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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CAMPUS FLORESTA CRUZEIRO DO SUL


CENTRO MULTI DISCIPLINAR - CEMUTI
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA
3º PERIODO

OXIDAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS E


PRODUÇÃO DE URÉIA
DESTINO METABÓLICO DO GRUPOS
AMINO

• Os grupos amino são utilizados com enorme


economia nos sistemas biológicos.

• Os aminoácidos derivados das proteínas dos


alimentos é fonte dos grupos amino, onde são
metabolizados no fígado.

• O Excesso de amônia é excretado ,ou convertido em


uréia ou em ácido úrico para excreção.

• A amônia em excesso gerada em outros tecidos é


transportada até o fígado , para a conversão em
forma de excreção.
AS PROTEÍNAS DOS ALIMENTOS INGERIDOS
SÃO ENZIMATICAMENTE DEGRADADOS EM
AMINOÁCIDOS.

• Ocorre no trato gastrintestinal.

• Com a entrada das proteínas no estômago é estimulado a


mucosa gástrica a secretar o hormônio Gastrina.

• O pepsinogênio é convertido em pepsina ativano suco


gástrico.

• No estômago a pepsina hidrolisa as proteínas ingeridas.

• Quando o conteúdo ácido do estômago passa para o


intestino delgado,estimula a secreção para o sangue do
hormônio Secretina (estimula o pâncreas a lançar
bicarbonato no intestino delgado.
AMINOTRANSFERASES E PIRIDOXAL
FOSFATO
Aminotransferases:
Compartilham certos mecanismos com outras
enzimas dependentes de pridoxal-fosfato, como a
ligação covalente ao grupo piridoxal-p a um
resíduo de lisina. Baseado na sequência de
aminoácidos, estas enzimas podem ser agrupadas
em sublamílios; Classes (1,2,3,4,5)

 Piridoxal – P
GLUTAMATO
 Glutamato libera seu grupo amino como amônia
no fígado.
 Glutamato desidrogenase
USO DE AMÔNIA

Amônia(NH3+) é tóxica.
•Não deve ser acumulada na célula.
•Em humanos nível elevado está associado
com letargia e retardação mental.
•Mecanismo de toxicidade não é conhecido
A amônia antes de ser transportada
para o fígado ou para os rins
através do sangue é transformada
em um composto não tóxico a L-
glutamina
 No fígado a glutaminase libera
amônia e glutamato
 O glutamatono fígado pode suprir
mais amônia através da glutamato
desidrogenase
EXCREÇÃO DO NITROGÊNIO E O CICLO DA
URÉIA:

Nitrogênio:
 Um dos elementos constituintes mais abundantes
nos animais;

 O Nitrogênio do ar não é fixado pelos animais,


mas apenas por alguns vegetais;

 Uma parte do Nitrogênio deve ser


necessariamente eliminada pelo organismo, para
manter equilíbrio deste íon.
TRÊS CLASSES:
Animais Amoniotélicos:
(Espécies aquáticas, como peixes ósseos)

Animais Ureotélicos:
(Animais terrestres)

Animais Uricotélicos:
(Pássaros e reptéis)
URÉIA
 É um composto orgânico cristalino, incolor
com fórmula (NH2)2 CO;
 Começa no interior da mitocôndria do
fígado;
 A produção da uréia ocorre quase
exclusivamente no fígado;
 A uréia passa para o sangue que transporta
até os rins, que é excretada na urina.
CICLO DA URÉIA
Interação entre ciclo da uréia e ciclo do
ácido cítrico
O fumarato produzido na reação da arginossuccinase é também um intermediário do ciclo do
ácido cítrico, assim , em princípio, os ciclos são conectados – em um processo dito “BICICLO
OU BICICLETA DE KREBS”.Cada clico pode funcionar de forma independente e a
comunicação entre eles depende de transporte de intermediários importantes entre o interior
da mitocôndria e o citosol.Várias enzimas do clico do ácido cítrico , incluindo o fumarato
hidratase e a malato desidrogenase também ocorrem como isozimas no citosol. O fumarato
gerado na síntise citosólica da arginina pode ser convertido em malato e esse oxalocetato no
citosol; Esses intermediários podem sofrer metabolização no próprio citosol ou ser
transportados para o interior da mitocôndria parar o uso no ciclo do ácido cítrico. O Aspartato
formado na mitocôndria por transaminação entre o oxalocetato e o glutamato pode ser
transportado para o citosol , onde ele serve de doador de nitrogênio na reação do ciclo da uréia
catalisado pela arganinassuccinato sintetase.Essas reações constituem o desvio aspartato-
argininossuccinato e fornecem as conexões metabólicas entre as vias separadas,através das
quais são processados os grupos amino e os esqueletos carbônicos dos aminoácidos .
A ATIVIDADE DO CICLO DA URÉIA É
REGULADA EM DOIS NÍVEIS :
 O fluxo de nitrogênio através do ciclo da uréia varia com a
composição dos nutrientes presentes na alimentação. Quando a dieta
é primariamente protéica, o uso dos esqueletos carbônicos dos
aminoácidos como combustível, resulta na produção de muita uréia a
partir dos grupos amino excedentes. Durante a desnutrição severa, a
quebra das proteínas musculares fornece a maior parte do
combustível metabólico, e a produção da uréia aumenta
substancialmente. Essas variações na demanda de atividade do ciclo
da uréia, a longo prazo, são satisfeitas pela regulação das velocidades
da síntese das enzimas do ciclo da uréia e da carbamil fosfato
sintetase Ino fígado. Todas essas enzimas são sintetizadas em
velocidade maior, quer em indivíduos com desnutrição protéica ou
com dietas de conteúdo protéico alto.
 Em uma escala de tempo menor, o ajuste do fluxo através do ciclo da
uréia envolve a regulação alostérica de pelo menos uma enzima. A
primeira enzima na via, a carbamil fosfato sintetase I, é ativada
alostericamente por N-acetilglutamato, que é sintetizado de
AcetilCoA e glutamato. A N-acetilglutamato sintase é, por sua vez,
ativada pela arginina, um intermediário do ciclo da uréia que se
acumula quando a produção da mesma é muito lenta para acomodar
amônia produzida pelo catabolismo de aminoácidos.
DEFEITOS GENÉTICOS NO CICLO DA
URÉIA

 Pessoas com defeitos genéticos em qualquer


uma das enzimas do ciclo da uréia são
intolerantes a uma dieta rica em proteínas.
Aminoácidos desaminados no fígado geram
amônia, sendo que a mesma não pode ser
convertido em uréia, resultando em acúmulo de
amônia.
 Por outro lado o homem precisa de
aminoácidos, pois não sintetiza metade dos
aminoácidos padrão e os essenciais precisam
ser fornecidos na dieta.
 Terapias empregadas: administração de ácidos
aromáticos como benzoato e fenilacetato podem
ajudar a baixar o nível de amônia no sangue.
Ambos os compostos
são atóxicos e excretados na urina.

Benzoil-CoA combina com glicina para


formar o Hipurato. Glicina precisa ser
regenerado, consome amônia.

Fenilacetato combina com glutamina e ajuda


a retirar a amônia.
REFERÊNCIAS:
 http://www.thesgc.org/structures/structure_image
s/3E77_400x400.png
 http://www.proximus.com.br/newsletter/2009/mar
co/imagens/cameron_8.jpg
 Princípios de Bioquimica - Lehningher
EQUIPE:
 Anderson Bezerra
 Claudinei Pereira

 Damásio Portela

 Fabricio Ferreira

 Luiz Henrique

 Nataliane Souza
OBRIGADA
PELA ATENÇÃO!!!

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