Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Científicas na Economia e a
Revolução Keynesiana
José Guilherme Silva Vieira & Ramón Garcia Fernández
1
Thomas Samuel Kuhn
• 1922 – 1996
• Física (Harvard)
• Historiador e filósofo da ciência
• Estrutura das Revoluções Científicas (1962)
2
Ciência
3
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Observações quanto ao progresso da ciência
• Não como acúmulo de dados e teorias
• Processo contraditório, marcado por revoluções
• Revoluções
• Paradigma, quebra da visão tradicional, reformulação
4
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Evolução (por Kuhn)
• Segue modelo geral de duas fases
• Pré-científico
• Ciência
• Início
• Atividade caótica
• Muitas escolas disputando espaço
• Pouca evolução do conhecimento, recomeços constantes
5
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Ciência
• Paradigma quase totalmente aceito
• Algumas escolas apresentam desenvolvimentos que se sobressaem sobre as
demais
• Constituição de um paradigma – conjunto de compromissos em que se baseia
a prática dessa ciência
6
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Desenvolvimento do paradigma
• Surgimento de trabalhos pioneiros
• “Limpeza” e “quebra-cabeças”
• Descobrimento de novos campos de pesquisa
• Novos problemas
• Anomalias – sem explicação ou pouco convincente
• Multiplicação de anomalias
• Interrupção de crescimento teórico
• Revoluções!
7
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Quebra-cabeça
• Todas as peças (informações) disponíveis
• Limites (do paradigma)
• Seguir a regra
• Inteligência e criatividade
• Falha: pessoal, não do conjunto
• Limites
• Concentram a pesquisa
• Desenvolvimento com maior rapidez
8
9
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Manuais
• Conhecimento acumulado
• “Expressão mais pura da ciência normal”
• Registro estável de revoluções passadas
• Veículos pedagógicos
• Primeiro contato
10
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Na Economia
• A Riqueza das Nações – Adam Smith
• Princípios da Economia Política – Stuart Mill
• Princípios de Economia – Alfred Marshall
• Propagadores do pensamento clássico
• Diferenças de abordagem
11
A Estrutura das
Revoluções Científicas
Substituição de paradigmas
Ruptura com a prática científica
corrente
Abandono de um conjunto de
princípios
12
13
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Rigidez
• Surgimento de teorias sem fundamentos suficientes
• Sem prejuízos na evolução
• Porém, atraso no reconhecimento do impasse
• x Lakatos
• Evolução da ciência: diferentes perspectivas teóricas são incorporadas,
ressaltando a importância da crítica e da refutação de teorias e anomalias
para as reformulações do corpo teórico.
• Lakatosiano mais flexível que kuhniano
14
A Estrutura das Revoluções Científicas
• Kuhn e a Economia
• “Talvez seja significativo que os economistas discutam menos sobre a
cientificididade de seu campo de estudo do que profissionais de outras áreas
da ciência social. Deve-se isso ao fato de os economistas saberem o que é
ciência? Ou será que estão de acordo a respeito da economia?” (Kuhn, 2000)
15
Considerações sobre a Revolução Keynesiana
16
Considerações sobre a Revolução Keynesiana
• Ruptura com dogmas clássicos
a) Lei de Say
b) Papel da moeda
c) Dicotomia clássica
d) Preços rígidos
e) Papel do governo como garantidor do emprego
f) Crença do equilíbrio orçamentário
17
18
Considerações Finais
• Considerações kuhnianas não feitas tendo como objeto as ciências
sociais
• Houve argumentos contrários, porém autores não acreditam que
fugiram da proposta de Kuhn – que nunca descartou a convivência
simultânea de um ou mais paradigmas