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“modernização autoritária”.
Cap. 2 A dominação pessoal
Tropeiro- possuía maior autonômia, sua relação
com o fazendeiro era uma relação restrita à
relações mercantis, portanto, sem obrigações de
ordem pessoal.
Comerciantes - tanto participavam do polo
dominado quanto do dominante; O vendeiro é
agente do dinheiro, que naquela sociedade era
artigo escasso, por isso é o elo de ligação entre a
sociedade de mercado e a economia de
subsistência.
O Sitiante
Relação de compadrio e dominação pessoal
Dominação entre semelhantes, o compadrio
pressupõe certo grau de indeterminação na
estratificação social.
A política
O sitiante tinha lealdade política natural ao
fazendeiro.
O voto não encontrava condições para transformar
em mercadoria, tampouco era resultado de
autodeterminação enraizada na consciência de
interesses autônomos.
A política parecia distanciada dos interesses
cotidianos dos homens pobres
Consciência de indiferenciação da camada dominante, não
há uma igualdade efetiva entre indivíduos, mas uma
consciência de desigualdade inata.
O sitiante era pessoa não indivíduo, ou seja, era
reconhecido pelos seus atributos pessoais, suas relações e
sujeitamento pessoal.
No escravo, a violência fazia com que surgisse uma
consciência e desejo de liberdade. Para os que se
encontram submetido ao domínio pessoal, seu mundo é
formalmente livre, não é possível a descoberta que sua
vontade esta atrelada ao superior, já que o processo de
sujeição aparece como natural e espontâneo. 95