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Conceitos

Virtu e Fortuna (Maquiavel)


Conceitos
Razão de Estado
Estado de Sitio
Maquiavel
Maquiavel 1469 -1527
Estátua na
Galleria degli Uffizi,
Florença

Pintura de Santi di Tito, 1536 -1603 Busto de Santi di Tito, 1536 -1603
no Palazzo Vecchio em Florença no Palazzo Vecchio em Florença
A península Itálica
no período do
Renascimento 1494
César Bórgia filho do Papa Alexandre VI

Pintura de Altobello Melone 1491-1543


Galleria dell'Accademia Carrara, Bérgamo

Teve Contato com Maquiavel em 1502 – 1503

Conquistou vários territórios em


Toscana e Faença regiões na Itália
e Recuou em Florença diante de
Luiz XII sucessor de Carlos VIII
de França em 1494
1492-1519

Pintura de Lourenço II de Médici


por Rafael c. 1516/19

Governou Florença após 1513

A quem Maquiavel dedicou o Livro o


Príncipe
Maquiavel / Maquiavélico

A Ciência Politica Moderna


Maquiavelismo
O Conceito de Razão de Estado
Maquiavel: Estadista Italiano
O território e o povo da Itália estava dividido em
Feudos e Cidades Estados Governados;
• Pelo Papa • Pelos Médicis • Pelos Aragão
• Invadida por Carlos VIII da França
Maquiavel então propõem a unificação da Itália como um
Estado Nacional seguindo o principio da ‘Razão de
Estado’, criando a noção de Estado Nação Moderno
Maquiavel: escreve ‘O Príncipe’
Escrito em 1513 e publicado em 1531
O Livro foi posteriormente condenado pela
Igreja Católica
E incluído no Index Librorum Prohibitorum
pelo concílio de Trento
Shakespeare, o chamou Maquiavel de ‘o
Assassino’ e o identificou com o Diabo.

Maquiavélico e passou a estar representar


Metaforicamente a encarnação do Mal
Maquiavel:
Passou a Justificar o Pensamento Político e a Ação
Politica na Natura e Ação Humana e não em
princípios teológicos ou divinos,

Para Maquiavel os homens são Maus, Egoístas “...


ingratos, volúveis, simulados e dissimulados,
covardes e gananciosos de ganhos”
Apud Antônio de Freitas Júnior, O pensamento político de Maquiavel,
Maquiavel, Brasília a. 44 n. 174 abr./jun. 2007
O Estado e Poder são objetos e Criações baseados
na Natureza Má dos Homens

Ação Politica é passível de Calculo e Manipulação.

As Ações Políticas poderiam ser Previstas através do


conhecimento da História e da Natureza Humana.
Maquiavel não acreditava que Mundo era determinado
Providência Divina,
O Homem tinha Livre Arbítrio
Para Maquiavel a Fortuna era a parte da vida humana
que não podia ser controlada pelo homem, era as
circunstâncias e situações do mundo Politico e
Social
Maquiavel identificava Fortuna à deusa da honra,
da riqueza, da glória e do poder, coisas que os
homens almejam
Para Maquiavel somente o homem de virtù poderia
alcançar a Fortuna
“Acredito que é melhor ser impetuoso do que cauteloso,
pois a sorte é [...][um Ser Feminino], sendo necessário,
para dominá-la, empregar a força; pode-se ver que ela se
deixa vencer pelos que ousam, e não pelos que agem
friamente. Como [...] [Ser Feminino], é sempre amiga dos
jovens – mais bravos, menos cuidadosos, prontos a
dominá-la [controla-la] com maior audácia”.
(Maquiavel Apud Antonio de Freitas Júnior, O pensamento político de
Maquiavel, Brasília a. 44 n. 174 abr./jun. 2007)
Virtu vs Fortuna

“O carisma da ‘virtù’ é próprio daquele que se conforma à


natureza de seu tempo [Fortuna], apreende-lhe o sentido e
se capacita a realizar praticamente a necessidade latente
nas circunstancias”

(Carlos Estevam Martins Apud Antonio de Freitas Júnior, O pensamento


político de Maquiavel, Brasília a. 44 n. 174 abr./jun. 2007)
Maquiavel

“Na conduta dos homens, especialmente dos príncipes,


contra a qual não há recursos, os fins justificam os meios”.

(Apud Antonio de Freitas Júnior, O pensamento político de Maquiavel,


Brasília a. 44 n. 174 abr./jun. 2007)
Unificação da Itália
1829-1871

Ocorre 302 anos


após a Morte de
Maquiavel
1527
Para Maquiavel para o Príncipe que quisesse
unificar a península Itálica sob um único poder
tudo seria permitido, pois a Ação Política é regida
pela Natureza Humana, no Jogo do Poder Político é
preciso ser Sagazes, Esperto, Dissimulados. Assim
para Príncipe que quisesse criar um Estado Nacional
na Itália precisaria se pautar pela “Razão de Estado”
de acordo à Logica Politica não de acordo com moral
Crista.
2 B “Razão de Estado, esta tradição afirma que a
segurança do Estado é uma exigência de tal importância
que os governantes, para a garantir, são obrigados a violar
normas jurídicas, morais, políticas e econômicas que
consideram imperativas, quando essa necessidade não
corre perigo. Por outras palavras, a Razão de Estado é a
exigência de segurança do Estado, que impõe aos
governantes determinados modos de atuar. [...] ‘se queres
alcançar esta meta, emprega estes meios’.”
Norberto Bobbio; Nicola Matteucci; Gianfranco Pasquino, Dicionário de Política,
Vocábulo; Razão de Estado, grifos e itálicos nossos.
Segundo os defensores da Razão do Estado e da Soberania
A PRINCIPAL RAZÃO “ do monopólio da força por
parte da autoridade suprema do Estado; [...][baseia-se]Na
convicção de que, sem uma autoridade estatal capaz de
impor as suas ordens de modo irresistível, é impossível
garantir a ordem pública e a sociedade cairá
inevitavelmente na anarquia; por conseguinte, não será
possível qualquer progresso moral, econômico e civil.”

Norberto Bobbio; Nicola Matteucci; Gianfranco Pasquino, Dicionário de Política,


Vocábulo; Razão de Estado, grifos e itálicos nossos.
Estado de Sítio
É o instrumento utilizado pelo Chefe de Estado em que se
suspende temporariamente os direitos e as garantias dos cidadãos
e os Poderes Legislativo e Judiciário ficam submetidos ao
Executivo, tendo em vista a defesa da ordem pública. No Brasil,
para decretar o Estado de Sítio, o chefe de Estado, após o
respaldo do Conselho da República e o Conselho de Defesa
Nacional - que oferecerão parecer não vinculativo - solicita uma
autorização do Congresso Nacional para efetivar o decreto.

Disponível: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2127608/o-que-se-entende-por-
estado-de-sitio-rodrigo-marques-de-oliveira Acessado em 18/05
Estado de Sítio
136-144

Título V
Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
Capítulo I
Do Estado de Defesa e do Estado de Sítio
Seção II
Do Estado de Sítio
Estado de Sítio
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho
da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao
Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio
nos casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de
fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o
estado de defesa;
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão
armada estrangeira.
Estado de Sítio

Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar


autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação,
relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o
Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
Norberto Bobbio; diz: que

Emmanuel Kant
1724-1804
“ Kant [...] em síntese ele escreveu que , assim como pôde ser superada
a anarquia existente nas relações entre os homens através da criação
de uma autoridade estatal capaz de impor o respeito do direito, da
mesma maneira as relações anárquicas entre os estados poderão ser
eliminadas através da constituição de uma autoridade suprema na
sociedade dos estados e de uma "federação universal", capaz de limitar a
soberania absoluta, ou seja, a "liberdade selvagem" dos estados. dessa
forma, a lei da força como reguladora das controvérsias internacionais
será substituída pelo domínio universal do direito, e, portanto, o
comportamento segundo a razão de estado será eliminado.”

norberto bobbio; nicola matteucci; gianfranco pasquino, dicionário de política, vocábulo; razão de
estado, grifos e itálicos nossos.
Assistir o vídeo e fazer um resumo sobre Unificação da
Itália.
Maquiavel Pai Ciência Politica Moderna
O primeiro a conceber a Noção de Estado Nação Moderno
ao falar da Unificação da Itália sob um único poder.
O Primeiro a falar sobre Razão de Estado, ao dizer que
certos fins justificam certos meios, para proteger o Estado,
garantidor da ordem e segurança pública.

Faz Separação entre Ética e Política. Moral e Estado

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