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ESPECTROMETRIA

/COLORIMETRIA
Análise Instrumental
Profa. Denise Esteves Moritz
Introdução
Radiação Eletromagnética e Interação com a Matéri

É uma forma de energia que se propaga no espaço a uma


enorme velocidade - normalmente em linha reta.

manifesta, ao mesmo tempo, propriedades ondulatórias e


corpusculares.

Responsável por diversos fenômenos ópticos:

refração, - Difração

reflexão, - Polarização

interferência, - Difração
MÉTODOS ÓPTICOS

•São método que se baseiam nas interações da


radiação eletromagnética com a matéria.

ABSORÇÃO

•Incide-se radiação no material e verifica-se as


consequências.

EMISSÃO

•Excita-seo material com alguma forma de energia,


por exemplo, calor, eletricidade, radiação, e verifica-se
as consequências.
Introdução
ao contrário de outros fenômenos ondulatórios a
exemplo do som, a radiação eletromagnética
não requer suporte material para a sua
propagação e, como tal, é transmitida no vácuo.

a interpretação do fenômeno foto-elétrico e de


muitas interações da radiação eletromagnética
com o meio material somente tornou-se
possível admitindo que a radiação consiste de
partículas discretas de energia, chamadas
fótons.
Introdução
A onda eletromagnética comporta, pois, um
componente elétrico e um componente magnético; os
dois componentes oscilam em planos perpendiculares
ao outro e perpendiculares à direção de propagação da
radiação eletromagnética.

O que caracteriza a energia luminosa é a energia dos


fótons pelo comprimento de onda (λ- lâmbda), por uma
velocidade de propagação (vi) e por uma frequência () assim
relacionadas:
v i  i ...(1)
PORTANTO, a LUZ é dita onda eletromagnética porque
na física clássica ela foi descrita como uma oscilação
de um campo elétrico se propagando no espaço. Esta
aproximação permite calcular vários fenômenos
ondulatórios e, a energia das partículas da luz
Comprimento de
onda λ

• comprimento de onda λi é a
distância entre dois máximos de
onda sucessivas e tem unidades
mais usadas são a angström
(Å=10- 8 cm), nanômetro (nm = 10
Å = 10-7 cm ) e o micrômetro
(μm=104 Å = 10-4 cm). A
freqüência ν (números de ciclos)
tem unidade em ciclos por
segundo (s-1) ou hertz (Hz).
Espectro eletromagnético

• Espectro eletromagnético se estende desde os raios gama, altamente


energéticos, até as ondas de rádio, fracamente energéticas. A região visível do
espectro é apenas uma pequena faixa de comprimentos de onda dos quais o
olho humano é sensível, que vai aproximadamente de 380 a 780 nm. Abaixo e
acima da região visível do espectro, na escala dos comprimentos de onda, têm-
se o ultravioleta e o infravermelho.


Para saber……….
Para saber…….
A razão entre a radiação transmitida e a radiação absorvida pela
amostra analisada é a transmitância (T). E o equipamento já
fornece a medida em absorbância
(A= -logT ).
Lei de Beer
Para saber…

Os filtros são caracterizados, tecnicamente, pelo seu coeficiente


de transmissão (ou transmitância), pela sua densidade óptica, ou
ainda, pela sua curva de transmissão.
Associação de Filtros

Em algumas situações pode ser conveniente a utilização de dois


ou mais filtros superpostos.
Ex: A atenuação do brilho da Lua cheia com filtros neutros pode
requerer o uso de mais de um filtro, principalmente quando
apenas um não produz a redução requerida. O agrupamento de
vários filtros superpostos ou separados por uma certa distância é
chamado de associação de filtros.
Para saber…

Chama-se coeficiente de transmissão ou transmitância T


( ), de um filtro óptico neutro ou colorido, em um particular
comprimento de onda ( ), a relação entre a intensidade da
radiação transmitida ( I ) e a intensidade da radiação
incidente ( Io ) sobre ele.
O coeficiente de transmissão está sempre compreendido entre 0 (zero) e 1
(um) ou entre 0% e 100%. Quanto maior o coeficiente de transmissão, mais
transparente é o filtro para o comprimento de onda (ou intervalo de
comprimentos de onda) considerado.
Transmitância & Absorbância
Perguntas:

• Qual a composição química da matéria?


• Qual a concentração de cada componente?

Ex. presença de sais de bário numa amostra


através do teste de chama. De uma forma bem
rudimentar, usando a chama do bico de Bunsen
como fonte de excitação e os olhos como
detector, a visualização de uma coloração verde-
amarelada nos dá uma forte indicação da
presença de Ba2+ na amostra.
E quantitativo?
E se….
Tivermos uma mistura de Na+ e Ca2+?

O teste de chama seria não conclusivo, pois


ambos os íons emitem luz de coloração
amarelada e o olho humano não é capaz de
“resolver” a diferença de cores.
• Para conhecermos as características dos fótons que
foram absorvidos para promover a transição
eletrônica, precisamos de ferramentas que
permitam decompor a radiação incidente nos seus
diferentes comprimentos de onda ou frequência.

• Para a quantidade de Na+ na amostra, precisamos


encontrar uma relação entre intensidade de luz
observada e concentração.
Espectro
Colorimetria Comum!
• A colorimetria comum baseia-se na comparação visual
da coloração da solução problema com as colorações de
soluções padrões semelhantemente desenvolvidas.
Geralmente, é empregada luz branca, natural ou
artificial.

• A comparação visual é levada a efeito com


equipamento muito simples, mas está sujeita às
limitações do olho humano à dificuldade em distinguir
pequenas diferenças de intensidade de coloração e à
reduzida sensibilidade abaixo de 450 nm e acima de 675
nm.
As aplicações da colorimetria se limitam à determinação de
constituintes menores, na faixa de 10-5 a 1%. As duas
técnicas de comparação mais usadas na colorimetria visual
são o método da escala de padrões e o método
da variação da espessura.
Colorimetria visual
Fundamento dos Monocromadores
A idéia geral de um método instrumental

Métodos espectroscópicos A trás a informação sobre a


concentração

Métodos eletroquímicos i trás a informação sobre a


concentração
Métodos espectroscópicos
Tipo de Espectroscopia Faixa de Faixa de Tipo de transição
comprimento número de
de onda usual onda usual/cm-1
Emissão de raios-gama 0,005-1,4 Å ----- nuclear
Absorção, emissão,
fluorescência e difração 0,1-100 Å ----- Elétrons internos
de raios-x

Absorção, emissão no 10 – 180 nm 106-5x104 Elétrons de valência


UV-vácuo
Absorção, emissão no Elétrons de valência,
UV-vis-NIR, 180-1400 nm 5x104-7x103 vibração/rotação
Espalhamento Raman molecular
Absorção, emissão no 1,4 - 300m 7x103-33 Rotação/vibração
infravermelho molecular
Absorção de microonda 0,75 – 3,75 mm 13-2,7 Rotação molecular
Ressonância de spin 3 cm 0,33 Spin eletrônico
eletrônico (EPR)
Ressonância magnética 0,6 – 10 m 1,7x10-2-10-3 Spin Nuclear
nuclear (RMN)
Difração
Monocromadores – Fendas mecânicas
Fendas mecânicas - As fendas de um monocromador exercem um papel
importante na determinação das características e qualidades do mesmo.
A fenda de entrada age como uma fonte de radiação, cuja imagem será
focalizada no plano focal contendo a fenda de saída. Ou, no caso do uso de um
detector multicanal, ou uma chapa fotográfica, no plano focal da rede de
difração côncava, como a da figura.
Existe uma relação entre o
recíproco da dispersão linear
quando ela é escrita da
seguinte forma:
1
D  ...(18)
y
Onde y pode ser substituído
pela largura da fenda
mecânica, w. Ou seja:
ef  wD ...(19)
1

Onde ef = fenda, ou


resolução espectral.
FIM!

• Bons estudos!

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