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ARTE E EDUCAÇÃO CORPO

E MOVIMENTO
•A criança e o adolescente têm direito á educação visando o
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (ECA
Cap.IV Art. 53)
•Respeito aos valores culturais, artísticos e históricos do
próprio contexto social da criança e adolescente garantindo
a estes a liberdade da criação e o acesso a cultural (ECA
Cap.IV. Art.58
* Os municípios, com apoio dos estados e da União,
estimularão e facilitarão a destinação de recursos e de
espaços para programas culturais, esportivas e de lazer
voltadas para a infância e a juventude (ECA Cap.IV. Art.59)
L.D.B

• Lei de diretrizes e bases da educação nacional


(LDBEN, 1996), estruturação do sistema
pedagógico educacional brasileiro
L.D.B

• Lei de diretrizes e bases da educação nacional


(LDBEN, 1996), as creches foram transformadas
em instituições de ensino infantil, tendo o
objetivo de promover o desenvolvimento
integral da criança (BISCEGLI et al, 2007).
Problemática
• Crianças frequentadoras de tais instituições
ficam em média de 9 á 10 horas/dia onde
apenas desenvolvem atividades físicas ativas
cerca de 30 minutos (BROLO, 2008).
• Alem de ter menor espaço para atividades
diárias
CÓRTEX
Motor senhorial Ms I
MS II I— Sm S«*n>OTÍal motor
Sm

Pré-motor; orientação; <para MslH


mminiernos cio olho e cia cabeça Analise
sensorial
Visual I

Pró-frontal; controle Visual II


inibitório de comportamento;
inteligência superior VisualW

LinKUciKcm: leitura: tala


Oontrolo motor da
tola -
Auditiva I

Auditiva II

.Motor sensorial Sensorial motor


■'ll!

Pré-motor Vlas tomporocingulada o pa rietoc i


ngu lacla
Pró-frontal: controle inibitório cio
comportamento; Visual III
inteligência superior
Visual II
Visual

ICó\

Ma

irontoc inftulacla

Corpo caloso
Giro do
(comporta men lo emocional» Comissura do hipocampo
e eíngulo Olfãtõrio Comissura anterior
PERSONALIDADE
• A consciência reflexiva, que é o conhecimento sobre si
próprio e a capacidade de ter consciência de si;

• A interpessoalidade dos relacionamentos humanos,


através dos quais o indivíduo recebe informações
sobre si;

• A capacidade do ser humano de agir.

• Busca do prazer e bem estar


• O ambiente influencia de forma significante a
formação do eu de um individuo (ANDRADE, 2002).

• Moreno foi aluno de Freud, porem não concordava


com suas teorias.

• Chegando a declarar pra Freud que ele via e atuava


com as pessoas nas ruas como seres humanos que
eram e dentro de sua realidade existencial.
INICIO DA INTERAÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=6JxvGbIwud4
• A família é o primeiro espaço social da
criança, no qual ela constrói referências e
valores e a comunidade é o espaço mais
amplo, onde novas referências e valores se
desenvolvem.

• A participação da família e da comunidade


traz para a escola informações, críticas,
sugestões, solicitações, desvelando
necessidades e sinalizando rumos.
https://www.youtube.com/watch?v=LHtgKIFoQfE
• O contato corporal o toque irá beneficiar o
desenvolvimento psicomotor e cognitivo da
criança.

• Desafio que se extingue com o passar do


tempo.
A CORPOREIDADE
• A vivência do corpo na relação com o outro e
com o mundo, condição básica para a
qualidade de vida do indivíduo. É um dos
canais mais importantes para facilitar essa
relação.
O CORPO FALA
O CORPO FALA

/Wmucr~
CONHECER O CORPO

• A criança percebe seu próprio corpo por meio


de todos os sentidos.

• Seu corpo ocupa um espaço no ambiente


em função do tempo, capta imagens, recebe
sons, sente cheiros e sabores, dor e calor,
movimenta-se.
E DESENVOLVIMENTO HUMANO
NA SUA COMPLEXIDADE
A ESCOLA

• No séc. XXI tem o desafio de com a


formação do indivíduo como um todo e não
apenas no que diz respeito á sua formação
acadêmica, independendo de suas
limitações.
• Em suas demandas cada vez mais
complexas
One Month After The Earthquake
and Tsunami, 2011
DESAFIO
• Se fazendo necessário um novo olhar sobre
a identificação de alunos como portadores
de necessidades especiais.
• Bem como sobre as necessidades especiais
que alguns alunos possam apresentar
POPULAÇÃO ESCOLAR

• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais,


emocionais e sensoriais diferenciadas.

• Crianças com deficiência e bem dotadas.

• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas.

• Crianças de populações distantes ou nômades.

• Crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais.

• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados.


REALIDADE?
1970 2010
Que notas sao estas

? Qui nótas saum .^exfos?


INTERAÇÃO SOCIAL
A HISTÓRIA
Evolução das Redes Sociais
A HISTÓRIA
DESENVOLVIMENTO MOTOR

• Não se deve exclusivamente á maturação


neurológica, mas também a uma relação
sincronizada que envolve o indivíduo, a
tarefa e o ambiente (BARELA 1997).
Estágio motor
Estádio Inicial:
Caracterizado pelas primeiras tentativas observáveis na criança de um
padrão de movimenta Estão ausentes muitas das componentes de um
padrão aperfeiçoado, tais como a acção preparatória e a finalização.
Estádio Elementar:
Estádio de transição no desenvolvimento motor da criança, Melhoram a
coordenação e a execução, e a criança ganha maior controlo dos seus
movimentos. São integradas no movimento mais componentes do padrão
amadurecido, embora sejam executadas de forma incorrecta.
Estádio Amadurecido:
Integração de todos os movimentos componentes num acto bem
coordenado e com um objective, O movimento assemelha-se ao padrão
motor de um adulto eficiente [em termos de controlo e mecânica, mas fica
aquém em termos de execução quando avaliado quantitativamente*],
^Aditamento do Autor,
De: McClenaghan e Gallahue, 1978a, p. 78.
Utilizado com autorização.
• Dentre as habilidades motoras ás de
locomoção são de grande importância para o
desenvolvimento do repertório motor da vida
diária e futuramente outras atividades
motoras especificas a serem realizadas
(GALLAHUE, 2002).
INICIAL

Figure 3-2. Estádios do Movimento de Andar


INICIAL

ELEMENTAR

AMADURECIDO

FIGURA 3-3. Estádios do Movimento de Corrida


FIGURA 3-4. Estádios do Movimento do Salto Horizontal
INICIAL

AMADURECIDA

FIGURA 3*5. Estádios do Movimento de Saltar de um Ponto Elevado


INICIAL

ELEMENT AR

FIGURA 3-6. Estádios do Movimento do Saltitar


INICIAL

FIGURA 3-7. Estádios do Movimento de Lançar por Alto


INICIAL

FIGURA 3-8. Estádios do Movimento de Apanhar (uma bola)


INICIAL

FIGURA 3-9. Estádios do Movimento de Ponta pear


INICIAL

ELFMENTAR

AMADURECIDO

FIGURA 3-10. Esádios


INICIAL

ELEMENTAR

AMADURECIDO

FIGURA 3-11- Estádios do Equilíbrio com Um Pé


Atividades com vasto repertório
motor
• Visando a maior variabilidade motora possível.

• Entretanto respeitando as capacidades e


particularidades da criança.

• O uso inteligente do corpo foi extremamente


importante na história.

FREIRE, 2002; ANTUNES, 2000. Wmbabr br <Oualifita(ão f)rofifsional


29 br Ülaío - tf buraco r tf nsmo
PSICOMOTRICIDADE

• É a área da ciência que tem como objeto de


estudo o homem através do seu corpo em
movimento e em relação ao seu mundo
interno e externo.

• A psicomotricidade é a relação entre o


pensamento e a ação, envolvendo a emoção.
Ginástica/Atletismo

• Desenvolvimento motor amplamente diversificado.

• Possibilidade de expressão motora que não


vise a competição e sim o desenvolvimento
motor.

BERTOLINI, 2005
CAPACIDADES MOÍORAS BÁSICAS
VELOCIDADE RESISTÊNCIA FORÇA FLEXIBILIDADE AGILIDADE
PROVAS OFICIAIS DO ATLETISMO/GG
REGRAS BÁSICAS FUNDAMENTOS TÉCNICOS
ASPECTOS TÁTICOS ASPECTOS HISTÓRICOS
ARTE

Visual

Teatro

Dança

Música
Teatro na escola
• Excelente ferramenta didática
• Desenvolvimento de diversos temas
transversais.
ESCOLA

iMmbabr br <Oualifua(ão Profissional


20 br Ülaío - íbucaqão r tf nsino
Educação física na sociedade
Brinquedo

• O brincar faz-se necessário para que seja


possível o desenvolvimento motor, sem que o
comprometa no processo de crescimento e
desenvolvimento e maturação.
O BRINCAR XINFANCIA
O BRINCAR X INFANCIA
"O melhor brinquedo da criança é
uma outra criança para brincar
com ela".
Ronato Meirelles
O BRINCAR X O JOGAR

• O Brincar não é o mesmo que Jogar não


obstante a dificuldade em definir o termo jogo
e brincadeira. O brincar da criança não é
equivalente do jogar para o adulto.
RECREAÇÃO (LÚDICO)

• O desenvolvimento infantil por meio do


lúdico.
•• A valorização
Aprender do ser humano.
brincando/ jogando.
• Diversas ferramentas e
estratégias.
Jogos e estafetas

• Regras.

• É possível trabalhar e desenvolver os


princípios de cidadania.
Brinquedos Cantados

• Desenvolvimento de coordenação,
raciocínio lógico,atenção.
• Dinâmicas praticas.
Folclore
• Brasileiro.
• Resgate cultural e
seu
História e características

• Desenvolvimento do intelecto da criança, de


acordo com sua idade cronológica e
respeitando sempre suas particularidades
assim como seu mundo.
• Utilizar recursos didáticos e pedagógicos.
Influências éticas do folclore
brasileiro
• Essa definição regional é que permite se caracterizar a origem, o fundamento, a
manutenção dos fatos folclóricos, estudando os grupos étnicos e a cultura da
região em que eles aparecem.

• No Brasil não há, rigorosamente, trajes populares ou típicos, tal como acontece
em outros países como: Portugal, Espanha e Itália, cada qual com seus trajes
típicos de cada região.

• Mas, pelo menos, três trajes regionais são característicos: o da baiana, o do


vaqueiro nordestino e o do gaúcho.
• Cada um deles terá, em fase das influências do respectivo meio, diferenciações
conseqüência da ecologia cultural, ou da região.
1- ) Valorização Cultural
• Valorização da cultura de cada região.
• Valorização do indivíduo aproveitando suas vivências
anteriores.
• Integra movimentos da cultura corporal, da
Ginástica, das Artes e da Dança.
2- ) Diversidade
• Podemos trabalhar com materiais convencionais e
não convencionais.
• Valoriza-se o aluno individualmente, respeitando
suas limitações.
• Promove a educação por ser uma atividade
pedagógica.
Influências éticas do folclore
brasileiro
Confecção de materiais
• Criatividade
• Não possui elementos obrigatórios.
• Oportunidade de utilizar materiais diversos
como : papel crepon, cordas, patins,
materiais alternativos entre outros.
• Proporciona a elaboração de coreografias.
• Possibilita a execução de coreografias de
pequena e grandes áreas.
• Proporciona prazer, alegria, beleza e estética
ao mostrar algo bonito.
Recicláveis

• Materiais alternativos.

• Consciência ambiental.

• Desenvolvimento social.
• Acessibilidade: todos podem participar,
independe de idade ou fator econômico.

FREIRE, 2002
RECICLÁVEIS

Materiais alternativos.

Consciência ambiental.

Desenvolvimento social.
Acessibilidade: todos podem participar,
independe de idade ou fator econômico.
Iniciação desportiva
• Desenvolvimento e aprimoramento do
repertório motor.

• Entretanto direcionado a modalidade


vigente a ser desenvolvida.
FERRAMENTAS PEDAGÓGICAS
PLANEJAMENTO

• Objetivos

• Ferramentas utilizadas

• Metodologia

• Estratégias

• Avaliação
PLANEJAMENTO

• Levar em consideração todos os informes


adquiridos para a elaboração de proposta de
aula, afim de atender a necessidade da
demanda.
• Pesquisador/ observador/ educador.
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA

• 0 a 2 anos: nesta fase, a criança está,


estritamente, ligada ao seu corpo, portanto
atividades ligadas à coordenação motora e à
percepção, como: olhar, tocar e sentir os
mais variados objetos e gostos são as mais
apropriadas.
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA
• Atividades de: massinha caseira, dedoches e
fantoches, canções, mímicas com bonecos,
pequenas histórias, livros coloridos. Sentar no
chão e estar disponível para brincar com o
bebê, exagerando nos movimentos corporais,
passeando ao ar livre, mostrando sons, cores
e, apresentando o mundo para a criança.

Estimular o contato com a natureza, pois a


variedade de plantas, cores e cheiros desperta
a sensibilidade na criança. Brincar na areia, na
muitoesaudável.
terra com água é
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA

• 3 a 6 anos: nesta fase, a criança passa a se


interessar pela criação e pelo faz de conta. É
hora de exercitar muito a imaginação!

• Dar ênfase em atividades que trabalhem a


coordenação, equilíbrio, motricidade geral
e fina.
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA

• 7 a 11 anos: é a fase de desenvolver e


aprender estratégias, respeitar adversários,
compreender regras e aceitar o desfecho do
A
jogo.
• Ênfase nos aspectos da corporeidade,
coordenação motora geral e específica,
motricidade geral e fina
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA

• Atividades: praticar um esporte com o filho,


participar de atividades que despertem
interesses em comum, viajar para culturas
diferentes, oferecer instrumentos e jogos que
os desafiem.
ATIVIDADES POR FAIXA ETARIA

• 12 a 16 anos: o início da adolescência é uma


fase em que os embates entre pais e filhos são
comuns, pois é um período de descobertas
sobre si mesmo.

• Nesta fase, a família e a casa já não são mais


as principais referências, passando a se
identificar com grupos. A dica é se interessar
pelas suas atividades, dando liberdade para a
individualidade do filho.
ATIVIDADES POR FAIXA ETÁRIA

• Atividades: aulas de interesses diversos,


viagens, passeios, andar de bicicleta, assistir
filmes, planejar o recebimento dos amigos, ler
livros em comum.
DANÇA E MÚSICA

• Coordenação motora e a interação e ação de


todos os sentidos juntos ao mesmo tempo e
instante

• Desenvolvimento da corporeidade

iMmbabr br <Oualifua(ão Profissional


20 br Alaío - íbucaqão r tf nsino
https://www.youtube.com/watch?v=G2OVQj06Wqo
FACULDADE
DESAFIO

• Referencia bibliográfica sobre o


assunto.
• È de extrema importância uma
avaliação estrutura para obter-se
informações necessárias.

• Para obter êxito nas ações e propostas


pedagógicas.
Criança não é adulto em miniatura
DESENVOLVIMENTO PARA A VIDA

"A educação é a arma


mais poderosa que você pode
usar para mudar
o mundo" Nelson Mandela

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