ESTRUTURA DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO

ESTRUTURA DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO

- As estruturas são os elementos de sustentação dos cabos das linhas

de transmissão;

• Essas estruturas terão tantos pontos de suspensão quanto forem os

cabos condutores e cabos pára – raios a serem suportados;

• Suas dimensões e formas dependem de diversos fatores como:

• Disposição dos condutores;

• Dimensões das estruturas;

• Formas de resistir das estruturas.

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- As linhas podem ter mais de um cabo por fase em seu circuito;

• Normalmente a quantidade de cabos por fase varia de 2 a 5 cabos;

• Suas dimensões e formas dependem de diversos fatores como:

• A disposição e quantidade desses cabos por fase influencia nos seguintes

parâmetros da linha:

• Raio médio geométrico;

• Indutância e capacitância das linhas de transmissão.

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- Disposição dos condutores:

• Nas linhas trifásicas empregam-se, fundamentalmente, três disposições de condutores:

• Triangular: A disposição dos condutores são dispostos segundo os vértices de um triângulo. Esse
triângulo pode ser eqüilátero ou outro qualquer;

Figura 1 – Disposição triangular (A) eletricamente simétrica (B) assimétrica.

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- Disposição dos condutores:

• Horizontal: Os condutores são fixados num mesmo plano horizontal (lençol horizontal),
podendo ser simétrica ou assimétrica;

• A vantagem desse tipo é que permite estruturas de menor altura, para um mesmo condutor e vão
que as demais disposições, mas exige estruturas mais largas;

• É o tipo de disposição mais utilizado para linhas de circuitos simples, com tensões elevadas e
extra-elevadas;

• O tipo de disposição mais utilizado para linhas de circuitos duplos são as disposições
triangulares e verticais.
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Figura 2 – Disposição horizontal (A) 750 kV (maior) (B) 500 kV (menor).

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- Disposição dos condutores:

• Vertical : Os condutores se encontram montados num plano vertical (lençol vertical);

• É o tipo de disposição mais utilizado para linhas de circuito duplo e para linhas que
acompanham vias públicas;

Figura 3 – Disposição vertical de até 138 kV.

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- Disposição dos condutores:

- Para linhas de circuito duplo as disposições preferidas são mostradas logo a

seguir:

Figura 4 – Linhas de circuito duplo.

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- Dimensões das Estruturas:

• As dimensões das estruturas são determinadas principalmente pela tensão nominal de exercício e
pelas sobretensões previstas;

• Os fatores secundários envolvem a flecha dos condutores, a forma de sustentação dos condutores
e o diâmetro dos condutores;

• Em função dos elementos anteriores as normas de vários países fixaram as características

geométricas dessas estruturas como distância entre os condutores, altura e distância deles às
partes aterradas da estrutura, variando de país para país;

• No Brasil esses elementos são fixados pela ABNT.

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- Dimensões das Estruturas:

 A ABNT NB – 182 (Projeto de linhas Aéreas de Transmissão e Subtransmissão de Energia)

especifica as cargas atuantes e as hipóteses de carga a serem consideradas num projeto de linha de
transmissão;

 As cargas atuantes (cargas normais) são:

 Cargas verticais (condutores, pára-raios, ferragens e isoladores);

 Cargas horizontais transversais (ação do vento sobre os cabos e suportes);

 Cargas horizontais longitudinais (componentes longitudinais dos esforços dos cabos e ação do
vento).
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- Dimensões das Estruturas:

 As cargas anormais ou excepcionais são outro tipo de carga que a estrutura deve resistir, como o
rompimento de um ou mais cabos;

 Além da função geral de suporte dos condutores, as estruturas das linhas possuem funções
subsidiárias, cuja influência é marcante em seu dimensionamento;

 Essas funções são relacionadas com o tipo de carga que devem suportar;

 Estruturas de suspensão – Devem suportar cargas normais verticais, horizontais e transversais

como a ação do vento sobre os cabos e sobre a própria estrutura;
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- Dimensões das Estruturas:

 Estruturas de ancoragem total ou fim de linha – Devem suportar todas as cargas normais e
excepcionais, unilateralmente. São as estruturas mais reforçadas das linhas;

 Estruturas de ancoragem parcial ou intermediária – Empregadas em pontos intermediários das

linhas, servindo como pontos de tensionamento;

 Estruturas para ângulos – Empregadas para resistir a esforços ocasionados pela presença dos
ângulos;

 Estruturas de derivação – Quando numa linha se deve fazer uma derivação sem interrupção ou
seccionamento utiliza-se essas estruturas;

 Estruturas de transposição ou rotação de fase – São estruturas que tem por finalidade garantir o
equilíbrio de fases das linhas (simetria elétrica) por meio da rotação e transposição das fases por
meio de estruturas capazes de permitir essa rotação;
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- Formas de resistir das Estruturas:

 São definidas como estruturas autoportantes e estaiadas;

 Autoportantes – Transmitem seus esforços diretamente para as suas fundações, comportando-se

como vigas, podendo ser rígidas, flexíveis, mistas ou semi-rígidas;

Figura 5 – Estruturas autoportantes.

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- Formas de resistir das Estruturas:

Figura 6 – Estruturas autoportantes a – rígida b – flexível c – semi-rígida.

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- Formas de resistir das Estruturas:

 Estaiadas – São estruturas flexíveis ou mistas que são enrijecidas por meio de tirantes ou estais;

Figura 7– Estruturas estaiadas.

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- Formas de resistir das Estruturas:

 Estaiadas – São estruturas flexíveis ou mistas que são enrijecidas por meio de tirantes ou estais;

Figura 8 – Estruturas estaiadas.

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- Formas de resistir das Estruturas:

 Estaiadas – São estruturas flexíveis ou mistas que são enrijecidas por meio de tirantes ou estais;

Figura 8 – Estruturas estaiadas.

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- Componentes de uma Linha de Transmissão:

• O desempenho elétrico de uma linha aérea de transmissão depende quase

exclusivamente de sua geometria;

• Ou seja, de suas características físicas;

• Normalmente, linhas mais altas apresentam tensões maiores.

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- Componentes da Linha de Transmissão:

Figura 8 – Componentes de um LT.

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Figura 9 – Estruturas de uma LT.

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Figura 10 – Ferragens de uma LT.

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Figura 11 – Amortecedor stockbridge de uma LT.