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Carina Ferraz
Objetivos da UFCD
Carina Ferraz
Conceito de stress
Na década de 60, após diversos estudos retiraram-se dois pressupostos que servem de
base no entendimento sobre o stress:
1 - não há nenhuma situação que, por si só, possa ser reconhecida como
geradora (indutora) de stress;
Carina Ferraz
O stress no trabalho é prejudicial?
O stress no trabalho define-se, segundo Ross como a:
Exigências do Características
trabalho individuais
Capacidade de lidar
com as diversas
sirtuações
Carina Ferraz
Stress = desequilíbrio
O stress constitui uma das maiores causas de doenças relacionadas com o trabalho na
União Europeia e os seus sintomas traduzem um desequilíbrio individual e
organizacional.
O stress relacionado com o trabalho é um dos grandes problemas atuais, em particular
nos países mais desenvolvidos, onde o mundo do trabalho é caraterizado pela:
Carina Ferraz
Stress relacionado com o trabalho
O stress relacionado com o trabalho pode ser definido como:
Nas últimas décadas, tem sido dada uma grande importância ao estudo do impacto das
condições de trabalho sobre o bem-estar psicológico e a saúde das pessoas.
Carina Ferraz
Modelo de causas e consequências do stress relacionado com o trabalho
(Fonte: Adaptado de Houtman, 2005)
Carina Ferraz
Fatores de risco - Emocionais,
Sociais, Organizacionais
Vários têm sido os estudos que tentam descrever as grandes classes de
acontecimentos que provocam o stress no ser humano.
Desta forma, segundo Vaz Serra (2007), podemos estabelecer classes indutoras
(fatores de risco) de stress numa perspectiva relativa à própria pessoa:
Acontecimentos traumáticos:
Correspondem a situações graves como, por exemplo:
• uma ameaça de morte,
• agressão,
• ser vítima de um incêndio,
• naufrágio ou
• tremor de terra de grande intensidade;
Carina Ferraz
Fatores de risco - Emocionais, Sociais,
Organizacionais
Acontecimentos significativos da vida:
simbolizam uma “martelada” que, de repente, ocorre na vida de uma pessoa.
Por exemplo:
• a separação ou divorcio,
• a saída de um filho de casa,
• morte de um cônjuge,
• perda de um emprego que considerava estável.
Carina Ferraz
Fatores de risco - Emocionais, Sociais, Organizacionais
Carina Ferraz
Fatores de risco - Emocionais, Sociais, Organizacionais
Carina Ferraz
Fatores de risco - Emocionais, Sociais,
Organizacionais
Traumas ocorridos no desenvolvimento Pessoal:
Os acontecimentos traumáticos que ocorrem na infância podem ter consequências
graves na vida adulta porque o ser humano é apanhado numa fase formativa, com fracas
defesas psicológicas e, por isso mesmo, bastante vulnerável.
Carina Ferraz
Potenciais fontes de stress
Na perspectiva de profissionais, Vives (1994) agrupa em cinco potenciais fontes de
stress:
Fatores ambientais diretamente relacionados com o trabalho:
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Potenciais fontes de stress
Fatores relacionais (entre a equipa):
Más relações com superiores, colegas e subordinados;
Receber ordens contraditórias;
Falta de confiança e restrição da autonomia;
Falta de informação/ muita informação confusa.
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Potenciais fontes de stress
Fatores profissionais inerentes ao desempenho de papéis:
Noção de baixo nível de formação;
Medo da morte/ permanente contacto com situações de perigo;
Contacto com utentes agressivos e não colaborantes;
Tarefas ingratas, repetitivas e pesadas;
Ambições pessoais frustradas;
Baixo salários.
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Sinais e Sintomas Os sintomas são alterações do
organismo apenas percebidas e relatadas
pela própria pessoa, não sendo possível a
outra pessoa diagnosticar (Vaz Serra,
Os sinais são alterações do organismo de 2007).
uma pessoa que podem ser percebidas
através do exame médico ou medidas em
exames.
Os sinais e sintomas de stress variam de pessoa para pessoa:
• As manifestações que poderão existir, têm a influência dos aspectos culturais, o
tipo de situação que desencadeia o stress,
• A personalidade do indivíduo,
• A manutenção ou esbatimento da situação,
• A sensação ou não de controlo,
• O organismo de cada ser humano que activa certos órgãos do corpo e não outros
(Vaz Serra, 2007).
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Alguns sinais e sintomas de stress
diferenciados pelas várias vertentes do ser
humano, segundo Rossi (2010):
Física:
Aumento da pressão arterial;
Palpitações, dores de cabeça, pescoço, ombros ou costas;
Alteração do sono (insónias ou hipersónias);
Alteração do peso (comer exageradamente ou falta de apetite);
Indigestão e náuseas;
Fadiga.
Cognitivo:
Dificuldades de concentração;
Problemas de memória;
Confusão mental;
Dificuldade em tomar decisões;
Auto- conservação negativa.
Carina Ferraz
Alguns sinais e sintomas de stress
diferenciados pelas várias vertentes do ser
humano, segundo Rossi (2010):
Emocional:
Alteração do humor; Comportamental:
Irritabilidade; Perda de interesse no trabalho e atividades
Perda de controlo; sociais;
Sensação de sufoco/incerteza; Consumo de álcool, tabaco e drogas
Desamparo; ilícitas;
Ideação suicida; Afastamento social (da família e amigos);
Baixa autoestima; Desinteresse sexual;
Labilidade emocional. Posição de conflito constante com os
Espiritual:outros.
Descrença em questões de fé;
Sensação de vazio;
Dúvida;
Sensação de desnorte.
Carina Ferraz
Consequências negativas do stress
O stress tem consequências consideráveis sobre o ser humano contribuindo para
deteriorar/arruinar a qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
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Consequências negativas do stress
No plano organizacional reflete-se:
Diretamente: Indiretamente:
Carina Ferraz
Consequências preocupantes que podem lesar o
bem-estar e a saúde (física e psíquica) do
indivíduo
Assim, o stress não é apenas um termo que se relaciona com alguma situação
incomodativa.
Quando é intenso, repetitivo e prolongado poderá ter consequências
preocupantes que podem lesar o bem-estar e a saúde (física e psíquica) do indivíduo.
Segundo Vaz Serra (2007), o stress excessivo torna-se prejudicial porque pode:
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Medidas preventivas VS situações de limite/stress
Carina Ferraz
Num plano mais pessoal/individual,
certas condutas poderão ter efeitos preventivos:
• Encontrar ideias construtivas para resolver um problema;
• Estabelecer prioridades, avaliar o que é inadiável e o que pode ser delegado;
• Comunicar aos superiores possíveis lacunas ou excessivo volume de trabalho.
• Apresentar propostas de melhoria;
• Identificar novas tarefas que possam ser atribuídas;
• Seguir as políticas vigentes na entidade;
• Defender a responsabilidade para projectar o trabalho;
• Em situação de assédio sexual, reportar imediatamente a situação para os superiores
hierárquicos;
• Pedir informações sobre inovações que serão implementadas;
• Aceitar e contribuir para uma avaliação de desempenho justa;
• Comprometimento em formação continua.
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Técnicas de controlo e gestão do stress
Existe um termo inglês que não tem tradução fácil para o português e que se designa por
coping = refere-se às estratégias para lidar com o stress (Vaz Serra, 2007).
Respostas da pessoa que tem como finalidade diminuir a “carga” física, emocional e
psicológica ligada aos acontecimentos geradores de stress.
Carina Ferraz
Estratégias para lidar com o stress focadas no problema:
As estratégias focadas no problema procuram estabelecer um plano de ação e segui-lo até
eliminar o problema.
Um plano de ação passa por desenvolver várias etapas intermédias até chegar à resolução
do problema.
Numa instituição, duas pessoas que trabalham num mesmo sector não
conseguem dialogar e chegar a entendimento sobre as tarefas e isso provoca um
estado de tensão constante.
Carina Ferraz
Um plano de ação aconselhável seria:
Carina Ferraz
Estratégias para ligar com o problema focadas na
emoção:
Quando o stress é sentido como mais grave, o foco é mais orientado para o controlo das
emoções.
Quando atingem uma intensidade grave são difíceis de tolerar e afetam as rotinas e
interferem largamente com o seu bem-estar.
Por vezes, tentamos fugir das situações que nos provavam demasiada tensão, fugimos de
forma real ou imaginada da situação desagradável em que vivemos.
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Mecanismos que reduzem os estados
de tensão de forma imediata:
• Ouvir musica, ver um filme;
• Praticar Ioga ou relaxamento;
• Fazer exercício físico;
• Distanciar-se do problema para vê-lo de uma forma/perspectiva
diferente;
• Comparar os problemas com outros potencialmente mais graves
(relativizar a situação);
• Canalizar a energias para outros objetivos
prioritários/importantes.
Carina Ferraz
Mecanismos que agravam os estados
de tensão
Na medida em que adiamos indeterminadamente a resolução do problema e
apenas adiamos a dor moral, tais medidas poderão ser:
• Ficar na cama durante dias seguidos;
• Pensar como que o problema não existisse;
• Consumir drogas ilícitas e automedicação;
• Beber ou comer em excesso.
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Estratégias para lidar com o stress focadas na
interação social:
Estes tipos de estratégias estão associadas à forma como lidamos e mantemos o
relacionamento com outras pessoas em situação de stress.
• Se souber ter o dom para observar a situação na perspectiva/ ponto de vista de quem
o solicita, se souber evitar o juízo de valor e, compreender o que a pessoa diz em
linguagem verbal e não-verbal, tende a ser procurada, pelos outros, para ser um
apoio na resolução do problema e redução da sensação de stress.
Carina Ferraz
Como lidar com situações de agonia e
sofrimento
Se quisermos compreender o que é capaz de ameaçar ou lesar uma pessoa, teremos de
perceber a sua rede de preocupações.
Se quisermos perceber quais são as suas preocupações teremos de conhecer quais são as
crenças e valores da pessoa.
Os valores relacionam-se com aquilo que um indivíduo quer ou prefere e ligam-se aos
ideais ou objetivos que a pessoa pretende atingir;
As crenças dizem respeito ao que o indivíduo pensa de verdade quer goste ou não e
aprove ou não.
Não podemos descurar a ajuda de profissionais quando deixamos de ser capazes de gerir
emocionalmente o que nos preocupa, nos bloqueia, nos retira o bem-estar
necessário para uma vida saudável.
Recorrer a técnicos especializados (psiquiatras, psicólogos) pode ser o caminho mais rápido
para a recuperação e evitamento de recaídas.
A forma como nos colocamos perante uma
poderá aumentar
situação ou diminuir o foco
desagradável de tensão, assim
como a dor ou
sofrimento.
Carina Ferraz
Associação VS Dissociação
Quando estamos associados (associação) numa dada situação, estamos no aqui e no
agora, absorvidos no presente, damos muita importâncias a sensações vividas,
assim, tendemos a aumentar o grau de agonia, de sofrimento pois estamos a viver a
situação na primeira pessoa.
Carina Ferraz
Como lidar com situações de agonia e sofrimento
O processo de luto (perda) poderá significar a morte de um familiar, amigo, ou pessoa ao
seu cuidado, mas também outro tipo de perdas, tais como: emprego, divórcio ou mudança
de residência; animais de estimação.
Existe uma sensação de desmoronamento, agonia e tristeza profunda.
Desde o momento da perda até ao total restabelecimento emocional será necessário passar
por várias etapas. Não poderemos passar para a etapa seguinte sem resolver completamente
anterior (Worden, 1991):
Ajustar-se ao Reposicionar em
Aceitar a realidade Elaborar a dor da ambiente diário termos emocionais
da perda perda sem presença da a pessoa que faleceu
pessoa e continuar a vida
Carina Ferraz
Descrição das etapas:
Aceitar a realidade da perda: A primeira tarefa é aceitar que a pessoa não voltará. Se
no seu íntimo não deixa a pessoa partir, pois assume nas suas vivências como se ela
estivesse presente no dia-a-dia criará resistências à aceitação natural. Desprender-se
da maioria dos objetos ou recordações e no discurso usar os verbos no passado “
ele/ela foi, esteve, gostava…” será um meio para a aceitação.
Elaborar a dor da perda: É necessário que a pessoa em luto passe e assuma a dor, não
deve evitar ou suprimir a dor da perda. Não elaborar a dor é não sentir e prolongar no
tempo o sentimento de agonia, sendo então fulcral uma terapia do luto.
Carina Ferraz
Descrição das etapas: (Cont.)
Ajustar-se ao ambiente diário sem presença da pessoa: A perda significa um vazio
criado, novos papéis a assumir, reajustar as tarefas do dia-a-dia de forma diferente, pois
quem estava já não está. Torna-se importante adaptar as novas rotinas e encontrar
motivação para os novos desafios/compromissos.
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
As pressões diárias, na vida pessoal e profissional, a que a pessoa está sujeita envolvem
circunstâncias desagradáveis que podem torná-la vulnerável.
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
Aprender a resolver problemas:
A resolução adequada de um problema elimina, ou pelo menos modifica de forma
substancial a fonte de stress.
A resolução adequada dos diversos problemas passa por 4 etapas:
1) Definição e formulação:
reunir a maior quantidade de informação para o problema passar de vago a concreto,
seguidamente, estabelecer objetivos realistas de resolução;
3) Tomada de decisão:
tem como propósito avaliar as várias alternativas e escolher/aplicar/agir a que nos parece
mais indicada para resolver o problema/situação;
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
Pensar com lógica:
A avaliação dos acontecimentos nem sempre é realizada com lógica, é importante:
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
Melhorar a autoestima:
Entre diversas mudanças necessárias para melhorar a autoestima, uma delas é
aprender a:
• compreender,
• aceitar,
• perdoar a si mesmo e aos outros.
• Outra consiste em criar objetivos de vida.
Modificar comportamentos:
As mudanças podem ser introduzidas percorrendo diversas etapas:
• Identificar sinais induzidos pelo stress;
• Identificar os estímulos que dão origem ao stress;
• Envolver-se em atividades relaxantes;
• Aprender a executar outras atividades para além do trabalho.
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
Em contextos interpessoais (relação no trabalho, nos grupos, com pares sociais) ser
autoafirmativo permite: respeitar os direitos dos outros, ao mesmo tempo que se luta
pela defesa dos próprios direitos.
As aptidões de autoafirmação estão ligadas a duas grandes classes (Vaz Serra, 2007):
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
Realizar críticas construtivas:
não impor pontos de vista. Serve para ajudar o próprio a criar perspectivas diferentes
sobre um dado problema;
Revelar preferências:
demostrar o que agrada ou não e mudar o assunto quando está desgastado ou a tornar-se
desagradável;
Quando é necessário fazer uma crítica deve-se: começar e terminar com uma
referência positiva à outra pessoa, exprimir o que sente em relação a determinada
situação, dirigir-se sobre os aspetos específicos do seu comportamento, solicitar
modificações concretas e, falar em voz neutra e não zangada.
Carina Ferraz
Técnicas de autoproteção
RELAXAMENTO
• Deriva da hipnose e
produz modificações Com o relaxamento consegue-se:
físicas e psíquicas. a diminuição da atividade fisiológica do
indivíduo que é acompanhada de uma
• Atua determinando sensação de bem-estar.
uma resposta de
repouso. • Usualmente é utilizado como meio de controlo da
ansiedade.
• Prepara o organismo • Nas pessoas muito emotivas, predispostas a reagir de
para um estado de forma intensa perante um problema menor pode ajudá-
calma, inatividade do las a confrontar os acontecimentos de uma forma mais
comportamento e o controlada.
restauro das • Técnicas que trabalham as questões do relaxamento: o
modificações ioga, pilates, meditação transcendental,
existentes. relaxamento progressivo de Jacobson e hipnose
(Vaz Serra, 2007).
Carina Ferraz
As emoções
• A emoção é uma alteração intensa e passageira do ânimo, podendo ser agradável ou
penosa, que surge na sequência de uma certa comoção/agitação perturbação
somática/física corporal.
• Por outro lado, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, a
emoção desperta, em certa medida, um sentimento de agitação no indivíduo,
expectante perante aquilo em que participa ou determinada pela circunstância.
As emoções são reações psicofisiológicas, que representam modos eficazes de
adaptação face às mudanças ambientais, contextuais e/ou situacionais.
Carina Ferraz
As emoções
As emoções permitem que uma pessoa estabeleça:
• a sua posição relativamente ao seu meio envolvente, sendo projetada para terceiros,
objetos, ações ou ideias.
Pesquisas feitas pelos neurocientistas Antonio Damásio e Joseph, indicam que a maioria
das emoções - como a raiva e o medo – têm origem bioquímica.
Carina Ferraz
Características fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções
O ser humano possui no seu cérebro uma estrutura chamada de sistema límbico,
responsável pelas emoções e sentimentos.
Carina Ferraz
Características fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções
De acordo com Ballone, os sentimentos e emoções, como amor, alegria, ódio,
pavor, ira, paixão e tristeza tem origem no Sistema Límbico.
Eles postulam/defendem que não choramos porque estamos tristes, mas ficamos
tristes porque choramos.
Carina Ferraz
Características fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções
Uma pessoa sente medo porque o seu corpo respondeu com determinadas
reações fisiológicas a uma situação.
Perante uma situação de emergência, primeiro o homem reage e foge e é por fugir
que sente medo. De acordo com William James, o que diferencia as emoções é que
cada uma delas esta relacionada a perceção de transformações corporais.
Carina Ferraz
Características fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções
A teoria de James-Lange recebeu críticas e de acordo a teoria de Bard, as emoções têm
origem:
• no cérebro, ocorrem ao mesmo tempo que as reações fisiológicas, mas não são
causadas por estas.
Carina Ferraz
Características fisiológicas, cognitivas e
comportamentais das emoções
A perspectiva Culturalista diz que as emoções são:
• Comportamentos apreendidos no processo de socialização.
• As emoções são uma construção social que exige aprendizagem e que, por isso,
dependem da cultura em que o indivíduo está inserido.
• O tipo de emoções que se manifesta em cada situação, a forma como são demonstradas,
e o conjunto de regras de cada cultura específica é própria em cada cultura e para cada
uma delas, há uma linguagem da emoção específica que é reconhecida por todos aqueles
que nela estão inseridos.
Carina Ferraz
Estratégias de gestão das emoções
Dada a importância das emoções, mesmo as desagradáveis, o importante não é anulá-las
mas poder regulá-las.
Regulação Emocional
O importante ou desejável não é anular os nossos sentimentos
negativos ou deixar de ter sentimentos de todo, mas poder
regulá-los, de forma a sermos nós a controlá-los a eles e não eles a
controlar-nos a nós.