A conquista de Ceuta (1415), no Norte de África, é
considerada o arranque da expansão portuguesa.
Ceuta representava um ponto estratégico pois:
Situa-se junto ao estreito de Gibraltar , facilitando o
controlo da entrada e saída do Mediterrâneo. Era um entreposto comercial onde chegavam produtos (ouro, especiarias e escravos) de várias regiões. Cidade rica em cereais, como o trigo. O fracasso económico de Ceuta
Os mercadores muçulmanos desviaram as suas rotas
para outras cidades do Norte África.
Ceuta tornou-se uma cidade cristã rodeada de
muçulmanos e as despesas com a proteção da cidade tornaram-se maiores do que os lucros com comércio.
A situação de guerra impedia o cultivo de cereais e
prejudicava o comércio. Conquista territorial ou exploração marítima?
Uma parte da nobreza defendia a continuação das
conquistas por terra.
Alguma nobreza e a burguesia defendiam a
exploração marítima ao longo da costa africana. A (re)descoberta da Madeira e dos Açores
1419/1420 – Descoberta da Madeira por João
Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo.
1427 – Descoberta dos Açores por Diogo Silves.
Para evitar a sua ocupação por outros países e para
explorar estas ilhas procedeu-se à sua colonização. Sistema de exploração das ilhas atlânticas
As capitanias , grandes extensões de terra, ou mesmo
uma ilha inteira, eram doadas a elementos da pequena nobreza, os capitães donatários, que tinha o poder de administrar a justiça, cobrar impostos e distribuir terras aos povoadores que as quisessem trabalhar.
Na Madeira cultivaram-se cereais, cana de açúcar e
vinha.
Nos Açores desenvolveu-se a criação de gado, o cultivo de
trigo, linho, plantas tintureiras, milho, chá e mais tarde o tabaco. D. Henrique Posição estratégica de Ceuta Conquista Ceuta Diogo Silves Capitania Madeira