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CIEDE

OITAVO ENCONTRO

DESENCARNAÇÃO
PLURALIDADE DOS MUNDOS
HABITADOS
DESENCARNAÇÃO
• LE
• 149. Que sucede à alma no instante da morte?
• “Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se
apartara momentaneamente.”
• 155. Como se opera a separação da alma e do corpo?
• “Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”
• a) - A separação se dá instantaneamente por brusca transição?
Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a
vida e a morte?
• “Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um
pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles
dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta
pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam,
não se quebram.”
DESENCARNAÇÃO
• LE
• Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu
envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do
corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se
separa quando cessa neste a vida orgânica
• A observação demonstra que, no instante da morte, o
desprendimento do perispírito não se completa subitamente;
que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão
muito variável conforme os indivíduos.
• É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito
se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja
separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a
elevação dos pensamentos operam um começo de
desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que,
em chegando a morte, ele é quase instantâneo.
DESENCARNAÇÃO
• DESDE UM PONTO DE VISTA FÍSICO
• É O AFROUXAMENTO E O SUBSEQUENTE
ROMPIMENTO DOS LAÇOS FLUÍDICOS ENTRE O
CORPO FÍSICO E O PERISPÍRITO, CAUSADO PELA
FALÊNCIA DA MÁQUINA FÍSICA
• EM NOSSO ESTÁGIO EVOLUTIVO, É O CORPO QUE
DEIXA O ESPÍRITO PARTIR, SEJA A
DESENCARNAÇÃO LENTA DA DOENÇA, OU A
RÁPIDA DO ACIDENTE
• A HISTÓLISE DO CORPO FÍSICO É ACOMPANHADA
PELA HISTOGÊNESE PERISPIRITUAL, COMANDADA
PELA MENTE.
DESENCARNAÇÃO
DESENCARNAÇÃO
• DESDE UM PONTO DE VISTA MORAL
• É O REENCONTRO COM A VERDADEIRA VIDA,
COM O VERDADEIRO EU, É A DESILUSÃO
QUANTO ÀS FANTASIAS TERRENAS. NOSSO
NOVO PERISPÍRITO.....À IMAGEM E
SEMELHANÇA DO QUE FOMOS
VERDADEIRAMENTE AO LONGO DA VIDA
FÍSICA
• A VIDA É SEMPRE UMA CONTINUIDADE, MAS
DEPOIS DA DESENCARNAÇÃO NÃO HÁ MAIS
CORPO FÍSICO PARA AMORTECER NOSSAS
VIBRAÇÕES MENTAIS...
DESENCARNAÇÃO
• É UMA LIBERTAÇÃO ?
• RAUL TEIXEIRA:
• A DESENCARNAÇÃO É UMA LIBERTAÇÃO PARA
AQUELES QUE SE LIBERTARAM DURANTE A VIDA
FÍSICA DE SEUS DEFEITOS, DE SUA MATERIALIDADE,
DE SEU EGOÍSMO, DE SUA IGNORÂNCIA...QUE
CUMPRIRAM BEM SUAS MISSÕES, PROVAS E
EXPIAÇÕES
• MAS É UMA PRISÃO, MUITAS VEZES MAIS TERRÍVEL
QUE A TERRENA, PARA AQUELES QUE
PERMANECERAM PRESOS À MATÉRIA, AO
PRIMITIVISMO MORAL, À MENTIRA, E À IGNORÂNCIA,
ÀS ILUSÕES, ...QUE SE RECUSARAM A QUITAR SEUS
DÉBITOS E ATÉ ADQUIRIRAM NOVOS.
DESENCARNAÇÃO

• PASSAPORTE
• “aprende a bem viver
• e bem saberás
• morrer”
DESENCARNAÇÃO
• ENQUANTO ENCARNADOS, ESTAMOS
MISTURADOS COM NOSSOS DESIGUAIS.
• AO DESENCARNARMOS, VAMOS NOS
ENCONTRAR COM NOSSOS AFINS,
• CADA ENCARNAÇÃO É ÚNICA EM SEUS
DETALHES, MAS O PROCESSO NATURAL É
SEMPRE BASICAMENTE O MESMO, MAS
EVOLUINDO E SE MODIFICANDO COM A
PRÓPRIA EVOLUÇÃO DO HOMEM.
• ENTRE OS ESPÍRITOS DE CERTA EVOLUÇÃO,
HÁ SEMPRE ASSISTÊNCIA NA HORA DA
MORTE, EMBORA ALGUNS NÃO CONSIGAM
PERCEBÊ-LA.
DESENCARNAÇÃO

• TRAGÉDIAS
DESENCARNAÇÃO
• A DESENCARNAÇÃO PODE SER CONTURBADA
POR:
• FALTA DE EVOLUÇÃO MORAL DA CRIATURA
• DESEQUILÍBRIO DOS SENTIMENTOS NA HORA
DA MORTE.
• FALTA DE CONHECIMENTO SOBRE A VIDA
ESPIRITUAL.
• DESCRIÇÕES DE DESENCARNAÇÕES:
• ANDREW JACKSON DAVIS, KARDEC,
PARAMAHANSA YOGANANDA, ANTHONY
BÓRGIA, ESP. JACOB, ESP. ATANAGILDO,
ANDRÉ LUIS...
DESENCARNAÇÃO

• DIFICULDADES DO
• RETORNO
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• OBREIROS DA VIDA ETERNA


• Em breve, chegávamos à residência do enfermo, cujo
estado era gravíssimo. Alguns amigos desencarnados
velavam, atentos.
• Iluminada entidade que evidenciava grande interesse
pelo agonizante, acercou-se do Assistente, indagando
se o decesso fora marcado para aquele dia.
• Sim — esclareceu o interpelado —, a resistência
orgânica terminou. Estamos autorizados a aliviá-lo, o
que faremos hoje, alijando-lhe o fardo pesado de
matéria densa.
DESENCARNAÇÃO
• Chegou a hora ?
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• A esposa do médium, ao pé dele, não obstante prolongadas vigílias


e sacrifícios estafantes, que a expressão fisionômica denunciava,
mantinha-se firme a seu lado, olhos vermelhos de chorar, emitindo
forças de retenção amorosa que prendiam o moribundo em vasto
emaranhado de fios cinzentos, dando-nos a impressão de peixe
encarcerado em rede caprichosa.
• Jerônimo apontou-a, bondoso, e explicou:
• — Nossa pobre amiga é o primeiro empecilho a remover.
Improvisemos temporária melhora para o agonizante, a fim de
sossegar-lhe a mente aflita. Somente depois de semelhante medida
conseguiremos retirá-lo, sem maior impedimento.
• As correntes de força, exteriorizadas por ela, infundem vida
aparente aos centros de energia vital, já em adiantado processo de
desintegração.
DESENCARNAÇÃO
• A melhora da morte
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• Em vista das melhoras obtidas, houve expansão de júbilo


familiar. O médico foi chamado. Radiante, o clínico asseverou
que os prognósticos contrariavam suposições anteriores.
Renovou as indicações, dispensou os anestésicos e
recomendou ao pessoal doméstico que entregasse o doente ao
repouso absoluto. Dimas acusava melhoras surpreendentes. Era
razoável, portanto, que a câmara fôsse deixada em silêncio para
que ele tivesse um sono reparador.
• O esculápio atendia-nos ao desejo.
• Em breves minutos, o compartimento ficou solitário, facilitando-
nos o serviço.
• O Assistente distribuiu trabalho a todos nós.
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• Ordenou Jerônimo que me conservasse vigilante, de mãos


coladas à fronte do enfermo, passando, logo após, ao serviço
complexo e silencioso de magnetização. Em primeiro lugar,
Insensibilizou inteiramente o vago, para facilitar o desligamento
nas vísceras. A seguir, utilizando passes longitudinais, isolou
todo o sistema nervoso simpático, neutralizando, mais tarde, as
fibras inibidoras no cérebro.
• Aconselhando-me cautela na ministração de energias
magnéticas à mente do moribundo, começou a operar sobre o
plexo solar, desatando laços que localizavam forças físicas. Com
espanto, notei que certa porção de substância leitosa
extravasava do umbigo, pairando em torno. Esticaram-se os
membros inferiores, com sintomas de esfriamento.
• Dimas gemeu, em voz alta, semi-inconsciente
DESENCARNAÇÃO

• O DESLIGAMENTO
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• Mas, antes que os familiares entrassem em cena, Jerônimo,


com passes concentrados sobre o tórax, relaxou os elos que
mantinham a coesão celular no centro emotivo, operando
sobre determinado ponto do coração, que passou a funcionar
como bomba mecânica, desreguladamente. Nova cota de
substância desprendia-se do corpo, do epigastro à garganta,
mas reparei que todos os músculos trabalhavam fortemente
contra a partida da alma, opondo-se à libertação das forças
motrizes, em esforço desesperado, ocasionando angustiosa
aflição ao paciente. O campo físico oferecia-nos resistência,
insistindo pela retenção do senhor espiritual.

• Alcançáramos o coma, em boas condições.


DESENCARNAÇÃO DE DIMAS

• O Assistente estabeleceu reduzido tempo de descanso,


mas volveu a intervir no cérebro. Era a última etapa.
• Concentrando todo o seu potencial de energia na fossa
romboidal, Jerônimo quebrou alguma coisa que não
pude perceber com minúcias, e brilhante chama violeta-
dourada desligou-se da região craniana, absorvendo,
instantâneamente, a vasta porção de substância leitosa
já exteriorizada.
• Quis fitar a brilhante luz, mas confesso que era difícil
fixá-la, com rigor.
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
• Em breves instantes, porém, notei que as forças em exame
eram dotadas de movimento plasticizante. A chama
mencionada transformou-se em maravilhosa cabeça, em tudo
idêntica à do nosso amigo em desencarnação, constituindo-
se, após ela, todo o corpo perispiritual de Dimas, membro a
membro, traço a traço.
• E, à medida que o novo organismo ressurgia ao nosso olhar,
a luz violeta-dourada, fulgurante no cérebro, empalidecia
gradualmente, até desaparecer, de todo, como se
representasse o conjunto dos princípios superiores da
personalidade, momentaneamente recolhidos a um único
ponto, espraiando-se, em seguida, através de todos os
escaninhos do organismo perispirítico, assegurando, desse
modo, a coesão dos diferentes átomos, das novas dimensões
vibratórias.
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
DESENCARNAÇÃO DE DIMAS
• Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de
Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve
cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro
de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria
rarefeita do organismo liberto.
• A genitora abandonou o corpo grosseiro, rapidamente, e
recolheu a nova forma, envolvendo-a em túnica de tecido
muito branco, que trazia consigo.
• Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera,
inteiramente. Para nós outros, porém, a operação era ainda
incompleta. O Assistente deliberou que o cordão fluídico
deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as
necessidades do “morto”, ainda imperfeitamente preparado
para desenlace mais rápido.
DESENCARNAÇÃO

• As delongas do desligamento
DESENCARNAÇÃO

• EUTANÁSIA
• SOLUÇÃO
• INFELIZ
DESENCARNAÇÃO

• A CREMAÇÃO
DESENCARNAÇÃO

• FUGA COMPROMETEDORA
• O SUICÍDIO
DESENCARNAÇÃO

• O ABORTO
DESENCARNAÇÃO
• EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
• De liberação a liberação, na ocorrência da morte, a criatura começa
a familiarizar-se com a esfera extrafísica.
• Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência
intrauterina, no processo reencarnatório, todos os lances de sua
evolução filogenética, a consciência examina em retrospecto de
minutos ou de longas horas, ao integrar-se definitivamente em seu
corpo sutil, pela histogênese espiritual, durante o coma ou a
cadaverização do veículo físico, todos os acontecimentos da própria
vida, nos prodígios de memória.
• É que a mente, seja no renascimento biológico ou na
desencarnação, revisa automaticamente e de modo rápido todas as
experiências por ela própria vividas, imprimindo magneticamente às
células, que se desdobrarão em unidades físicas e
psicossomáticas, no corpo físico e no corpo espiritual, as diretrizes
a que estarão sujeitas, dentro do novo ciclo de evolução em que
ingressam.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

PLANOS CATEGORIAS DE MUNDOS VEÍCULOS

MUNDOS DE PROVAS E EXPIAÇÕES

MUNDOS DE REGENERAÇÃO
PLANO DO ESPÍRITO CENTELHA DIVINA

MUNDOS CELESTIAIS
MUNDOS PRIMITIVOS

PLANO MENTAL CORPO MENTAL

PLANO ASTRAL MUNDOS FELIZES PERISPÍRITO

PLANO FÍSICO CORPO FÍSICO


PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• LE
• Espaço universal
• 35. O Espaço universal é infinito ou limitado?
• “Infinito. Supõe-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto
te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não
pode ser de outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as
coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais que podereis
compreendê-lo.”
• Supondo-se um limite ao Espaço, por mais distante que a imaginação
o coloque, a razão diz que além desse limite alguma coisa há e assim,
gradativamente, até ao infinito, porquanto, embora essa alguma coisa
fosse o vazio absoluto, ainda seria Espaço.

• 36. O vácuo absoluto existe em alguma parte no Espaço universal?


• “Não, não há o vácuo. O que te parece vazio está ocupado por matéria
que te escapa aos sentidos e aos instrumentos.”
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

AS PROPORÇÕES DOS
VÁRIOS TIPOS DE
MATÉRIA NA
CONSTITUIÇÃO DO
UNIVERSO
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• 55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?
• “Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em
inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que
se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este
pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e
vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”

• Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses


seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no
planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez
coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma
destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista.

• Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição


física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do
privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de
milhões de mundos semelhantes.

PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

• 56. É a mesma a constituição física dos diferentes globos?


• “Não; de modo algum se assemelham.”

• 57. Não sendo uma só para todos a constituição física dos


mundos, seguir-se-á tenham organizações diferentes os seres que
os habitam?
• “Sem dúvida, do mesmo modo que no vosso os peixes são feitos
para viver na água e os pássaros no ar.”

• 58. Os mundos mais afastados do Sol estarão privados de luz e


calor, por motivo de esse astro se lhes mostrar apenas com a
aparência de uma estrela?
• “Pensais então que não há outras fontes de luz e calor além do
Sol e em nenhuma conta tendes a eletricidade que, em certos
mundos, desempenha um papel que desconheceis e bem mais
importante do que o que lhe cabe desempenhar na Terra?
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

MATÉRIA ESCURA NA COLISÃO DE DUAS NEBULOSAS


FOTOS TELESCÓPIO CHANDRA
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• ESE - CAPÍTULO III - HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI
• 2. A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que
circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam,
moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos
• Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também
podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na
erraticidade. Conforme se ache este mais ou menos depurado e desprendido
dos laços materiais, variarão ao infinito o meio em que ele se encontre, o
aspecto das coisas, as sensações que experimente, as percepções que tenha.
• Enquanto uns não se podem afastar da esfera onde viveram, outros se elevam
e percorrem o espaço e os mundos; enquanto alguns Espíritos culpados erram
nas trevas, os bem-aventurados gozam de resplendente claridade e do
espetáculo sublime do Infinito; finalmente, enquanto o mau, atormentado de
remorsos e pesares, muitas vezes insulado, sem consolação, separado dos
que constituíam objeto de suas afeições, pena sob o guante dos sofrimentos
morais, o justo, em convívio com aqueles a quem ama, frui as delícias de uma
felicidade indizível.
• Também nisso, portanto, há muitas moradas, embora não circunscritas, nem
localizadas.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• DIFERENTES CATEGORIAS DE MUNDOS HABITADOS

• Do ensino dado pelos Espíritos, resulta que muito diferentes umas


das outras são as condições dos mundos, quanto ao grau de
adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há-
os em que estes últimos são ainda inferiores aos da Terra, física e
moralmente; outros, da mesma categoria que o nosso; e outros que
lhe são mais ou menos superiores a todos os respeitos.
• Nos mundos inferiores, a existência é toda material, reinam soberanas
as paixões, sendo quase nula a vida moral. A medida que esta se
desenvolve, diminui a influência da matéria, de tal maneira que, nos
mundos mais adiantados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual.

• 4. Nos mundos intermédios, misturam-se o bem e o mal,


predominando um ou outro,segundo o grau de adiantamento da
maioria dos que os habitam. Embora se não possa fazer, dos diversos
mundos, uma classificação absoluta, pode-se contudo, em virtude do
estado em que se acham e da destinação que trazem, tomando por
base os matizes mais salientes, dividi-los, de modo geral, como
segue:
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• - MUNDOS PRIMITIVOS, destinados às primeiras
encarnações da alma humana;
• - MUNDOS DE PROVAS E EXPIAÇÕES, onde domina o mal,
como a Terra.
• - MUNDOS DE REGENERAÇÃO, nos quais as almas que
ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando
das fadigas da luta;
• - MUNDOS FELIZES, onde o bem sobrepuja o mal;
• - MUNDOS CELESTES OU DIVINOS, habitações de Espíritos
depurados, onde exclusivamente reina o bem.
• A Terra pertence à categoria dos mundos de expiação e
provas, razão por que aí vive o homem a braços com tantas
misérias.
PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
Terra
Vênus

Marte Mercúrio Plutão


PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
Júpiter
Saturno

Urano
Netuno
Terra
Plutão
PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

Sol

Terra

Júpiter Plutão
PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

Sol

Pólux
Júpiter tem a proporção de 1 pixel

Nessa escala a terra é invisível


PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

Sol (1 pixel)

Nessa escala Júpiter é invisível

Antares é a 15ª estrela mais brilhante no céu. E está há mais de 1000 anos-luz de distância.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

• Os Espíritos que encarnam em um mundo não se acham


a ele presos indefinidamente, nem nele atravessam todas
as fases do progresso que lhes cumpre realizar, para
atingir a perfeição. Quando, em um mundo, eles
alcançam o grau de adiantamento que esse mundo
comporta, passam para outro mais adiantado, e assim
por diante, até que cheguem ao estado de puros
Espíritos.
• É lhes uma recompensa ascenderem a um mundo de
ordem mais elevada, como é um castigo o prolongarem a
sua permanência em um mundo desgraçado, ou serem
relegados para outro ainda mais infeliz do que aquele a
que se vêem impedidos de voltar quando se obstinaram
no mal.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

PLANOS CATEGORIAS DE MUNDOS VEÍCULOS

MUNDOS DE PROVAS E EXPIAÇÕES

MUNDOS DE REGENERAÇÃO
PLANO DO ESPÍRITO CENTELHA DIVINA

MUNDOS CELESTIAIS
MUNDOS PRIMITIVOS

PLANO MENTAL CORPO MENTAL

PLANO ASTRAL MUNDOS FELIZES PERISPÍRITO

PLANO FÍSICO CORPO FÍSICO


PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• Destinação da Terra. - Causas das misérias
humanas
• Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e
tantas paixões grosseiras, tantas misérias e
enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a
espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do
acanhado ponto de vista em que se colocam os que o
emitem e que lhes dá uma falsa idéia do conjunto.
• Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade
toda, mas apenas uma pequena fração da Humanidade.
• Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres
dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do
Universo.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

• Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital,


uma penitenciaria, um sítio malsão, e ela é simultaneamente
tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições
sobrelevam aos gozos, porquanto não se mandam para o
hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de
correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais
e as casas de correção se podem ter por lugares de deleite.

• Ora, assim como, numa cidade, a população não se


encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na
Terra não está a Humanidade inteira. E, do mesmo modo
que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que
cumpriram suas penas, o homem deixa a Terra, quando está
curado de suas enfermidades morais.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

• MUNDOS INFERIORES E MUNDOS SUPERIORES

• A qualificação de mundos inferiores e


mundos superiores nada tem de absoluta
• É, antes, muito relativa.
• Tal mundo é inferior ou superior com
referência aos que lhe estão acima ou
abaixo, na escala progressiva.

PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

• Tomada a Terra por termo de comparação, pode-se fazer idéia


do estado de um mundo inferior, supondo os seus habitantes
na condição das raças selvagens ou das nações bárbaras que
ainda entre nós se encontram, restos do estado primitivo do
nosso orbe ... os seres que os habitam revestem a forma
humana, mas sem nenhuma beleza. Seus instintos não têm a
abrandá-los qualquer sentimento de delicadeza ou de
benevolência, nem as noções do justo e do injusto.

• A força bruta é, entre eles, a única lei. Carentes de indústrias e


de invenções, passam a vida na conquista de alimentos. Deus,
entretanto, a nenhuma de suas criaturas abandona; no fundo
das trevas da inteligência jaz, latente, a vaga intuição, mais ou
menos desenvolvida, de um Ente supremo. Esse instinto basta
para torná-los superiores uns aos outros e para lhes preparar a
ascensão a uma vida mais completa, porquanto eles não são
seres degradados, mas crianças que estão a crescer.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• Nos mundos que chegaram a um grau superior, as
condições da vida moral e material são muitíssimo diversas
das da vida na Terra. Como por toda parte, a forma corpórea
aí é sempre a humana, mas embelezada, aperfeiçoada e,
sobretudo, purificada. O corpo nada tem da materialidade
terrestre e não está, conseguintemente, sujeito às
necessidades, nem às doenças ou deteriorações que a
predominância da matéria provoca.

• Mais apurados, os sentidos são aptos a percepções a que


neste mundo a grosseria da matéria obsta. A leveza
específica do corpo permite locomoção rápida e fácil: em
vez de se arrastar penosamente pelo solo, desliza, a bem
dizer, pela superfície, ou plana na atmosfera, sem qualquer
outro esforço além do da vontade.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

CASA DE MOZART EM
JUPITER
POR VITORIEN
SARDOU – RE 1858
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• Os homens conservam, a seu grado, os traços de suas passadas
migrações e se mostram a seus amigos tais quais estes os
conheceram, porém, irradiando uma luz divina, transfigurados pelas
impressões interiores, então sempre elevadas. Em lugar de
semblantes descorados, abatidos pelos sofrimentos e paixões, a
inteligência e a vida cintilam com o fulgor que os pintores hão
figurado no nimbo ou auréola dos santos.

• A pouca resistência que a matéria oferece a Espíritos já muito


adiantados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e curta ou
quase nula a infância. Isenta de cuidados e angústias, a vida é
proporcionalmente muito mais longa do que na Terra.

• A morte de modo algum acarreta os horrores da decomposição; longe


de causar pavor, é considerada uma transformação feliz, por isso que
lá não existe a dúvida sobre o porvir. Durante a vida, a alma, já não
tendo a constringi-la a matéria compacta, expande-se e goza de uma
lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação e
lhe consente a livre transmissão do pensamento
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• Mundos de expiações e de provas

• Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão


para aí em expiação. As raças a que chamais selvagens são
formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na
Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para
se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais
adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas
desses mesmos os Espíritos em via de progresso.

CAPELA

PLÊIADES
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são
exóticos, na Terra; já estiveram noutros mundos, donde foram
excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se
haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os
bons.

• Tiveram de ser degradados, por algum tempo, para o meio de


Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos
avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o
gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos
em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por
isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem os
infortúnios da vida. E que há nelas mais sensibilidade, sendo,
portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as
raças primitivas.

• Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade


dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho
que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da
inteligência.
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS

PLANOS CATEGORIAS DE MUNDOS VEÍCULOS

MUNDOS DE PROVAS E EXPIAÇÕES

MUNDOS DE REGENERAÇÃO
PLANO DO ESPÍRITO CENTELHA DIVINA

MUNDOS CELESTIAIS
MUNDOS PRIMITIVOS

PLANO MENTAL CORPO MENTAL

PLANO ASTRAL MUNDOS FELIZES PERISPÍRITO

PLANO FÍSICO CORPO FÍSICO


DESENCARNAÇÃO
PLURALIDADE DE MUNDOS HABITADOS
• “NASCER, MORRER, NASCER AINDA E PROGREDIR
SEMPRE, TAL É A LEI”
• BIBLIOGRAFIA:
• L.E.it. 35,36/55 a 58/ 68 a 70/154 a160;
• ESE cap. III ;
• C.I. 2ª parte cap. 1 it. 2,8,9,14;
• GÊN. VI it. 53 a 61; XI it. 35 a 37; XVIII it. 2,27,28;
• Na Hora do Adeus de Luiz Sérgio;
• Voltei de Irmão Jacó;
• O Que É A Morte de Carlos Imbassay;
• Educação Para a Morte de José Herculano Pires

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