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Educação Tecnológica

Autores : Cláudia nº 5
Gabriel nº 12
7º C
O objecto técnico
 Os objectos companheiros do Homem
 Funções sociais dos objectos
 Análise técnica de objectos
 Ciclo de vida dos objectos
 A forma e a função dos objectos
 Princípio de funcionamento
 Reconstruir a história de um objecto
 Analisar um objecto
 Redesenhar o objecto
Os objectos companheiros do
Homem
Vivemos rodeados de objectos da natureza (rochas, Terra,
Água…), mas também de objectos construídos pelo homem a
partir da Natureza. Rodeiam-nos objectos que são úteis,
decorativos, belos, feios, vulgares ou especiais.
Os objectos que nos rodeiam explicam muito da nossa
História, da nossa cultura, da nossa época, do nosso grupo de
amigos, da nossa família, da nossa actividade.
Os detectives nas histórias policiais observam os objectos de
um quarto ou de uma sala, de uma bolsa ou de uma secretária para
procurar indícios, pistas. È que os objectos mostram muito de nós.
À nossa volta existem objectos naturais (pedras, árvores,
flores, rios…).Estes objectos naturais são muitas vezes alterados
pelo homem. São modificados para uma utilização prática ( rio ou
barragem);
Os objectos companheiros do
Homem
por razões de embelezamento(Cont.)
ou estética (sebe podada em forma
de pássaros, flores,…); para cumprir uma função simbólica.
Há também objectos feitos pelo homem para serem utilizados
numa necessidade, outros para serem apreciados pela sua beleza.
São objectos de uso ou objectos artísticos.

Natureza Modificada

Objectos Naturais

Objectos artísticos Objectos de uso


A Necessidade da Arte
A necessidade da arte é uma característica do
Homem.
Nenhum povo conhecido, dedica todo o seu
tempo à satisfação das necessidades básicas, como a
alimentação. Todas as comunidades humanas,
realizam trabalhos onde procuram exprimir o gosto
estético.
Mudanças na Vida dos Objectos
O Homem, produz objectos. Os objectos, são feitos para
satisfazer uma necessidade.
Nos primeiros tempos faziam-se objectos de pedra, no
nosso tempo fazem-se objectos de variados materiais. Nas
duas épocas fazem-se materiais porque existem necessidades.
Muitos objectos, hoje em dia, não cumprem o seu
objectivo.
Funções sociais dos objectos
Todos os objectos cumprem
diferentes funções sociais:
podem ser práticos, belos e
interessantes, ou significam
formas de nos
relacionarmos ou
entendermos o mundo. Estas
funções designam-se função
prática, estética e
simbólica.
Função Prática
A função prática é em grande quantidade em relação às outras
funções, nos objectos que têm uma certa utilidade.
Quando um objecto cumpre uma função prática deverá servir
para aquilo para que foi pensado: não usamos uma caneta para
cantar nem um microfone para desenhar.
O objecto que predomina a função prática pode cumprir as
três funções ao mesmo tempo.
Ex:
Função Estética

Ao usarmos um objecto podemos fazê-lo apenas para


usufruir do prazer de olhar, tocar, manusear uma coisa bela.
Dizemos então que a função social predominante é a função
estética.
O que não significa que significa que não seja também um
objecto prático ou que não tenha um valor simbólico.
Ex:
Função Prática

A função simbólica é predominante quando o objecto


representa um pensamento, um comportamento ou uma
identidade.
Uma camisa é um objecto prático, mas uma camisola com
o nome de um clube ou de um jogador já pode cumprir uma
função simbólica e não importa o que é, mas o que representa.
Ex:
Análise Técnica de objectos
Analisar um objecto técnico leva-nos a dar conta de
diversos elementos do conhecimento humano: a cultura
técnica, o conhecimento científico, o processo histórico, a
estética e as características de um cultura.
Ao observarmos uma caneta, poderemos tentar perceber de
que material é feita, como passa a tinta para o bico, como eram
as primeiras canetas e como eram “aparados” os bicos, como
se chegou à caneta dos nossos dias.
Um simples objecto pode servir para vários estudos.
Análise Técnica do Objecto
Técnicas Conteúdos
Análise Morfológicas Observar; Investigar; Montar e Identificação;DefiniçãoFinalid
-Como se chama e para que desmontar; Descrever; ades; Forma; Dimensões;
serve? Desenhar Textura
Análise e descrição Observar; Montar e desmontar; Conjunto; Partes;
funcional -Como funciona?, Medir; Representar Funcionamento; Princípios
Quais são os princípios científicos;
científicos e técnicos Manutenção
Análise técnica -De que é Observar; Analisar; Investigar Materiais; Procedimento de
feito?, Como é feito?, Porque fabrico; Técnicas de fabrico
foi feito?
Análise social e histórica Observar; Analisar; Investigar Necessidade; Evolução
–Quando e porquê surgiu?
Análise económica – Analisar; Investigar Custo; Manutenção
Quanto custa fazer?, Quanto
custa manter?
Análise Morfológica

A análise morfológica, também designada por análise


anatómica, identifica o objecto e examina as partes que o
compõem, a forma, as dimensões e as características externas.
Quando se trata de um objecto complexo, devemos fazer uma
apresentação do conjunto.
Um secador de cabelo, terá a parte eléctrica e o circuito de
ar. Pode-se isolar peça a peça, numerar as peças, desenhá-las e
estabelecer relações entre elas.
Análise e descrição funcional

A análise funcional pretende conhecer o


funcionamento global do conjunto e de cada uma das
suas partes, determinar os princípios de
funcionamento e a relação entre cada uma das partes.
Além da função principal do objecto podemos
saber quais as aplicações secundárias, a descrição
geral do funcionamento, os princípios científicos e
técnicos que intervêm, o manuseamento e os riscos de
manuseamento e de controlo.
Análise Técnica

A análise técnica examina os diferentes materiais e os


dispositivos empregues no fabrico do objecto, assim como as
diferentes tecnologias. Isto pode fazer-se, muitas vezes, pela
observação e manipulação.
Pretende-se conhecer as características e as propriedades
dos materiais utilizados, a sua adequação à função dos
objectos, as tecnologias utilizadas, os dispositivos de
segurança, os problemas de instalação, etc.
Análise Social e História
Procura-se a origem e a causa do objecto, a sua influência
nos comportamentos e nas regras sociais.
Os objectos nascem de uma necessidade, mas também
ajudam a modificar os gostos e criam novas necessidades.
O telemóvel, surge da necessidade de comunicação entre as
pessoas mas, cria outras necessidades como bolsas para
transporte, etc.
Pode-se, analisar quando e porque surge um objecto, quem
beneficia e prejudica, a evolução e as perspectivas futuras, etc.
Análise Económica

A análise económica ajuda a seleccionar materiais e


a entender quais os objectos que não são exequíveis
devido ao custo dos materiais ou da mão-de-obra.
Devem ser tidos em conta, os custos de
funcionamento e manutenção. Não é rentável para um
uso limitado um objecto que fique muito caro.
Pode também estabelecer-se comparações com
outros objectos equivalentes analisando o gasto de
energia, o consumo de materiais, a manutenção, etc.
Ciclo de Vida dos Objectos
Um objecto é, concebido, depois fabricado, distribuído e vendido,
utilizado e, finalmente, abandonado. Este é o seu ciclo de vida: a concepção,
o fabrico, a venda e a distribuição, a utilização e o fim da utilização.
O objecto deixa de ter interesse ao fim de dias, semanas, meses ou até
anos, o elmo de um guerreiro, quando a necessidade para que foi criado não
existe, quando foi substituído por outro, o telefone pelo telemóvel, quando
só pode ser utilizado uma vez, o fósforo.
Depois de utilizado, o objecto pode ser conduzido para a reciclagem,
reutilizado noutro tipo de função ou ser abandonado.
O objecto, tal como os seres vivos ou as pessoas, tem um percurso que
se pode representar numa linha de vida.
Esta linha desenrola-se ao longo do tempo, pode ser mais longo ou
mais curto. A linha de vida do objecto inicia-se na concepção, vai crescendo
com o objecto no lançamento e atinge a maturidade quando está no seu
apogeu, começa a decrescer na saturação quando deixa de existir uma
necessidade. Tende para o abandono ou desaparecimento.
Ciclo de Vida dos Objectos
(Cont.)

CONCEPÇÃO FABRICO VENDA UTILIZAÇÃO FIM


DISTRIBUIÇÃO UTILIZAÇÃO

REUTILIZAÇÃO

RECICLAGEM ABANDONO

ALTERAÇÃO
DO USO
A Forma e a função dos
objectos
Os objectos têm uma variedade infinita de formas.
As formas, são determinadas por vários factores, mas prendem-
se sobretudo com o uso que o objecto tem. Não podemos pensar
numa peça de roupa de criança com pensamos numa peça de
roupa de adulto.
A forma é também determinada pela parte do corpo com que
contacta.
A forma dos objectos é também o resultado de uma época,
de uma moda ou de uma cultura. Muitos objectos mudam de
forma rapidamente, os outros mantêm formas semelhantes
durante muito tempo.
Esquema
A forma do objecto É determinada Pelo uso a que é destinada

É determinada Pelos materiais em que é feito


A forma do objecto

A forma do objecto É determinada Pelas técnicas de fabrico

A forma do objecto É determinada Pela anatomia dos utilizadores

A forma do objecto É determinada Pelas dimensões dos utilizadores

A forma do objecto É determinada Pela segurança de utilização


Princípio de funcionamento
A lanterna eléctrica
1. Cobertura exterior de plástico
2. Pilhas ligadas em série
3. Contáctos metálicos do interruptor
4. Botão do interruptor
5. Mola metálica
6. Lâmpada/ filamento
7. Reflector
8. Terminal da base da lâmpada
9. Anel de vedação
A análise do princípio de funcionamento
dos objectos é fundamental para
entendermos como estes funcionam
eficazmente. Ao estudarmos o princípio
de funcionamento dos objectos técnicos
aprendemos a identificar os princípios
das ciências físicas que lhes estão
aplicadas.
Por que razão o projectista escolheu esta
forma, estes materiais e esta maneira de
organizar os componentes da lanterna
eléctrica?
As partes metálicas da lanterna são colocadas de modo a conduzir a
corrente eléctrica quando esta se liga para funcionar. Foram escolhidas
para resistir aos esforços físicos a que estão submetidas.
A mola metálica, permite o caminho eléctrico ao colocar, as pilhas no seu
lugar.
As partes metálicas do interruptor permitem o contacto eléctrico e
foram estudadas de modo a não ficarem danificadas pelo uso continuo.
Uma lanterna também tem partes feitas com material não condutor de
corrente eléctrica, como sejam a cobertura plástica da estrutura exterior da
lanterna que é um isolante eléctrico.
A lâmpada incandescente e o reflector compõem o sistema óptico da
lanterna. A posição do reflector deve permitir a obtenção de um estreito
feixe de luz.
O circuito eléctrico
O circuito eléctrico da lanterna corresponde ao principal
principio físico aplicado ao funcionamento eléctrico.
Os circuitos eléctricos são constituídos por partes que
conduzem e que interrompem o fluxo da corrente eléctrica.
O circuito eléctrico pode ser descrito, onde as partes são
representadas através de símbolos.
Neste circuito estão representadas as pilhas eléctricas, o
interruptor e uma lâmpada incandescente. As linhas no diagrama,
representam os fios metálicos que ligam as partes formando o
circuito completo.
Os componentes técnicos da
lâmpada incandescente
1. Peça de plástico
2. Fio de ligação da rosca
3. Fio de ligação do
terminal superior
4. Fio de ligação do
terminal inferior
5. Filamento do metal
6. Vidro
7. Rosca
Reconstruir a história de um
objecto
Uma ideia pode mudar o mundo. É maravilhoso
acompanhar a nascimento de uma ideia, ver como se
concretizou e como contribuiu para mudar a nossa
civilização. Uma ideia pode ser seguida até ao seu
autor original. Há invenções em que podemos ver,
como surgiu a ideia e como se desenvolveu, pois
estamos rodeados de produtos que resultam dela
A roda uma invenção genial
Há ideias das quais, nem nos damos conta de
como foram fundamentais para a nossa civilização. A
roda é um desses casos.
A roda alterou a forma de viver de negociar,
transformar e construir dos primeiros homens. A
intervenção da roda veio facilitar o trabalho e a vida
do Homem.
Um grande avanço deu-se quando a roda passou
de maciça a uma roda com eixos, tornando-se, mais
leve e eficaz.
A roda invadiu outras áreas que não os
transportes. As rodas estão em quase tudo.
Aplicações técnicas da roda
Tal como a roda, todos os objectos têm uma história.
Às vezes desaparecem, outras vezes transformam-se.
Pensa em alguns desses objectos e tenta reconstruir a sua
história.
Descreve como surgiram, que inovações tecnológicas
sofreram, por que adaptações à sociedade passaram, que tipo de
actividades foram alargando a sua aplicação, etc.
Ex: relógio, caneta, iluminação, bicicleta, os fechos e as
fechaduras de portas, utensílios para transportar líquidos.
 Analisar um objecto
Ficha de análise
Estudar os objectos e conhecer a sua história
permite-nos compreender a sua evolução funcional e
as suas motivações a nível da forma.
A história de cada objecto é também a história de
cada objecto é também a história das pessoas em
sociedade.
Esta ficha elabora por Bruno Munari abordada, os
factores mais importantes para análise de objectos.
Nome do objecto
Nem sempre um objecto tem o nome correcto. Por
vezes o nome é difícil de lembrar, por vezes recorda-se
o nome mas não o objecto, por vezes o público atribui
ao objecto um nome diferente.

Autor
O nome do autor pode ser útil para analisar o objecto de
design. Conhecendo o método projectual de um autor pode-se
apreciar melhor o objecto. Os industriais vendem o nome de
um autor muito mais do que um objecto. Muitos objectos são
vendidos sem o nome do autor. Existem também os objectos
que são fabricados há muitos anos e que se vendem bem,
porque são bem feitos e não tenham sido projectados por um
dado designer.
Produtor
O nome de um produtor é muitas vezes garantida de um bom
produto, bastando que a produção desse industrial seja
reconhecida como válida. Isto não quer dizer que também alguns
produtores, não possam produzir bem.

Dimensões
Um objecto pode ter dimensões inadequadas ao seu
uso: pode ser demasiado pequeno, demasiado grande,
demasiado comprido, demasiado curto. Um bom
funcionamento depende da manobrabilidade de um objecto.
Material
De acordo com a sua função deve procurar-se o material
adequado para o objecto que se está a examinar, as conexões e
o modo como reagem esses materiais aos seus objectivos

Peso
Em certos instrumentos de trabalho, coloca-se o cabo no
centro de gravidade a fim de diminuir substancialmente o seu
peso.
Técnicas
Os materiais que compõem o objecto examinado foram
trabalhos de modo correcto?

Custo
Comparar o custo do objecto examinado com o custo do
objecto examinado com o custo de objectos semelhantes com
funções iguais.

Embalagem
É uma embalagem exclusivamente para montra ou serve
também para proteger o objecto? Tem todas as informações
necessárias para se conhecer o objecto que contém? Protege
bem o objecto?
Manobralidade
Se o objecto é de grandes dimensões, é facilmente
deslocável? Quantas pessoas são necessárias para deslocar?
Como se agarra? Como se roda? etc.

Função declarada
A função efectiva corresponde à função
declarada? Pode ter outras funções possíveis? O objecto serve
para tudo o que vem declarado?
Duração
Os materiais com que é constituído confirmam a duração
declarada? As partes estão bem ligadas em conjunto? Pode
alterar-se em determinadas condições ambientais?

Funcionalidades
O objecto funciona bem? Tendo partes mecânicas,
funcionarão bem? Montar e desmontar é fácil? As partes
eléctricas funcionam bem?

Toxicidade
É construído com materiais tóxicos? É envernizado com
materiais tóxicos?
Ruído

É ruidoso ou silencioso? Era melhor se fizesse


menos ou mais barulho?

Estética
Modo coerente pelo qual as partes formam um
todo.
Manutenção
Tem necessidades especiais ou nenhumas? Como
se faz a limpeza, a lubrificação? Está protegido do pó,
do calor, do gelo? De quanto em quanto tempo
devemos cuidar dele?

Moda e styling
Muitos objectos são produzidos para representar
um símbolo. Esses não são objectos de design, pois o
design não se ocupa dessas frivolidades com as quais
muitas gastam tanto dinheiro.
Ergonomia
Como se agarra? O cabo está regulado de acordo
com o peso do objecto e com o espaço necessário
para se usar? Tem pontos perigosos? Provoca cansaço
quando se usa durante muito tempo?

Valor social
O objecto tem também uma função social de
eliminação ou redução de trabalhos muito cansativos?
De aumentar o nível cultural e tecnológico da
comunidade?
Essencialidade

O objecto é essencial para a realização do


objectivo a que se destina? Não tem mais elementos
do que os necessários? Tem aspectos decorativos?
Todas as partes são indispensáveis ao seu
funcionamento?
Acabamentos
O envernizamento é resistentes aos choques e aos
raspões? Como é envernizado? Os cabos são
texturizados? As partes que compõem o objecto são
bem acabadas nos seus pormenores?

Antecedentes
Pode ser interessante conhecer os antecedentes do
objecto para ver se tem uma imediata evolução
lógica.
 Redesenhar o objecto
Os produtos têm um ciclo de vida que se inicia com a sua
concepção e termina na sua destruição. Existem alguns tipos de
objectos que vão sofrendo transformações e melhorias mantendo-
se na vida das pessoas. A evolução dos objectos pode corresponder,
a uma continuado melhoria e afinação. Quando os objectos
envelhecem são completamente abandonados ou redesenhados para
poderem ter uma nova vida no mercado de utilizadores.
A alteração das condições tecnológicas e do equipamento
industrial são as principais causas do redesenho dos objectos, bem
como da alteração dos estilos de vida e dos gostos muitas vezes
ditados.
Razões para redesenhar um objecto:
 Um produto esteticamente envelhecido.
 Um produto que deixou de cumprir a sua principal função.
 Um produto que o mercado deixou de adquirir.
 Um produto com materiais nocivos para as pessoas e para o
ambiente.
 Novas regras de produção e consumo.
 Um produto demasiado dispendioso para a função que
cumpre.
 Um produto com técnicas de fabrico demasiado complexas e
de custo elevado.
 Um produto com um desempenho deficiente.

Redesenhar é:
 pensar de novo;
 olhar criticamente para o objecto existente;
 reinventar
 projectar de novo
Como melhorar um objecto existente
Para melhorar um objecto já existente convém esclarecer
porque o pretende mos redesenhar.
Descrever a situação exige fazer o diagnóstico que
explique o desempenho deficiente do objecto. Como podes
realizar o diagnóstico?
Observa as pessoas a utilizarem o objecto;
 Inquire as pessoas através de questionários e entrevistas;
 Descreve, sistematicamente, os aspectos concretos da sua
ineficiência.
Redesenhar será pensar e projectar de novo o objecto,
modificando-o e introduzindo as correcções dos erros.
Analisar o desempenho de objectos do mesmo tipo
permitirá tirar conclusões que podem ser úteis. Considerar
também os materiais, o custo final e a segurança no uso.
Materiais
 Classificação e características
 A escolha do material
 Vidro e cerâmica
 Metais e ligas metálicas
 Madeiras
 Plásticos e adesivos
 Papéis e fibras
 Classificação e características
Desde a sua origem, o Homem sempre se
interessou por tudo a sua volta estudando o aspecto e
o toque. Durante a sua evolução o homem foi
descobrindo, utilizando e controlando as
possibilidades de transformação e aplicação dos
materiais.
Os materiais classificam-se em dois grandes
grupos: os naturais e os artificiais.
Materiais Naturais
Origem Exemplos
Animal Lã, couro, seda…

Vegetal Madeira, algodão, borracha…

Mineral Ferro, cobre, argila…

Materiais artificiais
São materiais que não se encontram na natureza, sendo
obtidos por processos de transformação de matérias-
primas.
Ex: o papel, as ligas metálicas, os plásticos…
A escolha do material
Para se concretizar um projecto pode-se ter a necessidade
de se aplicar e transformar materiais. Há uma grande
variedade de materiais disponíveis na natureza que são
transformados de forma a serem comercializados.
De forma a se seleccionar o melhor material para um
projecto, necessita-se de considerar os seguintes aspectos:
 As propriedades físicas requeridas.
 Os custos.
 As formas comercializáveis e os processos de
transformação requeridos.
 A possibilidade de obtenção e utilização de material e os
efeitos ambientais.
Vidro e cerâmica
Um composto e concebido para combinar as propriedades
úteis de cada substância.
Os compostos são materiais muito fortes e leves, feitos de
várias camadas de diferentes materiais.
Características da cerâmica
Características Descrição
Dureza/Resistência Resistência que estes materiais
oferecem depois de serem
cozidos/Capacidade de resistirem ao
calor e à corrosão.

Condutibilidade/Fragilidade Maus condutores de calor e


electricidade/Quando sujeitos a várias
temperaturas tornam-se quebradiços.
Plasticidade Enquanto pasta, adicionada com água,
são moldáveis fixando a forma que
lhes e dada.
Metais e ligas metálicas
Os metais oferecem uma comparável combinação
de resistência, dureza e força, sendo fáceis de cortar e
moldar de formas diferentes.
O alumínio e um metal leve e flexível com boa
resistência à corrosão.
O ferro é o metal mais vulgarmente usado.
O cobre e o chumbo estão entre os metais mais
maleáveis.
Madeiras
A madeira é um material resistente, flexível e forte
devido à facilidade com que pode ser trabalhado
constitui um dos materiais mais utilizados pelo
homem desde a construção civil até ao fabrico de
mobiliário.
Plásticos e materiais adesivos
Os plásticos são materiais facilmente extensíveis
e moldáveis. Quase todos os plásticos são obtidos a
partir químicos derivados do petróleo.
Os plásticos são bons isoladores eléctricos mas
pouco resistentes ao calor.
Podem ser reforçados com fibras de vidro ou
carbono tornando-se num material forte, leve e
resistente ao calor.
Papéis e fibras têxteis
O papel moderno é feito a partir de árvores
coníferas como o pinheiro, o eucalipto e o abeto. As
fibras da madeira são constituídas por um material
forte chamado celulose que torna o papel muito
resistente.
Naturais Não
Fibras Naturais

têxteis Animai Pêlos de animais Celulósicas Regeneradas – de


– lã – secreção viscose, de cupramónio
s glandular – seda Derivadas – de acetato,
de triacetato
As fibras têxteis
podem ser feitas Semente – Sintéticas Poliamidas – aramidas
Vegetai
de materiais s
algodão
Caule – juta,
Poliésteres
Polivinílicas –
naturais, obtidas linho acrílicas, clorofibras
Folha – sisal Poliuretano – elastano
a partir de Fruto - coco Poliolefinas –
polieteleno,
plantas e animais polipropileno

ou de materiais
sintéticos.
Minera Amianto Diversas ou Vidro
inorgânicas Metal
is Metaloplásticas

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