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IGREJA CRISTÃ PENTECOSTAL

MINISTÉRIO MACAÍBA

CULTO DE DOUTRINA
* Vv. 1-11. O apóstolo se dirigiu à multidão enfurecida, com o seu costumeiro
estilo de respeito e boa vontade. Paulo relata com muitos detalhes a
história da sua vida pregressa, comenta que a sua conversão foi por
completo um ato de Deus. Os pecadores condenados são cegados pelo poder
das trevas, uma cegueira perdurável, como a dos judeus incrédulos. Os
pecadores convencidos de seus pecados, são cegados, como Paulo, não
pelas trevas, mas pela luz. Por um tempo são levados à perda dentro de si
mesmos, mas é para que o seu ser seja iluminado.
* 22.9,10 — Mas não ouviram a voz. Relatando sua experiência no caminho de
Damasco, mais uma vez Paulo menciona que os homens que estavam com
ele ouviram um som, mas não entenderam as palavras que foram tidas a
ele. Não sabemos por que eles não puderam entender o som que ouviram.
* 22.11 — Eu não via por causa do esplendor. Jesus mandou Paulo levantar-se
e ir a Damasco. Havia um compromisso divino esperando por ele lá. Paulo se
levantou então, mas não podia ver. No silêncio de sua cegueira, ele se
arrependeu profundamente ao enxergar as trevas do seu coração. Em
momentos de quietude de honesta reflexão, um verdadeiro arrependimento
pode ser experimentado.
* 22.12-16 — Invocar o nome do Senhor é o que nos salva. E o batismo é o que
confirma a nossa confissão (Rm 10.9-13
* Depois de falar em grego com o tribuno (At 21.37), Paulo se dirigiu à
multidão na língua hebraica, e não em aramaico. E, quando ouviram
Paulo falar em sua própria língua, lembraram- se de que Paulo não
era um gentio, mas um judeu como eles. Sendo assim, eles ouviram o
que ele tinha a dizer.
* 22.3-5 — Como todos vós sois. Paulo disse à multidão que entendia
por que estavam espancando-o e tentando matá-lo. Eles eram
zelosos para com Deus. Paulo não os acusou pelo que haviam feito, e
disse que ele fizera o mesmo antes por causa do seu zelo. Paulo
mostrou compaixão até mesmo àqueles que o atacaram; e nós temos
que ter o mesmo tipo de compaixão por todo aquele que ainda não
tem fé em Jesus.
* 22.6-8 — Ora, aconteceu que. Paulo contou seu testemunho pessoal.
Cada um de nós tem um testemunho para contar de como Deus
mudou a nossa vida. E temos que partilhar esse testemunho com
todos que nos ouvirem (At 1.8). Pedro nos exorta em 1 Pedro 3.15 a
estarmos sempre preparados para responder a qualquer que nos
pedir a razão da esperança que há em nós.
*v. 12-21. O apóstolo passa a relatar como foi confirmado, na
transformação que havia sofrido. Havendo o Senhor escolhido o
pecador, para que conheça a sua vontade, é humilhado,
iluminado e levado ao conhecimento de Cristo e de seu bendito
Evangelho. Aqueles que Deus escolhe para que conheçam a sua
vontade, devem olhar para Jesus, porque por Ele, Deus nos
tem dado a conhecer a sua boa vontade.
*O grande privilégio do Evangelho, selado em nós pelo batismo,
é o perdão dos pecados. Batizai-vos, mas não vos apoieis no
sinal; assegurai-vos daquilo que realmente é importante, da
eliminação da imundícia do pecado.
*Deus mostra aos seus trabalhadores se o dia e o lugar são
apropriados para que eles desempenhem o serviço a que foram
designados, ainda que seja contrário à sua vontade. A
providência nos administra melhor que nós mesmos; devemos
nos encomendar à direção de Deus. Mas nada pode reconciliar
o coração do homem com o Evangelho fora da graça especial
de Deus.
* Vv. 22-30. Os judeus ouviram o relato que Paulo fez sobre a sua
conversão, mas a menção de que era enviado aos gentios era tão
contrária a todos os pré-julgamentos nacionais que não quiseram
ouvir mais. A frenética conduta deles impressionou o oficial romano,
e este supós que Paulo teria cometido algum imenso delito.

* Paulo alegou o seu privilégio de cidadão romano, que o eximia de


todos os juízos e castigos que poderiam forçá-lo a confessar-se
culpado. Sua maneira de falar demonstra claramente de quanta
segurança santa e serenidade mental desfrutava.
* Tomando eu para Jerusalém. Três anos depois (Gl 1.17-19).

* 22.18-21 — Aos gentios. Os judeus recusaram-se em ouvir Paulo


porque criam que partilhar seus privilégios com não judeus colocaria
em risco a relação de união que a nação tinha com Deus.

* 22.22,23 — E ouviram-no. Os judeus não odiavam todos os gentios.


Eles até permitiam que os que temiam a Deus adorassem no Àtrio
dos Gentios. Um gentio podia até se tornar um prosélito,
reconhecido como judeu, sendo circuncidado e obedecendo às leis
de Moisés. Portanto, os judeus nessa passagem não estavam irritados
com o fato de os gentios adorarem a Deus, mas com a ideia de eles
terem os mesmos direitos diante de Deus sem antes se converterem
ao judaísmo. O fato de os gentios poderem ter acesso direto a Deus
pela fé em Jesus Cristo era uma ofensa para os judeus.

* 22.24 — O chicote era feito de tiras de couro, com pedaços de metal


e ossos na ponta e presos a uma haste de madeira. Paulo já tinha
sido castigado antes com açoites e varas (2 Co 11.24,25). Mas os
açoites eram muito piores. Essa punição era para matar ou deixar a
pessoa aleijada. A vítima sofria essa tortura com o corpo ou esticado
ao chão ou preso a uma coluna ou preso a um gancho fixado no teto.
É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? Segundo a lei de Roma, nenhum
cidadão romano podia ser acorrentado, açoitado ou morto sem um julgamento
adequado. E o não cumprimento dessa lei resultava em punição severa ao tribuno que
impusesse o castigo ilegal. Paulo foi acorrentado e ia ser açoitado, embora nenhuma
acusação formal tivesse sido feita.

22.26-30 — A princípio, somente as pessoas livres que vivam na cidade de Roma tinham
direito aos privilégios da cidadania romana. Mais tarde, essa cidadania foi conferida a
outros que viviam no Império Romano. Ás vezes, o imperador oferecia cidadania
àqueles que prestavam algum serviço extraordinário a Roma. É bem provável que o pai
ou o avô de Paulo tenha-se tornado cidadão romano por esses meios, e por isso Paulo
era romano de nascimento.

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