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OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Filtração

1
FILTRAÇÃO
Nas indústrias de alimentos e bebidas, a
filtração aparece na produção de suco de frutas,
óleos vegetais, leite e derivados, entre outros
produtos.
Os sistemas de filtração pode ser:
• Sólido-líquido (sucos de frutas)
• Sólido-gás (chaminés);
• Gás-líquido (ar comprimido)
• Ar (grau farmaceutico)
2
FILTRAÇÃO

As partículas sólidas podem ser:


• grossas ou finas,
• rígidas ou plásticas,
• redondas ou planas
• individualmente separadas ou agrupadas

Basicamente é processo de separar um sólido


particulado de um fluido, fazendo com que o sólido
fique retido num meio poroso, e o fluido passe
através desse meio.
3
FILTRAÇÃO
Alimentação

Meio poroso
Torta

Filtrado

Ele separa as partículas em uma fase sólida


(“torta”) e permite o escoamento de um fluido claro
(“filtrado”).
4
FILTRAÇÃO
A força motriz do processo é uma diferença de
pressão (P), através desse meio.

por ação da gravidade, o líquido


flui devido a existência de uma
coluna hidrostática;

Os filtros podem
funcionar: por ação de força centrífuga;

por meio da aplicação de pressão


ou vácuo para aumentar a taxa de
fluxo.
5
O princípio da filtração industrial e o do
equipamento de laboratório é o mesmo,
apenas muda a quantidade de material a
ser filtrado.

O aparelho de filtração de
Filtro de
laboratório mais comum é
Bomba Papel denominado filtro de Büchner.
de vácuo O líquido é colocado por cima e flui
por ação da gravidade e no seu
percurso encontra um tecido
poroso (um filtro de papel).
Como a resistência à passagem
pelo meio poroso aumenta no
decorrer do tempo, usa-se um
vaso Kitasato conectado a uma
bomba de vácuo. 6
FILTRAÇÃO

a) resistência específica do
meio poroso de filtração;
Os fatores mais b) a quantidade de suspensão
importantes para a a ser filtrada;
seleção de um filtro
são: c) a concentração de sólidos
na suspensão;

d) a facilidade de descarregar a
torta formada no processo de
filtração.
7
FILTRAÇÃO
leito poroso de materiais sólidos inertes,
conjunto de placas, marcos e telas em uma prensa

conjunto de folhas duplas dentro de um tanque,


O meio de
filtração pode cilindro rotativo mergulhado na suspensão
ser:
discos rotativos mergulhados na suspensão
bolsas ou cartuchos dentro de uma carcaça.

por membranas, microfiltração osmose reversa

8
Filtro de leito Poroso (intermitente)
Entrada do líquido
Partículas sólidas separadas

Defletor
Partículas finas
Placa metálica
perfurada ou com Partículas grossas
ranhuras

Fluido clarificado

É o tipo de filtro mais simples.


Se usa no tratamento de água potável, quando se tem grandes
volumes de líquido e pequenas quantidades de sólidos.
A camada de fundo é composta de cascalho grosso que
descansa em uma placa perfurada ou com ranhuras. Acima do
cascalho é colocada areia fina que atua realmente como filtro.
9
Filtro prensa
Um dos tipos mais usados na industria.
Usam placas e marcos colocados em forma alternada.
Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de materiais sintéticos)
para cobrir ambos lados das placas.

Filtro de tecido

Alimentação

Filtrado

Marco 10
Torta Placa
Filtro-Prensa

http://www.youtube.com/watch?v=6Nxkb-iEaBc&feature=related 11
Filtro-Prensa
A alimentação é bombeada à prensa e flui pelas armações.
Os sólidos acumulam-se como “torta” dentro da armação.
O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de
passagem e sai pela parte inferior de cada placa.
A filtração prossegue até o
espaço interno da armação
Filtro de tecido esteja completamente preenchida
com sólidos.

Alimentação

Nesse momento a armação e as


Filtrado
placas são separadas e a torta
retirada. Depois o filtro é
remontado e o ciclo se repete.

Marco
Placa 12
Torta
Filtros de “folhas”
Foi projetado para grandes volumes de líquido e para ter uma
lavagem eficiente.
Cada folha é uma armação de metal oca coberta por um filtro
de tecido. Elas são suspensas em um tanque fechado.

A alimentação é introduzida no tanque e


passa pelo tecido a baixa pressão.
A torta se deposita no exterior da folha.
O filtrado flui para dentro da armação oca.
Após a filtragem, ocorre a limpeza da
torta. O líquido de lavagem entra e segue
o mesmo caminho que a alimentação.
A torta é retirada por uma abertura do
casco.
13
Filtros de folhas

14
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.
Ele filtra, lava e descarrega a Ciclo de lavagem
torta de forma contínua.
Secagem
O tambor é recoberto com um Secagem
meio de filtração conveniente. Descarga
Carga
Uma válvula automática no
Válvula automática
centro do tambor ativa o ciclo Formação da torta
Suspensão
de filtração, secagem, lavagem
e retirada da torta.

O filtrado sai pelo eixo de rotação.


Existem passagens separadas
para o filtrado e para o líquido de
lavagem.
Há uma conexão com ar
comprimido que se utiliza para
ajudar a raspadeira de facas na
retirada da torta. 15
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.

16
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.

17
Filtro contínuo de discos rotativos
É um conjunto de discos verticais que giram em um eixo de
rotação horizontal. Este filtro combina aspectos do filtro de
tambor rotativo a vácuo e do filtro de folhas.
Cada disco (folha) é oco e coberto com um tecido e é em
parte submerso na alimentação. A torta é lavada, secada, e
raspada quando o disco gira.

18
Teoria Básica
de Filtração

19
1. Queda de pressão de fluido através da torta
A figura mostra uma seção de um filtro em um tempo t (s)
medido a partir do início do fluxo. A espessura da torta é L
(m). A área da seção transversal é A (m2), e a velocidade
linear do filtrado na direção L é v (m/s)

Meio filtrante

Alimentação
da suspensão Filtrado

Incremento da torta

20
A equação de Poiseuille explica o fluxo de
um fluido em regime laminar em um tubo, que
usando o sistema internacional de unidades
(SI) pode ser descrito como:

P 32v
  2
L D
Onde:
∆p é a pressão (N/m2)
v é a velocidade no tubo (m/s)
D é o diâmetro (m)
L é o comprimento (m)
µ é a viscosidade (Pa.s) 21
Podemos agora imaginar as variáveis que atuam no
escoamento de um fluido newtoniano dentro de um
leito de partículas sólidas rígidas.
Precisamos de uma
equação para descrever
como varia a diferença
de pressão a ser aplicada
com a distância
percorrida (altura do leito)
e a velocidade e a
viscosidade do fluido e,
também em função da
porosidade e do
diâmetro de partícula
em leitos porosos. 22
Porosidade
Em um leito poroso existem vazios (zonas sem
partículas).

A porosidade () é definida


como a razão entre v
o volume do leito que não
está ocupado com material
Leito
sólido e o volume total do poroso

leito. L’ vc L

Volume vazio

Volume total do leito Fluido
23
No caso de fluxo laminar em um leito empacotado
de partículas se usa a equação de Carman-Kozeny.
Ela tem sido aplicada à filtração com sucesso:

P 32v pck1  v (1   ) S 2 2
  2   0
L D L  3

Onde:
k1 é uma constante para partículas de tamanho e forma
definida
µ é a viscosidade do filtrado em Pa.s
v é a velocidade linear em m/s
ε é a porosidade da torta
L é a espessura da torta em m
S0 é a área superficial específica expressa em m2 / m3
∆Pc é a diferença de pressão na torta N/m2 24
Velocidade linear : dV / dt
v
A
Onde:
A é a área transversal do filtro (m2)
V é o volume coletado do filtrado em m3 até o
tempo t (s).

A espessura da torta (L) depende do volume do


filtrado V e se obtém por um balanço de materiais.

mp  cs Vtotalda suspensão
25
Se: cs = kg de sólidos/m3 do filtrado,
então o balanço será : LA (1   )  p  cs (V  LA)

Massa sólidos suspensão = Massa sólidos do filtrado e do meio poroso

Onde:
ρp é a densidade de partículas sólidas na torta em kg/m3
cs (V  LA) dV / dt
L v
A (1   )  p A
pc k1  v (1   ) S2 2
  0
L 3
dV  pc dV  pc
 
A dt k1 (1   ) S 02 csV A dt  cs V
 p 3 A
A 26
dV  pc

Para a resistência do leito temos: A dt  csV
A

Onde α é a resistência específica   k1 (1   ) S 02


da torta (m/kg) definida como:  p 3

Para a resistência da tela filtrante (suporte),


podemos usar a Equação de Darcy:
dV  p f

A dt Rm
Onde:
Rm é a resistência ao fluxo no suporte (m-1)
∆Pf é a queda de pressão no suporte do leito poroso
27
dV  pc
 dV  p f
A dt  csV 
A dt Rm
A

Como as resistências da torta e do meio filtrante


estão em série, podem ser somadas, temos:

dV  p Equação

A dt  c sV  fundamental
  Rm 
 A  da filtração

Onde ∆p = ∆pc (torta) + ∆pf (filtro


)
28
dV  p
 A equação anterior pode ser
A dt  c V 
  s  Rm  invertida para dar:
 A 

dt cs  dt
 2 V Rm  K pV  B
dV A (p) A(p) dV

Onde Kp está em s/m6 e B em s/m3:

c s Rm
Kp  B
A (p)
2 A (p)
29
Filtração à pressão constante, incompressível
Para pressão constante e α constante (torta incompressível),
V e t são as únicas variáveis.
dt cs  dt
 2 V Rm  K pV  B
dV A (p) A(p) dV
Integração para obter o tempo da filtração t em (s):

t v Kp
 dt   ( K pV  B) dV t V  BV
2
0 0 2
Dividindo por V:

t Kp
 V B
V 2
Onde V é o volume total do filtrado (m3) reunido em t (s) 30
Para saber o tempo de filtração é necessário conhecer α e Rm.

c s
Kp 
A 2 (p)
Kp
t V  BV
2

2 Rm
B
A (p)

Para isso, pode-se utilizar a equação dividida por V:

t Kp
 V B
V 2
E traçar um gráfico de t/V versus V
usando dados experimentais 31
São necessários os dados de volume coletado (V)
em tempos diferentes de filtração.

t Kp
 V B
V 2
Kp 1 cs

Y = A.X + B 2 2 A2 (p)
t/V
Rm
B
A (p)

V
32
Kp = coeficiente angular da reta
t Kp
 V B B = coeficiente linear da reta
V 2
Kp 1 cs Rm
 B
2 2 A2 (p) A (  p )

Com Kp e B pode-se determinar Kp


diretamente o tempo de filtração. t V  BV
2

2
O cálculo de  (resistência específica da torta) e de Rm
(resistência do meio filtrante) permite obter a equação do
tempo de filtração em termos dos parâmetros básicos da
operação:
cs
A (p) 2
2
Rm
t V  V
2 A (p) 33
Exercício Exemplo:
Avaliação das Constantes para Filtração à Pressão
Constante em um Leito Incompressível
Temos dados da filtração em laboratório de uma suspensão
de CaCO3 em água a 298,2 K (25°C) realizada a uma
pressão constante (-∆p) de 338 kN /m2. Dados:
- Área do filtro prensa de placa-e-marco: A = 0,0439 m2

- Concentração de alimentação: cs = 23,47 kg/m3

(a) Calcule as constantes α e Rm a partir dos dados


experimentais de volume de filtrado (m3) versus tempo
de filtração (s).
(b) Estime o tempo necessário para filtrar 1m3 da mesma
suspensão em um filtro industrial com 1m2 de área.
(c) Se o tempo limite para essa filtração fosse de 1h, qual
deveria ser a área do filtro? 34
Tempo (s) Volume (m3)
4,4 0,498 x 10-3
A = 0,0439 m2
9,5 1,000 x 10-3
16,3 1,501 x 10-3
cs = 23,47 kg/m3
24,6 2,000 x 10-3 µ = 8,937 x 10-4 Pa.s
34,7 2,498 x 10-3 (água a 298,2 K)
46,1 3,002 x 10-3
59,0 3,506 x 10-3 (-∆p) = 338 kN/m2
73,6 4,004 x 10-3
89,4 4,502 x 10-3
107,3 5,009 x 10-3

Rm
B cs
A (p)
A (p) 2
2
Rm
t V  V
c s 2 A (p)
Kp 
A 2 (p) 35
Solução:

Dados são usados para obter t/V

V x 10-3 (t/V) x 103


t (t/V) y = 3,0 106 x + 6789
4,4 0,498 8,84 25000 R2 = 0,9965
9,5 1,000 9,50
20000
16,3 1,501 10,86
24,6 2,000 12,30 15000

34,7 2,498 13,89


10000
46,1 3,002 15,36
59,0 3,506 16,83
5000
73,6 4,004 18,38
89,4 4,502 19,86 0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006
107,3 5,009 21,42

36
(a) Calculo de α e Rm ΔY
 3000000
Dados são usados para obter t/V
ΔX
(t/V) y = 3x106 x + 6789
Y  3 x 10 6 X  B
25000

20000

15000
B = 6786 s/m3
10000 Kp/2 = 3,00 x 106 s/m6
5000 Kp = 6,00 x 106 s/m6
0
0.00E+00 1.00E-03 2.00E-03 3.00E-03 4.00E-03 5.00E-03 6.00E-03

(8,   cs
937 x 10 4
) ( ) (23,47)
K p  6,00 x 106  2 
A (p) (0,0439) 2 (338 x 103 )
 1,863 x 1011 m / kg
μR m (8,937 x 104 )(R m )
B  6786  
A( Δp) 0,0439 (338 x 103 )
R m 11,27 x 1010 m 1 37
(b): Cálculo do tempo de filtração de 1m3:

cs
A2 (p) 2 Rm
t V  V
2 A (p)

(8,937 x 10-4 )(1,863 x 1011 )(23,47)


4 10
12 (338 x 103 ) (8,937 x 10 )(11, 27 x 10 )
t 1 
2
3
1
2 1(338 x 10 )

t  6078,56 segundos  1,68 horas


38
(c): Cálculo da área (1m3 em 1 hora)

A = 1 m2 t =1,68h
cs
A2 (p) 2 Rm
A = 0,5 m2 t =6,58h t V  V
2 A (p)
A = 1,5 m2 t =0,77h
5780 298
t 2 
tempo versus Area
A A
7

6 y = 1,6831x-1,964
y= 1.6928x-1.955
5
R² = 1 1 = 1,6831x-1,964
4
T (h)

2 x = 1,3 m2
1

0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6

A (m2)
39
Exercício
Uma solução aquosa que contém 10 kg de sólidos por metros cúbico de
solução é filtrada em um filtro prensa com 10 placas de 0,8 m2 cada uma.
Na filtração há uma queda de pressão de 350 kN/m2 constante e a
variação da quantidade do filtrado com o tempo é dada pela tabela abaixo:

Tempo (min) 8 18 31 49 70 95
Massa (kg) 1600 2700 3720 4900 6000 7125
Calcule a resistência específica da torta, a resistência do meio filtrante e
o tempo necessário para recolher 10 m3 do filtrado.

Dados: μágua=1,2x10-3 Pa.s


ρágua = 1010 kg/m3
Respostas:
t(s) = 92,53 V2 + 157,43 V
α = 3,45x1011 m/kg
Rm = 3,67x1011 m-1
40
Filtro de Cartucho

Este tipo de filtro de cartucho é de


operação contínua e limpeza
automática. É composto de uma
carcaça onde se colocam
cartuchos (ou bolsas).
O gás “sujo” é forçado a passar
através dos cartuchos, em cuja
superfície as partículas são retidas.
O gás limpo é conduzido à parte
interna do filtro e em seguida ao
exaustor.
O processo de limpeza do cartucho
é feito automaticamente através de
pulsos de ar comprimido.
41
:

Filtro de Cartuchos
Existem filtros de cartuchos cujo mecanismo de filtração é
por profundidade.
Possuem um aspecto fibroso, que pode ser um emaranhado
de fibras ou mantas sobrepostas.
A retenção depende do fluxo e pressão.

Vedação

Corte Produto
transversal Filtrados
de um
Cartucho Elemento filtrante

Representação de filtração em Cartuchos 42


:

Filtro de Cartuchos

O fluido a ser filtrado é


colocado sob pressão
dentro de uma carcaça e
as partículas de 5 a 15
micras ficam retidas.
O controle de Troca de
filtros é por diferencial de
pressão na entrada e
saída do filtro.
Muito utilizado para
filtração de água na
indústria alimentícia.
43
:

Filtro de Cartuchos

Para o dimensionamento desse


tipo de filtro, é necessária a vazão
necessária no processo.

A partir daí se calcula o número a


cartuchos necessários de acordo
com a especificação do fabricante.

44
Filtro de Cartuchos

Outra forma de
apresentação de filtros,
pode ser em forma de
bolsas.

Retém os mesmos tipos


de partículas que as de
cartucho de profundidade.
A vantagem desse filtro é
que possibilita operações
que necessitam de
maiores vazões. 45
Filtro de Cartuchos
Coalescentes
Ao contrário dos filtros convencionais de linha, os
filtros coalescentes direcionam o fluxo de ar de dentro
para fora. Os contaminantes são capturados na
malha do filtro e reunidos em gotículas maiores
através de colisões com as microfibras de borosilicato.

46
Filtro de Cartuchos
Coalescentes

Por fim, essas gotículas passam para o lado externo


do tubo do elemento filtrante, onde são agrupadas e
drenadas pela ação da gravidade.

47
Filtração de Ar Na indústria alimentícia é
crescente a aplicação de
filtração do ar para o
ambiente das áreas
produtivas e de
manipulação e embalagem
de alimentos.

Esse tipo de filtração


normalmente se dá em
Filtro de malha Grossa Corte transversal estágios, dependendo do
grau de pureza do ar. E os
Figura 14: Representação de um Sistema de Filtração filtros se classificam de
acordo com a necessidade
retenção de partículas. 48
Filtração de Ar Ambiente
Sendo :
G (grossa) – Partículas acima de 10 μ
F (Fina)– particulas de 1 a 10 μ
A ( Absoluta)– Partículas menores 1 μ
FLUXO DO AR

E elas são
classificadas como 1,
G3

2 e 3 de acordo com
A3
A3 F3 G3

o grau de retenção
que se exige.

3º Estágio 2º Estágio 1º Estágio


49
Esquema de Filtração em Estágios para ar
Filtração de Ar Ambiente

50
Filtração Centrífuga
Outra forma de separação de sólidos insolúveis em
líquido é a operação de centrifugação.

Nesse caso a força motriz da filtração é


centrifugação, onde o fluxo uma suspensão e
colocado em um câmara rotatitva com paredes
perfuradas alinhadas com o meio filtrante.

O filtrado passa e a torta fica presa ao meio


filtrante através da força centrífuga.
51
Exemplo de Filtração Centrífuga

Aplicação na produção de azeite de oliva

52
FILTRAÇÃO MEMBRANA
A membrana age como uma barreira
semipermeável e o fluido passa por a ela
através de pressão.

A filtração por membrana é uma técnica


utilizada para separações de solutos
(partículas) de diferentes pesos moleculares
da solução.

53
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Na indústria de alimentos os processos de
maior interesse são:

-Osmose Reversa

- Ultrafiltração

- Microfiltração

54
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Osmose

Na osmose, coloca-se uma membrana


semipermeável e de um lado temos o solvente
(água) e de outro um soluto.

Ocorre um transporte espontâneo de um solvente


para um soluto; onde o solvente flui para o soluto
sob a pressão exercida pelo soluto conhecida
como pressão osmótica, na qual ocorre o
equilíbrio quando o potencial químico se
iguala. 55
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Osmose Reversa

Reverter o fluxo da solução para o solvente é


chamado de OSMOSE REVERSA.
Neste processo a membrana impede a
passagem de partículas de soluto de baixo
peso molecular, ou seja aquele soluto que
difundiu em um solvente por osmose. Na osmose
reversa a pressão diferencial reversa é
colocada de forma que causa o fluxo de solvente
inverso, como em um processo de dessalinização
da água do mar. 56
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Osmose Reversa

57
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Osmose Reversa

http://www.youtube.com/watch?v=02rkp8sqezo&feature=related

58
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Osmose Reversa

59
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Ultrafiltração

É um processo de filtração por membrana


muito similar à osmose reversa.

A pressão é usada para obter uma


separação de moléculas utilizando uma
membrana polimérica semipermeável, que
separa solutos de alto peso molecular como
proteínas, polímeros.
60
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Ultrafiltração

As membranas de Ultrafiltração são muito


mais porosas que na osmose reversa e onde
ocorre uma rejeição na osmose reversa,
freqüentemente nesse caso é chamado de
retenção.

Um exemplo de aplicação na indústria


alimentícia é em alguns processos de queijo.
61
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Diferença entre os processo de osmose
reversa e ultrafiltração

62
FILTRAÇÃO MEMBRANA
Microfiltração

Nesse processo, o fluido passa pela


membrana sob pressão, com o objetivo de
separar partículas de tamanho mícron, ou
seja, aquelas que são maiores que as
separadas na ultrafiltração, como bactérias,
bolores e leveduras e em alguns casos
pigmentos de tinta.
63
FILTRAÇÃO MEMBRANA

64
FILTRAÇÃO MEMBRANA

65

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