PARAFUSOS

RESIDÊNCIA DE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

HOSPITAL CRISTO REDENTOR
R1 LEONARDO COMERLATTO
ABRIL DE 2015
ASPECTOS GERAIS
 INTRODUÇÃO
• Dispositivo mecânico que converte a rotação em
movimento linear.
• Compartilham várias características no desenho:
a) Núcleo central (resistência)
b) Rosca (converte a rotação em movimento linear)
c) Ponta (afiada ou não cortante)
d) Cabeça
e) Recesso (para prender a chave de fenda)
 NOME MECANISMO EXEMPLO

A pré-carga e a fricção são

PARAFUSO COM PLACA aplicadas para criar a força
entre a placa e osso.
O orifício de deslizamento - Fixação de um fragmento
permite a compressão entre em asa de borboleta ou
PARAFUSO DE TRAÇÃO
os fragmentos ósseos. cunha.
- Fratura do maléolo medial.
Mantém as partes - Fratura maleolar tipo C
anatômicas na relação (parafuso de diastase)
correta entre si sem - Fratura articular tipo C
PARAFUSO DE POSIÇÃO
compressão, ou seja, com defeito de úmero
somente o orifício de rosca, distal.
sem nenhum deslizamento.
Usado exnclusivamente com - LCP/LISS no osso
LCP/LISS. osteoporótico.
As roscas na cabeça do
PARAFUSO DE CABEÇA parafuso permitem o
BLOQUEADA acomplamento mecânico a
uma rosca recíproca na placa
e fornecem estabilidade
angular.
 NOME MECANISMO EXEMPLO

Acopla uma haste Haste intramedular boqueada

intramedular ao osso para de fêmur ou tíbia.
PARAFUSO DE BLOQUEIO
manter o comprimento, o
alinhamento e a rotação.
Um ponto de fixação usado Âncora de banda de tensão
PARAFUSO DE ANCORAGEM para ancorar uma alça de fio em uma fratura de úmero
ou sutura forte proximal.
Um ponto temporário de Dispositivo articulado de
PARAFUSO DE PUXA- fixação, usado para reduzir compressão.
EMPURRA uma fratura por distração
e/ou comrpessão.
Parafuso convencsional usado Técnica de MIPO para reduzir
através de uma placa para uma fratura multifragmentar
puxar os fragmentos de sobre uma LCP.
PARAFUSO DE REDUÇÃO fratura em direção à placa;
poder ser removido ou
permutado após obtido
alinhamento.
Parafuso usado como um Fratura tibial proximal
PARAFUSO POLLER fulcro para redirecionar uma durante o encavilhamento
haste intramedular. intramedular.
 INTRODUÇÃO
• Após a introdução dos parafusos de cabeça
bloqueada, todos os outros são chamados
para fusos convencionais.
• Parafusos de tração são usados para alcançar
a estabilidade absoluta.
• Parafusos de cabeça bloqueada produzem
estabilidade angular, e a placa não é apertada
contra o osso.
 INTRODUÇÃO
• PARAFUSOS DE TRAÇÃO: são usados para
alcançar a estabilidade absoluta.
• A pré-carga comprime a fratura e previne a
separação.
• A fricção entre as superfícies da fratura e
entre o parafuso e o osso, opõe-se ao
deslocamento por cisalhamento.
 INTRODUÇÃO
• PARAFUSOS DE CABEÇA BLOQUEADA:
produzem estabilidade angular, e a placa não
é apertada contra o osso.
• A transferência de carga ocorre via placa e não
por pré-carga e fricção, promovendo
estabilidade relativa.
 DIMENSÕES
Tipo de parafuso (aplicados de modo convencional)
X
Diâmetro externo da rosca do parafuso

GRANDES FRAGMENTOS PEQUENOS FRAGMENTOS

TIPO DE PARAFUSO
DE FRATURA DE FRATURA

CORTICAL 4,5 mm 3,5 mm

ESPONJOSO 6,5 mm 4,0 mm

 PROPRIEDADES MECÂNICAS
• O giro do parafuso dentro do osso gera
fricção, que por sua vez gera calor.
• Este calor tem o potencial de criar necrose
térmica do osso, com afrouxamento
subseqüente do parafuso.
• A necrose térmica pode ser causada:
a) Brocas cegas.
b) Fios e pinos de maior diâmetro no osso
cortical sem pré-perfuração apropriada.