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Condutas
Massificadas
Max Stirner,
Johann Kaspar Schmidt (Bayreuth, 25 de outubro de 1806 — Berlim,
26 de junho de 1856), mais conhecido como Max Stirner, foi
um filósofo alemão muitas vezes visto como um dos precursores
do niilismo, do existencialismo, da teoria psicanalítica, do pós-
modernismo e do anarquismo, especialmente do anarquismo
individualista.[1][2] A obra principal de Stirner é O Único e Sua
Propriedade, também conhecida como O Eu e Sua Propriedade (Der
Einzige und sein Eigentum em alemão, que se traduz literalmente
como o indivíduo e sua propriedade). Este livro foi publicado pela
primeira vez em 1845 em Leipzig, e desde então tem aparecido em
numerosas edições e traduções.
A principal obra de Stirner, O único e sua propriedade,
apareceu pela primeira vez em Leipzig em 1844. O
desenvolvimento de sua filosofia, no entanto, poderia
ser relacionado a uma série de artigos que
apareceram pouco antes desta obra central, mais
especificamente O falso princípio de nossa
educação e Arte e religião.
• CONSUMISTAS
• REPETITIVAS
• MODISTA
• DISSIMULADORAS DA REALIDADE
A “Indústria Cultural”, termo criado por
Adorno, foi um dos temas principais de sua
reflexão. O termo foi criado para designar a
exploração sistemática e programada dos
bens culturais com finalidade do lucro.
Segundo ele, a indústria cultural traz consigo
todos os elementos característicos do mundo
industrial moderno. A obra de arte, por
exemplo, produzida e consumida segundo os
critérios da sociedade capitalista se rebaixa
ao nível de mercadoria e perde sua
potencialidade de crítica e contestação.
Razão Instrumental
impõe a todos os seus membros um padrão, uma
dinâmica, uma medida, que visa unicamente à
produção e à eficiência.
A razão instrumental estaria preocupada com os
fins que também caracterizam o sistema de
exploração capitalista. Por isso, diante das forças
econômicas, os indivíduos acabariam reduzidos a
uma massa indistinta e indiferente ao que acontece
ao seu redor.
O que é Cultura de massa:
Cultura de massa é o produto da
chamada Indústria Cultural,
consistindo em todos os tipos de
expressões culturais que são
produzidos para atingir a maioria da
população, com o objetivo
essencialmente comercial, ou seja, de
gerar produtos para o consumo.
A EXPRESSÃO CULTURA DE MASSA
MARILENA CHAUÍ
CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
EU, ETIQUETA
MEU BLUSÃO TRAZ LEMBRETE DE BEBIDA
QUE JAMAIS PUS NA BOCA NESTA VIDA.
MEU LENÇO, MEU RELÓGIO, MEU CHAVEIRO,
MINHA GRAVATA E CINTO E ESCOVA E PENTE,
MEU COPO, MINHA XÍCARA,
MINHA TOALHA DE BANHO E SABONETE,
MEU ISSO, MEU AQUILO,
DESDE A CABEÇA AO BICO DOS SAPATOS,
SÃO MENSAGENS,
LETRAS FALANTES,
GRITOS VISUAIS,
ORDENS DE USO, ABUSO, REINCIDÊNCIA,
COSTUME, HÁBITO, PREMÊNCIA,
INDISPENSABILIDADE.
E FAZEM DE MIM HOMEM ANUNCIO-ITINERANTE,
ESCRAVO DA MATÉRIA ANUNCIADA.
NÃO SOU – VÊ LÁ – ANUNCIO CONTRATADO.
EU É QUE MIMOSAMENTE PAGO
PARA ANUNCIAR, PARA VENDER
EM BARES, FESTAS, PRÁIAS, PISCINAS
E BEM À VISTA EXIBO ESTA ETIQUETA
GLOBAL NO CORPO QUE DESISTE
DE SER VESTE E SANDÁLIA DE UMA ESSÊNCIA
TÃO VIVA INDEPENDENTE
QUE MODA OU SUBORNO ALGUM A COMPROMETE.
HOJE SOU COSTURADO, SOU TECIDO,
SOU GRAVADO DE FORMA UNIVERSAL,
SAIO DA ESTAMPARIA, NÃO DE CASA,
DA VITRINA ME TIRAM, RECOLOCAM,
OBJETO PULSANTE, MAS OBJETO
QUE SE OFERECE COMO SIGNO DE OUTROS
OBJETOS ESTÁTICOS, TARIFADOS.
POR ME OSTENTAR ASSIM, TÃO ORGULHOSO
DE SER NÃO EU, MAS ARTIGO INDUSTRIAL
O POEMA FAZ REFERÊNCIA DIRETA AO CONCEITO
DE CULTURA DE MASSA
UMA FORMA DE CONTROLE DA CONSCIÊNCIA
PELO EMPREGO DE MEIOS COMO:
CINEMA
RÁDIO
IMPRENSA
OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO E CULTURA DE MASSA
FORMA DE APRESENTAÇÃO DE UM DETERMINADO PRODUTO ARTÍSTICO
– IDÉIA DE ESTÉTICA, TÉCNICA.
Revisitando
1. Por que o CD de música e Megashow
de Rock são exemplos de mercadorias
culturais?
2. Qual a relação entre indústria cultural e
o indivíduo?
3. O podemos entender por “Razão
Instrumental”?
4. Defina com suas palavras as Cultura de
Massa?