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Campus universitário de Viana

Universidade Jean Piaget de Angola


(Criada pelo decreto nº 44-A/01 do conselho de ministros, em 06 de Julho de 2001)

Faculdade de ciências e tecnologias

IMPACTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA AREA DA


REFINAÇÃO DE ANGOLA

Licenciatura: Engenharia de petróleo Docente:


Opção: Refinação de Petróleos
Dr Dinduala Daniel Capitão Nsona
Grupo nº 2
 Elvis Napoleão Queto Cardoso
 Diamantino Miguel Bento Francisco
 Júlia Sebastião Capemba
 Maria De Nazaré Mesquita Jorge
 Marília Francisco Sahungulo
Introdução

Industrialização - é o processo sócio-econômico que visa transformar uma área


da sociedade inicialmente retrógrada em uma fonte de maior riqueza e lucro, por
meio da implantação de um maquinário próprio em indústrias de todos e
quaisquer tipos, o qual substitui algumas funções antes exercidas pelo homem,
muitas vezes produzindo mais do que esses, o processo
de industrialização impulsiona uma gradual urbanização e crescimento
demográfico na região em que ocorre.
Suas principais características são: grande aumento na divisão de trabalho,
grandes progressos em produtividade industrial e agrícola e crescimento rápido
da renda per capita, da classe média e do padrão de consumo.
Angola tornou-se um dos principais produtores de petróleo do continente
africano, com uma produção que quadruplicou nos últimos vinte anos e que
representa a principal exportação do País.
No entanto, subsiste ainda o problema da única refinaria nas proximidades
de Luanda, que não desfruta de todo seu potencial, com uma produção
insuficiente para cobrir as necessidades internas.
Objectivo geral

 Falar sobre o impacto da industrialização na area da refinação de


angola.

Objectivo específico

 Apresentar conceitos sobre o impacto da industrialização na area de


refinação;
 Falar sobre o desenvolvimento Industrial;
 Apresentar as propostas tidas em conta para a construção de novas
refinarias.
A década de industrialização de África

O conhecimento das experiências de outros países pode ajudar o continente a


evitar armadilhas da industrialização desenfreada, particularmente os danos
ambientais. África deve assegurar que as estratégias de desenvolvimento
industrial salvaguardem políticas ambientais eficazes.
Para ter sucesso, os governos precisam de capacidade, competência e
legitimidade adequadas para se mobilizarem e interagirem com todas as partes
interessadas, criando assim um clima de investimento atraente.
Desenvolvimento Industrial

A colocação da industrialização em primeiro plano deve ser uma função de


diversificação de empresas multiplicando-se em novas indústrias, utilizando novos
processos e fabricando novos produtos de melhor qualidade destinados aos
mercados internos e externos.
Em última análise, a industrialização é uma função de diversificação –
empresas que se multiplicam em novas indústrias, que produzem produtos novos e
diferentes, usando técnicas novas e mais sofisticadas.
Impacto da industrialização na area de refinação
Angola quer acelerar o processo de industrialização e apostar nas refinarias
para produzir internamente os derivados do petróleo. A garantia foi dada pelo
deputado Vicente Pinto de Andrade durante uma Conferência Económica
Africana que decorreu em Addis Abeba, sobre o tema da “Governação para
transformação estrutural”.
A deputada Albertina Ngolo, que também participou no encontro, disse que
a delegação de Angola partilhou a situação económica do país, que está
altamente dependente do petróleo e a gerir uma crise resultante de tal situação.
Angola necessita de um processo de industrialização pelo facto de a actual
produção de refinados no país, pela Refinaria de Luanda, representar apenas 20% das
necessidades do mercado; os altos custos para o país com a importação de 80% dos
referidos produtos.
O objectivo de acelerar o processo de industrialização é de tornar Angola auto-
suficiente em matéria de produção de refinados (principalmente a gasolina), estancar
a exportação de divisas com a importação destes produtos, agregar valor às ramas
angolanas, criar condições para o desenvolvimento da indústria petroquímica, com
potencial de se tornar ancora para o desenvolvimento de um vasto leque da
actividade indústrial nacional, arrecadar divisas através da exportação de excedentes
para os mercados regionais e não só, promover o conteúdo local em matérias primas
e geração de emprego, entre outros.
Propostas apresentadas para a construção de refinarias
Foram apresentadas mais de 60 propostas para a construção de refinarias em
angola.

O grupo criado pelo Presidente da República para analisar as propostas


técnicas, económicas e financeiras capazes de viabilizar a construção de
refinarias em Angola, esteve reunido na sede da Sonangol E.P, com os
representantes das empresas nacionais e estrangeiras interessadas em investir
no Sector da Refinação no país.
A efectivação dos projectos levará a construção de uma refinaria de alta
conversão no Lobito, até 2022, com a capacidade de processar até 200 mil
barris de petróleo/dia e outra em Cabinda com capacidade por definir,
mediante estudos.

Por outro lado, a Sonangol firmou já um acordo com a petrolífera


Italiana, a ENI, para a optimização da refinaria de Luanda, no prazo de 24
meses, que lhe permitirá um processamento de crude superior à sua actual
capacidade nominal de 65 mil barris/dia.
Refinação de petróleo em grande escala
Angola será auto-suficiente em derivados de petróleo, não antes de 2025,
visto que a construção da refinaria do Lobito (ainda paralisada) poderá durar no
máximo cinco anos, caso as obras sejam executadas sem interrupções algumas.

O País é o segundo maior produtor de crude em África, apenas superada pela


Nigéria. A extracção petrolífera angolana ficou mais valorizada com a entrada
em produção ( Julho de 2018) do projecto Kaombo, situado em águas profundas
do Bloco 32.
Novas refinarias podem diminuir importação de derivados

Os novos projectos de construção de refinarias no país, apresentados à


comissão criada pelo Executivo podem ter impacto positivo na produção de
refinados no país, o que poderá, igualmente, baixar os níveis de importação de
gasolina, gasóleo e de outros derivados do petróleo.
Figura 2: Ilustração de uma refinaria
Estes projectos visam tornar Angola auto-suficiente em matéria de produção
de refinados, estancar a exportação de divisas com a importação destes
produtos, agregar valor às ramas angolanas, criar condições para o
desenvolvimento da indústria petroquímica, com potencial de se tornar âncora
para o desenvolvimento de um vasto leque da actividade industrial nacional,
arrecadar divisas através da exportação de excedentes para os mercados
regionais e não só, promover o conteúdo local em matérias- primas e a criação
de emprego, entre outros.
Conclusão
Apôs a exposição do nosso tema chegamos as seguintes conclusões:

 A industrialização na área da refinaria trará um impacto positivo na económia


Angolana, visto que o petróleo é a maior receita do país;
 Com a industrialização Angola pretende construir novas refinarias, que poderão
terminar com a exportação de derivados e tornar o país auto-suficiente no que
diz respeito ao consumo de derivados, e por sua vez Angola pode também
tornar-se-á exportador de derivados;
 Com mais refinarias Angola poderá marcar um grande passo para poder
diversificar a sua economia;
 Maxímizar a produção de derivados na refinaria de Luanda, aumentando
unidades de processamento.

Tendo em conta o impacto positivos que a industrialização da refinaria de


Angola poderá causar, deve – se também levar em conta os impacto
negativos que esta provocará como: poluição atmosferica, das águas, dos
solos, da fauna e da flora, e prever medidas de prevenção e tratamentos.

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