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Diagnóstico Imunológico e

Molecular
M S C . MA R I A JACI A R A F E R R EIR A T R I NDA DE
2 0 / 05/2019
3 ° CI CLO
Os testes para detecção da infecção pelo
HIV podem ser divididos basicamente em
quatro grupos:

● Detecção de anticorpos;
● Detecção de antígenos; e
● Amplificação do genoma do vírus.
Diagnóstico Imunológico
Em 1985, surgiu a primeira geração de ensaios para o
diagnóstico da infecção pelo HIV. Esses ensaios
empregavam antígenos virais, obtidos a partir da lise
viral em cultura de células. A detecção de anticorpos
era baseada na metodologia denominada ELISA indireto
Primeira geração
Os antígenos do lisado viral são obtidos a partir de cultura do HIV em
linhagens celulares humanas. O vírus é obtido do sobrenadante da
cultura e lisado para expor as proteínas virais.
Primeira geração: DESVANTAGENS
As diferentes proteínas virais não são obtidas com a
mesma eficiência e algumas sofrem degradação,
alterando as proporções estequiométricas das
proteínas presentes.

Proteínas de origem celular e outras impurezas,


provenientes do meio de cultura, também podem estar
presentes na preparação antigênica final.
Resultado: Baixa especificidade e sensibilidade (IgG)
COMO RESOLVER?

PROTEÍNAS VIRAIS
RECOMBINANTES
Segunda geração: Utilização de antígenos
recombinantes e peptídeos sintéticos, originados
de regiões específicas de proteínas do vírus. A
introdução de antígenos recombinantes
aumentou a sensibilidade e a especificidade dos
ensaios.
Terceira geração
O ensaio de terceira geração tem o formato
“sanduíche” (ou imunométrico). A característica
desse ensaio é utilizar antígenos recombinantes ou
peptídeos sintéticos tanto na fase sólida quanto sob
a forma de conjugado. Esse formato permite a
detecção simultânea de anticorpos anti-HIV IgM e
IgG
Quarta geração
Detecta simultaneamente: o antígeno p24
(nucleocapsídeo) e anticorpos específicos anti-HIV. O
componente de detecção de anticorpo tem o
formato de “sanduíche”; portanto, detecta todas as
classes de imunoglobulinas.
Contagem de Células T CD4+ e Testes de Carga Viral: Principais Marcadores Laboratoriais para
Indicação e Monitorização do Tratamento Anti-Retroviral
Western Blot (WB)
O WB baseia-se na formação de um complexo antígeno-
anticorpo que é visualizado por meio da aplicação de um
conjugado enzimático, ao qual se adiciona um substrato que
reage com a enzima, dando cor à reação.

Apresenta como vantagem: menor ocorrência de reações


inespecíficas, o que reduz o aparecimento de resultados
falso-positivos
Descrição:
As proteínas e glicoproteínas virais, que atuam como
antígenos, são separadas por eletroforese – em gel de
poliacrilamida, segundo seus pesos moleculares – e transferidas
para a membrana de nitrocelulose.

A reação entre o antígeno adsorvido à membrana de


nitrocelulose e os anticorpos da amostra é revelada por um
processo enzimático.
Separação de proteínas por massa molecular
ELETROFORESE SDS-poliacrilamida (SDS-PAGE).
RESULTADO DA ELETROFORESE
3. Transferência para membranas

membranas usadas para western blotting: de


nitrocelulose ou nylon.
Western Blot no Diagnóstico da infecção pelo HIV
Teste molecular: quantificação da carga viral
O que está sendo pesquisado?
Esse exame mede a quantidade
(carga viral) no sangue de ácido
ribonucleico (RNA) do vírus da
imunodeficiência humana (HIV),
que causa a síndrome de
imunodeficiência adquirida
(AIDS).

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