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Ética Profissional
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Ética Profissional
Profissão: “trabalho que se pratica com habitualidade a
serviço de terceiros”, o seja, “prática constante de um
ofício.” (SÁ, 2001:129).
A profissão tem função para o indivíduo e para a
sociedade.
“É na profissão que o homem pode ser útil a sua
comunidade e nela se eleva e se destaca, na prática
dessa solidariedade mecânica.” (SÁ, 2001:129 citando
CUVILLIER, 1947).
O profissional deve sempre estar a serviço do social,
não dando prioridade a seus interesses pessoais.
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Deveres profissionais:
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Deveres profissionais: (Continuação)
É necessário identificar-se com a área, tornando a
atividade estimulante. Quando há identificação com a
profissão escolhida há menos riscos de um indivíduo
incorrer em ações não éticas, pois estas feririam suas
próprias convicções e valores.
Ter consciência dos prejuízos que podem ser gerados por
uma atividade desempenhada de maneira inadequada.
“Desconhecer, todavia, como realizar a tarefa ou apenas
saber fazê-la parcialmente, em face da totalidade do
exigível para a eficácia, é conduta que fere os preceitos
da doutrina moral (...).” (SÁ, 2001:151).
Fontes: SÁ, A. L. Ética profissional. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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A inserção do profissional no ambiente de trabalho
A inserção de um profissional na empresa em que
trabalha impede, muitas vezes, de que este exerça sua
vontade.
Os ambientes tornam a conduta relativa, gerando
impessoalidade nas decisões e nas ações.
“O ambiente de trabalho pode, pois modificar e influir
sobre a atuação do ser humano, seja qual for a função
que exerça, mas a conduta só terá teor ético se for
virtuosa em si.” (SÁ, 2001:163).
O medo de perder o emprego acaba levando a
determinadas situações que vão contra os interesses e
valores do indivíduo.
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A inserção do profissional no ambiente de trabalho
Liberdade pessoal x conformidade: as pessoas têm
diferentes graus de aceitação à privação de suas
opiniões pessoais, bem como variam conforme a
situação (necessidade de se expressar).
Avaliar seus valores pessoais e confrontar com os
valores da empresa em que trabalha.
Conviver com a sensação de que está agindo contra
suas convicções pessoais pode gerar uma situação que
torna impraticável a permanência do profissional na
empresa.
Pesquisar a empresa antes de aceitar um emprego.
Fontes: SÁ, A. L. Ética profissional. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2001. BENNETT, C. Ética profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
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A inserção do profissional no ambiente de trabalho
Algumas pessoas passam a demonstrar sua
insegurança e descontentamento no ambiente de
trabalho por meio de problemas de saúde.
“O empregado deve estar motivado a crer na tarefa que
lhe atribuem e em seu próprio desempenho; deve
aceitar convicto a idéia de que sem a aludida tarefa a
empresa não estaria completa em suas funções;
quando esta é a mentalidade de que existe um
compromisso com a eficácia, o profissional, também
instintivamente, cumpre suas obrigações com
adequação ética.” (SÁ, 2001:168).
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Virtudes profissionais
“Não bastam as competências científica, tecnológica e
artística; é necessária também aquela relativa às
virtudes do ser, aplicada ao relacionamento com
pessoas, com a classe, com o Estado, com a sociedade,
com a pátria.” (SÁ, 2001:153).
“Virtudes básicas profissionais são aquelas
indispensáveis, sem as quais não se consegue a
realização de um exercício ético competente, seja qual
for a natureza do serviço prestado.” (SÁ, 2001:175).
Os valores variam de relevância de acordo com cada
profissão (determinação, dignidade, disciplina, atitude,
concentração, coragem, rigor, reflexão, entre outros).
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Virtudes profissionais
Valores comuns às diversas áreas:
Zelo: mesmo que a pessoa que realizou o trabalho esteja
ausente, o resultado daquele trabalho ainda se faz presente.
Executar um trabalho de maneira adequada mantém a imagem
do profissional.
Honestidade: “a honestidade situa-se como uma compatível
prática do bem com a confiança depositada por terceiros em
alguém.” (SÁ, 2001:183).
Sigilo: Preservar informações a que teve acesso na execução de
sua atividade ou que lhe foram apresentadas por clientes. Não é
necessário pedir sigilo - o profissional deve desenvolver a
habilidade de perceber tal necessidade.
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Virtudes profissionais
Valores comuns às diversas áreas:
Competência: “Competência, sob o aspecto potencial, é o
conhecimento acumulado por um indivíduo, suficiente para o
desempenho eficaz de uma tarefa.” (SÁ, 2001:192). “Do ponto
de vista funcional, competência é o exercício do conhecimento
de forma adequada e pertinente a um trabalho.” (SÁ, 2001:192).
O erro está em aceitar uma tarefa sabendo que não se tem total
domínio dos conhecimentos necessários ao seu cumprimento.
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Situações comuns:
Falsificação de currículos.
Uso dos recursos da empresa para fins pessoais
(telefonemas, impressoras, computadores, entre outros).
Levar materiais de escritório para casa.
Papel de parede em computadores.
Celulares (atender durante o expediente).
Relacionamentos amorosos / casamentos (redução da
produtividade).
Verificar a política da empresa.
Alocar pessoas em diferentes chefias.
Evitar ver a pessoa durante o expediente.
Pessoas de diferentes posições (gerentes x assistentes): colegas
podem entender que há privilégios ou tratamento especial.
Fontes: BENNETT, C. Ética profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2008.
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Situações comuns:
Fofocas.
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Leis relacionadas
Assédio Sexual: Lei Federal n. 10.224 de 15 de maio de
2001. Determina pena de um a dois anos para quem
constranger pessoa com o intuito de obter favorecimento
sexual, utilizando sua posição profissional superior.
Discriminação:
Constituição Federal, artigo 7º, inciso XXX, proibindo diferenças de
salário ou de critérios de admissão por conta de sexo, idade, cor
ou estado civil.
CLT, artigo 5º e artigo 461, determinam que os salários em
atividades de mesma função devem ser iguais, independente do
sexo.
Constituição Federal, artigos 5º e 7º, determinam o racismo como
crime inafiançável e proíbe discriminação em termos de salários e
critérios de admissão para portadores de necessidades especiais.
Fontes: BENNETT, C. Ética profissional. São Paulo: Cengage Learning, 2008. BENNETT (2008:89).