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7 Cumes do Mundo
Projeto Pontos Culminantes
Fisiologia
HACE;
HAPE;
Frostnip e Frostbite.
Mal Agudo das Montanhas
Incidência aumenta conforme a altitude, sendo a prevalência maior acima de 2500m. Porém, os sintomas
já podem ser observados a partir de 2000m. Em altitudes de até 5500m, o percentual pode chegar a 85%.
Os sintomas são progressivamente mais graves de acordo com a altitude. Em média eles surgem cerca de
6 a 12h após a ascensão.
Principal sintoma é a cefaleia. Podem estar associados náuseas, anorexia, astenia e distúrbios do sono.
Fatores de risco:
História prévia de doença pela altitude;
Ascensão rápida (> 625m/dia acima de 2000m);
Falta de aclimatação.
Pode ser considerado uma evolução do Mal Agudo das Montanhas. Sintomas se tornam mais
graves e o paciente apresenta ataxia e redução do nível de consciência.
Medidas Preventivas:
Aclimatação e ascensão gradual;
Hidratação (3-4L de água por dia);
Acetazolamida (recomendação 1A): 125mg 2x/dia (máx. 725mg/dia) – (62,5mg???);
Dexametasona (recomendação 1A): 2mg 6/6h ou 4mg 12/12h;
Ibuprofeno (recomendação 2B): 600mg 8/8h;
Gingko Biloba (recomendação 2C): achados científicos discrepantes. Sem evidência;
Folha de coca e derivados: sem estudos científicos.
Iniciar a medicação 1 a 2 dias antes da subida e manter até 2 dias após atingir a altitude
planejada. Interromper o uso ao iniciar a descida.
AMS e HACE
Sem necessidade de
medidas preventivas
Necessidade de
medidas preventivas
AMS e HACE
Lake Louise AMS
Questionnaire
AMS e HACE
Tratamento:
DESCER para altitudes mais baixas;
Oxigênio suplementar (manter SPO2 > 90%);
Câmara hiperbárica (pouca disponibilidade);
Dexametasona: ataque 8mg e manutenção 4mg 6/6h;
Acetazolamida: 250mg 2x/dia.
Dexametasona é a droga de escolha no tratamento dos casos graves do Mal Agudo das Montanhas e do
HACE (independente da gravidade).
Edema pulmonar não cardiogênico determinado pela vasoconstrição pulmonar severa devido a hipóxia e
aumentos das pressões nas artérias e nos capilares pulmonares. As altas pressões nos vasos pulmonares
levam a hemorragias alveolares.
Ocorrência é rara em altitudes abaixo de 2500m. Sintomas costumam surgir após cerca de 2 dias em
altitudes acima de 3000m.
Quadro clínico caracterizado por fadiga, dispneia progressiva e tosse seca. Pode evoluir com tosse
produtiva, sangramento e expectoração rósea.
Medidas Preventivas:
Aclimatação e ascensão gradual;
Hidratação;
Nifedipina (recomendação 1A): 30mg 12/12h;
Acetazolamida (recomendação 2C): possível benefício na recorrência do HAPE;
Dexametasona (recomendação 1C): 16mg/dia;
Salmeterol (recomendação 2C): 125mcg 2x/dia (não usar em monoterapia);
Taladafil (recomendação 1C): 10mg 2x/dia. Poucos estudos e sem evidência científica.
Todos os indivíduos com história prévia de HAPE têm indicação de profilaxia medicamentosa.
Primeira escolha na profilaxia do HAPE é a Nifedipina. Deve-se iniciar 1 dia antes de da subida e mantê-la
por 4 dias após atingir a altitude desejada.
A dose do Salmeterol (125mcg 2x/dia) está relacionada a efeitos adversos da droga e existem poucos
estudos demonstrando eficácia na prevenção de HAPE. Seu uso deve ser criterioso.
HAPE
Tratamento:
DESCER para altitudes mais baixas;
Oxigênio suplementar (manter SPO2 > 90%);
Câmara hiperbárica (pouca disponibilidade);
Nifedipina: 30mg 12/12h;
Beta-agonistas (Salmeterol) e inibidores da fosfodiesterase (Taladafil e Sildenafil): necessários mais
estudos.
Os sintomas costumam apresentar melhora em altitudes pelo menos 1000m mais baixas.
Nova ascensão deve ser evitada até que os sintomas estejam resolvido e paciente seja capaz
de realizar exercícios leves sem o O2 suplementar.
Doenças da Altitude
Mal Crônico das Montanhas
Doença que atinge principalmente populações da região dos Andes na América do Sul.
Sua presença em outras populações que vivem em altas altitudes é rara.
Não existe um consenso ou uma regra única para a aclimatação e a ascensão gradual.
Em geral, recomenda-se ascensão de até 500m por dia em altitudes superiores a 3000m.
Frostnip: sensação de parestesia com mudança da coloração da pele. Sem dano celular
permanente.
Fatores de risco:
Desidratação;
Desnutrição;
Exaustão física;
Equipamento inadequado.
Frostnip e Frostbite
Classificação Frostbite:
1º grau: lesão superficial. Área central com palidez e anestesia da pele com edema;
2º grau: bolhas com conteúdo claro/hialino cerca por edema e eritema;
3º grau: lesão mais profunda. Presença de bolhas menores, porém hemorrágicas. Formação de escara escura
em semanas;
4º grau: lesão se estende até músculos e ossos com necrose tecidual.
Tratamento: A base do tratamento é o reaquecimento, realizado com água corrente ou imersão em água
a 39-40°C durante 15 a 30 minutos. Melhora é percebida quando a coloração se torna vermelho-púrpura e
a pele está macia ao toque.
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http://www.abmar.org.br/
https://www.diversalertnetwork.org/ e http://www.danbrasil.org.br/