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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

TAXONOMIA E EMBRIOLOGIA ANIMAL

Equipe: Bryan Goulart da Silva


Larissa Gonçalves Faustino
Marcos Vieira Nandi
Mateus Viana Nunes
Peterson Cruz
Tiago Vasques
Anexos Embrionários

Assuntos Abordados
 Desenvolvimento Embrionário
 Vitelo
 Vesícula Vitelina
 Âmnio
 Alantoide
 Córion
 Placenta
 Cordão Umbilical
Desenvolvimento Embrionário

 O desenvolvimento embrionário é o conjunto de


transformações que decorrem desde a fecundação até ao
nascimento;

 Dividisse em segmentação, gastrulação e organogênese .


Desenvolvimento Embrionário

Segmentação

Gastrulação

Organogênese
Segmentação

 Na segmentação há o aumento do número de células,


sem o aumento do volume total do embrião;

 As divisões que ocorrem durante a segmentação;

 Células que se formam são chamadas blastômeros.


Segmentação Holoblástica (Total) e igual

 Ocorre nos ovos isolecíticos e atinge todo o ovo;

 Origina blastómeros de dimensões semelhantes.


Segmentação Holoblástica (Total) e Desigual

 Ocorre em ovos heterolecíticos;

 Origina dois tipos de blastómeros no embrião, os


micrômeros e macrômeros.
Segmentação Meroblástica (Parcial) e Discoidal
 Ocorre nos ovos telolecíticos;

 Não atinge todo o vitelo, restringindo-se à camada superficial do


ovo, a região do disco germinativo;

 A blástula tem a forma de disco achatado com duas camadas de


células.
Gastrulação
 Gastrulação, é o aumento do número de células é acompanhada
do aumento do volume total;

 Inicia-se nessa fase a diferenciação celular;

 Ocorrendo a formação dos folhetos germinativos ou folhetos


embrionários, que darão origem aos tecidos do indivíduo.
 Diferenciam-se os folhetos germinativos ou embrionários;

 Que darão origem a todos os tecidos e órgãos;

 Esses folhetos são: ectoderma (o mais externo), mesoderma (o


intermediário) e endoderma (o mais interno).
Organogênese

 Caracterizada pela diferenciação de órgãos a partir dos


folhetos embrionários formados na gastrulação;

 Após a neurulação, os folhetos embrionários, continuam


a se diferenciar, originando os tecidos especializados do
adulto.
Desenvolvimento Embrionário
Anexos Embrionários

 Anexos Embrionários (membranas fetais) as estruturas


que não fazem a parte do embrião;

 Porém são indispensáveis para manter sua vida e


desenvolvimento normal antes do nascimento.
Anexos Embrionários

Vitelo
 Material rico em substâncias nutritivas;

 Função de nutrir o embrião;

 Cada organismo vivo apresentam células-ovo com vitelo


em quantidade e distribuição diferentes;

 Podem ser classificados em quatro tipos: oligolécito,


heterolécito, telolécito e centrolécito.
Anexos Embrionários

Oligolécitos
 São também chamados de alécitos ou
isolécitos;

 Esses ovos apresentam pouca quantidade


de vitelo;

 Que é distribuído de forma homogênea;

 Ovos assim estão presentes nos cordados,


equinodermos, anelídeos, nematódeos,
platelmintos, moluscos.
Anexos Embrionários

Heterolécitos
 Também chamados de mediolécito ou
mesolécito;

 Possuem média quantidade de vitelo;

 Que é mais concentrado no polo


vegetativo;

 Sendo que no polo oposto, o polo animal,


apresenta menos vitelo;

 Esse tipo de ovo é próprio dos anfíbios.


Anexos Embrionários

Telolécitos
 Também chamados de megalécitos;

 Possuem uma enorme quantidade de


vitelo ocupando boa parte do ovo;

 Nesse caso o vitelo é chamado de gema;

 São encontrados em aves, répteis, peixes


e moluscos cefalópodes.
Anexos Embrionários

Centrolécitos

 Apresentam o vitelo ocupando a região


central do ovo;

 Esse tipo de ovo pode ser encontrado


na maioria dos artrópodes.
Anexos Embrionários

Vesícula Vitelina

 É uma bolsa constituída de um nutriente;

 formados a partir do mesoderma;

 Ligada ao intestino e ao embrião por meio de ductos;

 Alimentação do indivíduo em formação;

 Células derivadas do mesoderma digerem seus componentes


e estes são distribuídos para os vasos sanguíneos do embrião.
Anexos Embrionários

 No caso dos mamíferos, a vesícula vitelina se apresenta


reduzida, e com pouco vitelo;

 Ela se desenvolve precocemente, mas se torna vestigial


algumas semanas depois;

 Passa a fazer parte do cordão umbilical;

 Placenta é quem desempenha o papel de nutrir o embrião.


Vesícula Vitelina 3ª semana

Disco Embrionário

Vesícula Vitelina
Vesícula Vitelina 4ª semana

Embrião

Intestino Embrionário

Vesícula Vitelina

Cavidade coriônica
Vesícula Vitelina
10ª semana

Tubo digestivo

Vesícula Vitelina
Vesícula Vitelina 20ª semana

Tubo digestivo

Vesícula Vitelina
Anexos Embrionários

Âmnio
 Função: Proteção e hidratação do feto.

 Formado a partir do 9º dia após a fecundação.

 Divisão: Bolsa Amniótica e Liquido Amniótico.


Anexos Embrionários

Âmnio
Anexos Embrionários
3ª semana
âmnio

Pedículo de conexão

Disco embrionário

Cavidade coriônica
Saco vitelínico
Anexos Embrionários
4ª semana

Embrião

Cavidade coriônica
Anexos Embrionários
10ª semana

Cordão umbilical (coberto por âmnio)

Cavidade coriônica
Anexos Embrionários
âmnio 20ª semana

Saco coriônico
Cordão umbilical

Placenta
(córion viloso)

Saco amniótico

Membrana
amniocoriônica
Anexos Embrionários

Liquido Amniótico
 É um fluido que preenche a bolsa amniótica ao redor do
embrião.

 Composição: Água, dióxido de carbono, oxigênio,


aminoácidos, ureia, enzimas, hormônios, vitaminas e
eletrólitos.
Anexos Embrionários

Oligohidrâmnio
 É uma anormalidade no desenvolvimento que se caracteriza
pela baixa produção de líquido amniótico;

 A deficiência do líquido amniótico pode causar hipoplasia


pulmonar (pulmão pouco desenvolvido);

 Defeitos faciais e dos membros, como consequência da


compressão do feto pelo útero.
Anexos Embrionários

Amniocentese
 Procedimento: amostra do líquido
amniótico.

 O que é estudado: dosagem de


alfafetoproteínas e material genético
das células fetais.

 Finalidade: detecção de distúrbios


genéticos (p. ex, síndrome de Down,
translocação cromossômica, etc).
Anexos Embrionários

Alantoide
 É um anexo que deriva da porção posterior do intestino do
embrião;

 Sua função varia de repteis, aves para mamíferos;

 Assim como saco vitelínico o alantoide é formado por


mesoderma e endoderme.
Anexos Embrionários

Função em Aves e Repteis

 Transferir para o embrião as proteínas presente na clara;

 Transferir parte dos sais de cálcio presentes na casca;

 Participar das trocas gasosas.


Anexos Embrionários

Função em Mamíferos
 Contribuem para formação do cordão umbilical;

 Nos mamíferos os vasos sanguíneos do alantoide auxiliam na


formação da placenta;

 Também na formação do úraco que é o local utilizado para


armazenar a urina do embrião.
Anexos Embrionários

Córion

 Córion ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e


todos os demais anexos embrionários;

 É formado a partir do mesoderma e do ectoderma por volta


do final da segunda semana de gestação.
EM AVES, RÉPTEIS E
MAMIFEROS
MONOTREMADOS.
Anexos Embrionários

Função
 Proteção

 Córion + Alantoide formam o Alantocórion;

 Que participa principalmente das trocas gasosas e da transferência


de cálcio para o embrião.
Mamíferos Eutérios
Anexos Embrionários

Função
 Proteção;

 Forma a parte fetal da placenta.


Anexos Embrionários

Placenta
 Presente somente em mamíferos eutérios;

 Começa a ser formada a partir do final da quarta semana;

 É formado pelo córion viloso + endométrio da mãe (Decídua);

 Responsável pela fixação do embrião no útero;

 Emaranhado de vasos sanguíneos.


Anexos Embrionários

Função

 Trocas gasosas

 Trocas metabólicas de sais minerais, vitaminas, glicose,


aminoácidos;
 O sangue do embrião chega na placenta rico em excretas;

 Imunização fetal;

 Produção de hormônios.
Anexos Embrionários

Patologias
 Pré-eclâmpsia: O problema acontece devido a uma alteração
vascular da placenta, que eleva a pressão arterial;

 A doença pode causar o envelhecimento da placenta, o parto


prematuro ou evoluir para eclampsia;

 Diabetes gestacional: A placenta tem hormônios


diabetogênicos, com potencial para desenvolver o diabetes.
MÁMIFEROS
METATÉRIOS
Anexos Embrionários
 Neste grupo, onde se incluem os cangurus, entre outros, a
placenta existe mas não é desenvolvida;
 Assim, ao nascer não se encontram totalmente desenvolvidos;
 Concluem seu desenvolvimento em uma bolsa no corpo de
sua mãe.
Anexos Embrionários

Cordão Umbilical

 O cordão umbilical é um anexo exclusivo dos mamíferos


que permite a comunicação entre o feto e a placenta;

 O cordão ainda é formado a partir do saco amniótico, do


alantoide, e da vesícula vitelínica;

 O feto fica dentro de uma bolsa cheia de líquido


amniótico.
Anexos Embrionários

 É composta por duas artérias, uma


veia e a geleia de Wharton (substância
gelatinosa);

 É responsável pelo transporte de


nutrientes;

 Realiza as trocas gasosas entre a mãe


e o feto.
Artérias
CORDÃO UMBILICAL umbilicais

Âmnio

Geléia de
Wharton

Veia umbilical
Anexos Embrionários

Geleia de Wharton
 A geleia de Wharton (substantia gelatinea Funiculi umbilicalis);

 É uma substância gelatinosa dentro do cordão umbilical


também presente no humor vítreo do globo ocular;

 Em grande parte composta de mucopolissacarídeos (ácido


hialurónico e sulfato de condroitina).
Geleia de
Wharton
Anexos Embrionários

Gêmeos Univitelinos

 Origina os gêmeos monozigóticos ou


univitelinos ou idênticos, os quais
possuem o mesmo genoma.

 Quando um óvulo é produzido e


fecundado por um só espermatozoide e se
divide em duas culturas de células
completas.
Anexos Embrionários

Gêmeos Fraternos
 Os gêmeos ou fraternos são dizigóticos;

 São formados a partir de dois óvulos;

 Nesse caso são produzidos dois ovócitos


e esses são fecundados por dois
espermatozoides;

 Formando assim, dois embriões.


Anexos Embrionários

Gêmeos Xifópagos (siameses)


 Os gêmeos xifópagos ou siameses são monozigóticos;

 Formados a partir do mesmo zigoto;

 Porém o disco embrionário não chega a se dividir por


completo;

 Produzindo gêmeos que estarão ligados por uma parte do


corpo, ou têm uma parte do corpo comum aos dois.
Referência

 ROMERO C. M. E. et al. Embriologia: Biologia do Desenvolvimento.


1ª Ed. Editora: Iátria. 2005. p 76 – 88

 MOORE K. L.; PERSAUD T. V. N. Embriologia Básica. 1ª Ed. Editora:


Elsevier. 2008. p 1 – 150.

 MOORE K. L.; PERSAUD T. V. N. Embriologia Clínica. 8ª Ed. Editora:


Elsevier. 2008. p 165 – 270.
Referência
 (LOUREDO, Paula). Tipos de ovos quanto à quantidade de vitelo.
Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/ovulos-
animais.htm>. Acesso em: 15 Jun. 2015.

 (ARAGUAIA, Mariana). Vesícula vitelina, ou saco vitelínico.


Disponível em: <http://www.mundoeducacao.com/biologia/vesicula-
vitelina.htm>. Acesso em: 15 Jun. 2015.

 (MELDAU, Débora). Cordão umbilical. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/embriologia/cordao-umbilical/>. Acesso
em: 15 Jun. 2015.

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