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Parasitologia Geral

Prof.: Bruno Ferreira


(021) 976442933
Parasitologia

“É o estudo dos organismos que vivem em íntimo e


estreita dependência de outros seres e que, quando tenham
o homem como hospedeiro, podem causar doenças”.
OBJETIVOS DA PARASITOLOGIA HUMANA

• Relação parasito-hospedeiro;

• Parasitismo e doença parasitária;

• Classificação dos parasitos;


– Grupos de interesse em parasitologia humana
(protozoários, helmintos e artrópodes)

• Biologia e morfologia dos parasitos;


IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE
PARASITOLOGIA

Doenças freqüentes na população mundial


Segundo OMS:
• 980 milhões de pessoas estão parasitadas pelo Ascaris
lumbricoides
• 200 milhões pelo Schistosoma mansoni
• 116 milhões pelo Trypanosoma cruz

Brasil - Parasitoses intestinais:


Crianças parasitadas 55,3%
Crianças poliparasitadas 51%

Esquistossomose
IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE
PARASITOLOGIA

• Pode levar à morte súbita ou incapacitar p/ o trabalho


– Ex: Doença de Chagas

• Parasitose + má nutrição Sinal de Romaña


1. Deficiência no aprendizado
2. Deficiência no desenvolvimento físico
3. Incapacidade para o trabalho
RELAÇÕES ECOLÓGICAS

• São as relações existentes entre os seres vivos de uma comunidade e


entre esses com o meio ambiente.
Tipos de relações entre seres vivos
• Intra-específicas – Relação entre seres da mesma espécie;
EX.: Sociedade entre seres humanos.

• Interespecíficas - Relação entre seres de espécies distintas;


EX.: Líquens (algas e fungos).

Harmônicas ou positivas – quando há benefício mútuo ou


ausência de prejuízo mútuo;

Desarmônicas ou negativas – quando há prejuízo para algum


dos participantes;
HARMÔNICAS

• Comensalismo: uma obtém vantagens (hóspede), se


alimentando de restos da alimentação do outro, sem gerar
prejuízos (hospedeiro);

• Mutualismo: ambas são beneficiadas, sendo tal relação


imprensindível à sobrevivência;

• Protocooperação: Ambas as espécies se beneficiam, mas sem


estarem dependentes, e tão pouco, obrigatoriamente unidas;
DESARMÔNICA

• Competição: lutam pelo mesmo alimento ou abrigo;

• Canibalismo: um animal se alimenta de outro da


mesma espécie;

• Predatismo: um animal se alimenta de outra espécie;

• Parasitismo: unilateralidade de benefícios ( hospedeiro


é espoliado pelo parasito);

• Amensalismo: indivíduos de uma população libera substâncias


que inibem o crescimento ou desenvolvimento de outros
indivíduos;
PARASITOLOGIA HUMANA

• Estudo dos parasitas / doenças parasitárias;


• Métodos de diagnóstico;
• Controle de doenças parasitárias;

PARASITO:

– Ser vivo que vive associado a outro ser vivo, sempre


dependendo deste para seu abrigo, alimentação e reprodução;
– Considerado o organismo agressor;

HOSPEDEIRO:

– Organismo agredido;
Parasitismo

• Forma de relação desarmônica que caracteriza a espécie que


se instala no corpo de outra, dela retirando matéria para a sua
nutrição e causando-lhe, em conseqüência, danos cuja
gravidade pode ser muito variável, desde pequenos distúrbios
até a própria morte do indivíduo parasitado;

– Hospedeiro: organismo que abriga o parasita.


PARASITOS PODEM SER
CLASSIFICADOS:
• Ectoparasitas: vivem externamente no corpo do
hospedeir. Ex: pulgas, piolhos, carrapatos;

• Endoparasitas: vivem internamente no corpo do


hospedeiro. Ex: bactérias, vírus, helmintos, protozoários;

– Hemoparasita: vivem na corrente sanguínea;


• Ex: gênero Plasmodium (malária)

– Enteroparasita: vivem no intestino;


• Ex: Ascaris lumbricoides
Cada espécie de parasito tem seu
próprio hospedeiro

• Parasitos Estenoxenos: só podem infectar uma ou poucas


espécies muito próxima. Ex: Ascaris lumbricoides;

• Parasitos Eurixenos: podem viver em uma grande


variedade. Ex: Toxoplasma gondii;
Ascaris lumbricoides

Toxoplasma gondii
Em relação ao número de hospedeiros para
completar seu ciclo de vida

• Parasito heteroxênico  possui hospedeiro definitivo e

intermediário (ciclo biológico heteroxênico). Ex; Taenia solim;

• Parasito monoxênico  Só possui hospedeiro definitivo.

(Ciclo biológico monoxênico). Ex; Enteróbius vermiculares ;


Taenia saginata - escólex Taenia solium - escólex - notar coroa de acúleos

Enterobios vermiculares - macho Enterobios vermiculares - fêmea


Terminologia em
Terminologia em parasitologia
Parasitologia
• Parasito Facultativo: vivem parasitando ou não um
hospedeiro.
– Moscas Sarcophagidae que se desenvolvem tanto em feridas
necrosadas, quanto em matérias orgânicas em decomposição;

• Parasito Obrigatório: não consegue viver fora do


hospedeiro. (vírus );

• Parasito Acidental: acidentalmente vive em um


hospedeiro que não é o de costume.
– Dipylidium caninum comumente encontrado em cães parasitando
uma criança;
Sanguessuga Dipylidium caninus

Larvas de moscas Bacteriófago


Terminologia em Parasitologia
Terminologia em Parasitologia

 Hospedeiro definitivo É o que apresenta o parasito em

fase adulta ou em fase de atividade sexual.

 Hospedeiro intermediário É o que apresenta o parasito em

fases imaturas ou fase assexuada.


Terminologia em Parasitologia

Vetor É um artrópode, molusco ou outro veículo que transmite o


parasito entre dois hospedeiros.

 Vetor biológico  O parasito também se reproduz ou se


desenvolve no vetor.

 Vetor mecânico  é quando só ocorre a transmissão do parasito.

 Vetor inanimado ou fômites  quando o parasito é transportado


por objetos, tais como lenços, seringas, espéculos, talheres, etc.
Ecologia parasitária

Hábitat: local ou órgão onde determinada espécie ou população vive


Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale intestino delgado humano

Nicho ecológico: atividade da espécie ou população dentro do hábitat


Intestino delgado:
• Ascaris lumbricoides – absorve fósforo, cálcio, carboidratos, açúcares, proteínas etc.
• Ancylostoma duodenale – consome sangue e ferro do hospedeiro
Terminologia em Parasitologia
Terminologia em Parasitologia

PROFILAXIA  É o conjunto de medidas que visam a prevenção,


controle ou erradicação das doenças parasitárias.
AÇÃO DOS PARASITOS SOBRE O
HOSPEDEIRO

Doença parasitária:

É um acidente que ocorre em conseqüência de um desequilíbrio entre


hospedeiro e o parasito

• O grau de intensidade da doença parasitária depende de


vários fatores:
– Nº de formas infectantes presentes
– Virulência da cepa
– Idade e o estado nutricional do hospedeiro
– Os órgãos atingidos
– Grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada
– Intercorrência de outras doenças
Ação patogênica dos parasitos
• Ação espoliativa: quando o parasito absorve nutrientes ou mesmo
sangue do hospedeiro

• Ação tóxica: algumas espécies produzem enzimas ou metabólitos


que podem lesar o hospedeiro

• Ação mecânica: algumas espécies podem impedir o fluxo de


alimento, bile ou absorção alimentar.

• Ação traumática: é provocada principalmente, por formas


larvárias de helmintos, embora vermes adultos e protozoários também
sejam capazes de faze-lo.

• Ação irritativa: deve-se a presença constante do parasito que,


sem produzir lesões traumáticas.
AÇÃO ESPOLIADORA
AÇÃO TÓXICA
AÇÃO TRAUMÁTICA
AÇÃO MECÂNICA
AÇÃO IRRITATIVA
GRUPOS DE INTERESSE EM
PARASITOLOGIA

• Protozoários (Protozoa)

• Helmintos
– Platyhelminthes (vermes achatados)
– Nematoda (vermes redondos)

• Arthropoda (insetos e aracnídeoa)


PROTOZOÁRIOS
Protozoários: Protos(primeiro) Zoa (Animais)
• Em geral, são seres unicelulares.

• Eucariontes.

• Heterótrofos, digestão intracelular.

• Vida livre ou parasitas.

• Reprodução assexuada.

• Tem características semelhantes a animais, como


locomoção, ingestão de alimentos e ausência de parede celular rígida.

São classificados de acordo com suas estruturas de locomoção:


Sarcodíneos ou Rizópodos
• Locomoção por pseudópodos.

• Nutrição por fagocitose.

• Digestão intracelular.

• Vida livre (aquáticos) ou parasitas.

• Vacúolos Pulsáteis ou Contráteis para controle osmótico.

• Reprodução assexuada por divisão binária.

• Nome genérico  Amebas.

 Ex.: Amoeba proteus (vida livre) e Entamoeba histolytica


(parasita).
Flagelados

• Locomoção por flagelos.

• Mutualísticos ou parasitas.

• Digestão intracelular.

• Reprodução assexuada por divisão binária.

 Ex.: Trichonymphas sp. (mutualístico), Trypanosoma cruzi


(parasita), Giardia lambia (parasita), Leishmania brasiliensis
(parasita).
Ciliados

• Locomoção por cílios.

• Nutrição pelo sulco oral.

• Digestão intracelular.

• Macro e micronúcleo.

• Vida livre, mutualísticos ou parasitas.

• Reprodução assexuada por divisão binária e sexuada por


conjugação.

 Ex.: Paramaecium spp (vida livre), Balantidium coli (parasita).


Esporozoários

• Sem estruturas de locomoção.

• Parasitas.

• Ciclo vital complexo.

• Reprodução por metagênese: fase


assexuada por divisão múltipla
(esporogonia) e fase sexuada por
fecundação.

 Ex.: Plasmodium spp, Toxoplasma


gondii
Doenças provocadas por protozoários

1. Trypanosoma cruzi – doença de Chagas


2. Gênero Leishmania - leishmanioses
3. Trichomonas vaginalis - tricomoníase
4. Giardia lamblia - giardíase
5. Entamoeba histolytica - amebíase
6. Gênero Plasmodium - malária
7. Toxoplasma gondii - toxoplasmose
DOENÇA DE CHAGAS
Vetor e agente etiológico

• Vetor insetos hematófagos da ordem Hemiptera


conhecidos como Barbeiros

• A espécie mais comum é o Triatoma infestans

• Agente etiológico Trypanosoma cruzi


Locais Preferidos por Barbeiros
Transmissão

• O Barbeiro pica um animal silvestre ou um ser humano


infectado que é hospedeiro do Trypanosoma cruzi, se
infectando com a forma tripomastigota circulante. Dentro do
barbeiro, o T. cruzi passa pelas fases epimastigota e
metacíclicas (formas infectantes), sendo eliminadas juntamente
com as fezes.

• No momento em que o barbeiro pica um hospedeiro, ele libera


os protozoários nas fezes. A pessoa coça o local da picada se
auto-infectando, havendo um novo ciclo dentro de seu
organismo.
Manifestações

• Fase aguda febre, hepatomegalia, miocardia


aguda e meningoencefalite

• Fase crônica cardiomegalia, megaesôfago e


megacólon.
Profilaxia
Profilaxia

 Melhoria das habitações rurais - casas de pau-a-pique

 Combate ao barbeiro

 Controle do doador de sangue

 Controle de transmissão congênita

 vacinação - ainda em estudos.


LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
OU ÚLCERA DE BAURU
Vetor e Agente Etiológico

• Agente etiológico protozoário flagelado chamado


Leishmania brasiliensis;

• Vetor mosquito do Gênero Lutzomyia popularmente


conhecido como birigüi, corcundinha ou mosquito-palha;
Agente e Vetor

Leishmania brasiliensis Lutzomyia sp.


Transmissão

• A transmissão ocorre após a picada do mosquito do gênero


Lutzomyia sp.
Ciclo deVida
Ciclo de vida
Manifestações

• O aparecimento dos sintomas variam de algumas semanas até


meses,

• Feridas na pele;

• Feridas na região nasal (interna e externamente), faringe;


Profilaxia
PROFILAXIA

• Baseia-se principalmente em medidas de controle ao "barbeiro", impedindo


a sua proliferação nas moradias e em seus arredores. Além de medidas
específicas (inquéritos sorológicos, entomológicos e desinsetização), as
atividades de educação em saúde, devem estar inseridas em todas as
ações de controle, bem como, as medidas a serem tomadas pela
população local tais como:

- melhorar habitação, através de reboco e tamponamento de


rachaduras e frestas;
TRICOMONÍASE
Vetor e Agente Etiológico

• Agente etiológico protozoário flagelado


chamado Tricomonas vaginalis;

• Vetor Fômites diversos; relação sexual


desprotegido;
Transmissão

• É considerada doença sexualmente transmissível, embora


raramente, possa ser transmitida por vias não sexuais, como
por exemplo, objetos contaminados (toalhas, vasos sanitários
de locais públicos etc.)
Manifestações

• No homem, a sintomatologia é mais discreta: corrimento uretral,


geralmente pela manhã, antes da primeira micção, bem como
irritação da uretra.

• Na mulher, corrimento abundante, amarelo ou amarelo-


esverdeado, bolhoso, com mau cheiro característico; prurido
e/ou irritação vulvar; ocasionalmente dor pélvica;
Profilaxia

• É recomendável o uso de preservativo durante o ato sexual, uso


individual de roupas íntimas, tratamento de indivíduos portadores,
esterilização dos aparelhos ginecológicos, higiene em relação aos
sanitários públicos, etc.

• O tratamento é feito com uso de nitroimidazóis, em administração oral


e vaginal. Em todos os casos em que se positiva o diagnóstico da
infecção na mulher, deve-se estender também o tratamento ao seu
marido ou companheiro, já que, sem tal cuidado, poderá surgir uma
nova contaminação da mulher e perpetuação do quadro clínico
apresentado.
GIARDÍASE
Vetor e Giardíase
Agente Etiológico

Agente etiológico protozoário flagelado chamado Giardia


lambia;

• Vetor Água e alimentos contaminados delgado


trofozoítos corados : Cisto
Transmissão

• A infecção ocorre pela ingestão de cistos em água ou alimentos


contaminados.

• No ambiente podem sobreviver meses na água fria.


Ciclo: Giardia
Ciclo de Vida
Manifestações

• A giardíase se manifesta por azia e náusea que diminuem de


intensidade quando ocorre ingestão de alimentos, ocorrem
cólicas seguidas de diarréia, perda de apetite, irritabilidade.

• Raramente observa-se muco ou sangue nas fezes do indivíduo


com giardíase que no entanto possuem odor fétido, são do tipo
explosiva e acompanhadas de gases.
Proxilaxia
Profilaxia

• Basicamente, para se evitar a giardíase deve-se tomar as mesmas


medidas profiláticas usadas contra a amebíase, já que as formas de
contaminação são praticamente as mesmas. Portanto deve-se:

 Só ingerir alimentos bem lavados e/ou cozidos;


 Lavar as mãos antes das refeições e após o uso de sanitários;
 Construção de fossas e redes de esgotos;
 Só beber água filtrada e/ou fervida;
 Tratar as pessoas doentes.
AMEBÍASE
Vetor e Giardíase
Agente Etiológico

Agente etiológico protozoário sarcodina chamado


Entamoeba Histolytica;

• Vetor Água e alimentos contaminados delgado


Cisto de Entamoeba hystolitica Trofozoíto de Entamoeba hystolitica
Transmissão

• Uma pessoa vai a um restaurante e ingere um alface mal-


lavado e contaminado com cistos (formas de resistência) de
amebas.

• Tal cisto chega ao intestino grosso do hospedeiro e se abre,


liberando jovens amebas. Elas invadem a parede do intestino e
começam a se alimentar de células e sangue.

• Além disso, elas começam a se multiplicar e inflamar a parede


do intestino. Com o tempo, tal inflamação se rompe, liberando
sangue junto com novas amebas.
Ciclo: Giardia
Ciclo de Vida
Manifstações

• O período de incubação é de 2 a 4 semanas.

• A disenteria amebiana aguda manifesta-se com quadro


disentérico agudo, cólicas abdominais, náuseas, vômitos,
emagrecimento e fadiga muscular.
Profilaxia

 Manter sanitários limpos;


 Lavar as mãos antes das refeições e após a defecação;
 Tratar os doentes e portadores assintomáticos;
 Não usar excrementos, como fertilizantes;
 Combater as moscas e baratas;
MALÁRIA
Vetor e Agente Etiológico

• Agente etiológico protozoário esporozoário


chamado Plasmodium sp.

• Vetor espécies de mosquitos do gênero


Anopheles;
Tipos de
Tipos de Malária
Malária

TIPO AGENTE CICLO FEBRIL


Terçã benigna Plasmodium vivax 48 horas
Terçã maligna Plasmodium falciparum 24 horas
Quartã Plamodium malarium 72 horas
Transmissão

• A transmissão ocorre através da picada de mosquitos do


gênero Anopheles. Só as fêmeas sugam sangue humano e
podem atuar como transmissoras dos parasitas.

• O sangue humano contém nutrientes essenciais para a


maturação e desenvolvimento dos ovos desses insetos.
Ciclo de Vida
Manifestações

• Período de incubação - 7 a 21 dias


• Calafrio, calor e suor
• Febre
• Mal estar
• Cefaléia
• Vômito
• Diarréia
• Insuficiência renal
• Convulsão
Treinamento de Recursos
PHumanos
Profilaxia
Estruturação do sistema de saúde
Desenvolvimento
• Detecção de Vacina
e tratamento precoce dos infectados
• Medidas de proteção individual e coletiva
• Telagem de janelas e portas
• Inseticidas de ação residual
• Impregnação de mosquiteiros com inseticida
• Desenvolvimento de novos fármacos
• Treinamento de Recursos Humanos
• Estruturação do sistema de saúde
• Desenvolvimento de Vacina
TOXOPLASMOSE
Vetor e Agente Etiológico

• Agente etiológico protozoário esporozoário


chamado Toxoplasma gondii.

• Vetor Felinos;
Transmissão

• Os felídeos são os únicos animais em que o protozoário pode


completar o seu ciclo, ou seja, eles constituem os hospedeiros
definitivos do parasito.

• Os felídeos são infectados ao ingerir o hospedeiro intermediário


com Toxoplasma e isso faz com que eles eliminem oocistos
imaturos nas suas fezes.
Ciclo: Giardia
Ciclo de Vida
Manifestações
• Toxoplasmose congênita
- pode resultar em aborto, natimorto, prematuridade;

- pode provocar encefalite, pneumonite, convulsões, miocardite;

- não provoca mal formações congênitas pois não afeta o DNA;

- hidrocefalia, calcificações cerebrais, coriorretinite, retardo


mental;

- Hepatosplenomegalia,

- Lesões oculares (cegueira)


Manifestações
Toxoplasmose Adquirida
• Em 80% dos casos é assintomática;
• Nos casos em que produz sintomas encontramos febre,
linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia, mialgia,
coriorretinite;
• Os sintomas regridem sem tratamento em cerca de 4 a 6
semanas;
• O tratamento é necessário nos casos que cursam com
coriorretinite;

Toxoplasmose no paciente com AIDS


• Na maioria dos casos manifesta-se como abscesso cerebral;
• Febre, convulsões, hemiparesia, torpor, confusão mental e
coma;
Profilaxia
Profilaxia

 Saneamento
 Educação sanitária
 Incineração de fezes de gatos
 Controles de roedores
 Tampar caixas de areia
 Não ingerir carne crua ou mal cozida
 Higienização adequada de verduras
 Exame de gestantes e pacientes em situação de
risco (sorologia -)
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!!!
Prof. Bruno Ferreira

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