Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
DE CALOR
Introdução
Lado do TUBO
(tube)
Perfil de temperatura e configuração de escoamento
Classificação dos Trocadores de Calor
Um equipamento de transferência de calor (TC) é
definido pela função que ele ocupa em um processo:
Recuperador
Regenerador
A TC ocorre em Trocador de
uma interface calor
fluida. de contato
direto
TC através de
parede.
(fluido não se
mistura)
Classificação dos Trocadores de Calor
Quanto a Geometria
Superfície
Tubular Placas
estendida
Quanto a direção do escoamento
Concorrente Contra-corrente
Fluxos
cruzados
LADO TUBO
CHICANAS
(baffles)
Superfície corrugada
Trocadores de Calor Compactos
É uma configuração especialmente concebida para prover
um grande área de troca por unidade de volume.
A razão entre a área de superfície de troca térmica e o
volume do trocador de calor é denominada densidade de
área ().
Um trocador de calor com > 700 m2/m3 (200 ft2/ft3) é
classificado como compacto.
Exemplos: radiador automotivo - = 1000 m2/m3
Trocadores de Calor Casco e Tubo: detalhes
Consiste de um conjunto de tubos contidos em uma
carcaça (casco) cilíndrica.
Os tubos podem ser permanentemente posicionados
dentro do casco: cabeça (cabeçote ou espelho) fixa (fixed
head).
Outra configuração permite que o conjunto de tubos possa
ser removido para limpeza ou manutenção: cabeça
flutuante (floating-head) ou tubo em U.
Existe um grande número de configurações
comercialmente disponíveis.
Nos EUA, existe uma associação – TEMA (Tubular
Exchanger Manufacturers Association) que emprega uma
codificação em três letras, para especificar o tipo de
trocador de calor.
Designação
TEMA
para trocadores
de calor
casco-tubo
Especificando um
T-CALOR
-AES-
Trocadores de Calor Casco e Tubo: detalhes
Por exemplo,
um trocador
de calor do
tipo AES
Trocadores de Calor Casco e Tubo
Tubos
Casco ou carcaça
As carcaças são fabricadas com tubos de aço com
diâmetro nominal entre 12 e 24 in e espessura da parede
de aço de 3/8 in, podendo operar a até cerca de 300 psi.
Trocadores de Calor Casco e Tubo
Chicanas ou defletores
Para manter o espaçamento entre os tubos e induzir a
turbulência na parte externa dos tubos são usadas
chicanas, que propiciam um escoamento turbulento do
líquido através da carcaça de modo perpendicular aos
eixos dos tubos.
As mais utilizadas são as chicanas cortadas, que são placas
perfuradas em alturas iguais a 75% do diâmetro interno da
carcaça.
Trocadores de Calor Casco e Tubo
Trocador 1 - 2
Uma passagem no casco Duas passagens nos tubos
T-Calor
1-1
T-Calor
1-2
Duas passagens no lado Tubo
(U-type)
R ln (Do / Di )
t,parede= (1)
2Lk
R 1
t,convectiva = (2)
h.A
Ai = .Di.L Ao = .Do.L
1 ln Do / Di 1
∑R t R i R parede R o h A 2Lk h A (3)
i i o o
Coeficiente Global de Transferência de Calor (U)
Incrustração (Fouling)
As resistências ao fluxo de calor, até o momento, não
levaram em conta um fenômeno que ocorre com o passar do
tempo, a incrustração que resulta na formação de uma
camada sólida adicional que, em algumas vezes, pode
representar uma grande perda de eficiência do trocador.
de modo
Rf,i Rf,o
Rincrustração = +
geral Ai Ao
1 1 R f ,i ln Do / Di R f ,o 1
∑ R t UA h A A 2Lk A h A (4)
i i i o o o
Coeficiente Global de Transferência de Calor (U)
A equação geral para o projeto de um trocador de calor é
dada por:
q = U.A.T (5)
1 1 1 Considerei que
= + Rparede + + Rincrustração
UA hiAi hoA0 não houve
incrustração
1 1 1
U hi h o (10)
Onde U Ui Uo
E os coeficientes convectivos (h) devem ser determinados
a partir de relações discutidas na TC por convecção (FT).
Coeficiente Global de Transferência de Calor (U)
O coeficiente global de TC (U), na Eq. (10) é dominado pela
menor coeficiente convectivo (Por que?).
Quando um dos coeficientes é muito menor do que o outro,
suponhamos:
hi << ho 1 hi >> 1 ho U hi
Desta forma, o menor coeficiente convectivo cria um
“gargalo” no processo de transferência de calor.
Esta situação acontece frequentemente quando um dos
fluidos é um gás e o outro um líquido. Nestes casos é
comum usarmos superfícies estendidas (aletas) no lado do
gás de modo a aumentar a taxa de TC neste lado.
Valores para o coeficiente
global (U) e o para o fator
de incrustração (fouling)
são encontrados, para
casos mais comuns, na
forma de tabelas.
Análise Térmica de Trocadores de Calor
Já vimos que a equação básica de projeto é:
q = U.A.T (5)
Utiliza-se uma
média!!
(5b)
q = U.A.Tm
Análise Térmica de Trocadores de Calor
Na prática, a tarefa do engenheiro é a de selecionar um
trocador de calor que:
Provoque um T MLDT
•
q = mc cp,c • (Tc,out - Tc,in ) (11)
•
q = mh cp,h • (Th,in - Th,out ) (12)
•
m =vazão em massa
cp,c; cp,h = calor específico
Tc,out; Th,out = temperaturas de saída
Tc,in; Th,in = temperaturas de entrada
Análise Térmica de Trocadores de Calor
É por vezes conveniente combinar o produto da vazão
mássica e o calor específico em uma única grandeza,
chamada capacidade calorífica:
•
Ch = mh cp,h (13)
•
Cc = mc cp,c (14)
Se, Cc = Ch
Tfrio = Tquente
Média Logarítmica da Diferença de Temperaturas
A fim de obter uma relação para a diferença média de
temperatura entre os dois fluidos, considere um trocador
de calor de tubo duplo (concêntrico) no regime PARALELO:
Fazendo um B.E., em um
elemento diferencial, em que o
T-calor é isolado (troca
somente entre os fluidos) e
que não existem variações nas
energias cinética e potencial:
•
q - mh cp,h .dTh (15)
•
q mc cp,c .dTc (16)
Média Logarítmica da Diferença de Temperaturas
Resolvendo estas equações para dTh e dTc:
dq
dTh -
m h .cp,h (15)
dq
dTc = (16)
m
c .cp,c
1 1
dTh - dTc d(Th Tc ) -dq ( ) (17)
m h .cp,h m c .cp,c
A taxa de transferência de calor na seção diferencial o
trocador também pode ser expressa da forma:
dq = U.(Th - Tc ).dA (18)
Média Logarítmica da Diferença de Temperaturas
Substituindo a Eq. (18) na Eq. (17) e rearranjando:
d(Th - Tc ) 1 1
= -UdA.( + )
Th - Tc mhcp,h mccp,c
(19)
d(T) 1 1
2 2
• q
q = mc cp,c • (Tc,out - Tc,in ) m
ccp,c =
(Tc,out - Tc,in )
• q
q = mh cp,h • (Th,in - Th,out ) m
hcp,h =
(Th,in - Th,out )
As duas últimas expressões, substituídas na Eq. (20):
( T2 - T1 )
q = UA. Comparando q = U.A.Tm (5b)
ln(T2 T1 )
(21)
( T2 - T1 )
Tm Tml
ln(T2 T1 )
(22)
MLDT – No regime de escoamento contra-corrente
( T2 - T1 ) 0
Tml = = Uma indeterminação matemática !:
ln(T2 T1 ) 0
Para resolvermos esta questão adotamos o procedimento
clássico com a aplicação da regra de L’Hôpital:
MLDT – No regime de escoamento contra-corrente
T2 - T1 T1 ( T2 T1 - 1
lim [ln(T T ] = lim [ ln(T T ) ]
T →T
2 1
2 1 T T →1
2 1
2 1
T
lim = T
F→1 1F
Encontro
F
F R
P
Coeficiente de transporte no escoamento
turbulento em tubo: uma revisão
Número de Reynolds
<v >D
Re =
Número de Prandtl
cp
Pr =
k
Correlações para o Coeficiente de transporte turbulento
Equação de Dittus-Boelter
Equação de Sieder-Tate
0,14
Nu 0,023 Re 0,8 13
. Pr .( ) Re > 10.000
w
Nestas equações as propriedades são avaliadas:
, k, cp: na temperatura média (bulk)
w; na temperatura da parede do tubo
Correlações para o Coeficiente de transporte LAMINAR
Comparar, ajustar,
repetir
Método da Efetividade-NUT
O método da efetividade envolve a definição de um
parâmetro adimensional, que não envolve temperaturas de
saída.
q troca _ de _ calor _ real
= =
qmáx máxima _ troca _ de _ calor _ possível (26)
( ) (
q = Cc Tc,out - Tc,in = Ch Th,in - Th,out ) (27)
Th,o
Tc,o
Tc,i Exemplificando
A
(
qmáx = Cmin Th,in - Tc,in )
(29)
Método da Efetividade-NUT
q
= Utilizando-se da equação 27 obtemos:
qmáx
(
q = Cmin Th,in - Tc,in ) Mesmo sem conhecer as
Tsaída dos fluidos!
(32)
(33)
(35)
Que pode ser
simplificada para:
(36)
q (
Cc Tc,out - Tc,in ) (
Cc Tc,out - Tc,in ) Cmin
= = =
qmáx Cmin (Th,in - Tc,in ) Cmin (Th,in - Tc,in ) Cc
Obs: na Figura (f) a linha pontilhada é para o caso: Cmin (não misturado)
e Cmáx (misturado) e a linha sólida para a situação oposta.
Efetividade para trocadores de calor
A tabela abaixo é equivalente a anterior:
A tabela anterior fornece a efetividade diretamente quando
NUT é conhecido.
Esta tabela fornece o NUT diretamente quando a
efetividade é conhecida.
Bibliografia Básica
Fundamentos da Transferência de Calor e Massa – Incropera, F.P &
De Witt, D.P
Unit Operations of Chemical Engineering – McCabe & Smith
Transport Processes and Unit Operations - Geankoplis, C. J.
Heat Transfer, a pratical approach – Çengel, Y.
Bibliografia Avançada
•Processos de Transmissão de Calor – Kern, D.Q.
•Compact Heat Exchangers – Kays, W.M & London, A.L.
•Process Heat Transfer: Principles and Applications – Serth, R.W.