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Propriedades físico-químicas
Herança genética
Doenças pré-existentes
Hábitos de vida (tabagismo)
Anatomia e Fisiologia do Sistema
Respiratório
Anatomia e Fisiologia do Sistema
Respiratório
Anatomia e Fisiologia do Sistema
Respiratório
Vigilância
Reconhecimento das atividades e locais
onde haja substâncias químicas, agentes
físicos, biológicos e outros fatores de risco
Identificação dos problemas
Proposição de medidas de controle
Educação e informação
Vigilância
Confirmado o diagnóstico:
Avaliar necessidade de afastamento
Emitir CAT
Acompanhamento e registro do caso
Realizar busca ativa
Inspeção na empresa ou ambiente de trabalho
Adoção de medidas de proteção e controle
Medidas de Proteção e Controle
Substituição por tecnologias menos
arriscadas
Isolamento do agente ou enclausuramento
do processo
Medidas de higiene e segurança
(ventilação, exaustão, controle de
vazamentos e incidentes, manutenção
preventiva e corretiva e acompanhamento)
Medidas de Proteção e Controle
Monitoramento ambiental
Manutenção das condições de trabalho
adequadas
Redução do tempo e do número de
expostos
Fornecimento de EPI
Diagnóstico das Doenças
Respiratórias
História Clínica: sintomas respiratórios, sinais
clínicos, exames complementares,
estabelecimento da relação temporal entre o
evento e as exposições do trabalhador e história
clínica ocupacional
Informações epidemiológicas
Perfil profissiográfico do trabalhador e de
avaliação ambiental na empresa
Investigação complementar
Diagnóstico das Doenças
Respiratórias
EXAMES COMPLEMENTARES
Radiografia de Tórax
Provas de função pulmonar (espirometria)
Broncoscopia com lavado bronco-alveolar
Biópsia
Testes cutâneos, gasometria, hemograma
Diagnóstico das Doenças
Respiratórias
O R-X DE TÓRAX
No caso de pneumoconioses, deve seguir o
Padrão para Classificação Internacional das
Radiografias de Pneumoconioses da OIT
(versão 1980):
Diagnóstico das Doenças
Respiratórias
Valorizar sintomas como tosse, dispnéia,
sibilância, produção de escarro, hemoptise,
acompanhados ou não da avaliação
objetiva da função pulmonar
GRUPO I DE SCHILLING
Silicose – Propriedades da Sílica
Na natureza, existem 3 formas de sílica
livre: quartzo, cristobalita e trimidita.
A mais comum é o QUARTZO.
Em combinação com outros cátions,
formam-se os SILICATOS
A sílica livre é extremamente tóxica para
os macrófagos alveolares
Silicose – Fatores de Risco
Concentração total da poeira respirável
Dimensão das partículas (menores que
10micra, em especial entre 2 e 5micra)
Composição mineralógica da poeira (acima
de 7,5% de quartzo)
Tempo de exposição
Silicose – Atividades Envolvidas
Indústria extrativa mineral: mineração
subterrânea e de superfície
Beneficiamento de minerais: corte de
pedras, britagem, moagem e lapidação
Indústria de transformação: cerâmicas,
fundições que utilizam areia no processo,
vidros
Silicose – Atividades Envolvidas
TB + SILICOSE = SÍLICOTUBERCULOSE
Silicose – Quadro Clínico
NÃO HÁ TRATAMENTO !
Interromper o tabagismo
Tratar caso haja TB
Transplante pulmonar
Silicose – Prevenção
MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL
Substituição de perfuração a seco por processos
úmidos
Perfeita ventilação após detonações antes do
reinício dos trabalhos e ventilação adequada
durante o trabalho em áreas confinadas
Rotatividade e turnos de trabalho reduzidos
Controle da poeira em níveis abaixo dos
permitidos
Silicose - Prevenção
MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL
Fornecimento de EPI em complemento às
medidas coletivas
Vestuário adequado, com limpeza e guarda na
própria empresa
Troca de vestuário no mínimo 2 vezes por
semana
Higiene pessoal (banho após jornada e refeitórios
adequados)
Silicose - Prevenção
MÁSCARAS RESPIRATÓRIAS
Usadas como medida
temporária em emergências ou
quando as medidas coletivas
forem insuficientes
Treinamento dos trabalhadores
para uso
Devem ser de qualidade e
adequadas às exposições, com
filtros químicos ou de poeira
específicos para cada
substância, devendo ser
substituídos conforme dados do
fabricante.
Silicose – Limites de Tolerância
NR-15
LT (poeira respirável) =
8 / % de quartzo + 2 (em mg/m³)
LT (poeira total) =
24 / % de quartzo + 3 (em mg/m³)
PNEUMOCONIOSE DOS
TRABALHADORES DE
CARVÃO - PTC
PTC
DEFINIÇÃO
Doença profissional causada pela inalação de
poeiras de carvão mineral, com deposição
dessa poeira nos alvéolos e com reação
tissular pela sua presença.
GRUPO I DE SCHILLING
PTC – Propriedades do Carvão
Existem 2 tipos de carvão mineral:
ANTRACITOSO: maior quantia de poeira
BETUMINOSO: menor quantia de poeira,
existente na Região Sul do Brasil (RS e SC)
Porém, no Brasil, o carvão betuminoso contém
grande quantidade de SÍLICA como
contaminante da rocha !
NÃO CONFUNDIR CARVÃO MINERAL COM
CARVÃO VEGETAL !!!
PTC – Fatores de Risco
Concentração de poeira no ar
Tipo de carvão
Presença de sílica
Tempo de exposição
Suscetibilidade individual: mineiros com
mesma exposição podem ter reações
diferentes.
PTC – Quadro Clínico
Doença crônica e irreversível
Desde forma simples (lenta e oligossintomática)
até forma complicada (fibrose macicça
progressiva com letalidade aumentada)
Pode haver associação com silicose e síndrome de
Caplan
Sintoma predominante: dispnéia aos esforços
(fases avançadas)
PTC - Diagnóstico
História clínica e ocupacional e radiografia de
tórax
R-X: opacidades regulares disseminadas iniciadas
em terço superior e se disseminando
progressivamente (aspecto nodular difuso)
TC: não tem valor na fase precoce
Espirometria: declínio anormal da função
pulmonar, devendo ser feito em mineiros e ex-
mineiros e revela grau de incapacidade
PTC - Tratamento
NÃO HÁ TRATAMENTO !
Interromper tabagismo
Tratar outras intercorrências
PTC - Prevenção
MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL
Substituição de perfuração a seco por processos
úmidos
Perfeita ventilação após detonações antes do
reinício dos trabalhos e ventilação adequada
durante o trabalho em áreas confinadas
Rotatividade e turnos de trabalho reduzidos
Controle da poeira em níveis abaixo dos
permitidos
PTC - Prevenção
MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL
Fornecimento de EPI em complemento às
medidas coletivas
Vestuário adequado, com limpeza e guarda na
própria empresa
Troca de vestuário no mínimo 2 vezes por
semana
Higiene pessoal (banho após jornada e refeitórios
adequados)
PTC - Prevenção
MÁSCARAS RESPIRATÓRIAS
Usadas como medida temporária em emergências
ou quando as medidas coletivas forem
insuficientes
Treinamento dos trabalhadores para uso
Devem ser de qualidade e adequadas às
exposições, com filtros químicos ou de poeira
específicos para cada substância, devendo ser
substituídos conforme dados do fabricante.
ASBESTOSE
Asbestose
DEFINIÇÃO
Pneumoconiose causada pela inalação de
fibras de asbesto (ou amianto)
GRUPO I DE SCHILLING
Asbestose – Propriedades do
Amianto
Asbesto ou amianto é um mineral fibroso encontrado
em mais de 30 variedades, das quais apenas 6 têm
interesse comercial.
NÃO HÁ TRATAMENTO !
Suspender tabagismo
Afastamento imediato da função
Asbestose - Prevenção
CONVENÇÃO OIT No. 139/1974
Substituir substâncias/agentes cancerígenos por
não-cancerígenos
Redução do número e do tempo de expostos e os
níveis de exposição
Medidas de proteção
Registro
Informação dos riscos
Exames médicos de avaliação
Asbestose - Prevenção
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Enclausuramento/isolamento do
processo/setor
Umidificação dos processos
Normas de higiene e segurança (ventilação
exaustora local e geral)
Monitoração das concentrações de fibras
no ar
Asbestose - Prevenção
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Limpeza a úmido ou com água ou por
sucção antes das atividades
Limpeza geral dos ambientes e facilidades
de higiene pessoal
Fornecimento de EPI complementando
medidas coletivas
Asbestose - Prevenção
MÁSCARAS RESPIRATÓRIAS
Usadas como medida temporária em emergências
ou quando as medidas coletivas forem
insuficientes
Treinamento dos trabalhadores para uso
Devem ser de qualidade e adequadas às
exposições, com filtros químicos ou de poeira
específicos para cada substância, devendo ser
substituídos conforme dados do fabricante
Asbestose – Limites de
Tolerância
OSHA
Limite de Exposição Permitido (PEL)
0,1 fibra/cm³ (para TODAS as fibras de
asbesto maiores que 5micra)
NIOSH
Limite de Exposição Recomendado (REL)
0,1 fibra/cm³ (para TODAS as fibras de
asbesto maiores que 5micra)
Asbestose – Limites de
Tolerância
BRASIL (NR-15)
Limite de Tolerância (LT)
2 fibras/cm³ (somente crisólita)
PROÍBE USO DE ANFIBÓLIOS !
Ainda se discute no Brasil o uso da
crisotila na indústria de fibro-cimento.
Asbestose – Limites de
Tolerância
LEI FEDERAL 9055/95
Proíbe extração, industrialização, utilização e
comercialização de variedades de anfibólios, a
pulverização de todas as fibras e a venda a granel
de fibras em pó
Define que as empresas que utilizem amianto
crisótila devem enviar listagem completa dos
empregados ao SUS
O transporte desse material deve seguir a norma
de transporte de produtos perigosos.