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PAPIRO

TEXTOS EM PAPIRO
PERGAMINHOS
CODEX SINAITICUS, LEICESTER E
ROMANOFF
Alfabeto Hebraico
1 - Letra ÁLEF - Não possui som próprio. Pode, porém, assumir o som
de vogais, dependendo da palavra. Quando usada para representar
números, representa o algarismo 1.

2 - Letra BET ou VET - Equivale às letra "B" ou "V", dependendo da


palavra. Quando usada para representar números, representa o
algarismo 2. ( com dagueche chilene muda o som de B para V).

3 - Letra GUÍMEL - Equivale à letra "G". Seu som é sempre como em


"gato", mas nunca como em "giz". Quando usada para representar
números, representa o algarismo 3.

4 - Letra DÁLET - Equivale à letra "D". Quando usada para representar


números, representa o algarismo 4.
5 - Letra RÊ - Equivale à letra "H". Sua pronúncia é como na palavra "house" em
inglês (ráuse). Não possui som quando no final da palavra. Quando usada para
números, representa o algarismo 5.

6 - Letra VAV - Equivale à letra "V", mas pode ter som de vogal "U" ou de
vogal "O", dependendo da palavra. Quando usada para representar
números, representa o algarismo 6.

7 - Letra ZÁIN - Equivale à letra "Z". Quando usada para representar números,
representa o algarismo 7.

8 - Letra RÊT - O RÊT de forma transliterada é "KH" ou "CH". Seu som é como o
som do "R" na palavra "RUA". É muito parecido com o RÊ, mas sua pronúncia é
fortemente gutural. Quando usada para representar números, representa o
algarismo 8.
9 - Letra TÊT - Equivale à letra "T". Quando usada para representar números,
representa o algarismo 9.

10 - Letra YOD - Equivale à letra "Y". Apresenta som de "I", embora seja uma
consoante. O "Y" não fazia parte do alfabeto da língua portuguesa, mas
tanto em hebraico como em português e inglês, o "Y" é considerado
consoante. Quando usada para representar números, representa o valor 10.

11 - Letra KAF - Equivale à letra "K". Não deve ser transliterada como
"C", porque em muitas palavras em português o "C" tem som de "S"
(casa soa como kasa, mas ceia soa como seia). Quando usada para
representar números, representa o valor 20.
12 - Letra LÂMED - Equivale à letra "L". Quando usada para representar
números, representa o valor 30.

13 - Letra MEM - Equivale à letra "M". Quando usada para representar


números, representa o valor 40.

14 - Letra NUN - Equivale à letra "N". Quando usada para representar


números, representa o valor 50.

15 - Letra SÁMEK - Equivale à letra "S". Quando usada para representar


números, representa o valor 60.
16 - Letra AYIN - Esta letra também não possui som próprio e não possui
correspondente em português. Pode, contudo, assumir o som de diferentes
vogais, dependendo da palavra. Quando usada para representar números,
representa o valor 70.

17 - Letra PÊ - Equivale à letra "P", mas também pode ter som de "F".
Quando usada para representar números, representa o valor 80.

18 - Letra TZADE - Esta letra também não possui correspondente em


português. Equivale a um "T" seguido de "Z" ou "S". Pode ser
transliterado como "TZ" ou "TS". Quando usada para representar
números, representa o valor 90.

19 - Letra QÔF - Equivale à letra "Q". Pronuncia-se Côf. Quando usada


para representar números, representa o valor 100.
20 - Letra RÊSH - Equivale à letra "R" intermediária em português, como na
palavra "CARO". Quando usada para representar números, representa o
valor 200.

21 - Letra SHIN - Equivale às letras "SH", com o mesmo som de um "CH"


em português. Quando usada para representar números, representa
o valor 300.

- Letra TAV - Equivale à letra "T". Quando usada para representar


números, representa o valor 400.
SINAIS MASSORÉTICOS
• os sinais massoréticos não faziam parte do hebraico
arcaico originalmente, tendo sido criados numa
época em que havia temor de que a língua hebraica
caísse no esquecimento e se tornasse impossível
saber como as palavras eram pronunciadas. Como
efeito disso, pronúncias puderam ser alteradas
também, bastando que alguém por falha ou por
tendência religiosa inserisse o massorético errado.

• Os sinais massoréticos, em sua maioria, são


colocados abaixo das letras, mas alguns também
são colocados acima ou na linha média da letra.
LONGAS BREVES SEMIVOGAIS
VOGAL "A"
Qamets Gadol Qamets Qaton Patar Shevau Qamets Shevau Patar

VOGAL "E"
Tserê Segol Shevau Shevau Segol

VOGAL "I"

Hireq Gadol Hireq Qaton

VOGAL "O"

Vav Roulem Roulem

VOGAL "U"

Vav Shúreq Qibuts


GÊNESIS 1.1

‫ֹלהים ֵ ֵ֥את הַ ָּש ַ ִׁ֖מים ו ֵ ְֵּ֥את הָּ ָּ ָֽא ֶרץ‬


‫׃‬ ִ֑ ֱ‫אשית בָּ ָּ ָ֣רא א‬
ִׁ֖ ‫ ְּב ֵר‬1
a terra. e os céus Deus criou Em um início,
Não hátradução
ALFABETO GREGO
Manuscritos de QUMRAN
Cavernas de Qumran nas margens do Mar Morto,
onde foram encontrados os manuscritos famosos
• Uma das grandes descobertas da arqueologia bíblica
deu-se em meados do século XX, quando foram
encontrados os manuscritos do mar Morto. Em couro e
papiro, esses documentos são de inestimável valor para
o estudo do ambiente judaico pré-cristão.

• Sob o nome de manuscritos do mar Morto tornaram-se


conhecidos os documentos descobertos em 1947 em
grutas e ruínas do território da Jordânia. As jarras de
cerâmica que continham os rolos escritos de couro e
papiro foram encontradas por Mohamed al-Dib, um
pastor de 15 anos, na região de Khirbet Qumran, cerca
de dois quilômetros a noroeste do mar Morto. Nas
décadas de 1950 e 1960, em áreas próximas,
descobriram-se outros documentos que também
ficaram conhecidos com o mesmo nome.
• Especialistas de várias nacionalidades dedicaram-se
a decifrar os manuscritos. Segundo a hipótese mais
aceita, eles foram postos nas 11 grutas de Qumran
por membros da seita judaica dos essênios, que ali
viveram de meados do século II a.C. até 68 da era
cristã, e cuja existência é mencionada pelos
historiadores Flávio Josefo, Tácito e Plínio. Os
documentos teriam sido enterrados durante a
guerra dos judeus contra os romanos, no ano 70 da
era cristã, para serem mais tarde recuperados. Além
dos rolos contidos em ânforas -- mais de 600, entre
textos bíblicos e não-bíblicos, alguns em bom
estado de conservação -- descobriram-se
numerosos utensílios, moedas, tecidos etc., e uma
vasta necrópole com mais de mil túmulos.
Especialista da Universidade de Jerusalém analisando
centenas de fragmentos de manuscritos principalmente
Bíblicos encontrados em Qumran
• Muitos documentos foram adquiridos por
museus e bibliotecas de diversos países, e alguns
dos mais valiosos encontram-se na Universidade
Hebraica de Jerusalém. Os especialistas em geral
concordam em datá-los de meados do século III
a.C. a 68 da era cristã, a maior parte deles
escritos durante os séculos I a.C. e I da era cristã.
Com exceção do livro de Ester, todos os do cânon
judaico-palestino foram encontrados em
Qumran.
Livro de Isaías, o mais famoso e completo encontrado
em Qumran, juntamente com o vaso onde foram
encontrados outros manuscritos
• Os mais importantes dentre os manuscritos são: um rolo do
livro de Isaías, em excelente estado de conservação, com
cerca de duas mil variantes do texto aceito pela exegese
hebraica; uma paráfrase livre, em aramaico, do Gênesis; uma
tradução aramaica do livro de Jó, com apenas 38 colunas
parcialmente conservadas; 13 manuscritos com textos dos
profetas e salmos, incluindo referências históricas à vida da
comunidade; vários livros apócrifos judaicos, como o Livro
dos jubileus, o Livro de Enoc, os Testamentos de Levi e
Neftali, com a tradução em hebraico ou aramaico de obras
até então só conhecidas em traduções gregas ou etíopes; a
Regra da comunidade ou Manual de disciplina, da qual está
completo um manuscrito que mistura doutrina teológica com
prescrições práticas; a Regra da congregação, que determina
especialmente a precedência entre o Messias sacerdotal e o
Messias militar e político; e A guerra dos filhos da luz contra
os filhos da treva, que prevê o massacre de todos os pagãos e
judeus estranhos à comunidade.
Perto das cavernas de Qumran foram encontrados restos de
um "mosteiro" do povo que criava os manuscritos, os
Essênios
OSTRACON
• Em 2005 foi encontrada, na região costeira de
Israel, onde segundo a Bíblia viviam os filisteus,
um pedaço de cerâmica, ostracon, com uma
inscrição muito significativa. Primeiro de tudo o
objeto arqueológico encontrado em Tell es-Safi
revela as origens de uma escritura particular, pois
contém uma inscrição em uma das mais antigas
formas de escritura silábica conhecida, chamada
proto-cananéia ou proto-sinaítica, ou seja, um
sistema linear consonântico inventado no Levante
Sul por populações de língua semítica, que será
usada pelos fenícios por volta do ano 1000 a.C.
• o arqueólogo Aren Maeir, com essa
descoberta dá ao estudo bíblico uma ajuda
significativa, pois confirmam que as
narrações bíblicas do reino de Davi fariam de
fato referência a um contexto cultural e
histórico autêntico.
• Porém é claro que a prova de um contexto
cultural autêntico não significa
automaticamente a prova da existência
histórica de Davi e Golias. Além do mais os
arqueólogos precisam explicar como um alef
do nome cananeu se transforme num g em
hebraico e como um w se transforma em y.
Rocha Behistun
Cena do painel nordeste
A Inscrição de Behistun, talhada em uma falésia,
fornece o mesmo texto em três línguas, contando a
história das conquistas do Rei Dario. É ilustrada com
imagens em tamanho real de Dario com outras
figuras.
ESCRITA CUNEIFORME
O Texto da inscrição é uma declaração de Dario I, escrita três
vezes em três alfabetos e línguas diferentes: duas línguas lado
a lado, persa antigo e elamita, e babilônio acima delas.
Texto cuneiforme em tabuinha de argila
PEDRA DE ROSETA:

PEDRA DE ROSETA
Proporcionou aos
investigadores um
mesmo texto escrito em
egípcio demótico, grego
e em hieróglifos
egípcios.
Como o grego era uma
língua bem conhecida, a
pedra serviu de chave
para a decifração dos
hieróglifos por Jean-
François Champollion,
em 1822 e por Thomas
PEDRA MOABITA ou Estela de Mesa
É uma pedra de basalto, com
uma inscrição sobre Mesa,
Rei de Moabe.
Este registra a conquista de
Moabe por Omri, Rei de
Israel Setentrional.
Após a morte de Acab, filho
de Omri, Mesa revolta-se
depois de prestar vasalagem
por 40 anos. Esta inscrição
completa e confirma o relato
bíblico em II Reis 3:4-27. A
estela teria sido feita,
aproximadamente, por volta
de 830 a.C..
Crescente Fértil/Mesopotâmia
Cisjordânia
e
faixa de
Gaza
MASSORETAS
• Os Massoretas (hebraico ‫ )בעלי המסורה‬eram
escribas judeus que se dedicaram a preservar
e cuidar das escrituras que atualmente
constituem o Antigo Testamento. Às vezes o
termo também é usado para indicar
comentadores hebraicos dos textos sagrados.
Substituíram os escribas (Sopherins) por volta
do ano 500 d.C. até 1.000 d.C..
TEXTO MASSORETA

• Escrito em hebraico antigo, com letra quadrada,


os massoretas levantaram a pronúncia tradicional
do texto de consoantes ( o hebraico não tinha
vogais), graças a um sistema de pontuação
inventado para atender a acentuação vocálica.
Com isso, eles padronizaram uma pronúncia das
palavras do texto, tornando-o igual para qualquer
pessoa que o lesse após a época em que iniciou-
se a compilação.
O Nash Papyrus
(Século II a.C.)
contém uma
parcela do texto
pré-Massorético,
especificamente
os Dez
Mandamentos e
as práticas do
Shema Yisrael.
Shemá Israel
• Shemá Israel (em hebraico ;‫שמע ישראל‬
"Ouça Israel") são as duas primeiras
palavras da seção da Torá que constitui a
profissão de fé central do monoteísmo
judaico (Devarim / Deuteronômio 6:4-9)
no qual se diz -‫ה אלקינו י‬-‫ו‬-‫ה‬-‫שמע ישראל י‬
( ‫ה אחד‬-‫ו‬-‫ה‬Shemá Yisrael Ad-nai Elokêinu
Ad-nai Echad - Escuta ó Israel, Ad-nai
nosso D-us é Um).
ACADIANO

• O acádio é uma língua


fusional, e como uma língua
semítica suas características
gramaticais são extremamente
similares às encontradas no
árabe clássico.
A tabuleta do dilúvio, do épico de Gilgamesh, em
acádio. Mito do dilúvio bíblico (assírio-babilônico).
O aramaico nabateu
é a língua do reino
árabe de Petra. O
reino (c. 200 a.C. –
106 d.C.)
compreendia a área
entre a margem leste
do rio Jordão, a
península do Sinai e
o norte da Arábia.

Targum do séc. 11 da
Bíblia Hebraica
Língua siríaca

Derivado do Aramáico, o siríaco


era um sistema de escrita
(alfabeto) que os jacobitas
utilizavam na região da Síria.
Existem variedades como o siríaco
moderno e o oriental.
Em Siríaco o nome “Peshitta”
aplicava-se primeiramente ao
padrão bíblico, comum na Síria do
século IX, quando foi chamada
assim por Moshe bar Kepha.
Septuaginta
• Septuaginta é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné,
traduzida em etapas entre o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.
• Dentre outras tantas, é a mais antiga tradução da bíblia hebraica para o
grego, língua franca do Mediterrâneo oriental pelo tempo de Alexandre, o
Grande.
• A tradução ficou conhecida como a Versão dos Setenta (ou Septuaginta,
palavra latina que significa setenta, ou ainda LXX), pois setenta e dois
rabinos trabalharam nela e, segundo a lenda, teriam completado a tradução
em setenta e dois dias.
• A Septuaginta foi usada como base para diversas traduções da Bíblia.
• A Septuaginta inclui alguns livros não encontrados na bíblia hebraica.
Muitas bíblias da Reforma seguem o cânone judaico e excluem estes livros
adicionais. Entretanto, católicos romanos incluem alguns destes livros em
seu cânon e as Igrejas ortodoxas usam todos os livros conforme a
Septuaginta. Anglicanos, assim como a Igreja oriental, usam todos os livros
exceto o Salmo 151, e a bíblia do rei James em sua versão autorizada inclui
estes livros adicionais em uma parte separada chamada de Apocrypha.
Fragmento da Septuaginta, do Século I, a.D.
Koiné

• O grego koiné (Κοινὴ Ἑλληνική) era um dialeto


do grego utilizado como língua franca na
porção oriental do Império Romano. Também
conhecido como "alexandrino", "helenístico",
"comum"', ou "grego do Novo Testamento", o
koiné surgiu por volta de 300 a.C. e perdurou
até 330 d.C., quando deu lugar ao grego
medieval.
Héxapla
• Héxapla é um termo usado para designar uma
bíblia editada em seis versões. Aplica-se, mais
especificamente, a edição do Velho Testamento por
Orígenes, onde há seis colunas:
• a Hebraica;
• a do hebraico transliterado[1] em grego;
• a versão de Áquila de Sinop
• a versão de Símaco, o ebionita;
• a Septuaginta
• a versão de Teodócio de Éfeso
• Targuns aramaicos: A palavra aramaica para
“interpretação” ou “paráfrase” é targum. A partir do
tempo de Neemias, o aramaico veio a ser o idioma
comum de muitos judeus que viviam no território da
Pérsia, e, portanto, era necessário acompanhar as
leituras das Escrituras Hebraicas com traduções para
este idioma.
• HAGIOGRAFOS: são livros sapienciais do AT Jó, Salmos,
Cantares, Provérbios, Eclesiástico, Eclesiastes, e
Sabedoria. Foram escritos, em sua maioria, em
linguagem poética, fazendo uso de metáforas, e têm
um caráter de ensinamento sobre a Sabedoria.
• Eclesiástico e Sabedoria, não está na Bíblia
Protestante, somente na Bíblia Católica.
Tratado Brachot (Talmud)
• Brachot (Hebraico: ‫ברכות‬, "Bênçãos") é o primeiro
masechet ("tratado") do Seder ou Ordem de Zeraim
("Ordem das Sementes") da Mishná, o primeiro
grande texto da Halachá ou Lei Judaica.
• Aborda primeiramente as regras relacionadas com a
as orações de Shemá, a Amidah, o Birkat Hamazon
("Bênção Depois das Refeições"), Kidush
("Santificação" do Shabat e Festas judaicas),
Havdalá ("Separação" depois do Shabat e Festas) e
outras bênçãos e rezas. É o único tratado de Zeraim
que tem uma Guemará tanto no Talmud Babilónico
como no Talmud de Jerusalém.
A primeira página do tratado de Berachot, o primeiro do Talmude
Midrash
• Midrash (do hebraico ‫ )מדרש‬é uma forma narrativa
criada por volta do século I a.C. na Palestina pelo
povo judeu. Esta forma narrativa desenvolveu-se
através da tradição oral até ter a sua primeira
compilação apenas por volta do ano 500 d.C. no
livro Midrash Rabbah.

• Segundo a tradição oral judaica Deus teria revelado


a Moisés não somente as leis de seu povo Torá mas
também uma série de conhecimentos
complementares que deveriam ser passados de pai
para filho, o que eles chamavam de Torá Oral.
• A figura utilizada para esta descrição é que
Deus teria escrito a Torá em fogo negro sobre
o fogo branco. Enquanto as letras são precisas
e escritas no fogo negro, formando a Torá, o
"papel" usado para esse escrito, o fogo
branco, era a tradição oral.
• A palavra Midrash vem da junção de duas
palavras hebraicas "Mi" que significa "quem"
e "Darash" que significa "pergunta". O plural
de midrash não é midrashes e sim midrashim
segundo a língua hebraica.
Hagadá
• Hagadá ou agadá ( "narração"), é o texto utilizado
para os serviços da noite do Pessach, contendo a
leitura da história da libertação do povo de Israel do
Egito conforme é descrito no Livro do Êxodo.
• Por celebrar esta libertação, o Pessach é a mais
importante das festas judaicas, e cada judeu tem
por mandamento narrar às futuras gerações esta
libertação. A Hagadá contêm a narrativa desta
libertação, as orações, canções e provérbios
judaicos que acompanham esta festividade. Na
verdade, não existe um texto único de Hagadá: os
diversos ramos do judaísmo têm suas variantes,
conforme a orientação do específico rabino de cada
sinagoga. Também corporações e instituições
podem ter seu texto particular de Hagadá.
PERÍODO INTERBIBLICO
• I. Definição

• A. Trata de eventos que ocorreram entre o fim do AT., e


o início do NT.
• B. As datas são de 424 a.C., até 5 d.C.

• II. Por que Estudar?

• A. Históricas razões - explicam o fundo histórico do NT.;


• B. Culturais - explica a origem e desenvolvimento dos
costumes, instituições e vida espiritual do povo judaico
do período do NT.
• C. Messiânico - demonstra como Deus preparou o
mundo para o advento.
• III. As Divisões do Período Interbiblico

• A. Entre as datas marcadas para nosso estudo, muitos


eventos se passaram que não teremos a oportunidade
de reconhecer. Nós daremos atenção especial ao fim
do AT., os tempos de Alexandre, as guerras dos
macabeus e Herodes.

• 1. Período Persa 536-331;


• 2. Período Grego 331-167;
• a. Período Grego Próprio 331-323;
• b. Período Egípcio 323-198;
• c. Período Sírio 198-167;
• 3. Período Macabeu 167-63;
• 4. Período Romano 63-5.
• IV. O Fim do Período do A.T., e o Início do Período Persa

• A. Os cativeiros;

• 1. Depois de um longo período de apostasia, o Reino do Norte foi


conquistado e levado para o cativeiro pelos assírios em 721 a.C.
• 2. O Reino do Sul recebeu tratamento semelhante às mãos dos
babilônicos sob Nabucodonozor em 586 a.C.

• B. As restaurações

• 1. Cerca de 50.000 exilados no ano 536, foram permitidos por Ciro a


voltar para a Palestina com Zorobabel - Esdras 1.6.
• 2. Os eventos do livro de Ester passaram na Pérsia em c. 183 a.C.
• 3. Esdras, um escriba, chegou em Jerusalém c. 457, promoveu várias
reformas civis e religiosas. - Esdras 7.10.
• 4. Neemias e seus companheiros chegaram na Palestina c. 445 - Nee 1.2.
• 5. Malaquias dirigiu seu ministério num período de decadência
espiritual c. 432-424. Ele marcou o fim do AT.
• C. Características do Período Persa

• 1. Decadência espiritual vista em Ageu e


Malaquias;
• 2. Desenvolvimento do poder do sumo
sacerdote;
• a. Após Neemias, a Judéia foi incluída na
província da Síria. Assim o sumo sacerdote
tornou-se governador da Judéia e autoridade
da Síria.
• 3. Os inícios do escribismo com um interesse
exagerado na letra da lei.
V. Os Tempos e Significância de
Alexandre, O Grande.
• A. A origem de Alexandre

• 1. Felipe de Macedom uniu os estados gregos para


expulsar os persas da Ásia Menor. Morreu
assassinado durante uma festa - 337 a.C.

• 2. Alexandre seu filho, de grande capacidade de


liderança, educado sob o famoso Aristóteles, era
devotado à cultura grega. Tirou sua inspiração de
Ilíade de Homero.
• B. As conquistas de Alexandre.

• 1. Após o domínio da Grécia, penetrou a Pérsia,


império 50 vezes maior, com população 20 vezes
a da Grécia.
• 2. Em 334 penetrou na Ásia Menor vencendo o
exército persa no Rio Grânico, perto de Trôade.
• 3. Em pouco tempo com apenas a idade de 22
anos, conquistou a Sardo Mileto, Éfeso e
Halicarnaso, estabelecendo em cada cidade a
democracia grega.
• 4. Em 333 a.C., foi ao encontro de Dario na
batalha de Isso, a qual ganhou.
• 5. Dai foi sem grande resistência até o Egito que
também dominou.
• 6. Em 332 cercou a Tiro, que tomou antes de descer
ao Egito.
• 7. Venceu Dario decisivamente na batalha de Arbela
em 331, dando fim ao grande império persa.
• 8. Continuou suas conquistas até ao rio Indo.
• 9. Morreu com apenas 33 anos com suas forças
dissipadas pelo álcool e malária. No ano 323
morreu com a bebida (vinho).
• C. A influência de Alexandre.

• 1. Sua influência foi muito grande por causa de sua


extensão e permanência.
• 2. Estabeleceu centro de comércio e cultura em toda a
extensão do seu império.
• 3. Com a penetração da cultura grega, a superstição
oriental cedeu à liberdade do pensamento grego na
filosofia, arquitetura, deuses, religião e atletismo.
Surgiram bibliotecas e Universidade em Alexandria e
Tarso como em outros lugares. Preparou-se assim o
campo para religião universal.
• 4. De grande importância foi a disseminação da língua
grega, criando a possibilidade da pregação do
evangelho numa língua universal e a criação duma
bíblia legível em toda a extensão da bacia do
Mediterrâneo.
• VI. Antíoco e a Revolta Macabéia

• A. Eventos relacionados com Alexandre e com Antíoco.


• Após a morte de Alexandre, começou a luta para o controle do império.
• Em 301 a.C., na batalha de Ipso a divisão efetuou-se em quatro partes.
• Egito e Palestina ficaram com Ptolomeu Soter (Lagos), e a Síria do Norte e
Ásia Menor com Seleuco.
• Os Ptolomeus dominaram a Palestina até 198 quando os sírios com
Seleuco anexaram a Terra Santa ao seu domínio.
• Antíoco, o grande (III), que conquistou a Palestina morreu; foi seguido pelo
seu filho Seleuco Filopater (187-175), que foi envenenado abrindo caminho
para a sucessão de seu irmão Antíoco Epifânio (IV).

• No grego, opositor. Foi nome de treze reis da disnatia selêucida, de 280


d.C., em diante. Após a morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C.
• Os reis:
• Antíoco I (Soter), 324-261 a.C.
• Antíoco II (Theos), 286-246 a.C.
• Antíoco III (o Grande), 242-187 a.C.
• Antíoco IV (Epifânio), 170-169.
• Antíoco V (Eupator), 173-162 a.C. etc.
• B. Os atos e Antíoco Epifânio IV 175-164 a.C.
• Epifânio (nome que deu a si mesmo), significa “deus
manifesto”.
• O sumo sacerdote, Onias III, liderou os nacionalistas;
Jasom, seu irmão dirigiu os helenistas.
• Joson ofereceu grande soma de dinheiro a Antíoco por
ser apontado sumo sacerdote no lugar de seu irmão.
Prometeu também helenizar a Jerusalém.
• Quando assim foi apontado, tornou o povo cidadão da
capital da Síria, Antioquia, erigiu um ginásio grego logo
em baixo do templo; os jovens judeus começaram
tomar parte nos jogos gregos. Jason criou um altar, até
mandou ofertas às festas de Hércules em Tiro.
• Os nacionalista são os antecedentes dos Fariseus;
helenistas dos Saduceus.
• Antíoco fez várias expedições para o Egito. Numa delas
ouve rumores de sua morte que provocou grande
regozijo entre os judeus. Ao ouvir isto, Antíoco
massacrou 40.000 judeus num só dia. Muitos judeus
foram escravizados e o templo roubado.
• Numa campanha seguinte, os romanos forçaram sua
desistência no Egito. Na sua grande ira derramou-a
sobre Jerusalém. Mandou erradicar a religião judaica.
Quem possuía cópia da lei ou tivesse circuncidado a
criança seria morto. Finalmente converteu o templo em
templo de Zeus, sacrificando um porco no altar no dia
25 ano 168.
• Tudo isto consolidou a resistência dos judeus na revolta
dos macabeus.
VII. A revolta dos Macabeus
• A revolta começou com Matatias, sacerdote em
Modim (167);
• Após sua morte em 166, seu filho Judas (166-
161), continuou a luta com 6.000 homens. Quando
Antíoco mandou 60.000 homens para subjugá-lo,
Judas mandou os temerosos voltarem para casa.
Com apenas 3.000 derrotaram os sírios.
• Em seguida Judas entrou em Jerusalém e
reedificou o templo, em 25 de Dezembro de 166
a.C. a festa de Dedicação foi instituída no ano 164
(cf. Jo 10.22).
• Significância da opressão síria e revolta dos
macabeus:
• Restaurou a nação da decadência política e religiosa;
• Criou um espírito nacionalista, uniu a nação e suscitou
virilidade.
• Deu novo impulso ao judaism
• Percebe-se isto na purificação moral e espiritual;
• Percebe-se isto numa onda de literatura apocalíptica;
• Percebe-se isto numa nova e intensa esperança messiânica.
• Intensificou o desenvolvimento dos dois movimentos que se
tornaram os Fariseus e os Saduceus.
• Os Fariseus surgiram do grupo purista e nacionalista.
• Os Saduceus surgiram do grupo que se aliou com os
helenistas.
• Deu maior ímpeto ao movimento da dispersão com muitos
judeus querendo se ausentar durante as terríveis
perseguições de Antíoco.
CANON DO ANTIGO TESTAMENTO
• Tanakh ou Tanach ( em hebraico ) ‫תנ״ך‬é um acrônimo
utilizado dentro do judaísmo para denominar seu
conjunto principal de livros sagrados, sendo o mais
próximo do que se pode chamar de uma Bíblia Judaica.
• O conteúdo do Tanakh é equivalente ao Antigo
Testamento, porém com outra divisão.
• A palavra é formada pelas sílabas iniciais das três
porções que a constituem, a saber:
• A Torá ( ,) ‫תורה‬também chamado ( ‫חומש‬Chumash, isto
é "Os cinco") refere-se aos cinco livros conhecidos
como Pentateuco), o mais importante dos livros do
judaísmo.
• Neviim ( " )‫נביאים‬Profetas"
• Kethuvim (" )‫כתובים‬os Escritos"
• O Tanach é às vezes chamado de Mikrá ( .) ‫מקרא‬
O Tanakh e o Antigo Testamento
• A divisão refletida pelo acrônimo Tanakh está atestada em
documentos do período do Segundo Templo e na literatura
rabínica. Durante aquele período, entretando, o acrônimo
Tanakh não era usado, sendo que o termo apropriado era
Mikra ("Leitura"). Este termo continua sendo usado em
nossos dias, junto com Tanakh, em referência as escrituras
hebraicas.
• No hebraico moderno, o uso do termo Mikra dá um tom mais
formal do que o termo Tanakh.
• De acordo com a tradição judaica, o Tanakh consiste de vinte
e quatro livros. A Torah possui cinco livros, o Nevi'im oito
livros e o Ketuvim onze.
• Esses vinte e quatro livros são os mesmos livros encontrados
no Antigo Testamento protestante, mas sua ordem é
diferente. A enumeração também difere: os cristãos contam
esses livros como trinta e nove, pois contam como vários
alguns livros que os judeus contam como um só.
Canon Judaico
• De acordo com a tradição judaica (Midrash
Rabbah 12:12) o Canon Judaico (Tanakh) é
composto de 24 livros que se agrupam em 3
conjuntos:
• A Lei ou Instrução, Os Profetas e Os Escritos.
• Os livros de 1 e 2 Samuel, são reunidos em um só
livro, e 1 Reis e 2 Reis, também são considerados
um só livro, assim como os 12 profetas
"menores" estão em um só livro - "Os 12
profetas". A ordem do Canon é apresentada
abaixo:
• Neviim )‫)נביאים‬
Torá ) ‫) תורה‬ • Profetas (8)
Instrução • Anteriores (4)
– Josué
– Juízes
(Os 5 de Moisés) – 1 Samuel e 2 Samuel
– 1 Reis e 2 Reis

Gênesis • Posteriores (3)


– Isaías

Êxodo – Jeremias
– Ezequiel

Levítico – Os 12 Profetas
• Oséias
• Naum
Números • Joel
• Habacuque
• Amós
Deuteronómio • Sofonias
• Obadias
• Ageu
• Jonas
• Miquéias
• Zacarias
• Malaquias
Kethuvim )‫)כתובי‬ • O historiador judeu Flávio
Escritos (11) Josefo descreve em sua
Livros da Verdade (Poéticos)
Salmos
obra Contra Ápion[1], que
Provérbios o Canon possuía 22 livros.
Jó Algumas escolas sugerem
Os 5 Rolos que ele considerou Rute
Cantares como parte de Juízes, e
Rute
Lamentações
Lamentações como parte
Eclesiastes de Jeremias. Jerônimo, o
Ester tradutor da Bíblia para o
Profético latim, conhecida como
Daniel Vulgata, também fez essa
O Resto dos Escritos
Esdras-Neemias
mesma afirmação no
Crônicas Prologus Galeatus.
APÓCRIFOS DO ANTIGO TESTAMENTO
• Apocalipse de Baruc
• Apocalipse de Moisés
• Apocalipse de Sidrac
• Samuel Apócrifo
• As Três Estelas de Seth
• Ascensão de Isaías
• Assunção de Moisés
• Caverna dos Tesouros
• Epístola de Aristéas
• Livro dos Jubileus
• Martírio de Isaías
• Oráculos Sibilinos
• Prece de Manassés
• Primeiro Livro de Adão e Eva
• Primeiro Livro de Enoque
• Primeiro Livro de Esdras
• Quarto Livro dos Macabeus
• Revelação de Esdras
• Salmo 151
• Salmos de Salomão ou Odes de Salomão
• Segundo Livro de Adão e Eva
• Segundo Livro de Enoque ou Livro dos Segredos de
Enoque
• Segundo Livro de Esdras ou Quarto Livro de Esdras
• Segundo Tratado do Grande Seth
• Terceiro Livro dos Macabeus
• Testamento de Abraão
• Testamento dos Doze Patriarcas
• Vida de Adão e Eva
Cânone do Novo Testamento

• Papiro 46 contendo 2 Coríntios 11:33-12:9


• Segundo a Fé Cristã, Jesus foi o redentor de
quem o Antigo Testamento deu
testemunho. Neste contexto, suas palavras
não podiam ter menos autoridade do que a
Lei e os Profetas. Convencidos disto, os
cristãos as repetiam sempre. Em momentos
oportunos os Apóstolos e os Evangelistas
colocaram parte dela na forma escrita, o
que se tornou o núcleo do cânone definido
pela Igreja nos primeiros séculos.
• Segundo o historiador da Igreja Primitiva,
o Bispo Eusébio de Cesaréia (séc. IV), os
apóstolos e os evangelistas nunca tiveram
em mente deixar qualquer coisa por
escrito (note que a grande maioria dos
apóstolos nada escreveram), quando o
fizeram foram forçados por situações
especiais, como a impossibilidade de se
encontrar com alguma comunidade, por
exemplo
• (História Ecleisástica, III, 24,3-7).
• Como no Antigo Testamento, homens
inspirados por Deus escreveram aos
poucos os livros que compõem o Cânone
do Novo Testamento.
• No ano 100, todos os 27 livros canônicos
do Novo Testamento estavam escritos,
porém não havia ainda um lista
autorizada de livros para o NT. Assim
como o cânon do AT, o cânon do NT levou
muitos séculos para ser fixado.
• Em nenhum escrito do NT consta uma lista autorizada
dos livros que devem ser considerados sagrados.
Somente em 2Pd 3,15-16, o Apóstolo Pedro confessa
que os escritos do Apóstolo Paulo são Escrituras
Sagradas, mas não os relaciona e nem relacionada
quais seriam os outros livros da Escritura.

• A Referência mais antiga que se tem sobre o Cânon do


NT se encontra em um manuscrito descoberto pelo
sacerdote italiano Ludovico Antonio Muratori no séc.
XVIII, datado do séc. II. Por causa do nome de seu
descobridor, este documento ficou conhecido como
Cânon de Muratori. Neste escrito estão relacinados os 4
Evangelhos, as cartas paulinas , Judas e 1,2 João e o
Apocalipse. Não são relacionadas as epístolas Hebreus,
Tiago e as de Pedro.
• Muitas controvérias existiram para se reconhecer o
caráter canônico de livros como Hebreus, Tiago, Judas,
Apolocalipse, 2 e 3 João e 2 Pedro. Por esta razão
alguns estudiosos os chamam de Deuterocanônicos do
NT.
• Da mesma forma, outros livros já estiveram no cânon
NT, porém depois foram rejeitados. É o caso da
Primeira Carta de Clemente aos Coríntios (séc. I) e o
Pastor de Hermas (séc. II).
• A lista completa dos livros do NT conforme existe hoje
aparece pela primeira vez na Epístola 39 de Santo
Atanásio de Alexandria para a Páscoa de 367 d.C.
• Esta mesma lista foi confirmada por documentos
posteriores como o Decreto Gelasiano, e os Cânones de
Hipona e Cartago III, IV.
• Durante a Reforma Protestante, Martinho Lutero
demonstrou dúvida quanto à autoria e
canonicidade de alguns livros do Novo Testamento:
Hebreus, Tiago, Judas e o Apocalipse. No entanto,
ao traduzir o Novo Testamento para o alemão em
1522, Lutero traduziu os 27 livros que temos hoje.

• O Concílio de Trento, no 1º Período (1545-48),


promulgou os decretos sobre o cânon sagrado para
a Igreja Católica Romana reafirmando o Cânon do
Novo Testamento também com os 27 livros que
temos hoje.
APÓCRIFOS DO NOVO TESTAMENTO
• I Clemente
• II Clemente
• Ágrafos Extra-Evangelhos
• Ágrafos de Origens Diversas
• Atos de André
• Atos de André e Mateus
• Atos de Barnabé
• Atos de Felipe
• Atos de João
• Atos de João o Teólogo
• Atos de Paulo
• Atos de Paulo e Tecla
• Atos de Pedro
• Atos de Pedro e André
• Atos de Pedro e Paulo
• Atos de Tadeu
• Atos de Tomé
• Apocalipse de Paulo
• Apocalipse de Pedro
• Apocalipse da Virgem
• Apocalipse de João o Teólogo
• Apocalipse de Tomé
• Consumação de Tomé
• Correspondência entre Paulo e Sêneca
• Declaração de José de Arimatéia
• Descida de Cristo ao Inferno
• Discurso de Domingo
• Ditos de Jesus ao rei Abgaro
• Ensinamentos de Silvano
• Ensinamentos do Apóstolo Tadeu
• Ensinamentos dos Apóstolos
• Epístola de Barnabé
• Epístola aos Laodicenses
• Epístola de Herodes a Pôncio Pilatos
• Epístola de Jesus ao rei Abgaro (2 versões)
• Epístola de Pedro a Filipe
• Epístola de Pôncio Pilatos a Herodes
• Epístola de Pôncio Pilatos ao Imperador
• Epístola de Tibério a Pôncio Pilatos
• Epístola do rei Abgaro a Jesus
• Epístola dos Apóstolos
• Evangelho Árabe de Infância
• Evangelho Armênio de Infância (fragmentos)
• Evangelho de Bartolomeu
• Evangelho de Tiago
• Evangelho de Marcião
• Evangelho de Maria Madalena (ou Evangelho de Maria de Betânia)
• Evangelho de Matias (ou Tradições de Matias)
• Evangelho de Nicodemos (ou Atos de Pilatos)
• Evangelho de Pedro
• Evangelho do Pseudo-Mateus
• Evangelho do Pseudo-Tomé
• Evangelho dos Ebionitas (ou Evangelho dos Doze Apóstolos)
• Evangelho dos Hebreus
• Evangelho Secreto de Marcos
• Evangelho de Tomé
• Evangelho de Felipe
• Evangelho de Maria
• Exposições Valentinianas - (Fragmentos Evangélicos Conservados em
Papiros) - (Fragmentos Evangélicos de Textos Coptas)
• História de José o Carpinteiro
• Infância do Salvador
• Julgamento de Pôncio Pilatos - Livro de João o Teólogo sobre a Assunção da
Virgem Maria
• Martírio de André
• Martírio de Bartolomeu
• Martírio de Mateus
• Morte de Pôncio Pilatos
• Natividade de Maria
• O Pensamento de Norea
• O Testemunho da Verdade
• Passagem da Bem-Aventurada Virgem Maria
• Prece de Ação de Graças
• Proto-Evangelho de Tiago
• Retrato de Jesus
• Retrato do Salvador
• Revelação de Estevão
• Revelação de Paulo
• Revelação de Pedro
• Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus
• Testemunho sobre o Oitavo e o Nono
• Vingança do Salvador
• Visão de Paulo
• 81 escritos produzidos por cristãos do primeiro
século ( esses são os mais importantes).
Manuscritos de Nag Hammadi
• Biblioteca de Nag Hammadi é o nome dado a um
conjunto de textos encontrados na cidade de Nag
Hammadi, no Egito, em Dezembro de 1945. Estes
manuscritos totalizavam treze códices de papiro,
escritos em copta, com capa de pergaminho em um
recipiente fechado. A descoberta foi feita por
camponeses da região. Entre as obras aí guardadas
encontravam-se tratados gnósticos, três obras
pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma
tradução parcial da República de Platão. Estes
textos também são conhecidos como Evangelhos
gnósticos
• Os papiros encontrados em Nag-Hammadi são traduções de
manuscritos antigos escritos em grego, a língua do Novo
Testamento, fato constatado pois algums manucristos ali
encontrados também o foram em outros locais, como o
Evangelho de Tomé. As datas dos textos originais seria entre o
fim do Século I até o ano de 180 d.C., pois em 180, Irineu o
bispo ortodoxo de Lyon, declarou que os hereges "dizem
possuir mais evangelhos do que os que realmente existem".
Em 367 d.C, por ordem do Bispo Atanásio de Alexandria,
foram destruídos inúmeros documentos com tendências
heréticas. O bispo seguia uma resolução do Concílio de Bispos
de Nicéia, reunida em 325 d.C. Acredita-se que os
manuscritos foram enterrados nessa época, por monges do
Mosteiro de São Pacômio, que teriam tomados os livros
proibidos e os escondido em potes de barros na base de um
penhasco chamado Djebel El-Tarif. Ali ficaram esquecidos e
protegidos por mais de 1500 anos.

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