pés
e das mãos) e aumentam (nas orelhas, nas narinas do sexo
masculino, no queixo e por cima do lábio superior no sexo
feminino);
Começam a mudar de tonalidade (brancos) e perdem a sua
ondulação;
ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO
UNHAS
SONO