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TERAPIA

NUTRICIONAL

Enfa. Aline Lima


Terapia Nutricional
Frente à algumas patologias, pós cirúrgicos e má formações, um paciente
necessitará de ser nutrido por meio de outras vias de administração que
não oral.

Surge a necessidade da nutrição PARENTERAL ou ENTERAL

Essa nutrição é utilizada no meio hospitalar, porém, poderá ser utilizada


também em domicílio; pois serão seguidos os mesmos protocolos de
manipulação e instalação das dietas.
Terapia Nutricional
• VIA PARENTERAL
Esta via de administração corresponde à introdução de produtos
líquidos diretamente nos tecidos do corpo ou na circulação sanguínea,
para que sejam distribuídos através do sangue a todo o organismo.

INTRADÉRMICA
SUBCUTÂNEA ou HIPODÉRMICA
INTRAMUSCULAR
INTRAVENOSA ou ENDOVENOSA
Terapia Nutricional

• NUTRIÇÃO PARENTERAL

A NP, infusão intravenosa de nutrientes diretamente na circulação


sistêmica, contornando o trato gastrointestinal (GI), torna-se necessária
quando não é possível para o corpo metabolizar nutrientes suficientes
estritamente por via entérica e quando não é possível usar esses
nutrientes de maneira adequada.
Terapia Nutricional
Pode ser classificada em:
- NPC ( Nutrição Parenteral Central ) recomendada para maior
tempo de dieta
- NPP ( Nutrição Parenteral Periférica ) se tempo > 7 dias riscos
tromboflebite
- Por Shunt arteriovenoso ( utilizado para hemodiálise ou
exclusivo para nutrição parenteral em pacientes cuja cateterização
central não seja possível )

Tipos:
MF – Múltiplos frascos
Sistema 3:1 AIO ( all in one )
Terapia Nutricional
Indicações
 Falência intestinal devido a:

​Íleo paralítico e mecânico (pós-operatório), Trauma, Doença inflamatória


intestinal, Enterocolite (AIDS, quimioterapia/radioterapia), Ressecção intestinal
(síndrome do intestino curto), Pancreatite, Queimadura, Câncer gastrointestinal
(GI), Imaturidade (bebês prematuros)

 Ingestão enteral/oral insuficiente


Terapia Nutricional
 Por que a NP É Importante para o Paciente?
O objetivo geral da NP é garantir que a ingestão total de nutrientes forneça
nutrientes e energia suficientes para atender às necessidades do paciente. Ela
oferece ao paciente os nutrientes e fluidos necessários para:
• Promover energia
• Construir tecidos e componentes celulares
• Tratar e prevenir a desnutrição relacionada a doença em algumas categorias de
pacientes
• Fortalecer o corpo para combate a doenças e melhorar a função imunológica
• Evitar complicações durante a terapia
• Manter e melhorar o estado nutricional para aumentar a qualidade de vida
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Terapia Nutricional
ATENÇÃO

Saiba reconhecer os tipos de nutrição...


• COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS FRENTE NUTRIÇÃO PARENTERAL

Cateterização, prescrição – MÉDICA


Inspeção do catéter, curativo, etc – ENFERMEIRO
Instalação da Nutrição ( bolsa ) – ENFERMEIRO
Avaliação de possíveis intercorrências em qualquer uma dessas fases –
TODOS ( auxiliar, técnico, enfermeiro, médico )
Terapia Nutricional
• DIETA ENTERAL

Utilizadas quando o paciente estiver impossibilitado de alimentar-se via


oral ( por boca ). Pode ser em caso de tumores, câncer, cirurgias
bucomaxilofaciais, coma, traumas, anorexia, perfurações traumáticas,
doenças inflamatórias intestinais, grandes queimaduras,
broncoaspiração, pneumonias graves no idoso, náuseas ou vômitos
persistentes, PAB Pancreatite Aguda Biliar, AVE Acidente Vascular
Encefálico, entre outras...
Terapia Nutricional
A dieta te consistência líquida, e podem utilizar formulações caseiras (batidas
– liquidificadas) ou fórmulas prontas comercialmente preparadas.

As sondas enterais são de fino calibre, e podem obstruir se o alimento


estiver mal preparado ( liquidificado ), ou se forem utilizados fontes que
possuam resíduos ( amido de milho, leite em pó, óleos, etc ). Também há
risco de contaminação do alimento  paciente.

As dietas podem ser administradas de forma intermitente ou contínua.


( bolus, gravitacional, contínua )
Terapia Nutricional
• VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DA DIETA ENTERAL

 SNE, SOE ( Sondagem Nasoenteral, Sondagem Oroenteral )


GASTROSTOMIA ( PEG – Gastrostomia Endoscópica Percutânea ) ou
fixada também no jejuno ( JEP )
GASTROSTOMIA ou JEJUNOSTOMIA por punção; acesso cirúrgico
Terapia Nutricional
DICA  SONDAS DE GASTROSTOMIA

A via que não tiver tampa é a via do balão

A via central é a via de infusão da dieta

A via lateral é a via utilizada para medicação ou para infusão


concomitante de água.
g
Terapia Nutricional
• COMPETÊNCIA DA ADM DIETA ENTERAL

Prescrição da dieta – MÉDICA \ NUTRIÇÃO


Funcionalidade da dieta\tempo de gotejamento – NUTRIÇÃO
Passagem da SNE ou SOE – ENFERMEIRO ou Endoscopista
Instalação da dieta – AUXILIAR\TÉCNICO\ENFERMEIRO
Terapia Nutricional
• CUIDADOS NA ADM DIETAS ENTERAIS

LAVAGEM DAS MÃOS


Cabeceira elevada ( PRECONIZADO 45º )
Atenção para sinais de dispneia e taquicardia, e sintoma tosse
Aspirar conteúdo ( se > 60ml aguardar digestão da dieta )
Ausculta do borbulho em região epigástrica
Verificar o posicionamento da sonda
Instalar a dieta
Lavagem da sonda
Manter esta posição por 30’ após infusão da dieta
Anotação de Enfermagem
OBRIGADA TURMA !
TRABALHO MANUSCRITO  NOTA 0 – 8pts.

• PATOLOGIA – O que é ( explique a patologia...como acontece... )


• Sinais e Sintomas
• Diagnóstico
• Tratamento

APÓS EXPLICAR A PATOLOGIA, FALAR DA DIETOTERAPIA


ASSOCIADANDO ( Qual dieta é indicada, e porquê )
UTILIZAR APOSTILA PARA e PESQUISA LITERÁRIA
Dietoterapia associada a patologias

REFLUXO GASTROESOFÁGICO E ESOFAGITE

O refluxo gastroesofágico se dá quando o conteúdo gástrico retorna


para o interior, as paredes do esôfago ficam inflamadas ocasionando a
esofagite.

Evitar refeições volumosas, alimentos gordurosos, frituras, bebidas


alcoólicas ou gasosas, café, fumo, chocolates, pimentas etc;
Aumentar volume proteico;
Evitar ingestão alimente próxima aos horários de dormir.
Dietoterapia associada a patologias

• GASTRITE

Inflamação da mucosa gástrica.

Ingerir porções menores e pobres em fibras;


Evitar refeições volumosas, alimentos
gordurosos, frituras, bebidas alcoólicas ou
gasosas, café, fumo, chocolates, pimentas etc;
Na gastrite crônica, dosar quantidade da
vitamina B12 (comprometimento da absorção )
Dietoterapia associada a patologias
• ÚLCERA PÉPTICA

A úlcera péptica é uma ferida (uma lesão) na parede do estômago ou


duodeno. O duodeno é a primeira parte do seu intestino delgado. Quando
são encontradas no estômago, elas são chamadas de úlceras gástricas. Se
são encontradas no duodeno, são chamas de úlceras de duodeno (ou
duodenais).

Fracionar a dieta 3\3hrs;


Evitar períodos de jejum;
Evitar refeições volumosas, alimentos gordurosos, frituras, bebidas
alcoólicas ou gasosas, café, fumo, chocolates, pimentas etc;
Controlar ingestão de leite.
Dietoterapia associada a patologias

• CONSTIPAÇÃO INTESTINAL

Hábito intestinal normal envolve


necessariamente eliminação de fezes sólidas
ou pastosas, cilíndricas ou amórficas, sem
muco, pus, sangue ou restos alimentares e
evacuações três vezes por dia até a cada três
dias, sem desconforto pélvico ou abdominal e
com satisfação (sensação de eliminação
completa das fezes).
Dietoterapia associada a patologias

Constipação intestinal ocorre quando:

1) as fezes são duras, fragmentadas ou ressecadas; e/ou


2) as evacuações têm intervalo superior a três dias; com insatisfação,
esforço, dor ou desconforto abdominal, anorretal ou perineal;
mediante pressão abdominal, perineal ou vaginal ou remoção digital
das fezes.

Aumentar a ingesta hídrica e de fibras;


Aumentar a ingesta de frutas e verduras.
Dietoterapia associada a patologias

• DIARRÉIA

Caracterizada pelo aumento do número de


evacuações e a perda de consistência das fezes,
que se tornam aguadas.

Reposição hídrica;
Reposição hidroeletrolítica;
Dieta branda sem resíduos e sem agentes
irritantes da mucosa intestinal.
Dietoterapia associada a patologias

• ENTEROCOLITES

O intestino delgado ( íleo ) e o intestino grosso ( cólon ) apresentam micro-


organismos colônicos que fazem parte de nossos intestinos. Quando existe a
proliferação de alguma infecção ( exemplo alimentar ), cria-se um
desequilíbrio nesse ambiente intestinal, permitindo assim a instalação de
patógenos capazes de criar uma inflamação e uma possível infecção.

Reposição hidroeletrolítica;
Evitar fontes de fibras;
Suplementação com probióticos;
Dietas brandas, pastosas ou leves.
Dietoterapia associada a patologias

• DOENÇAS INFLAMATÓRIAS
INTESTINAIS ( DII )

Nessa situação a inflamação pode ter


diferentes formas e provoca grandes
variedades de sintomas; há uma
dificuldade no diagnóstico específico.
Dietoterapia associada a patologias

• DOENÇA DE CROHN

Inflamação que pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestório, da


boca ao ânus, com maior frequência no íleo terminal. Idiopática, pode
comprometer o organismo; não tem cura.

Controle medicamentoso e alimentar ( evitar fibras nas crises );


Pode ser necessário NP pela dificuldade de absorção de nutrientes;
Pode ser necessário Nutrição Enteral na iminência do jejum VO.
Dietoterapia associada a patologias

• COLITE ULCERATIVA

Inflamação crônica das camadas superficiais e que não se estende para as


camadas musculares ou serosas. Idiopática.

Dieta livre, porém na iminência de crises excluem-se as fibras;


Diminuição do volume alimentar;
Reposição hidroeletrolítica;
Pode-se ser necessário dieta hipercalórica e hiperproteicas;
Suplementação de probióticos, vitaminas e minerais.
Dietoterapia associada a patologias

• DOENÇA DIVERTICULAR

Diverticulite é uma inflamação


caracterizada principalmente por bolsas e
quistos pequenos e salientes da parede
interna do intestino (divertículos) que ficam
inflamados ou infectados.

Aumentar a ingesta de fibras;


Exclusão de cascas e sementes da dieta;
Dieta líquida sem resíduos ( crises ).
Dietoterapia associada a patologias

• DOENÇA CELÍACA

Conhecida por enteropatia ao glúten.


Idiopática; pode ser provocada pela
resposta auto imune aos alimentos que
contém glutén. Não tem cura.

 Restrição completa de alimentos de


contém glutén.
Dietoterapia associada a patologias

• COLOSTOMIA

Procedimento cirúrgico no qual


faz-se um abertura ( estoma )
no abdome para drenagem
fecal. Pode ser temporária ou
permanente.
Dietoterapia associada a patologias

• PANCREATITE

A pancreatite é uma inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma


glândula grande que se localiza atrás do estômago e junto ao duodeno.
O duodeno é a parte alta do intestino delgado. O pâncreas secreta
enzimas digestivas para o intestino delgado através de um canal
chamado de ducto pancreático. Estas enzimas ajudam na digestão das
gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos.
Dietoterapia associada a patologias

Normalmente as enzimas digestivas não se tornam ativas até que elas


atingem o intestino delgado, onde começam a digerir os alimentos.
Mas se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas
iniciam a "digestão" do pâncreas por si próprio (auto-digestão).

Restrição de álcool;
 DIETA HIPOGORDUROSA, podendo ser normo ou hiperproteica;
Em caso crise JEJUM TOTAL VO + NUTRIÇÃO PARENTERAL +
ASPIRAÇÃO GÁSTRICA.
Dietoterapia associada a patologias

• COLELITÍASE E COLICISTITE

A vesícula biliar é um órgão semelhante


a um “saquinho” em forma de pêra
localizado na superfície inferior do
fígado, medindo cerca de 7 a 10 cm de
comprimento. Sua função é armazenar
bile e esvaziar para o intestino,
geralmente após uma refeição.
Dietoterapia associada a patologias

Devido a um distúrbio dos compostos químicos presentes na bile, são


formadas pedras no seu interior, conhecidas como “pedras na vesícula”
ou Colelitíase. Pesquisas mostram que elas são causadas por uma
combinação de fatores, incluindo química corporal herdada, peso
corporal, mobilidade da vesícula biliar e talvez dieta.

 Manter uma dieta hipolipídica.


Dietoterapia associada a patologias

• HEPATITE E CIRROSE

Hepatite é o processo inflamatório do


fígado. Pode ser crônica ou aguda.
Agentes causadores: Vírus A, B, C, tóxica
por álcool e drogas, medicamentosa.

Dieta hipogordurosa e hiperproteica;


Restrição completa álcool;
Dietoterapia associada a patologias

A cirrose hepática é a fase terminal e


irreversível das doenças que acometem o
fígado....( o tecido fica fibroso sem função
hepática ).
Nos casos mais graves, aumento do abdome
por acúmulo de líquidos (chamado de ascite),
pele e olhos amarelos (icterícia), aumento das
mamas em homens, hematomas espontâneos
na pele, sonolência, tremores, cãibras
e confusão mental.
Suplementação vitamínica;
Dieta branda; restrição lipídica.
Dietoterapia associada a patologias

• ENCEFALOPATIA HEPÁTICA

A encefalopatia hepática é uma manifestação de doenças no fígado,


aonde há um excesso de produtos tóxicos provenientes da alimentação
e do próprio fígado, que deveria eliminá-las. A encefalopatia surge
quando o fígado torna-se incapaz de eliminar ou transformar esses
tóxicos pela destruição das suas células e/ou porque o sangue que vem
do sistema digestivo é desviado do seu caminho normal e vai direto
para a circulação geral (incluindo a do cérebro) sem passar pelo fígado
antes.
Dietoterapia associada a patologias

Dieta hipogordurosa e hipoproteica;


Suplementação com sais minerais e vitaminas;
Tentar eliminar amônia ( produto resultante da degradação de outras
sobstâncias ).
Dietoterapia associada a patologias

• HAS – HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA

Comumente conhecida como pressão alta, doença de maior


predominância no mundo. Segundo OMS considera-se hipertenso o
indivíduo que mantém um pressão arterial acima de 140x90 mmHg.
Doença silenciosa e muitas vezes assintomática. Doença prevenível...
(tabagismo, sedentarismo, alimentação saudável e com pouco sal,
alcoolismo, fatores hereditários e genéticos )

 Dieta hipossódica
Dietoterapia associada a patologias

O sangue bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou


movimentar-se, exerce uma força contra a parede das artérias. Quando
a força que esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as artérias
oferecem resistência para a passagem do sangue dizemos que há
hipertensão arterial, ou popularmente pressão alta.
Dietoterapia associada a patologias

A pressão arterial é resultado de um produto:

Débito Cardíaco(DC) x Resistência Vascular Periférica.

Em outras palavras, quando houver um aumento no volume de sangue


a ser ejetado, por exemplo quando os rins não funcionam
normalmente ou quando o coração contrai de modo insuficiente, ou
quando a frequência cardíaca aumenta, isto é, o coração bate mais
vezes por minuto para ejetar um determinado volume de sangue, ou
quando a resistência oferecida pelas artérias para a passagem do
sangue estiver aumentada, ocorre aumento da pressão arterial.
Dietoterapia associada a patologias

• ATERIOSCLEROSE

Acumulo progressivo de gorduras nas paredes ( placas de ateroma )dos


vasos ou artérias sanguíneas, que leva a oclusão do lúmen do
vaso\artéria; prejudicando ou obstruindo a circulação sanguínea.
Fatores de risco (obesidade e acúmulo de gordura na região
abdominal).
LDL, sedentarismo, tabagismo
Dietoterapia associada a patologias

Dieta
hipogordurosa;
Incluir a ingesta
azeites e frutas
oleaginosas;
Controle das taxas
glicêmicas.
Dietoterapia associada a patologias

• DISLIPIDEMIA
também conhecidas como hiperlipidemias ou hiperlipoproteinemia;
nada mais é do que o aumento dos níveis de lipídios ou lipoproteínas
no sangue ( colesterol )... Fator que predispõem a arteriosclerose.
São moléculas de gordura transportados numa cápsula de proteína.
Podem predispor a pancreatite aguda.

Consumo de fibras;
Aumentar ingesta de ômega 3;
Dieta hipogordurosa.
Dietoterapia associada a patologias

• DIABETES MELLITUS ( DM )
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou
não consegue empregar adequadamente a insulina que produz.
Insulina é um hormônio que controla a quantidade de glicose no
sangue.

DIABETES TIPO I: Quando o pâncreas(por fatores auto imunes, produz


pouca ou nenhuma insulina. Acomete crianças e adolescentes porém
pode surgir em adultos. Tratada com insulina ou medicamentos,
planejamento alimentar e prática de atividades físicas.
Dietoterapia associada a patologias

DIABETES TIPO II: quando o organismo produz porém não consegue


utilizar adequadamente a insulina; ou produz em quantidade
insuficiente. Mais frequente em adultos, porém acomete crianças
também. Pode ser controlada com hipoglicemiantes orais, atividade
física, planejamento nutricional ... Em alguns casos será necessário a
insulina também.

DIABETES LATENTE AUTO IMUNE DO ADULTO –(LADA): Indivíduos que


tenham diagnóstico de DM II, desenvolvem processo auto imune que
acabam atacando as células beta do pâncreas.
Dietoterapia associada a patologias

DIABETES GESTACIONAL: uma condição temporária que acontece


durante a gravidez. Ela afeta entre 2 e 4% de todas as gestantes e
implica risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes
para a mãe e o bebê.

 Dieta com contagem de carboidratos e isentos de sacarose.


Dietoterapia associada a patologias

• HIPOGLICEMIA

Baixos níveis de glicose na circulação sanguínea ( abaixo de 70mg\dl ).


Pode levar ao coma e causar sequelas irreversíveis ao cérebro se não
corrigida em tempo hábil.
Pode ocorrer por conta de tumor pancreático, por excesso de insulina,
por jejum prolongado.

 Controle carboidratos; evitar longos períodos de jejum.


Dietoterapia associada a patologias

• IRA ( INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA )

Alteração subida do ritmo de filtração glomerular e alteração da


capacidade do rim de excretar produtos do metabolismo.
Associado à oligúria ( volume < 400ml em 24hrs ).

Equilíbrio hidroeletrolítico;
Dieta hipossódica
Talvez necessário NP
Dietoterapia associada a patologias

• IRC – INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA


É a perda lenta do funcionamento dos rins, cuja principal função é remover
os resíduos e o excesso de água do organismo.
A insuficiência renal crônica ocorre quando uma doença ou outra condição
de saúde prejudica a função renal, causando danos aos rins – que tendem a
agravar-se ao longo de vários meses e até mesmo anos.
Doenças e condições que geralmente causam a doença renal crônica
incluem: HAS, DM, glomerulonefrite, nefrite, hiperplasia prostática,
infecções renais, trauma, doenças autoimunes, etc.

 Restrição hídrica;  dieta hipossódica


Dietoterapia associada a patologias

• ANOREXIA NERVOSA

Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por


magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso,
ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam
um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em
90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de
12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por
desnutrição.

 Necessidade de Nutrição Parenteral ou Enteral


Dietoterapia associada a patologias

• BULIMIA

A Bulimia Nervosa é um Transtorno Alimentar


que se caracteriza pela ingestão de grandes
quantidades de alimentos (episódios de
comer compulsivo ou episódios bulímicos),
seguidos por métodos compensatórios, tais
como vômitos auto-induzidos, uso de
laxantes e/ou diuréticos e prática de
exercícios extenuantes como forma de evitar
o ganho de peso pelo medo exagerado de
engordar.
Dietoterapia associada a patologias

• OBESIDADE

Poderá ser tratada clinicamente com


reeducação global ( equipe nutrição,
psicólogos, psiquiatras ), atividade
física e terapia medicamentosa
coadjuvante.
IMC=peso (kg) / altura (m) x
altura (m)
• Menor que 18,5 Abaixo do
peso
• Entre 18,5 e 24,9 - Peso
normal
• Entre 25 e 29,9 -
Sobrepeso (acima do peso
desejado)
• Igual ou acima de 30 -
Obesidade.
IMC > 40 = OBESIDADE
MÓRBIDA Não tratável
clinicamente
CIRURGIA BARIÁTRICA

• Dificultar entrada de alimentos


Cinta ou balão intra-gástrico
( não dá sensação de saciedade, assim todo os
alimentos que conseguirem passar por essa
barreira serão absorvidos em 100% )
- Diminuir a fome em nível
cerebral e causar
saciedade gástrica

Técnica do Bypass Gástrico


• Dificultar a absorção de gorduras e carboidratos
Dietoterapia associada a patologias

Nutrição no Pré-cirúrgico: reeducação alimentar ( perda 20% do peso


inicial )
Nutrição Pós-cirúrgica: Adaptação da cirurgia. Dieta líquida e pastosa
fracionada em pequenas qtdes.
Nutrição Alta: Suplementação micronutrientes.
Dietoterapia associada a patologias

• SÍNDROME DE DUMPING
É uma complicação comum após a cirurgia bariátrica e faz com que
ocorra a passagem do conteúdo gástrico que está no estômago para o
intestino de forma muito rápida.
Nesse caso, deve-se evitar principalmente o consumo de alimentos que
sejam ricos em carboidratos e açúcar. A síndrome de dumping pode ser
dividida nas formas precoce ou tardia e é o resultado das alterações
feitas no procedimento de armazenamento do estômago. Pode ser
diagnosticada por meio dos sintomas que são apresentados pelos
pacientes submetidos à cirurgia gástrica.
Dietoterapia associada a patologias

• DESNUTRIÇÃO

Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), a
desnutrição contribui com
mais de um terço das
mortes de crianças no
mundo, apesar de
raramente ser listada como
a principal causa.
Dietoterapia associada a patologias

Desnutrição é um estado patológico


causado pela falta de ingestão ou
absorção de nutrientes.

A fome oculta compromete etapas do


processo metabólico, imunológico e no
desenvolvimento físico e mental.
Ocorre por razões econômicas,
políticas, geográficas e educacionais.
Dietoterapia associada a patologias

• Algumas doenças carenciais clássicas:

- Raquitismo ( deficiência Ca )
- Escorbuto ( deficiência Vit C )
- Pelagra ( deficiência niacina – Vit B3 e triptofano)

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